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Programa Músico Empreendedor
sexta-feira, 22 de novembro de 2019
domingo, 3 de novembro de 2019
Festival Choro Jazz anuncia programação oficial para Fortaleza e Jericoacoara
Festival Choro Jazz anuncia programação oficial para Fortaleza e Jericoacoara, com grandes nomes, apoio da Petrobras e entrada franca em todos os shows e oficinas
A 10a. edição do festival, apoiado pela Petrobras, acontece de 28 a 30/11 no Anfiteatro do Dragão do Mar, em Fortaleza, e de 3 a 8/12 na praça principal de Jericoacoara, com shows de grandes nomes, como Trio Corrente, Cristóvão Bastos, Toninho Horta, Sérgio Santos, Arismar do Espírito Santo, Época de Ouro, Jaques Morelembaum, Filó Machado, Zé Renato, Renato Braz, Zé Pitoco e os cearenses Adelson Viana, Nonato Lima, Carlinhos Patriolino, Thiago Almeida e Luciano Franco. Neste ano o homenageado especial é o compositor Paulo César Pinheiro. Workshops com entrada franca também acontecem em Fortaleza e Jericoacoara
O Festival Choro Jazz, que acontece em Jericoacoara e neste ano de 2019 chega à 10a. edição, comemorando a seleção entre os projetos apoiados na chamada pública Petrobras Cultural - Música em Movimento, divulga sua programação oficial. Será uma verdadeira maratona de shows, oficinas, rodas de choro e outras atividades, com grandes nomes da música, em Fortaleza e Jericoacoara. Tudo com entrada franca e convite aberto a todos e todas, democratizando o acesso às apresentações desses grandes mestres e promovendo o contato direto entre público e músicos, no Anfiteatro do Dragão do Mar em Fortaleza e nas ruas de areia de Jericoacoara, no município de Jijoca, no litoral oeste cearense.
O público já pode se agendar para curtir os shows de 28 a 30/11 na capital cearense e de 3 a 8/12 na praia que é referência nacional e internacional de beleza, contato com a natureza, convivência entre visitantes e moradores. O convite a uma imersão musical e a um outro estado de espírito, por meio da música, em um espaço tão especial quanto "Jeri", reforça as características que fazem do Festival Choro Jazz uma experiência diferente e gratificante, para todos os envolvidos.
Permeando toda a programação de grandes nomes da música atuantes no Ceará, em São Paulo e em diversos outros estados, neste ano o festival presta homenagem especial a um dos maiores compositores do mundo: o carioca Paulo César Pinheiro, autor de mais de duas mil canções e parceiro de nomes como Baden Powell, Guinga, Edu Lobo, Francis Hime, Cristóvão Bastos, Danilo Caymmi, Chico Pinheiro, entre centenas de outros. Os 70 anos de Paulo César Pinheiro serão destacados com diversas homenagens - inclusive com a presença de muitos de seus parceiros entre as atrações da programação. Promessa de muita emoção!
Uma programação de grandes nomes
A grande festa da música, no Festival Choro Jazz, começa em Fortaleza, com a programação no Anfiteatro do Centro Dragão do Mar, na Praia de Iracema, um dos maiores equipamentos culturais do País. Os shows acontecem de 28 a 30/11, sempre a partir de 20h e com entrada franca.
Na quinta-feira, 28/11, com o bandolinista Carlinhos Patriolino, mestre do choro e do jazz no Ceará, ao lado do jovem pianista Thiago Almeida, integrante da Marimbanda e um dos mais criativos nomes da nova cena brasileira. O segundo show da noite reúne outro mestre da música do Ceará, o acordeonista, pianista e compositor Adelson Viana, e o nacionalmente consagrado pianista, arranjador e compositor Cristóvão Bastos, parceiro de nomes como Chico Buarque e Aldir Blanc. Um início em grande estilo, demonstrando o que vem por aí ao longo do festival.
A sexta-feira, 29/11, tem o veterano compositor, arranjador e multi-instrumentista cearense Luciano Franco recebendo convidados como Edinho Vilas Boas, Idilva Germano e Adelson Viana, além de um trio de metais, para mostrar as músicas de seu novo disco, "Sonho ou Canção", com obras em parceria com Dalwton Moura; e o grupo Samba de Fato, referência da cena carioca desde a década de 2000, com Alfredo Del-Penho (vos e violão), Pedro Amorim (voz e bandolim), Pedro Miranda (voz e percussão), Paulino Dias (voz e percussão). com participação especialíssima do cantor e compositor mineiro Sérgio Santos.
Encerrando a etapa Fortaleza em grande estilo, o sábado, 30/11, terá no anfiteatro do Dragão do Mar o show de lançamento de disco do acordeonista, compositor e arranjador cearense Nonato Lima, ao lado de outros nomes de destaque da cena local, e o aclamado Trio Corrente, formado pelos virtuosos Fábio Torres (piano), Paulo Paulelli (contrabaixo) e Edu Ribeiro (bateria), vencedores de dois Grammy e que seguem em constante presença em festivais e shows pelo Brasil e pelo exterior. Oportunidade única para o público da capital cearense conferir todo o suingue, a criatividade e a prática de conjunto levados ao extremo nos arranjos do trio para temas próprios e para clássicos do choro, do samba, do Brasil, do mundo.
Rumo a Jericoacoara
Em Jericoacoara a programação de shows do Festival Choro Jazz acontece de 3 a 8/12, na praça principal, com acesso livre ao público e com rodas de samba e choro diariamente a partir das 17h. Os shows começam às 21h, no mesmo local, com exceção do dia 3, em que começam às 20h. Será uma imersão musical de uma semana em uma das mais belas praias do mundo, com direito a muita emoção e a pé na areia das ruas da vila, vedada ao tráfego de automóveis e onde se ouvem vários idiomas, reflexo do constante público de turistas de várias origens.
Começando essa vivência musical da melhor forma, na terça-feira, 3/12, a Orquestra Jeri dá as boas-vindas ao público do festival. O mestre do violão Sebastião Tapajós, aos 76 anos, nacional e internacionalmente consagrado, se apresenta em seguida, seguido pelos mágicos instrumentistas do Trio Corrente.
Na quarta-feira, 4/12, o mestre Cristóvão Bastos, pianista autor de clássicos como "Todo sentimento" e de novas e marcantes obras, como "Tua cantiga" (ambas em parceria com Chico Buarque) faz o primeiro show da noite, que conta com Jota P & Carol Panesi Quinteto, de São Paulo, como atração de encerramento. Com Jota P no saxofone e nas flautas e Carol Panesi ao violino, garantia de uma musicalidade rica e de timbres variados.
A quinta-feira, 5/12, começa com o show de Jaques Morelembaum, mestre do violoncelo, que estará no Festival Choro Jazz com o projeto CELLOSAM3ATRIO, ao lado dos também virtuosos Lula Galvão (violão) e Rafael Barata (bateria). Jaques é conhecido por parcerias em palco e estúdio com nomes como Tom Jobim, Caetano Veloso e Sting, entre vários outros. Uma escola de choro, o grupo Época de Ouro faz o espetáculo de encerramento da noite. Fundado em 1964, por Jacob do Bandolim, o grupo seguiu atuante ao longo de décadas e segue realizando apresentações aplaudidíssimas, com Ronaldo do Bandolim como um dos destaques, sempre emocionando plateias de amantes da tradição musical brasileira.
A sexta-feira, 6/12, tem Jericoacoara recebendo ele que é do mundo, é Minas Gerais: Toninho Horta. O internacionalmente aclamado guitarrista, compositor e arranjador chega para o Festival Choro Jazz com seu quinteto e com participação especial do jovem guitarrista brasiliense Pedro Martins. Os cariocas do Samba de Fato, com a participação de Sérgio Santos, Julião Rabello e Ana Rabello, fecham a noite com um show que promete ser memorável.
No sábado de festival, 7/12, hora e vez de o público aplaudir dois xarás que dialogam e se complementam em um encontro de extrema beleza para a música brasileira: o capixaba Zé Renato e o paulistano Renato Braz. Cantores e violonistas, sobem ao palco com sua musicalidade de esmero harmônico, poesia, sutileza, síntese, mas também intensidade. Imperdível! Assim como o show do Filó Machado Sexteto, que destaca o grande compositor e violonista ao lado de um super grupo.
Encerrando o Festival Choro Jazz, o domingo, 8/12, tem o mestre Arismar do Espírito Santo se apresentando ao lado da Orquestra das Areias, com direito a muita improvisação, em clima de total liberdade criativa. Fechando a festa, o Forró do Zé Pitoco, com o grande percussionista mandando ver na zabumba e recebendo a filha, a aclamada cantora paulistana Luciana Alves, como convidada especial. É choro, é jazz, é forró, é festa!
Workshops e oficinas: formação e saberes compartilhados
A programação de workshops é outro grande destaque do Festival Choro Jazz, com o público tendo a oportunidade de dialogar diretamente com grandes mestres da música. Em Fortaleza os workshops acontecem no Centro Dragão do Mar, nos dias 28/11 (Cristovão Bastos), 29/11 (Samba de Fato) e 30/11 (Trio Corrente).
Em Jericoacoara as oficinas acontecem entre os dias 03 e 06/12, das 10h às 11h30 e das 15h às 16h30, reunindo Filó Machado, Antônio Rocha, Carol Panesi, Lula Galvão, Celso Silva, Rafael Barata, Jaques Morelenbaum, Jota P, Jean Garfunkel, Arismar do Espírito Santo, Pedro Amorim e Maurício Carrilho.
Festival foi selecionado pela Petrobras
A 10a. edição do Festival Choro Jazz sendo contemplado entre os 19 projetos selecionados, entre nada menos que 2.214 inscritos. O Festival Choro Jazz é um dos únicos sete festivais contemplados pela Petrobras na chamada pública, que também selecionou projetos especiais e projetos de circulação de show.
De acordo com a Petrobras, a chamada pública Música em Movimento integra o Programa Petrobras Cultural, que seleciona "projetos brasileiros de relevante valor cultural, inovadores e de alto potencial".
Mais sobre o festival
Ao longo de sua história, o Festival Choro Jazz já promoveu shows de artistas e grupos como Hermeto Pascoal, Arismar do Espírito Santo, Maurício Carrilho, além de destacar grandes nomes da música do Ceará, como Marcio Resende, Cainã Cavalcante, Jorge Cardoso, Michael Pipoquinha, Mimi Rocha, Grupo Murmurando, entre vários outros. O festival também mantém desde 2012 a Escola de Música Choro Jazz, para crianças de Jijoca de Jeriocoacoara e região, além de promover diversas oficinas e de integrar, também desde 2012, a Associação Europeia de Festivais de Música.
SERVIÇO
10o. Festival Choro Jazz.
De 28 a 30/11 em Fortaleza, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, na Praia de Iracema. De 3 a 8/12 em Jericoacoara, com rodas de samba e choro e shows na praça principal. Entrada franca em todas as apresentações, workshops e oficinas. Apoio: Petrobrás, através de seleção por chamada pública do programa Música em Movimento. Informações: www.chorojazz.com.
Larissa Finocchiaro fala sobre a experiência de participar de megashows
Larissa Finocchiaro |
“Soube, por intermédio de uma amiga, que a companhia estava em busca de uma cantora brasileira para integrar o espetáculo. Decidi participar de uma audição à distância (que envolveu gravação de vídeos de músicas do espetáculo e outros materiais). Poucas semanas depois, recebi a notícia de que havia sido selecionada”, afirma Larissa, que cursou as aulas de violino e canto coral no Guri.
Sua estreia no espetáculo foi justamente com o início da turnê pelo Brasil, realizada em março deste ano. “Foi uma imensa honra começar cantando no meu próprio país e ter a chance de apresentar canções em português”, descreve. O OVO, dirigido pela coreógrafa brasileira Deborah Colker, tem o objetivo de levar elementos brasileiros ao mundo.
“Participar do Cirque du Soleil tem sido uma experiência muito positiva e que terá um grande impacto em minha vida. Tudo graças ao estudo. São mais de 16 nacionalidades convivendo e trocando experiências e isso tem contribuído para o meu crescimento como pessoa e como artista”, acrescenta.
Paixão pela música desde a infância
Larissa teve contato com a música ainda pequena. Em casa, seus pais e sua irmã, aproveitavam as reuniões familiares para fazer o que mais gostavam: tocar canções da MPB no violão. No entanto, foi no Projeto Guri - maior programa sociocultural brasileiro, mantido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo - que ela obteve as primeiras noções de teoria musical e de percepção, estudou partituras, entrou em contato com o repertório clássico e aprendeu arranjos para orquestra.
“A música transformou minha vida em muitos sentidos. Nela, encontrei uma forma de me expressar, de criar e, também, de mobilizar emoções em mim e nas pessoas”, afirma. “Quando participei do Guri, fiz parte da Orquestra e do Coral, o que me ajudou a aprender a estar em grupo, a ter responsabilidade com os ensaios e com os repertórios que fazíamos”, recorda a musicista.
Na época em que participou do programa, a jovem tocou com as Choronas, no Museu da Casa Brasileira, participou do espetáculo Os Saltimbancos, realizou apresentações na Sala São Paulo, e se envolveu em inúmeros eventos que foram importantes para o seu desenvolvimento na música.
“Por intermédio do Projeto Guri conheci três artistas (Caio Merseguel, Victor Merseguel e Vanessa Moreno) que foram meus parceiros musicais no grupo vocal Karallargá. Nos conectamos como compositores contemporâneos e gravamos um disco inteiramente produzido por nós”, comenta Larissa.
Vida pós-Guri
Paralelamente à música, a jovem chegou a estudar psicologia e saúde coletiva. Também se formou em Licenciatura em Música pela Universidade Federal de São Carlos e em Canto Popular pelo Conservatório de Tatuí. Em 2018, a artista lançou seu disco solo chamado “Carta ao XXI” e publicou um livro de poesias intitulado “Que a Gente Esteja Vivo Para Ver”.
Para o futuro, Larissa almeja mobilizar caminhos para que suas produções alcancem um número ainda maior de pessoas. “Quero seguir no espetáculo enquanto estiver em turnê. No entanto, pretendo produzir outros discos, gravar clipes de algumas canções do “Carta ao XXI” e explorar outras formações musicais que ampliem as possibilidades da voz como instrumento”, conclui a cantora.
Projeto Guri www.projetoguri.org.br
Patrocinadores e apoiadores do Projeto Guri – Sustenidos: CTG Brasil; VISA; Bayer; WestRock; Microsoft; VALGROUP; Supermercados Tauste; Novelis; Caterpillar; EMS; Capuani do Brasil; Pinheiro Neto; Instituto CCR por meio da CCR AutoBAn; Grupo Maringá; AES Tietê; Faber Castell; Distribuidora Ikeda, ASTA; Mercedez-Benz; Supermercados Rondon; Castelo Alimentos, Raízen; Arteris; GRUPO GR; Pirelli; Tereos.
Sobre o Projeto Guri
Mantido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, o Projeto Guri é o maior programa sociocultural brasileiro e oferece, nos períodos de contraturno escolar, cursos de iniciação musical, luteria, canto coral, tecnologia em música, instrumentos de cordas dedilhadas, cordas friccionadas, sopros, teclados e percussão, para crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos (até 21 anos nos Grupos de Referência e na Fundação CASA). Cerca de 50 mil alunos são atendidos por ano, em quase 400 polos de ensino, distribuídos por todo o estado de São Paulo. Os mais de 330 polos localizados no interior e litoral, incluindo os polos da Fundação CASA, são administrados pela Sustenidos, enquanto o controle dos polos da capital paulista e Grande São Paulo fica por conta de outra organização social. A gestão compartilhada do Projeto Guri atende a uma resolução da Secretaria que regulamenta parcerias entre o governo e pessoas jurídicas de direito privado para ações na área cultural. Desde seu início, em 1995, o Projeto já atendeu mais de 770 mil jovens na Grande São Paulo, interior e litoral.
Sobre a Sustenidos
Eleita a Melhor ONG de Cultura de 2018, a Sustenidos administra o Projeto Guri. Desde 2004, é responsável pela gestão do programa no litoral e no interior do estado de São Paulo, incluindo os polos da Fundação CASA. Além do Governo de São Paulo, a Sustenidos conta com o apoio de prefeituras, organizações sociais, empresas e pessoas físicas. Instituições interessadas em investir na Sustenidos, contribuindo para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, têm incentivo fiscal da Lei Rouanet e do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUMCAD). Pessoas físicas também podem ajudar. Saiba como contribuir: http://www.sustenidos.org.br/pessoa-fisica/.
Eleita a Melhor ONG de Cultura de 2018, a Sustenidos administra o Projeto Guri. Desde 2004, é responsável pela gestão do programa no litoral e no interior do estado de São Paulo, incluindo os polos da Fundação CASA. Além do Governo de São Paulo, a Sustenidos conta com o apoio de prefeituras, organizações sociais, empresas e pessoas físicas. Instituições interessadas em investir na Sustenidos, contribuindo para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, têm incentivo fiscal da Lei Rouanet e do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUMCAD). Pessoas físicas também podem ajudar. Saiba como contribuir: http://www.sustenidos.org.br/pessoa-fisica/.
sábado, 2 de novembro de 2019
Com Orquestra Profunda de Delicadeza e a soprano Wanessa Tubúrcio
Wanessa Tibúrcio |
O sexteto Orquestra Profunda de Delicadeza se apresenta ao lado da soprano Wanessa Tibúrcio, no repertório, trechos de óperas consagradas seguidas de leituras que se colocam como contrapontos construídos a partir das obras de mulheres negras de grande relevância para a história brasileira, como Conceição Evaristo, Luísa Mahin, Beatriz Nascimento, dentre outras.
Composta por instrumentos de sopro, cordas e percussão (fagote, sax, violoncelo, contrabaixo e percussão), a apresentação terá a regência de Ronaldo Gama.
Wanessa Tiburcio é fundadora e professora do projeto Preta Voz. Também é coordenadora da Ocupação Cultural Jeholu. Leciona Canto e Canto Coral no GURI Santa Marcelina, para crianças e adolescentes de 10 a 18 anos. Teve a oportunidade de solar a Missa da Coroação de W.A Mozart, Oratorio Nöel de Camille Saint Saens. Compôs o naipe de sopranos do Coral Jovem do Estado de São Paulo sob regência de Naomi Munakata. Cantou Choros no. 10 de H. Villa Lobos na Sala São Paulo, junto ao Coral Juvenil do GURI e o Coral Jovem do Estado sob regência de Cláudio Cruz.
Orquestra Profunda de Delicadeza, nascida para cantar poemas e orquestrar as profundidades da delicadeza humana, esse coletivo nos encanta com a musicalização de poemas como, Conceição Evaristo, Neide Almeida, Débora Garcia, entre outros.
O endereço do Sesc Campo Limpo é Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120. Mais informações pelo telefone 5510-2700 ou pelo portal www.sescsp.org.br.
Serviço
“Erudição Preta Brasileira”
Dia 10 de novembro, domingo, das 16h às 17h30
Grátis
Livre
Capacidade: 200 pessoas
Sem retirada de ingresso
Local: Tenda de Convivência
Sesc Campo Limpo
Endereço: Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120. Campo Limpo, São Paulo/SP
Horários de funcionamento: Terça a sábado, das 13h às 22h. Domingos, das 11h às 20h
Tel: (11) 5510-2700
Marcadores:
WANESSA TIBÚRCIO
domingo, 27 de outubro de 2019
Angel B fará abertura da 5ª edição do RnB Rewind em Los Angeles
Ela está com tudo! A cantora e dançarina brasileira, Angel B, fará a abertura da 5ª edição do RnB Rewind no Microsoft Theater em Los Angeles. O evento está marcado para o dia 19 de janeiro e contará com a presença de nomes consagrados do R&B internacional como Keith Sweat, TLC, Tony! Toni! Tone!, Donell Jones, Next, 112, entre outros.
A brasileira vive em Los Angeles e tem conciliado a carreira de música com a de dançarina do rapper Snoop Dogg, com quem já trabalha há 3 anos.
Angel falou sobre a expectativa para o evento e como foi receber o convite.
“Nossa fiquei muito feliz!! É uma honra pra mim ter recebido esse convite e poder me apresentar no mesmo palco desses ícones do R&B. Estou ansiosa e muito animada.”
Angel falou sobre a expectativa para o evento e como foi receber o convite.
“Nossa fiquei muito feliz!! É uma honra pra mim ter recebido esse convite e poder me apresentar no mesmo palco desses ícones do R&B. Estou ansiosa e muito animada.”
A ansiedade também se explica pelo fato de abrir um evento em que ídolos da cantora também se apresentarão.
“Sou muito fã do grupo TLC, cresci acompanhando a carreira delas e amei que elas estão de volta. E claro admiro o trabalho de Keith Sweat, Donell Jones, 112!”
Local:
Brasil
quinta-feira, 24 de outubro de 2019
ORQUESTRA SINFÔNICA VILLA LOBOS REALIZA TRIBUTO A STAN LEE NESTE DOMINGO
Na ocasião será apresentada uma edição especial do espetáculo “Os maiores heróis de todos os tempos”. Lee, que é um ícone do mundo pop, será homenageado pelo maestro Ederlei Lirussi, com uma grande sinfonia, que apresentará temas de seus principais heróis: Pantera Negra, Homem-Aranha, os X-Men, Poderoso Thor, Homem de Ferro, Quarteto Fantástico, Incrível Hulk, Demolidor, Dr Estranho e Homem Formiga, entre outros.
Lirussi, que é natural de Franco da Rocha (SP), iniciou as suas atividades como maestro em 1992, desenvolvendo vários projetos musicais em diversas Bandas e Fanfarras, atuando em muitas cidades brasileiras. Além de maestro, Ederlei atua como trompetista profissional, que marcou o seu começo na música na década de 80, participando de várias formações tais como: Bandas, Orquestras, Big Bands, Grupos de Jazz, Quintetos de Metais.
Já a Orquestra Sinfônica Villa Lobos, que foi fundada em 2000 pelo Maestro Adriano Machado, é o mais versátil conjunto sinfônico do país. Com experiência adquirida dentro do repertório clássico, maestro e músicos imprimem uma sonoridade única nas execuções dos mais variados estilos musicais. Aproveitando o grande público ofereceremos concertos de música sinfônica e shows voltados a todas as idades. O objetivo é fazer com que esse público atraído por um grande evento ouçam música orquestral, formando centenas multiplicadores da apreciação musical.
Tributo a Stan Lee
Gênero: Concerto Sinfônico
Classificação: Livre
Valores: R$ 60,00 (inteira) / R$30,00 (meia)
Data: 27 de outubro, às 20h (de Brasília)
Local: Teatro UMC (www.teatroumc.com.br)
Endereço: avenida Imperatriz Leopoldina, 550 (entrada pelo Boulevard), Vila Leopoldina, em São Paulo (SP)
Duração: 70 Minutos
Vendas por telefone: (11) 2574-7749
Vendas Online: ingressos.teatroumc.com.br
Fotos: Divulgação
segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Vou Pro Sereno lança novo projeto de inéditas, "Eu Volto Pra Almoçar"
Grupo Vou Pro Sereno |
O grupo Vou Pro Sereno, um dos expoentes do Samba carioca, lança seu mais novo trabalho de inéditas, o EP “Eu Volto Pra Almoçar”, que chega nesta sexta-feira (11) às plataformas digitais. Composto por seis faixas, o projeto traz o grupo carioca no melhor de seu som característico.
Confira: https://smb.lnk.to/EuVoltoPraAlmocar
O projeto apresenta as canções “Eu Volto Pra Almoçar”, Coisas do Coração”, “Nega da Feira”, “Pão que Alimenta”, “Tudo Mudou” e “Quando o Mal Virar Mel”. A faixa-título é a nova música de trabalho, que estreará nas rádios de todo país e ganhará também clipe oficial com participação da apresentadora Adriana Bombom. A estreia acontecerá nas próximas semanas.
Alex Sereno, um dos autores da música, conta que a expectativa com “Eu Volto Pra Almoçar” é que ela entre na casa das pessoas e traga alegria para todos, já que a faixa tem um lado cômico e aborda o cotidiano. Sobre a composição, ele explica: “A ideia é mostrar um pouco do que acontece num domingo de manhã na vida de um suburbano. Que acorda cedo e vai para beira do campo para curtir um bom futebol. E sempre quando chega a hora do almoço, o telefone do pessoal que é casado já começa a tocar com as esposas chamando. Mas quando a pelada tá boa a gente esquece um pouco do horário e quando vê já tá quase escurecendo e não voltou para almoçar”.
Este é primeiro projeto inteiramente inédito do grupo, reconhecido também por releituras de sucessos do Samba. O EP “Eu Volto Pra Almoçar” representa um novo caminho rumo à consolidação de um trabalho que aposta em sucessos próprios. O grupo reserva novidades para os próximos meses.
Vou Pro Sereno ou “VPS”, como chamam os fãs, é formado por Alex Sereno (tantã e voz), Júlio César (pandeiro e voz), Paulinho (reco-reco e voz) e Rodrigo Sereno (violão e voz). Com mais de 20 anos de história, o quarteto surgiu na Zona Oeste do Rio e explodiu nacionalmente com a música “Nada Pra Fazer”, que deu nome a uma roda de samba que levava cerca de 10 mil pessoas ao Bangu Atlético Clube, na cidade do Rio de Janeiro. A roda começou a atrair amantes do samba, além de muitos sambistas. Desde então, o grupo passou a rodar com o projeto, embalando e animando o público com o melhor dos clássicos do samba pelo país.
domingo, 13 de outubro de 2019
Os 70 anos de Fagner e o lançamento de 13 álbuns do cantor
Capas Cds Fagner |
Dez dias depois de Zé Ramalho, no próximo dia 13 de outubro, chega aos 70 anos outro grande expoente da geração nordestina que renovou a música brasileira quatro décadas atrás: o cearense Raimundo Fagner. Da mesma forma que fez com seu colega e parceiro, a Sony Music, prosseguindo no incansável projeto de digitalização de seu imenso catálogo (restaurando tapes analógicos e projetos gráficos originais de seus antigos vinis), celebra a data trazendo de volta alguns de seus melhores álbuns. São 13 títulos que estarão disponíveis pela primeira vez nas plataformas de streaming, sendo nove originais, de carreira – “A mesma pessoa” (1984), “Fagner” (1986) – e os demais com preciosas faixas bônus: “Orós” (1977), “Eu canto (Quem viver chorará)” (1978), “Traduzir-se” (1981), “Sorriso novo” (1982), “Palavra de amor” (1983), “Fagner” (1985) e “O quinze” (1989). Além disso, dois álbuns que já estavam disponibilizados – “Beleza” (1979) e “Eternas ondas” (1980) – ganham agora versões com faixas extras. Fecham a tampa três coletâneas (“Chave de mim”, 1989, “Entre amigos”, 1990, e “Bateu saudade”, 1996) e um compacto com o jogador Zico (“Batuquê de praia” e “Cantos do Rio”), de 1982.
Com sua voz rascante, de sonoridade algo árabe (herança do pai libanês), Fagner imprimiu um estilo de interpretar diferente de tudo que havia no país até então. Após sair vitorioso em festivais universitários no Ceará e em Brasília, de ter gravado um compacto em dupla com o conterrâneo Cirino, feito uma participação no Festival Internacional da Canção de 1972 e de ter “Mucuripe” (dele com Belchior) lançada no Disco de Bolso do prestigiado jornal Pasquim, enfim gravou seu primeiro disco no ano seguinte na Phonogram, e ainda faria mais dois na Continental até aportar na CBS em 1977. Ali gravou seu quarto álbum, o hoje cultuado “Orós” (capa ao lado), nome de uma pequena cidade centro-sul do Ceará, onde nasceu.
O disco fazia um mergulho num Nordeste mais profundo, levando-o para o mundo, com a ajuda de instrumentistas de vanguarda como Hermeto Pascoal, Robertinho de Recife, Itiberê Zwarg, Paulinho Braga, Nivaldo Ornelas, Márcio Montarroyos, Dominguinhos, Chico Batera, Meireles, Mauro Senise, entre outros. Um disco experimental sem deixar de ser popular, aliando forró, jazz e psicodelia, destacando “Cebola cortada” (Clodô/ Petrúcio Maia) e “Flor da paisagem” (Robertinho do Recife/ Fausto Nilo). Esta edição traz de faixas bônus “Acalanto para um punhal” (do LP de seu autor, Robertinho do Recife com Herman Torres), e ainda “Depende” (Fagner/ Abel Silva), e uma nova versão de “Flor da paisagem”, ambas lançadas originalmente no LP de Amelinha daquele ano, cujo título era o mesmo desta última canção.
Capas de Cds de Fagner |
A seguir, atendendo a um conselho do “Rei” Roberto Carlos, passou a gravar músicas que tivessem maior apelo popular. Foi o caso de “Revelação” (Clodô/ Clésio), inclusa no LP “Eu canto” (1978), que ganhou as paradas de sucesso de todo o país, com a participação de Robertinho do Recife, num solo antológico de guitarra. O álbum novamente trazia a adesão de grandes músicos, como Dino 7 Cordas, Chico Batera, João Donato, Dominguinhos, além de Manassés, Fernando Falcão e Izaías. Ele encontrou ocasionalmente com esse trio em Paris, e ali acabaram por idealizar o álbum, gravado na volta dos músicos ao Brasil. O título original do disco provinha de um trecho da canção “Motivo”, de Fagner, baseado num poema de Cecília Meirelles. Em novembro de 1979, o cantor venceu o Festival 79 de Música Popular da TV Tupi, com “Quem me levará sou eu” (Dominguinhos/ Manduka), que nas reedições do álbum passou a aparecer no lugar de “Motivo”, razão pela qual também o título do álbum mudou para “Quem viver chorará” – esta, a propósito, também o nome de uma canção gravada no LP do compadre Manassés, em 79, incluída como bônus, assim como outra autoral, “Violada” (do mesmo álbum). Há ainda como extras a regravação de dois de seus hits iniciais, “Manera Fru Fru, manera” e “Cavalo ferro”, gravadas no LP do parceiro (em ambas) Ricardo Bezerra, também de 79.
Ainda em 1979, o álbum “Beleza” revelou o grande sucesso “Noturno” (Caio Sílvio/ Graco), tema de abertura novela das oito “Coração alado”, da TV Globo, e reaparece agora com quatro faixas bônus: “Loucos swingues tropicais” (do LP de Robertinho do Recife, numa parceria dele com o cantor), “Passarim de Assaré” (Fagner/ Fausto Nilo, do álbum coletivo “Soro”), “Passarás, passarás, passarás” (Petrúcio Maia/ Capinan, do LP da colega Téti) e “Oferenda” (Clodô/ Climério, do LP dos irmãos Clodô, Climério e Clésio) – todos do mesmo ano. “Eternas ondas” (1980) estourou a faixa título, composta pelo colega e contemporâneo Zé Ramalho. Trata-se de um disco de viés bem nordestino, com as participações do próprio Zé e também de Sivuca, Egberto Gismonti, Oberdan Magalhães, Naná Vasconcellos e novamente Robertinho do Recife e Dominguinhos. Entram agora no streaming as faixas bônus “Tudo ou nada” e “Quatro prantos” (do álbum “Terra”, do violonista Nonato Luiz, autor de ambas, com Fausto Nilo) e “Morena Penha” (do LP da Banda Santarén, com a participação de Manassés, este, autor da canção com Petrúcio Maia), todas de 80.
Capas Cds de Fagner |
O álbum favorito do cantor, “Traduzir-se” (1981) nasceu de uma viagem à Espanha, sendo lançado também na Europa e América Latina. Além da faixa-título, em que musicou os belos versos de Ferreira Gullar, o disco consagrou “Fanatismo”, canção de Fagner sobre poema da poeta portuguesa Florbela Espanca. É um disco que abarca canções de nomes importantes da literatura (como Garcia Lorca) e da música latina nas composições e participações de nomes não menos legendários como Mercedes Sosa (“Años”, de Pablo Milanés). De bônus, uma nova gravação de “Vaca estrela e boi fubá” desta vez com seu autor, Patativa do Assaré, em seu LP “A terra é naturá”, do ano anterior, e “Bom vaqueiro”, de um álbum de duetos do autor, o maranhense João do Vale (com Luiz Guimarães).
“Sorriso novo” (1982) trouxe mais dois poemas de Florbela Espanca (“Fumo” e “Tortura”) e outro de Ferreira Gullar (“Qualquer música”). Foi gravado em Nova York, sendo o primeiro trazendo o mago dos teclados Lincoln Olivetti ao seu trabalho. Graças ao compromisso com o arranjador do momento, acabou perdendo a oportunidade única de trabalhar com George Martin, legendário produtor dos Beatles, que disse a ele após ouvir algumas de suas canções, que só trabalhava em discos inteiros e não apenas em algumas faixas, por isso este álbum passou para a história como aquele em que Fagner “quase trabalhou com George Martin”. Foi também o mais caro de sua carreira, arregimentado por Gil Evans, com naipes estelares de metais. A mais tocada foi a balada autoral “Pensamento”. De faixas bônus, “Frieza”, outra do cantor em parceria com Florbela Espanca, em dueto com Amelinha (de seu LP daquele ano) e duas canções de um compacto com o craque do Flamengo, Zico, “Batuquê de praia” e “Cantos do Rio” (ambas de Petrúcio Maia), também lançado separadamente nesse projeto de aniversário.
Mais um ano, mais um disco e mais um sucesso. “Guerreiro menino (Um homem também chora)”, de Gonzaguinha, tomou de assalto o Brasil em sua voz. Uma música de forte que fazia a denúncia de que “não dá pra ser feliz” sendo excluído socialmente. Ela fez parte do álbum “Palavra de amor” (1983), que trouxe nova parceria vocal com Chico Buarque em “Contigo” (Fagner/ Ferreira Gullar), dez anos depois da gravação original de “Joana Francesa”, para o filme homônimo de Cacá Diegues, e a releitura da melancólica “Prelúdio pra ninar gente grande”, de Luiz Vieira, com participação do tecladista César Camargo Mariano. De bônus, “Xote dos poetas” e “Filhos do câncer”, gravadas em dueto com Zé Ramalho, no álbum do amigo “Orquídea negra”.
Considerado pelo cantor seu disco de melhor sonoridade, “A mesma pessoa” (1984) foi gravado no estúdio Sigla (da Som Livre) e o restante em Londres com o engenheiro de som Steve Taylor, onde foi finalizado. Trouxe o sucesso “Cartaz” (Francisco Casaverde/ Fasuto Nilo) e a regravação do pop/romântico “Só você”, hit de seu autor Vinícius Cantuária. Em 1985 foi a vez de “Fagner”, seu último álbum na CBS. Trazia as participações da saudosa Beth Carvalho no samba “Te esperei” (Gereba/ Capinan), de Rosana (antes da fama) nos vocais de “Pressentimento” (Beto Fae/ Fausto Nilo) e mais uma vez Chico Buarque, na divertida “Paroara”, uma rara canção assinada pelos dois. “Deixa viver”, dos mesmos autores de “Cartaz”, aparece também numa versão remix de bonus track.
A fase de explosão em vendas
Seu álbum de estreia na RCA (depois BMG, hoje Sony Music), “Fagner” (1986) foi catapultado pela faixa “Lua do Leblon” (Lisieux Costa, irmã da compositora Sueli Costa e da cantora Telma Costa, com Fausto Nilo) e “Dona da minha cabeça” (outra de Fausto, com Geraldo Azevedo), vendendo 300 mil cópias. O disco seguinte, “Romance no deserto” – que já se encontrava nas plataformas de streaming – foi um dos maiores best sellers do cantor, chegando às 700 mil unidades vendidas, graças ao megahit “Deslizes” (balada de dor-de-cotovelo dos hitmakers do momento, Michael Sullivan e Paulo Massadas), trazendo ainda outra, a lasciva “À sombra de um vulcão” (Fagner/ Fausto Nilo): “Quem sonha contigo molha a cama/ Quem te ama dorme à sombra de um vulcão”.
Dois anos depois, o eclético “O quinze” foi outro tiro certeiro do artista, vendendo 500 mil cópias com repertório entre o sofisticado e o popular, agregando regravações do bolero “Tortura de amor”, de Waldick Soriano, da valsa “Joana Francesa” (Chico Buarque, em novo dueto com o próprio), a balada soul “As dores do mundo” (Hyldon) e até uma versão em português (do oniprsente Fausto Nilo) para o standard “Ne me quitte pas”, de Jacques Brel, “Não me deixes mais”. Uma das mais executadas foi a balada “Amor escondido” (Fagner/ Abel Silva), incluída na trilha da novela “Tieta”, da TV Globo. Este álbum, lançado na época da transição do formato “Long play” para o “Compact Disc”, teve uma edição ampliada nesta última mídia, que cabia mais músicas, trazendo uma recriação de seu hit inicial, “Mucuripe”, a então inédita “Amor e crime” (Belchior/ Francisco Casaverde), uma versão instrumental da faixa de abertura “Cidade nua” (Fagner/ Fausto Nilo) e em homenagem ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga, recém-falecido, com quem o cantor chegou a gravar dois álbuns inteiros, a toada “Estrada de Canindé” e um medley de forrós.
Fechando o pacote, três coletâneas. “Chave de mim” (1989) faz um apanhado de sua fase “CBS” (1977-1985). “Entre amigos” apresenta duetos do cantor com Cazuza (“Contramão”), Roupa Nova (“Palavra de amor”), Nara Leão (“Penas do tiê (Você)”), Ney Matogrosso (“Postal de amor” e “Ponta do lápis”), além dos já citados Amelinha, Chico Buarque, Beth Carvalho e Mercedes Sosa. Finalmente, “Bateu saudade” (1996) traz um Fagner forrozeiro, incluindo o hit “Pedras que cantam” (Dominguinhos/ Fausto Nilo, 1991), tema da novela “Pedra sobre pedra”, da Globo, e diversos forrós clássicos, incluindo participações de dois dos maiores ícones do gênero, Marinês e Luiz Gonzaga, respectivamente em dois medleys. O filho deste último, Gonzaguinha, outro grande amigo de Fagner, é lembrado em “Saudade” no ano de sua morte prematura, num dueto com outra grande intérprete do compositor, a cantora Joanna. Como se vê, um repertório fundamental, agora ao alcance de todos.
Rodrigo Faour
Videoclipe:
terça-feira, 1 de outubro de 2019
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
Taverna Medieval recebe Olam Ein Sof com apresentação de cantos medievais em setembro
Duo Olam Ein Sof |
No dia 22 de setembro, a Taverna Medieval recebe mais uma vez o Duo Olam Ein Sof para uma apresentação musical imersiva pela idade média. A apresentação contará com danças do século 13 (ductias, nota, estampies), Cantigas de Santa Maria, músicas do Llibre Vermell de Montserrat, entre outras cantigas de trovadores medievais, aperfeiçoados em uma recente viagem pela Europa.
A apresentação será às 16h, antes da abertura da casa, com venda de ingressos apenas no dia por R$20 reais. Durante a apresentação, a casa contará apenas com serviço de bar básico, com venda de água, refrigerantes e cerveja.
Sobre o Duo Olam Ein Sof
Duo formado em 2001, pelos músicos Marcelo Miranda e Fernanda Ferretti, criaram um repertório autoral único e diferenciado, inspirados na música medieval, renascentista, folk, mitologias diversas e mundo etéreo. O nome cabalístico Olam Ein Sof significa Mundo Infinito, e as canções do duo traduzem sua complexidade, assim como uma união infinita e transcendente. Os shows proporcionam uma viagem de magia e fantasia, resgatando valores ancestrais e uma profunda reconexão com o universo.
Olam Ein Sof também interage com outras áreas artísticas como literatura, artes visuais, teatro e a dança, já tendo realizado várias apresentações acompanhados por bailarinas de diversas tendências. O duo já gravou de forma independente 4 Cds autorais, 1 Cd de Cantigas Medievais e 1 DVD; e fez shows pelo Brasil, Colômbia, Chile, Portugal, Espanha, Itália e Alemanha. No Brasil participaram de grandes festivais como Virada Cultural, Festival Medieval Brasil, Thorhammerfest, Camp Celta, Wave Summer Festival; também atuaram em importantes instituições como Sesi, Sesc, Centro Cultural Banco do Brasil, Bndes e viajaram por vários estados do país tocando em teatros, pubs, escolas, feiras medievais, festas temáticas e eventos místicos.
No exterior destacam:
. Confama na Colombia (2010)
. Festival de Música Inmigrante no Chile (2012)
. VIII Festival Folk Celta Ponte da Barca em Portugal (2015)
. I Mysteria – Mercado Encantado em Portugal (2015)
. III Torneo Caballeros Del Alarde (Mercado Medieval) na Espanha (2015)
. 19ª Concerti D'estate Villa Guariglia na Itália (2016)
. Cuerpos Celeste (Muestra Anual de Danza e Musica) na Colômbia (2017)
. Winneweh Fest Für Traditionelle Musik na Alemanha (2018)
. “8th Internacional Course on Medieval Performance” na Espanha (2019)
O duo também desenvolve desde 2012 o projeto Cantigas de Reis, Trovadores e Peregrinos, no qual pesquisam e interpretam a música medieval dos séculos 12 ao 15, cantadas em francês, latim, galego português, provençal, occitano, italiano, e utilizam na instrumentação citola, rabeca medieval, oud, percussão, flautas, gaita de fole mondo mandolin.
Sobre a Taverna Medieval
Localizada no bairro da Vila Mariana, a casa está prestes a completar 3 anos e atrai visitantes apaixonados pela gastronomia com referências à cultura medieval e ao entretenimento que inclui datas dedicadas ao RPG e uma área para praticar arqueria. A casa adicionou a todos os pratos do cardápio um ''índice de medievalidade'' – brincadeira para que os clientes saibam o quão medieval será a sua experiência na Taverna e ao prato pedido. Os índices que vão de 1 a 5 sinalizam ingredientes pouco usados na época ou que nem existiam, até os que faziam parte do dia a dia de lordes e ladys. Também faz parte da programação fixa sessões de runas e apresentações de música medieval ao vivo às sextas e sábados.
domingo, 22 de setembro de 2019
Fernando e Sorocaba divulgam 1º EP de "Isso é Churrasco"
Créditos: Cadu Fernandes |
Hoje, 20 de setembro, a dupla Fernando e Sorocaba lança o primeiro EP do projeto “Isso é Churrasco”. O compilado vem com 5 músicas e as escolhidas foram: "Agradeço a Minha Ex", "Caminhonete", "Pessoa X", "Isso é Churrasco" - que intitulou o projeto - e ainda "Alô Som", canção destaque que contou com participação de Maiara e Maraisa. O lançamento já está disponível em todas as plataformas digitais.
CONFIRA:
https://SMB.lnk.to/IssoEChurrascoEP1
https://SMB.lnk.to/AloSom
Na próxima segunda feira, dia 23 de setembro, os vídeos oficiais das faixas do 1º EP do projeto Isso É Churrasco, extraídos originalmente do DVD, estarão disponíveis no canal oficial da dupla no Youtube. Link: https://www.youtube.com/fesoficial.
ISSO É CHURRASCO
No Brasil, o churrasco vai muito além do simples fato de sentar à mesa para comer bem. Já virou um ritual no dia a dia do brasileiro e é muito mais do que lenha, fogo e carne. Hoje, churrasco é encontro de amigos, de família, é celebração, é estar com quem a gente mais gosta, é, também, música e ter momentos para compartilhar e guardar na memória. Na história de Fernando e Sorocaba não é diferente: este é o momento de se conectar com pessoas, gerar boas recordações, aproveitar o dia de folga ao lado de quem mais gostam, fazendo o que mais gostam.
Toda essa atmosfera de celebração foi a conexão para o novo projeto da dupla. Enquanto rolava todo o clima de um churrasco, Fernando e Sorocaba estiveram no palco gravando o novo DVD, no dia 11 de agosto, em Indaiatuba, interior de São Paulo. “Fernando e Sorocaba – Isso é Churrasco” é um espetáculo inteiramente produzido para reverenciar esse momento tão genuíno para todos nós. No repertório, 19 faixas inéditas e 4 regravações de grandes sucessos do sertanejo nacional, totalizando 23 faixas. Para abrilhantar o trabalho, Daniel e Maiara e Maraisa marcaram presença, tornando "Isso É Churrasco" ainda mais especial.
Uma equipe de peso assina toda direção da grande festa, a saber: Direção Geral de Sorocaba, Direção Musical de Fernando Zor e Ray Ferrari, Direção de Vídeo assinada por Fernando Trevisan “Catatau”, Direção Criativa de Ludmila Machado, Direção Executiva de Fábio Fakri, Anna Paula Dal Piva e Paulo Blassioli.
PODCAST
O projeto conta, ainda, com um Podcast, com conteúdo exclusivo dedicado ao universo sertanejo e aos bastidores do novo DVD. Com quatro episódios que serão disponibilizados nas plataformas de audio streaming sempre um dia após o lançamento dos três EPs, o Podcast abordará todo processo de produção de “Isso É Churrasco”, da concepção à gravação, além de discutir o futuro do sertanejo.
O primeiro episódio estreia amanhã (21) e traz uma conversa sobre o sucesso do formato DVD no mundo sertanejo, o porquê da cultura das produções ao vivo no segmento e como foi feito “Isso É Churrasco”. O segundo episódio será lançado no dia 26 de outubro com um bate papo sobre os convidados que participaram da gravação do DVD. Fernando e Sorocaba contarão um pouco, também, sobre a escolha do repertório.
Os desafios, a logística e a futura turnê de “Isso É Churrasco” serão os temas abordados no terceiro episódio, com estreia no dia 30 de novembro. O Podcast do projeto terminará com a dupla revelando os planos para 2020 e discutindo o futuro do mercado sertanejo.
Com produção da HalfDeaf, produtora referência no mercado de Podcasts, Isso É Churrasco será disponibilizado no perfil do Filtr Brasil, responsável pela curadoria musical em playlists de destaque nos serviços de música online.
terça-feira, 17 de setembro de 2019
Grupo de percussão PIAP e Instituto Confúcio realizam Concerto com obras de compositores chineses
Com entrada Gratuita, evento acontece dia 28/09 às 19h em comemoração do Dia Mundial do Instituto Confúcio
O Grupo PIAP, mais importante grupo de percussão do Brasil, e o Instituto Confúcio na Unesp promovem no sábado, 28/09, às 19h, o III Concerto de Percussão com Obras de Compositores Chineses. ENTRADA GRATUITA.
O evento acontecerá no Teatro do Instituto de Artes da Unesp, em São Paulo, em comemoração ao Dia Mundial do Instituto Confúcio, que é celebrado no dia 28 de setembro por todos os mais de 600 Institutos Confúcio instalados em 140 países.
O concerto, com direção e curadoria assinada pelo Prof. Dr. Carlos Stasi, traz ao público brasileiro peças composta por importantes compositores chineses. No setlist estão "Shangai Children´s song variations" de Mao Zhu, "Ad Libitum" [1995/2014] de Yao Chen, participação de Ana Guariglia no piano, "Chinese Shadow Puppet" de Mao Zhu, participação de Pedro Buzzato no clarinete, "Nian 3" de Pius Cheung [2016], "Parade - Op. 40 (Xuan)" de Guo Wenjing, "Kotekan" também de Mao Zhu, regida por Leandro Amorim
Serviço
Quando: Sábado, (28|09), às 19h
Onde: Teatro Maria de Lourdes Sekeff – Instituto de Artes da Unesp (Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271 – (em frente ao Metrô Barra Funda) - tel. (11) 3393-8530
Preço Grátis (ingressos distribuídos 30 minutos antes da apresentação)
Classificação Livre
Capacidade: 250 lugares
Sujeito a lotação do teatro. Chegar com 30 minutos de antecedência
Sobre o Grupo PIAP
O Grupo PIAP foi criado por John Boudler em 1978 para o aperfeiçoamento acadêmico-artístico de seus integrantes e como veículo de divulgação do repertório para percussão no Brasil. Formado pelos alunos do Curso de Bacharelado em Percussão da UNESP, o Grupo PIAP também conta com eventuais convidados. Pelo grupo já passaram 111 integrantes que se apresentam, estudam e/ou ainda trabalham por todo o Brasil e em mais de 40 países nos cinco continentes. Ao longo de seus 41 anos de atividades o PIAP tem colhido grandes sucessos, firmando-se no cenário artístico nacional através de concertos e gravações em disco, rádio e televisão. Apresentou-se nos principais Festivais de Música do Brasil. Entre suas atividades, merecem destaque: 1º lugar no II Prêmio Eldorado de Música e a gravação de dois LPs em 1986; turnê pelos EUA em 1987; Prêmio Lei Sarney, como Revelação na Categoria Grupo Instrumental em 1988; Prêmios Mambembe e APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de Melhor Trilha Sonora pela participação na peça Péricles, Príncipe de Tirode William Shakespeare em 1995; Projeto LinC da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo em 1997; lançamento do primeiro CD do Grupo em 1998; indicação na categoria Melhor Grupo de Música de Câmara pelo IV Prêmio Carlos Gomes em 1999; apresentação no Festival Percusiones del Mundo na Cidade do México; eleito pela APCA o Melhor Conjunto de Câmara na categoria Música Erudita em 2003; lançamento de dois novos CDs em 2007; a turnê norte-americana de 2010; a turnê chinesa em 2011, lançamento de vários CDs - as gravações do Grupo PIAP podem ser encontradas em 2 LPs e 10 CDs; o evento PIAP40 - Celebração dos 40 anos do Grupo, em 2018; participação no documentário em DVD "O Som da Orquestra" pelo Selo SESC e aprovação de projeto temático pela FAPESP junto ao Estudio PANaroma que possibilitará a aquisição de valioso instrumental de percussão inédito no país em 2019.
Sobre o Instituto Confúcio na Unesp
Parte de uma rede de mais de 600 Institutos Confúcio distribuídos em mais de 120 países, o Instituto Confúcio na Unesp, primeiro instituído no Brasil, nasceu em 2008, por meio do convênio entre a Unesp e a Matriz do Instituto Confúcio, em Pequim, com o apoio pedagógico da Universidade de Hubei. Já atendeu mais de 11 mil alunos e está presente em 13 cidades de São Paulo, além de São Luís, no Maranhão, em parceria com a UFMA e em Manaus, no Amazonas, em parceria com a UFAM. As atividades do Instituto compreendem o ensino da língua e a divulgação da cultura chinesa, bem como o fortalecimento do intercâmbio cultural e acadêmico entre o Brasil e a China. Já recebeu o prêmio de Instituto Confúcio do ano, concedido pela Matriz do Instituto na China, por três vezes.
Sobre os compositores:
YAO CHEN
Yao Chen [1978] estudou no Conservatório de Música de Xangai e no Conservatório Central de Música de Beijing. Nos Estados Unidos, obteve seu PhD em composição na Universidade de Chicago. Dedica-se principalmente à música contemporânea, mas também faz experimentos com outros gêneros, escrevendo música para filmes, teatro e improvisação. Sua percepção de tempo musical, timbre, entonação, pulsação e expressão estão sempre no limiar das fronteiras entre o novo e o antigo, entre o Ocidente e o Oriente, entre o misticismo irracional e a lógica racional. Este cruzamento de culturas, conceitos e disciplinas permeiam sua inspiração criativa e produção composicional, apresentando seu entendimento sobre o valor da música nova em avivar culturas globais. Yao é Professor Assistente de Composição no Conservatório Central de Música da China.
GUO WENJING
Guo Wenjing nasceu em 1956 em Chongqing, antiga cidade na montanhosa província de Sichuan. Várias de suas obras apontam para um profundo sentimento em relação à sua cidade natal. Em 1978, dentre 17 mil estudantes, Guo foi um dos cem admitidos na reabertura do Conservatório Central de Música de Beijing. Diferentemente de seus colegas de Conservatório, nunca quis deixar a China, afirmando que não teria sido possível para ele desenvolver sua arte se estivesse vivendo fora e preocupado em se manter, além do fato que isso significaria se distanciar dos cantores e instrumentistas tradicionais chineses que sempre foram sua principal fonte de inspiração.
Apesar de dizer que não faz música para o mundo ou para a China, ele afirma que sua música é muito influenciada por seu passado, origem e cultura: "Mesmo que os próprios chineses não me aceitassem, minhas composições ainda seriam parte da cultura chinesa, ou pelo menos parte da vida contemporânea chinesa, simplesmente porque eu vivo na China.... E como um compositor chinês vivendo na China, é meu trabalho expressar meus sentimentos sobre aquilo que está acontecendo aqui e agora... [Mas] eu não sei o que deveríamos entender por um 'compositor chinês'. Ninguém pode regular o que a música chinesa deve ser." Na cerimônia de abertura das Olimpíadas de 2008 em Beijing ele criou um programa chamado Movable-Type Printing, no qual atores vestidos com roupas tradicionais chinesas liam os Analectos de Confúcio, o livro doutrinal mais importante do confucionismo. Guo foi chefe do Departamento de Composição do Conservatório Central, onde ainda leciona.
Em Parade, ele utiliza o processo chamado Composição Extrema, procurando expor da maneira mais completa possível as características de um único instrumento, neste caso o gongo da ópera de Beijing. Para isso, sugere que os importantes aspectos e efeitos visuais da obra possam ser vistos pelo público.
MAO ZHU
Mao Zhu [1981] faz parte da nova geração de compositores de Sichuan. Suas obras abrangem vários gêneros; incluindo solos, música de câmara, obras orquestrais, coro, música com improvisação e arte sonora experimental. Recebeu prêmios em várias competições e seus trabalhos são apresentados em concertos tanto na China como no exterior. Em 2015, recebeu uma bolsa oferecida pela China Scholarship Fund para trabalhar e pesquisar na Universidade de Missouri-Kansas City, no Conservatório de Música e Dança, como acadêmica visitante.
Atualmente, é professora associada do curso de Composição Musical do Conservatório de Música de Sichuan, onde leciona o curso de Instrumentação e Orquestração. Mao Zhu faz parte do departamento desde 2006, quando terminou seu mestrado em composição.
PIUS CHEUNG
O marimbista e compositor sino-canadense Pius Cheung [1982] começou seus estudos ainda criança. Graduou-se na Filadélfia com Michael Bookspan e Don Liuzzi, continuando seus estudos com Nancy Zeltsman no Conservatório de Boston. É Doutor pela University of Michigan School of Music, Theater and Dance. Além de excelente performer, Pius Cheung é conhecido por suas composições e arranjos, sendo sua principal contribuição o arranjo das Variações Goldberg (BWV 988) de J.S. Bach para marimba solo, aclamado pela crítica. É um percussionista premiado, com uma carreira consolidada como solista e que também participa de diversas bancas de concursos e festivais importantes do meio percussivo.
Ele já apresentou recitais solos em diversos lugares importantes do cenário musical atual e atua também como Professor associado e Diretor da Área de Percussão na Universidade de Oregon.
domingo, 1 de setembro de 2019
Bebé Salvego se apresenta dia 10/9, terça-feira, no Bourbon Street
Jovem estrela do jazz se apresenta dia 10, terça-feira, no Bourbon Street
Na próxima terça-feira, 10, às 21h30, a revelação do jazz no Brasil, Bebé Salvego, vai se apresentar no palco do Bourbon Street no evento “Dinner & Jazz”. A apresentação faz parte do projeto do Bourbon Street “Tudo Vira Jazz”. Com timbre de voz que lembra muito Billie Holiday, Bebé Salvego apresenta rico e diversificado repertório dos mais icônicos clássicos do Jazz, Blues e Bossa Nova.
Bebé, naturalmente, brinda o público com releituras impagáveis de Billie Holiday mas também oferece suas versões de clássicos de Ella Fitzgerald e Frank Sinatra. Já para quem gosta de pop jazz, a artista tem em seu virtuoso repertório interpretações poéticas de artistas como Maroon 5, Roberto Carlos, Tom Jobim e Cartola, com arranjos que se apropriam da linguagem jazzística e tentam aproximar o público popular da riqueza rítmica e harmônica contida no jazz. Bebé também apresenta composições de artistas contemporâneos que usam a linguagem do jazz na música pop como Erykah Badu, Roy Hargrove, Hiatus Kaiyote.
Nascida numa família de músicos e artistas, Bebé Salvego vem se destacando precocemente no cenário nacional pelo timbre de voz diferenciado. A jovem cantora chamou a atenção do público no programa The Voice Kids Brasil com apenas 14 anos. Em 2015 foi convidada para ser entrevistada por Jô Soares e encantou o apresentador com sua simpatia, talento e voz. Para quem gosta de ver uma estrela literalmente nascendo, não perca a chance de assistir Bebé Salvego.
- Abertura da Casa: 20h00
- Hora do Show: 21h30
Dia 10/09 - Terça-Feira • Dinner & Jazz
Bourbon Street
Rua dos Chanes, 127
São Paulo / São Paulo
sábado, 31 de agosto de 2019
Estilista brasileira faz sucesso em festivais de música eletrônica na Bélgica e conquista fãs e novas clientes
Bia Antoni se prepara para produzir looks para que vai ao Rock in Rio, Só Track Boa e Xxxperience Festival
Depois de participar dos festivais Tomorrowland e The Qontinent, na Bélgica, a paulistana Bia Antoni volta ao Brasil para produzir peças exclusivas para outros eventos. A estilista de apenas 25 anos recebeu uma série de pedidos especiais de clientes que gostaram dos looks usados na Bélgica e querem algo parecido ou igual para curtir festas e eventos em São Paulo e Belo Horizonte.
No segundo semestre, há opções de festivais em vários estados brasileiros como o Só Track Boa, Xxxperience Festival e o Rock in Rio. “Depois de publicar o look da festa de boas vindas, recebi 1 encomenda, mas no primeiro dia de evento, foram 4 pedidos. Quando cheguei em São Paulo comecei a produzir todos os looks para dar conta de entregar dentro do prazo e fazer mais clientes felizes”, conta Bia.
"O Tomorrowland foi o momento onde eu pude mostrar o meu talento para o mundo. O sucesso foi tão grande, que apareci em mais de 10 vídeos, incluindo o aftermoovie oficial do Tomorroland”, comemora a estilista. Bia conta que ficou estudando referências por 6 meses antes de criar cada peça, pois sabia o quão importante era esse momento para a sua carreira.
terça-feira, 27 de agosto de 2019
Musical "Dona Ivone Lara - Um Sorriso Negro" estreia no Teatro Sérgio Cardoso
Sucesso de público e crítica no Rio de Janeiro, o Espetáculo Musical "Dona Ivone Lara – Um Sorriso Negro” aterrissa agora em São Paulo. A estreia acontece no próximo dia 29 de agosto (quinta-feira), às 20h horas, no Teatro Sérgio Cardoso (Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista).
O Musical retrata a vida e a obra da cantora e compositora brasileira Yvonne Lara da Costa, mais conhecida como Dona Ivone Lara, e carinhosamente chamada de “A Rainha do Samba”.
No espetáculo, a história de Dona Ivone Lara será contada em dois atos que misturam três tempos diferentes, sem ordem cronológica, surgindo em cena com três idades, aos 12 anos, aos 26, e aos 80, épocas que marcaram sua vida, e explicam quem ela foi verdadeiramente.
No palco, o musical conta com 23 atores representando a dança afro, o sincretismo brasileiro e muito samba, do partido alto a sambas enredos retratando não apenas a vida e obra de Dona Ivone Lara, assim como também o empoderamento de mulheres que ao longo do tempo se fizeram presentes como Nize da Silveira, Zaira de Oliveira, Clementina de Jesus, Elizeth Cardoso, Maria Bethânia e Gal Costa
“Iniciamos nossa trajetória pelas lembranças da adolescência, quando Ivone viveu como interna no Colégio Orsina da Fonseca, passando pela vida adulta quando ela se casa com Oscar Costa, filho de uma família tradicional da Serrinha, até atingir a maturidade já consagrada como artista”, declara o idealizador e produtor do espetáculo, Jô Santana.
"Dona Ivone Lara – Um Sorriso Negro" é um espetáculo com samba no pé, poesia na garganta e a linda história de uma heroína brasileira. Uma mulher que foi no miudinho, e encontrou o seu lugar na música popular brasileira, foi guerreira mais nunca deixou de ser uma dama. “São dois atos de muita dança, música e reverência a mulher brasileira. Um espetáculo que nos dias atuais dialoga com a mulher contemporânea”, afirma Jô Santana.
A montagem contou com a importante pesquisa de Nilcemar Nogueira e Desirré Reis; a Direção e Dramaturgia de Elísio Lopes e a Direção Musical de Rildo Hora.
O espetáculo faz parte também do Projeto “Trilogia do Samba”, projeto que consiste na montagem de três espetáculos musicais, “Cartola – O Mundo é um Moinho (2016/2017),visto por mais de 100 mil pessoas, “Dona Ivone Lara – Um Sorriso Negro (2018/2019), lotação esgotada no Rio de Janeiro e Alcione – Marrom, O Musical (2020/2021)", com Texto e Direção de Miguel Falabella.
SOBRE DONA IVONE LARA:
Dona Ivone foi sem dúvida um referencial para o empoderamento feminino no mundo do samba abrindo espaço para muitas outras mulheres que seguiram dando continuidade a seu trabalho, mas até chegar à liberdade de cantar suas músicas e ao sucesso que a consagrou, nossa estrela teve que vencer muitos desafios na vida.
Assim como muitas mulheres negras, Dona Ivone teve uma vida difícil tendo que associar seus deveres de esposa, mãe e profissional, sobrando muito pouco tempo para se dedicar a sua maior paixão, a música.
Sua história de luta começou bem antes do sucesso como compositora. Yvonne Lara da Costa, seu nome de batismo, teve uma formação musical luxuosa, pois a mãe era cantora de rancho e o pai violonista, e tio materno, Dionísio, com quem ela foi morar após a morte dos pais, tocava violão de sete cordas, e fazia parte do grupo de chorões que reunia Donga e Pixinguinha. Com ele, Ivone aprendeu a tocar cavaquinho e a ouvir samba; a descoberta da música no convívio com as professoras Zaíra de Oliveira e Lucília Vilas Boas, e recebeu elogios do marido dela, o maestro Heitor Villa-Lobos. Aos 12 anos, foi presenteada pelos primos e futuros parceiros, Hélio e Fuleiro, com um pássaro "Tiê-sangue". O nome do pássaro e a expressão "Oialá-oxa", herdada da avó moçambicana, serviram de inspiração para o primeiro samba de partido-alto: "Tiê, Tiê".
Por muito tempo as mulheres não tiveram vez no mundo do samba, era comum encontrar mulheres em posições de menos destaque, seja nas cozinhas preparando deliciosos quitutes ou como pastoras, mas nunca como compositoras, pois as composições, o palco e o sucesso eram territórios dominados apenas por homens, e assim sua importância era minimizada. Dona Ivone Lara rompe com os protocolos "machistas" da época e torna-se a primeira mulher a assinar sambas, em especial sambas enredos. Foi pisando “devagarinho” que Dona Ivone foi conquistando seu lugar, e hoje é considerada a maior compositora do samba e da música brasileira. Nenhuma outra mulher teve tantas vozes cantando suas músicas ou gravadas como ela.
Aos 25 anos casou-se com Oscar Costa, filho de Alfredo Costa, presidente da escola de samba Prazer da Serrinha, com quem teve dois filhos, Alfredo e Odir. O marido de Ivone contra a entrada da esposa no mundo do samba, e por 28 anos eles dividiram a vida até a morte dele.
Foi no Prazer da Serrinha onde Ivone conheceu alguns compositores que viriam a ser seus parceiros em algumas composições, como Mano Décio da Viola e Silas de Oliveira, mas o começo da estrada foi difícil, pois o preconceito não aceitava mulher sambista. Ela compunha, mas quem assinava os sambas era o primo. Entrou para a ala de baianas e ala de compositores da escola de coração, o Império Serrano, e ajudou a compor um dos enredos mais bonitos da história da escola, "Os Cinco Bailes do Rio de Janeiro".
A música era só mais uma das paixões de Ivone. Com a mesma sensibilidade de sambista, ela também trabalhou como Enfermeira e como Assistente Social especializada em Terapia Ocupacional, e ajudava a cuidar de doentes em clínicas psiquiátricas. Aposentou-se aos 77 anos, e a partir daí passou a se dedicar integralmente a música.
Amadurecida pelas perdas e dores da vida, viúva e batalhadora, Ivone enfrentou o machismo, o racismo, as barreiras por ser pobre, os padrões de uma sociedade que não aceitava uma mulher como compositora, a dura batalha para sustentar seus filhos. E paralelo a isso compôs clássicos do samba como Sonho Meu, Acreditar, Sorriso Negro, Enredo do Meu Samba, entre muitos outros.
CURIOSIDADES
Dona Ivone Lara também trabalhou como atriz, com participação em filmes, e foi a Tia Nastácia em especiais do programa Sítio do Pica-Pau Amarelo.
1977 - Filme A Força de Xangô, interpretando Zulmira de Iansã
1982 - Especial Sítio do Pica-Pau Amarelo, interpretando Tia Nastácia
Ao longo de toda sua carreira musical Dona Ivone Lara lançou 15 CDs e 2 DVDS:
Suas músicas foram gravadas por grandes nomes da nossa MPB, entre os intérpretes que gravaram suas composições destacam-se Clara Nunes, Roberto Ribeiro, Maria Bethânia, Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Paula Toller, Paulinho da Viola, Beth Carvalho, Mariene de Castro, Roberta Sá, Marisa Monte e Dorina. Uma de suas composições mais conhecidas, em parceria com Délcio Carvalho, foi Sonho Meu, sucesso na voz de Maria Bethânia e Gal Costa em 1978, cujo álbum ultrapassou um milhão de cópias vendidas.
No ano de 2012, foi homenageada pelo Império Serrano, no grupo de acesso, com o enredo Dona Ivone Lara: O enredo do meu samba. Em 2010 foi a homenageada na 21.ª edição do Prêmio da Música Brasileira. Em dezembro de 2014 foi a homenageada na 19.ª edição do Trem do Samba. Em 2015, entrou para a lista das Dez Grandes Mulheres que Marcaram a História do Rio de Janeiro.
Em 2019 chega aos palcos paulistanos um Musical com 24 atores, dança afro e empoderamento da mulher negra brasileira.
Serviço
Musical Dona Ivone Lara- Um Sorriso Negro
Estreia: 29 de agosto
Temporada: Quinta a domingo até 20 de outubro
Quinta, sexta e sábado: 20 horas
Domingo: 17 horas
Teatro Sérgio Cardoso
Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista, São Paulo
Vendas: ingressorapido.com.br
Duração: 135 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
FICHA TÉCNICA
Idealização e direção geral: Jô Santana
Dramaturgia e direção artística: Elisio Lopes Jr.
Direção Musical: Rildo Hora
Codireção Musical: Jarbas Bittencourt
Direção Coreográfica: José Carlos Arandiba Zebrinha
Direção Assistente/Residente: Ricardo Gamba
Assistente de Coreografia: Arismar Santos
Cenografia: Paula de Paoli
Figurino: Carol Lobato
Desenho de Luz: Valmyr Ferreira
Pesquisa: Nilcemar Nogueira
Elenco
O Musical retrata a vida e a obra da cantora e compositora brasileira Yvonne Lara da Costa, mais conhecida como Dona Ivone Lara, e carinhosamente chamada de “A Rainha do Samba”.
No espetáculo, a história de Dona Ivone Lara será contada em dois atos que misturam três tempos diferentes, sem ordem cronológica, surgindo em cena com três idades, aos 12 anos, aos 26, e aos 80, épocas que marcaram sua vida, e explicam quem ela foi verdadeiramente.
No palco, o musical conta com 23 atores representando a dança afro, o sincretismo brasileiro e muito samba, do partido alto a sambas enredos retratando não apenas a vida e obra de Dona Ivone Lara, assim como também o empoderamento de mulheres que ao longo do tempo se fizeram presentes como Nize da Silveira, Zaira de Oliveira, Clementina de Jesus, Elizeth Cardoso, Maria Bethânia e Gal Costa
“Iniciamos nossa trajetória pelas lembranças da adolescência, quando Ivone viveu como interna no Colégio Orsina da Fonseca, passando pela vida adulta quando ela se casa com Oscar Costa, filho de uma família tradicional da Serrinha, até atingir a maturidade já consagrada como artista”, declara o idealizador e produtor do espetáculo, Jô Santana.
"Dona Ivone Lara – Um Sorriso Negro" é um espetáculo com samba no pé, poesia na garganta e a linda história de uma heroína brasileira. Uma mulher que foi no miudinho, e encontrou o seu lugar na música popular brasileira, foi guerreira mais nunca deixou de ser uma dama. “São dois atos de muita dança, música e reverência a mulher brasileira. Um espetáculo que nos dias atuais dialoga com a mulher contemporânea”, afirma Jô Santana.
A montagem contou com a importante pesquisa de Nilcemar Nogueira e Desirré Reis; a Direção e Dramaturgia de Elísio Lopes e a Direção Musical de Rildo Hora.
O espetáculo faz parte também do Projeto “Trilogia do Samba”, projeto que consiste na montagem de três espetáculos musicais, “Cartola – O Mundo é um Moinho (2016/2017),visto por mais de 100 mil pessoas, “Dona Ivone Lara – Um Sorriso Negro (2018/2019), lotação esgotada no Rio de Janeiro e Alcione – Marrom, O Musical (2020/2021)", com Texto e Direção de Miguel Falabella.
SOBRE DONA IVONE LARA:
Dona Ivone foi sem dúvida um referencial para o empoderamento feminino no mundo do samba abrindo espaço para muitas outras mulheres que seguiram dando continuidade a seu trabalho, mas até chegar à liberdade de cantar suas músicas e ao sucesso que a consagrou, nossa estrela teve que vencer muitos desafios na vida.
Assim como muitas mulheres negras, Dona Ivone teve uma vida difícil tendo que associar seus deveres de esposa, mãe e profissional, sobrando muito pouco tempo para se dedicar a sua maior paixão, a música.
Sua história de luta começou bem antes do sucesso como compositora. Yvonne Lara da Costa, seu nome de batismo, teve uma formação musical luxuosa, pois a mãe era cantora de rancho e o pai violonista, e tio materno, Dionísio, com quem ela foi morar após a morte dos pais, tocava violão de sete cordas, e fazia parte do grupo de chorões que reunia Donga e Pixinguinha. Com ele, Ivone aprendeu a tocar cavaquinho e a ouvir samba; a descoberta da música no convívio com as professoras Zaíra de Oliveira e Lucília Vilas Boas, e recebeu elogios do marido dela, o maestro Heitor Villa-Lobos. Aos 12 anos, foi presenteada pelos primos e futuros parceiros, Hélio e Fuleiro, com um pássaro "Tiê-sangue". O nome do pássaro e a expressão "Oialá-oxa", herdada da avó moçambicana, serviram de inspiração para o primeiro samba de partido-alto: "Tiê, Tiê".
Por muito tempo as mulheres não tiveram vez no mundo do samba, era comum encontrar mulheres em posições de menos destaque, seja nas cozinhas preparando deliciosos quitutes ou como pastoras, mas nunca como compositoras, pois as composições, o palco e o sucesso eram territórios dominados apenas por homens, e assim sua importância era minimizada. Dona Ivone Lara rompe com os protocolos "machistas" da época e torna-se a primeira mulher a assinar sambas, em especial sambas enredos. Foi pisando “devagarinho” que Dona Ivone foi conquistando seu lugar, e hoje é considerada a maior compositora do samba e da música brasileira. Nenhuma outra mulher teve tantas vozes cantando suas músicas ou gravadas como ela.
Aos 25 anos casou-se com Oscar Costa, filho de Alfredo Costa, presidente da escola de samba Prazer da Serrinha, com quem teve dois filhos, Alfredo e Odir. O marido de Ivone contra a entrada da esposa no mundo do samba, e por 28 anos eles dividiram a vida até a morte dele.
Foi no Prazer da Serrinha onde Ivone conheceu alguns compositores que viriam a ser seus parceiros em algumas composições, como Mano Décio da Viola e Silas de Oliveira, mas o começo da estrada foi difícil, pois o preconceito não aceitava mulher sambista. Ela compunha, mas quem assinava os sambas era o primo. Entrou para a ala de baianas e ala de compositores da escola de coração, o Império Serrano, e ajudou a compor um dos enredos mais bonitos da história da escola, "Os Cinco Bailes do Rio de Janeiro".
A música era só mais uma das paixões de Ivone. Com a mesma sensibilidade de sambista, ela também trabalhou como Enfermeira e como Assistente Social especializada em Terapia Ocupacional, e ajudava a cuidar de doentes em clínicas psiquiátricas. Aposentou-se aos 77 anos, e a partir daí passou a se dedicar integralmente a música.
Amadurecida pelas perdas e dores da vida, viúva e batalhadora, Ivone enfrentou o machismo, o racismo, as barreiras por ser pobre, os padrões de uma sociedade que não aceitava uma mulher como compositora, a dura batalha para sustentar seus filhos. E paralelo a isso compôs clássicos do samba como Sonho Meu, Acreditar, Sorriso Negro, Enredo do Meu Samba, entre muitos outros.
CURIOSIDADES
Dona Ivone Lara também trabalhou como atriz, com participação em filmes, e foi a Tia Nastácia em especiais do programa Sítio do Pica-Pau Amarelo.
1977 - Filme A Força de Xangô, interpretando Zulmira de Iansã
1982 - Especial Sítio do Pica-Pau Amarelo, interpretando Tia Nastácia
Ao longo de toda sua carreira musical Dona Ivone Lara lançou 15 CDs e 2 DVDS:
Suas músicas foram gravadas por grandes nomes da nossa MPB, entre os intérpretes que gravaram suas composições destacam-se Clara Nunes, Roberto Ribeiro, Maria Bethânia, Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Paula Toller, Paulinho da Viola, Beth Carvalho, Mariene de Castro, Roberta Sá, Marisa Monte e Dorina. Uma de suas composições mais conhecidas, em parceria com Délcio Carvalho, foi Sonho Meu, sucesso na voz de Maria Bethânia e Gal Costa em 1978, cujo álbum ultrapassou um milhão de cópias vendidas.
No ano de 2012, foi homenageada pelo Império Serrano, no grupo de acesso, com o enredo Dona Ivone Lara: O enredo do meu samba. Em 2010 foi a homenageada na 21.ª edição do Prêmio da Música Brasileira. Em dezembro de 2014 foi a homenageada na 19.ª edição do Trem do Samba. Em 2015, entrou para a lista das Dez Grandes Mulheres que Marcaram a História do Rio de Janeiro.
Em 2019 chega aos palcos paulistanos um Musical com 24 atores, dança afro e empoderamento da mulher negra brasileira.
Serviço
Musical Dona Ivone Lara- Um Sorriso Negro
Estreia: 29 de agosto
Temporada: Quinta a domingo até 20 de outubro
Quinta, sexta e sábado: 20 horas
Domingo: 17 horas
Teatro Sérgio Cardoso
Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista, São Paulo
Vendas: ingressorapido.com.br
Duração: 135 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
FICHA TÉCNICA
Idealização e direção geral: Jô Santana
Dramaturgia e direção artística: Elisio Lopes Jr.
Direção Musical: Rildo Hora
Codireção Musical: Jarbas Bittencourt
Direção Coreográfica: José Carlos Arandiba Zebrinha
Direção Assistente/Residente: Ricardo Gamba
Assistente de Coreografia: Arismar Santos
Cenografia: Paula de Paoli
Figurino: Carol Lobato
Desenho de Luz: Valmyr Ferreira
Pesquisa: Nilcemar Nogueira
Elenco
ELENCO
André Muato
Belize Pombal
Beto Mettig
Bruno Quixote
Di Ribeiro
Diogo Lopes Filho
Felipe Adetokumbo
Felipe Gomes Moreira
Fernanda Cascardo
Fernanda Jacob
Fernanda Ventura
Heloisa Jorge - Nossa protagonista, está na novela a Dona do Pedaço, com a personagem Gilda, esposa de Marcos Palmeiras
André Muato
Belize Pombal
Beto Mettig
Bruno Quixote
Di Ribeiro
Diogo Lopes Filho
Felipe Adetokumbo
Felipe Gomes Moreira
Fernanda Cascardo
Fernanda Jacob
Fernanda Ventura
Heloisa Jorge - Nossa protagonista, está na novela a Dona do Pedaço, com a personagem Gilda, esposa de Marcos Palmeiras
Flavia Souza
Francisco Salgado
Guilherme Silva
Jeff Pereira
Larissa Noel
Larissa Carneiro
Nara Couto
Pedro Caetano
Rafa Leal
Sylvia Nazareth
Udilê Procópio
Seguem alguns links do espetáculo:
Francisco Salgado
Guilherme Silva
Jeff Pereira
Larissa Noel
Larissa Carneiro
Nara Couto
Pedro Caetano
Rafa Leal
Sylvia Nazareth
Udilê Procópio
Seguem alguns links do espetáculo:
sexta-feira, 23 de agosto de 2019
O dia de um empreendedor tem menos horas?
Vanize Perez |
Atenção plena nas ações cotidianas é a chave para fazer cada minuto render e afastar a ansiedade
No começo de um empreendimento, são inúmeras as atribuições de quem se arrisca a tirar uma ideia do papel. Identificação de público alvo, precificação, estratégias de divulgação, contratações, orçamento e um mar de itens num checklist extenso. Um paraíso para dispersões e dúvidas que geram ansiedade. Quando se dá conta, acabou o dia, o mês e o ano e aquela ideia segue sendo adiada.
Para evitar que esse turbilhão de pensamentos dê a impressão de que o tempo voa e arruíne um negócio que mal começou, que tal focar apenas no presente? Essa é a proposta daquele termo que você já deve ter ouvido por aí, o Mindfulness: um estado mental em que temos o controle da nossa atenção naquilo que estamos fazendo no momento.
Segundo Vanise Perez, diretora de uma escola do DeROSE Method em Campinas, a prática de Mindfulness é essencial para o empreendedor reduzir a ansiedade e focar naquilo que ele tem de bom. Além disso, a atenção plena em cada tarefa do dia fortalece o foco interno da pessoa e ela se torna mais produtiva e engajada.
Modo analógico
Para conectar corpo, mente e emoções na mesma ação é preciso treino. A primeira dica da Vanise Perez é sair do piloto automático. “Mais de 96% das nossas ações cotidianas são automatizadas. Temos que tomar as rédeas da nossa mente e emoções e canalizar essa força colossal para realizações pessoais”.
Esqueça a imagem mística que você tem sobre a meditação. Tanto essa como outras técnicas de respiração e concentração são valiosas na hora de energizar o corpo e limpar a mente das dispersões. Para isso é indispensável o acompanhamento de um profissional, que saberá conduzir corretamente o desenvolvimento de comportamentos que quebram o automatismo do dia a dia.
A escola da Vanise já possui uma assessoria online para orientar o empreendedor na execução dessas técnicas. São 21 dias de aulas práticas e teóricas via Whatsapp, com suporte para eventuais dúvidas.
Para testar em casa
Para sentir esses benefícios, um bom começo pode ser o treino de meditação. Foque o pensamento numa única imagem, como um pôr-do-sol ou uma flor, por um período entre um e cinco minutos. Esse treinamento começa a limpar a mente dos excessos.
Outra técnica para manter o foco no momento presente é a respiração, como o da chamada “respiração baixa”. Para executá-la, inspire sentindo sua barriga ser projetada para frente sem forçar. Expire contraindo o abdômen para dentro. Faça diversos ciclos.
“Essa respiração abdominal representa 60% da nossa capacidade pulmonar e é a que menos utilizamos. Ao treiná-la, passamos a vivenciar mais o presente e, de quebra, aumentamos a nossa vitalidade e disposição”, ensina Vanise Perez.
Resultados na prática
Sair do automático muda tudo à nossa volta. Passamos a valorizar mais aquilo que já conquistamos e a mente fica focada para planejar o futuro de forma lógica, prática e sem afobação. Vanise Perez lembra, ainda, que o empreendedor com a mente treinada consegue prever melhor os erros e acertos e mudar a direção do seu negócio quando for preciso.
As habilidades de comunicação também melhoram rapidamente com a prática do Mindfulness. “Quando vivemos mais o presente, passamos a nos relacionar melhor com as pessoas à nossa volta, como nossos clientes, funcionários e fornecedores”, explica Vanise.
Por fim, com a prática do Mindfulness, é possível perceber que temos bem menos problemas do que pensávamos ter, pois ao olhar para o momento presente e questionar se está com algum problema ali a resposta que vem é, geralmente: não!
SOBRE O DEROSE METHOD
O DeROSE Method é uma proposta de reeducação comportamental, que desenvolve a alta performance e melhora a qualidade de vida. Com mais de 100 escolas em 14 países, ensina técnicas, que fortalecem a estrutura física do praticante, e conceitos, que melhoram as relações humanas, tanto na área pessoal quanto na profissional. O método desenvolve a habilidade de silenciar a mente e melhorar a clareza mental. Também aumenta a vitalidade e nível de energia do praticante, desenvolvendo um corpo saudável que contribuirá para uma mente também saudável.
SOBRE VANISE PEREZ
Consultora do programa DeRose Life Consulting, Vanise é empreendedora do DeROSE Method há 13 anos. Especializou-se na área de qualidade de vida, alta performance, inteligência emocional, meditação, administração do estresse, boas relações humanas e lifeconsulting. É proprietária da Escola DeRose Cambuí, em Campinas, localizada na Rua Maria Monteiro n°1402, que já atendeu mais de mil alunos.
Visite o site: http://derosecambui.com.br/assessoriaonlinemindfulness
terça-feira, 20 de agosto de 2019
Cantor Igor Cougo lança hit 'Pupila' na versão acústica no Nossa Toca
Com mais de 7 mil visualizações no Youtube, o cantor e compositor Igor Cougo é uma das grandes revelações da música gaúcha. Após os sucessos de sua autoria EP ‘Lenha, garganta e coragem’, lançado em abril com 6 faixas na plataforma de streaming Spotify, ele dá mais um importante passo na sua carreira.
Recentemente ele fechou parceria com a Nossa Toca, canal de música que recebe artistas para criarem experiências musicais, trazer sons autorais e transmitir muito sentimento através dos momentos eternizados em vídeo e já apresenta o primeiro lançamento dessa nova parceria no Youtube: a versão acústica de “Pupila”. Para a releitura da canção, hit da Anavitória com Vitor Kley, Igor fez um dueto com o cantor Rico Calegari.
As imagens foram gravadas em clima bem intimista. Reunidos, o gaúcho e o catarinense cantaram ao vivo para um público seleto no estúdio. A direção geral foi assinada com selo da Toca e produção interativa dos músicos com o Giba Moojen.
Don Charles revela como concilia a carreira de cantor com a de modelo
Recentemente, o artista, junto com Leo Picon, lançou o single "Tão Bom"
Destaque como modelo, o carioca Elton Charles, está apostando suas fichas no universo musical. Com o nome artístico Don Charles, ele lançou, recentemente, o single "Tão Bom" ao lado de Leo Picon. O jovem disse que consegue conciliar as duas profissões tranquilamente e não pretende deixar nenhuma área de lado.
"São caminhos diferentes, mas está sendo tranquilo para mim. Gosto das duas profissões e acho também que uma alimenta a outra, elas irem juntas acho que é o ideal", conta o artista, que já modelou na Europa e esteve em editorias de moda de grandes grifes.
O desejo de cantar era antigo, mas ele só tomou forma há cerca de um ano. Com quase 20 singles gravados, Don fará mais um lançamento no próximo mês.
"Quando fui em um estúdio conhecer, pensamos em alguma letra. Compus e produzi ali na hora meu primeiro som gravado. A partir dali, a ficha caiu que havia me tornado um cantor. Continuei dias no estúdio e passei carnaval produzindo e compondo. Hoje tenho 19 músicas gravadas. Meu próximo lançamento será em setembro. Nesse mês, lançarei a faixa “Lambow” com clipe", conta o cantor, que como modelo participou do clipe 'Vai, malandra' de Anitta.
Para compor, Don se desliga do mundo real e virtual. Contato, no máximo, com seu produtor.
Para compor, Don se desliga do mundo real e virtual. Contato, no máximo, com seu produtor.
"Na parte de criação e composição eu costumo me desligar de tudo: das redes sociais, festas, bares etc. Procuro ficar sozinho, no máximo eu e meu produtor", revela.
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