Programa Músico Empreendedor

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domingo, 18 de setembro de 2016

GRANDES EXPOENTES DA MÚSICA MEXICANA SE APRESENTAM COM A OSUSP NO MÊS DE OUTUBRO

Com apoio da Embaixada do México no Brasil e do Consulado Geral do México em São Paulo, a OSUSP recebe o maestro Jesús Medina, diretor artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade Autônoma de Novo Leão, para dirigir obras dos compositores mexicanos Eduardo Gamboa e Eduardo Angulo, com participação do solista Miguel Ángel Villanueva, flautista de destaque naquele país.

Serão executadas as obras Fanfarra para metais e percussão e Jarabe, de Eduardo Gamboa, eConcerto nº 2 para flauta e orquestra, Pacífico e Suíte Mexicana, de Eduardo Angulo.


OSUSP se apresenta com Jesús Medina e Miguel Ángel Villanueva
30 de setembro, sexta-feira, 12h30, Ensaio Aberto, Centro de Difusão Internacional da USP
Entrada Franca
Faixa Etária recomendada: a partir de 7 anos – Duração: 60 min – 800 lugares

Centro de Difusão Internacional da USP: Avenida Professor Luciano Martins Rodrigues, 1434 - Bloco A - Cidade Universitária – SP – SP. Em frente ao prédio da ECA.

Telefone: 11 3091 3000


1º de outubro, sábado, 21h, Sala São Paulo
Ingressos: de R$20,00 a R$70,00
Vendas: www.ingressorapido.com.br ou na Bilheteria da Sala São Paulo
Faixa Etária recomendada: a partir de 7 anos – Duração: 100 min – 1.484 lugares
Sala São Paulo: Praça Júlio Prestes, 16 - São Paulo, SP
Telefone: 11 3223 3966


SOBRE OS ARTISTAS

JESÚS MEDINA

Em janeiro de 2010, Jesús Medina foi nomeado diretor artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade Autônoma de Novo Leão, depois de ter trilhado um caminho importante a frente de proeminentes orquestras mexicanas: Orquestra Filarmônica da UNAM; Orquestra de Câmara de Bellas Artes, da qual foi diretor artístico entre 2002 e 2010; Orquestra Filarmônica de Querétaro; e OSUANL. Além disso, Jesús Medina fundou em 2008 a Milenium Sinfonietta, na qual é diretor artístico até hoje.

Medina já se apresentou nos Estados Unidos, Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, Venezuela, América Central, França, Espanha, Itália, Portugal, Polônia, Suiça, Hungria, República Checa, Alemanha, Rússia, Sérvia, Montenegro, Singapura e Turquia. Tem sido convidado para participar dos principais festivais que se realizam no México, entre eles o Festival Internacional de Cervantino, de Tamaulipas, do Centro Histórico da Cidade do México, de Sinaloa, o Fórum Internacional de Música Nova, dentre outros. Estreou obras de importantes compositores mexicanos, entre os quais Eduardo Angulo, Jorge Córdoba, Eugenio Toussaint e Arturo Márquez. No México, dirigiu estreias de importantes obras, como o Dies Irae de Penderecki e o Beatus Vir de Górecki, além de óperas no Palácio de Bellas Artes e numerosos balés com a Companhia Nacional de Dança.

A crítica nacional e continental tem reconhecido seu trabalho como diretor de orquestra em várias ocasiões, tendo recebido em 1991 o Diploma de Melhor Diretor do Ano pela União de Cronistas de Teatro e Música; e em 2004, o Prêmio Gaviota da Associação Latinoamericana de Cronistas.

Realizou seus estudos de direção orquestral sob a orientação do renomado maestro Charles Bruck na famosa Escola Pierre Monteux, no Maine, Estados Unidos.



MIGUEL ÁNGEL VILLANUEVA

Miguel Ángel Villanueva é atualmente o flautista solista mais ativo no México e um dos mais importantes intérpretes e promotores da nova música para a flauta transversal solo. Em 2003 foi selecionado para realizar uma residência artística no Banff Centre, em Alberta, Canadá. Foi convidado para participar como principal recitalista da Convenção da Associação Nacional de Flauta em agosto de 2010 na Califórnia, EUA e do Congresso Mundial de Harpa.

Foi professor do Festival Internacional de Flauta de Stratford, Inglaterra, do Conservatório de “Bourg-en-Bresse”, na França e da Escuela Superior de Música do INBA. Em março de 2009, foi convidado como concertista e professor no International Flute Choir Festival at Fresno Pacific, EUA. Tem lecionado numerosos cursos no México.

Em 2008 publicou seu terceiro álbum, Amatzinac, com obras para flauta e orquestra de Jose Pablo Moncayo e outros autores mexicanos, sob direção de Jesús Medina. Em maio de 2009, gravou, como solista, com a Orquestra Filarmônica da Cidade do México as obras El Flaustista de Hamelin e El Ruiseñor de Eduardo Angulo, sob a direção de Jesús Medina. Em 2010 publicou Repensando Gauguincom as obras para flauta e orquestra que Eugenio Toussaint e Horacio Uribe lhe dedicaram. Em 2011 foi lançado seu CD En Bleu et Or com a violinista francesa Élodie Guillot e a pianista canadense Vanessa May-lok Lee. Em 2012 publicou Joyas Olvidadas com músicas de compositores italianos do século XVIII, com o guitarrista Fernado Villanueva. Atualmente se prepara para a publicação do CD que contém a obra integral para duas flautas de Georg Philip Telemann.

Iniciou seus estudos musicais na Escuela Nacional de Música da UNAM, com Roxana Lara, Héctor Jaramillo, Luisa Durón e Néstor Castañeda. Posteriormente, aperfeiçoou-se na École Normale de Musique de Paris e no Conservatoire de National de Région de Saint-Maur, na França, onde obteve o Diploma Superior de Execução e a Medalha de Ouro, respectivamente, sendo seus mestres Jacques Royer (Orquestra de Paris), Ida Ribera (Assistente de J. P. Rampal), Shigenori Kudo (Solista Internacional) e Michel Moragués (Orquestra Nacional da França).

Paralelamente a sua atividade como concertista, é coordenador geral da Convenção Internacional de Flauta Transversal, criador e diretor artístico do Concurso Nacional de Flauta Transversal, sendo ainda professor titular de Flauta Transversal nos níveis de iniciação musical, propedêutica, licenciatura e pós-graduação na Escola Nacional de Música da UNAM.


SOBRE A OSUSP

A OSUSP - Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo - foi fundada em 1975 e teve como regentes titulares Camargo Guarnieri (1975-1993), Ronaldo Bologna (1993 a 2001), Carlos Moreno (2002 a 2008) e Lígia Amadio (2009 a 2011). Nestes 40 anos de existência, realizou excursão pela Alemanha, lançou oito CDs, organizou concursos de composição, participou de montagens de ópera e se apresentou com regentes e solistas de renome internacional como o tenor José Carreras, o violinista Schlomo Mintz e os pianistas Arnaldo Cohen, Yara Bernette, Roberto Szidon e Ingrid Haebler. Sua temporada anual consiste em apresentações regulares em diferentes salas de concerto e nos diversos campi da USP. Em 2006 recebeu o Prêmio Carlos Gomes de “Melhor Orquestra do Ano”.

A OSUSP é um órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária e tem como objetivos principais divulgar a música sinfônica e camerística, inovar em propostas educacionais e artísticas, estimular a formação de público e, sobretudo, promover a interação entre o saber produzido na Universidade e a sociedade.


PROGRAMA

EDUARDO GAMBOA (1960)
Fanfarra para metais e percussão (3’)
EDUARDO GAMBOA (1960)
Jarabe (6’)
EDUARDO ANGULO (1954)
Concerto nº 2 para flauta e orquestra (23’)
Solista: Miguel Ángel Villanueva, flauta
EDUARDO ANGULO (1954)
Pacífico (18’)
EDUARDO ANGULO (1954)
Suite Mexicana (15’)
Duração Total: 1h05min

SOBRE AS OBRAS

FANFARRA PARA METAIS E PERCUSSÃO

Trata-se de uma peça breve de música festiva, brilhante e de celebração, que se encontra imersa nessa longa tradição que vem do distante século XVI, quando se reuniu o primeiro grupo de cornettos e sacabuxas (ancestrais dos atuais trompetes e trombones) dando início à prolífica história da fanfarra como gênero musical.

Esta pequena obra foi comissionada pela Universidade Autônoma de Aguascalientes (México) como parte das comemorações pelo 25º aniversário de sua fundação.

A estreia ficou a cargo da Orquestra Sinfônica de Aguascalientes, sob regência do maestro Gordon Campbell, no Teatro de Aguascalientes, em 19 de junho de 1998.

A Orquestra Filarmônica das Américas, dirigida por Alondra de la Parra, interpretou essa Fanfarra em 2008 no Avery Fisher Hall do Lincoln Center de Nova Iorque.

JARABE
Escrita originalmente para flauta, violino, viola e violoncelo, Jarabe é o quarto e último movimento do divertimento Transparências, que foi composto em 1997 para o flautista brasileiro Tadeu Coelho, no âmbito de um projeto patrocinado pela Fundação para a Cultura México/Estados Unidos.
Em 1999, Gonzalo Romeu orquestrou a peça e dirigiu sua estreia com a Orquestra Sinfônica de Aguascalientes, nesta cidade.
A obra recria gestos próprios da música popular de Jalisco e de Huasteca, estruturados em uma espécie de suíte de danças. Daí vem seu título.
Jarabe foi a primeira peça interpretada em público pela Orquesta Sinaloa de las Artes, em sua estreia, em outubro de 2001, em Mazatlán, sob a batuta de seu regente titular e fundador, maestro Gordon Campbell, que depois a regeu com a Filarmônica de Montevidéu, Uruguai, em concerto dedicado exclusivamente a minhas obras, em novembro de 2003.
A estreia na cidade do México ficou a cargo da Orquestra Sinfônica Nacional, dirigida pelo maestro Enrique Arturo Dimecke, em maio de 2002, no Palácio de Belas Artes.

Comentários de Eduardo Gamboa, compositor

EDUARDO GAMBOA (1960)

Graduado pela Trinity College of Music de Londres, Gamboa se dedica inteiramente a composição desde 1985. Sua obra inclui música de concerto, tanto de câmara como sinfônica, assim como uma vasta produção de musicas para cinema e teatro. Sua música de concerto foi interpretada em vários da Europa, Ásia e América por solistas, conjuntos de câmara e orquestras de reconhecido prestígio. Formado como compositor sob a tutela do Maestro Joaquín Gutiérrez Heras, sua música foi gravada e incluída em dezenas de discos tanto de música de concerto como soundtracks. Recebeu prêmios e distinções como The Mexican Academy Award que outorga a Academia Mexicana de Artes e Ciências Cinematográficas, pela música de fundo para o filme Zurdo, dirigido por Carlos Salces, e o Mayahuel do Festival Internacional de Cinema de Guadalajara, pela música de fundo para o filme Ciudades Oscuras, dirigido por Fernando Sariñana.

CONCERTO Nº 2 PARA FLAUTA E ORQUESTRA (Vozes da Natureza)

Esta composição foi escrita por encomenda do flautista mexicano Miguel Ángel Villanueva em 2008 e apresentada pela primeira vez em 2009 pela Orquestra Sinfônica de Aguascalientes (México) com o próprio Miguel Ángel Villanueva como solista.

A obra é uma homenagem à música popular mexicana (mariachis, trios, músicos ambulantes, etc.) e à própria natureza.

SUÍTE MEXICANA OP. 16.

Esta obra foi escrita por encomenda da Orquestra de cordas dedilhadas de Schweinfurt (Alemanha) em 1986. Trata-se de um pequeno mosaico do folclore mexicano apresentado de maneira fácil e acessível. Originalmente escrita para orquestra de cordas dedilhadas (mandolinas, mandolas, guitarras e contrabaixo) usa alguns dos ritmos mais representativos e apreciados no México, como o huapango, a habanera, a valsa e a polca.

PACÍFICO, Poema para grande orquestra:Esta obra foi escrita por encomenda da Orquestra Filarmônica da Universidade Nacional Autônoma do México, que a estreou em 1989 sob direção de Jesús Medina. A obra foi dedicada a meu sobrinho, Pablo Angulo, por ocasião de seu nascimento, e trata-se de fanfarras e das grandes ondas do mar, sem agressividade, que refletem a grandeza e a beleza do Pacífico mexicano.

As três obras estão escritas em uma linguagem totalmente tonal e respeitando as mais tradicionais formas musicais. Pessoalmente, sigo amando Mozart e sua música.

Comentários de Eduardo Angulo, compositor.

EDUARDO ANGULO (1954)

Nasceu em 14 de janeiro de 1954 na cidade de Puebla, México. Iniciou seus estudos musicais aos sete anos no Conservatório Nacional de Musica da Cidade do México. Sob a direção do Maestro Vladimir Vulfman realizou sua primeira formação violinística. Em 1973 no Conservatório Nacional de Música da Cidade do México se gradua com Menção Honorífica e em 1975 no Real Conservatório de Haya, Holanda, se gradua obtendo o Prêmio de Excelência. Sua obra inclui música sinfônica, de câmara e coral assim como concertos para piano, arpa, cravo, viola, violão, flauta, etc. Quase tudo escrito por encomenda de diferentes solistas, grupos e editoras.

Contato

Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo
Rua do Anfiteatro, 197 - Favo 16 - Cidade Universitária - São Paulo/SP - CEP 05508-060 Tel: (11) 3091-3000/ 2392/ 3063
Email: sinfonica@usp.br Facebook: www.facebook.com/osusp Site: www.usp.br/osusp

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

VIOLONISTA FABIO ZANON É ATRAÇÃO DA OSUSP EM SETEMBRO

O violonista Fabio Zanon será o convidado para os concertos do mês de Setembro da OSUSP – Orquestra Sinfonica da USP. Zanon será solista e regente na peça de Radamés Gnatalli, o Concerto nº 4 “à Brasileira”. O maestro também regerá Sinfonia nº 94 em Sol Maior, “Surpresa”, Hob. I-94 deFranz Joseph Haydn e Sinfonia nº3 em Lá Menor, “Escocesa”, op. 56 de Felix Mendelssohn.

As apresentações serão nos dias 02 de setembro, no Centro de Difusão Internacional da USP, às 12h30, e 04 de setembro na Sala São Paulo, às 16h.

OSUSP e Fábio Zanon
02 de setembro, sexta-feira, 12h30, Ensaio Aberto, Centro de Difusão Internacional da USP
Entrada Franca
Faixa Etária recomendada: a partir de 7 anos – Duração: 60 min – 800 lugares

Centro de Difusão Internacional da USP: Avenida Professor Luciano Martins Rodrigues, 1434 - Bloco A - Cidade Universitária – SP – SP. Em frente ao prédio da ECA.

Telefone: 11 3091 3000


04 de setembro, domingo, 16h00 , Sala São Paulo
Ingressos: de R$20,00 a R$70,00
Vendas: www.ingressorapido.com.br ou na Bilheteria da Sala São Paulo
Faixa Etária recomendada: a partir de 7 anos – Duração: 100 min – 1.484 lugares
Sala São Paulo: Praça Júlio Prestes, 16 - São Paulo, SP Telefone: 11 3223 3966

SOBRE O ARTISTA
FÁBIO ZANON

Fabio Zanon é reconhecido internacionalmente como um dos grandes violonistas da atualidade. Sua atividade como violonista, escritor, regente, professor e comunicador tem contribuído para uma mudança da percepção do violão na música de concerto. Estudou música com seu pai, teve entre seus mestres Antonio Guedes, Henrique Pinto, Edelton Gloeden e Michael Lewin, e teve forte influencia direta de Julian Bream, durante seus anos de estudante em Londres. Foi vencedor de dois dentre os maiores concursos internacionais de violão em 1996, o "Tarrega", na Espanha, e o GFA, nos EUA. Foi agraciado com o Prêmio Moinho Santista em 97, Prêmio Carlos Gomes em 2005, Prêmio Bravo! em 2010 e indicado para o Grammy Latino em 2011. É Fellow e Visiting Professor da Royal Academy of Music em Londres desde 2008. Já tocou nos maiores teatros e festivais e à frente de importantes orquestras em mais de 40 países.

SOBRE A OSUSP

A OSUSP - Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo - foi fundada em 1975 e teve como regentes titulares Camargo Guarnieri (1975-1993), Ronaldo Bologna (1993 a 2001), Carlos Moreno (2002 a 2008) e Lígia Amadio (2009 a 2011). Nestes 40 anos de existência, realizou excursão pela Alemanha, lançou oito CDs, organizou concursos de composição, participou de montagens de ópera e se apresentou com regentes e solistas de renome internacional como o tenor José Carreras, o violinista Schlomo Mintz e os pianistas Arnaldo Cohen, Yara Bernette, Roberto Szidon e Ingrid Haebler. Sua temporada anual consiste em apresentações regulares em diferentes salas de concerto e nos diversos campi da USP. Em 2006 recebeu o Prêmio Carlos Gomes de “Melhor Orquestra do Ano”.

A OSUSP é um órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária e tem como objetivos principais divulgar a música sinfônica e camerística, inovar em propostas educacionais e artísticas, estimular a formação de público e, sobretudo, promover a interação entre o saber produzido na Universidade e a Sociedade.

PROGRAMA
Fábio Zanon | regência/violão, Brasil

FRANZ JOSEPH HAYDN (1737-1806) – 23’
Sinfonia no 94 em Sol Maior, “Surpresa”, Hob.I-94

RADAMÉS GNATTALI (1906-1988) – 15’
Concerto no 4 “à Brasileira”

FELIX MENDELSSOHN (1809-1847) – 40’
Sinfonia no 3 em Lá Menor, “Escocesa”, op. 56

DURAÇÃO APROXIMADA: 100 MINUTOS

SOBRE AS OBRAS


Luis Leite Violonista e compositor; graduado e mestre pela Universität für Musik Wien (Viena), doutor em música pela UniRio; é responsável pelo programa de bacharelado em violão da UFJF.

FRANZ JOSEPH HAYDN (1737-1806) Sinfonia n. 94 em Sol Maior, “Surpresa”, Hob.I-94

Considerado o pai da sinfonia clássica, Joseph Haydn escreveu nada menos que 106 sinfonias ao longo de sua vida. Foi o responsável por consolidar o estilo e a forma tradicional da sinfonia em quatro movimentos e influenciou profundamente a orientação estética de gerações seguintes de compositores, como W. A. Mozart e L. V. Beethoven. Muitas de suas sinfonias receberam apelidos, como foi o caso da que ouviremos hoje, a Sinfonia n. 94 “Surpresa”, cujo nome veio a partir de um efeito sonoro presente no segundo movimento: um acorde fortissimo tocado subitamente num lugar inesperado, contrastando com o caráter suave e delicado da melodia. Já em sua época dizia-se que Haydn, conhecido por suas brincadeiras musicais, havia composto esse trecho para dar um susto em uma plateia eventualmente sonolenta, embora ele mesmo tenha admitido a seu primeiro biógrafo Georg Griesinger não ter tido essa intenção, mas sim a de apresentar ao público algo novo e interessante. "Surpresa" faz parte das sinfonias londrinas, grupo formado por suas doze últimas sinfonias que representam o ápice de sua contribuição ao gênero. Nessas obras, Haydn se revela um compositor em busca de uma nova dimensão de relevos e profundidades, um caminho trilhado incansavelmente por Beethoven alguns anos depois.

RADAMÉS GNATTALI (1906-1988) Concerto n. 4 “à Brasileira”

Não haveria ninguém melhor para realizar a difícil tarefa de simultaneamente tocar e reger o Concerto n. 4 para Violão e Orquestra "à Brasileira", de Radamés Gnattali, do que o violonista Fábio Zanon, um dos mais conceituados músicos de nosso país, que nesta tarde demonstra seu grande talento também como regente. Construindo uma atmosfera intimista, Zanon remonta um estilo de execução muito usado por Gnattali: o de reger e tocar seus próprios concertos. Tal proposta contribui para um ambiente camerístico de grande cumplicidade entre maestro/solista e orquestra, trazendo um frescor único à sala de concerto. Uma figura de enorme importância para a música brasileira, Radamés Gnattali foi um pianista virtuose e um dos principais compositores do país, transcendendo preconceitos e rompendo paradigmas de distanciamento entre as músicas erudita e popular. Seu convívio com grandes instrumentistas populares como Pixinguinha e Raphael Rabello produziu obras como o Concerto que ouviremos hoje. Composto em 1967 e dedicado a Laurindo de Almeida, o Concerto n. 4 "à Brasileira" teve sua primeira execução em Los Angeles, em 1971. O segundo movimento também possui uma história interessante: após a estreia do concerto, um dos críticos apontou que as três primeiras notas do tema desse movimento sugeriam a melodia da famosa composição de George e Ira Gershwin Summertime, ao que Radamés prontamente respondeu que havia na verdade se inspirado no choro Cochichando, de Pixinguinha.

FELIX MENDELSSOHN (1809-1847) Sinfonia n. 3 em Lá Menor, “Escocesa”, op. 56

“No crepúsculo vespertino fomos hoje visitar o palácio onde a rainha Mary Stuart da Escócia viveu e amou; se via uma pequena sala com uma escada em espiral que levava até a porta; foi ali que vieram e encontraram Rizzio naquela pequena sala, puxaram-no para fora e logo depois, onde havia um canto escuro, o mataram. A capela perto do castelo agora está sem teto; grama e hera crescem por lá, e naquele altar quebrado Mary foi coroada rainha da Escócia. Tudo ao redor está deteriorado e em ruínas, e a luz do céu brilha por cima. Acredito que encontrei hoje, nesta antiga capela o início da minha Sinfonia Escocesa" Em 1829, o prodígio Felix Mendelssohn deixou sua casa em Berlim para passar uma temporada no Reino Unido. Após sua visita a Edinburgh, Mendelssohn redigiu essa carta, descrevendo o estado emocional no qual se encontrava para começar a compor sua Sinfonia Escocesa, citando um dos eventos mais dramáticos da história desse país: a rainha Mary Stuart, grávida de 6 meses, testemunhava o assassinato de seu amante David Rizzio no Palácio de Holyrood. Foi uma viagem de impactante inspiração, mas embora tenha servido para dar início a uma obra de denso conteúdo emocional, a composição da Sinfonia Escocesa só foi concluída treze anos depois, tornando-se, apesar da sua designação como terceira, a última de suas cinco sinfonias. É uma das obras mais pessoais da produção de Mendelssohn. Ela nos permite mergulhar na sensação que ele sentiu ao visitar o Palácio de Holyrood através do tema melancólico que compôs em Edinburgh, evocando a imagem da capela em ruínas na introdução; viajar às montanhas escocesas e ouvir o vento das colinas; imaginar as gaitas de fole e seus instrumentistas vestindo Kilt com o som dos clarinetes no segundo movimento; o lirismo entrelaçado com prenúncios de batalha no terceiro; as guerras, e por fim o triunfo da vitória no último movimento Finale. Mendelssohn não era um prodígio apenas na música, também escrevia poesias e pintava extraordinariamente. Certamente seus inúmeros talentos lhe permitiram construir uma música tão descritiva que, evocando atmosferas poéticas e sensoriais, de certa forma antecipa o que virá a se tornar o Poema Sinfônico.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

OSUSP traz Ilya Stupel e Dennis Parker para concerto na Sala São Paulo

Ilya Stupel


No dia 29 de agosto, sábado, às 21h, a Orquestra Sinfônica da USP levará à Sala São Paulo os renomados Ilya Stupel, regente lituano, e Dennis Parker, violoncelista americano, para a apresentação do concerto inédito Luta e Vida, em sua primeira audição mundial.

Serão apresentadas também outras duas importantes peças: Concerto para Violoncelo, de Walter Burle Marx, e Sinfonia nº 41 em Do Maior K 551, “Júpiter”, de Wolfgang Amadeus Mozart. 

Este concerto integra as comemorações dos 40 anos da OSUSP e presta uma homenagem a todos os regentes que trabalharam com a Orquestra ao longo de sua existência.


Dennis Parker


A programação completa da temporada pode ser acessada em http://www.usp.br/osusp/ ou na página da OSUSP no facebook www.facebook.com/osusp


INFORMAÇÕES
29/08 | sábado
21h00 LUTA E VIDA
Ilya Stupel (Suécia) – Dennis Parker (EUA)/Violoncelo

QUARTETO DE CORDAS DA CIDADE DE SÃO PAULO RECEBE O PIANISTA FLAVIO AUGUSTO NA SALA DO CONSERVATÓRIO

Quarteto da Cidade - Foto Gabriel Novaes

Além da apresentação com o pianista, ainda em agosto, o grupo também apresenta um concerto com peças de Haydn e Mozart, como parte da série "Conversas em Alto Nível". As apresentações fazem parte do ano comemorativo de 80 anos do grupo.

Na edição de agosto da série com convidados, o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo recebe o pianista Flavio Augusto. O concerto acontece na quarta-feira (6/8), quinta-feira, às 20h, na Sala do Conservatório, localizada na Praça das Artes. Duas semanas depois, na quinta-feira (20/8), é a vez de outra série - "Conversas em alto nível" - em que o grupo interpreta composições de Haydn e Mozart. Os ingressos custam R$ 20, com meia-entrada.

Formado por Betina Stegmann e Nelson Rios (violinos), Marcelo Jaffé (viola) e Robert Suetholz (violoncelo), o Quarteto é considerado um dos mais importantes ensembles da América Latina e foi criado por Mário de Andrade em 1935 como forma de difundir a música de câmara e estimular compositores brasileiros a compor novo repertório para este gênero.

Detalhes da Programação

Na primeira quinta-feira de agosto (6/8), o Quarteto se une ao pianista mineiro Flavio Augusto para executar dois concertos de Frèdéric Chopin - "Concerto para piano n.1 em Mi menor, Op.11" e "Concerto para piano n.2 em Fá menor, Op.21".

As peças foram escolhidas especialmente para mostrar ao público a versatilidade do quarteto de cordas não só na música de câmara como também em concertos para orquestras.

Detentor de 28 primeiros prêmios em Concursos Nacionais e Internacionais de Piano, em 1988, Flavio é o primeiro brasileiro a conquistar o 1º lugar do Concurso Internacional de Piano "Villa-Lobos", no Rio de Janeiro. Desde setembro de 2004 faz parte da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), como músico concursado.

No dia 20/8, também às 20h, é a vez da quarta edição da série "Conversas em Alto Nível", em que o Quarteto executa obras de Joseph Haydn e Wolfgang A. Mozart. Para esta apresentação foram escolhidos o "Quarteto Op. 33, n.4", de Haydn, e "Quarteto K. 458 - A Caça", de Mozart.

Mozart dedicou ao amigo Haydn algumas composições já nos primeiros anos de amizade entre os dois compositores. As obras foram publicadas em 1785 e são influenciados pelos Opus 33 de Haydn, escritos em 1781.



SERVIÇOS

06/8, quinta-feira, 20h
Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo
Com Flavio Augusto (piano)



Programa
FRÉDÉRIC CHOPIN
Concerto para piano N. 1 em mi menor, Op. 11 (transcrição para quarteto de cordas e piano)
I. Allegro maestoso
II. Romance (Larghetto)
III. Rondo (Vivace)

Concerto para piano N. 2 em fá menor, Op. 21(transcrição para quarteto de cordas e piano)

I. Maestoso
II. Larghetto
III. Allegro vivace

20/8, quinta-feira, 20h

Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo

Série Conversas de Alto Nível



Programa:

JOSEPH HAYDN

Quarteto Op. 33, N. 4

WOLFGANG A. MOZART

Quarteto K. 458 - A Caça



Praça das Artes - Sala do Conservatório

Av. São João, 281- Centro - São Paulo.

Próximo às estações Anhangabaú e São Bento do Metrô

Ingressos: R$ 20 (com meia-entrada)

Capacidade: 200 lugares

Duração: Aproximadamente 60 minutos

Classificação etária: A partir de 10 anos.

www.compreingressos.com/theatromunicipaldesaopaulo




Bilheteria Sala do Conservatório - Praça das Artes

De segunda a sexta das 10h às 19h.

Sábado, domingo e feriados das 10h às 17h.

Em dias de espetáculos, até o início do evento;

Bilheteria do Theatro Municipal

De segunda a sábado das 10h às 19h.

Domingo das 10h às 17h.

Nos espetáculos à noite, até o início do evento;

Em dias de espetáculos pela manhã, a partir das 9h.



MATERIAIS DE APOIO

Comemorações

"O primeiro nome do quarteto foi "Quarteto Haydn", homenageando justamente ele que é considerado o pai dos quartetos de cordas e compunha bastante para esta formação. A nossa homenagem inclui também obras do Mozart, uma vez que os dois artistas costumavam tocar juntos em grupos de quatro", conta Jaffe.

Ao longo do ano, o Quarteto receberá convidados especiais, como o violonista Fábio Zanon, que executa o "Quarteto N. 5, Op 92 em Si Bemol Maior", de Dimitri Shostakovitch, no dia 7/5; o pianista Flavio Augusto, que interpreta uma versão original de "Concerto para Piano", em transcrição original para quarteto de cordas e solista, no dia 6/8; e ainda a solista Rúbia Santos, que se junta ao quarteto para homenagear os 150 anos de nascimento de Jean Sibelius, no dia 1/10.

Ainda na série de "Convidados", Toninho Ferragutti (acordeom) e Zé Alexandre Carvalho (baixo) se juntam ao quarteto no dia 4/6, e o italiano Gaetano Nasillo - especializado em interpretação historicamente orientada - toca no dia 3/9.

Encerrando o ano, André Mehmari faz a estreia de uma obra composta especialmente para comemorar aniversário do quarteto.

Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo

Considerado um dos mais ilustres ensembles da América Latina, o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo foi fundado em 1935 por iniciativa de Mário de Andrade, então diretor do Departamento de Cultura de São Paulo. Inicialmente com a denominação de Quarteto Haydn, com a premissa de difundir a música de câmara e estimular compositores brasileiros à composição de novo repertório do gênero, o grupo passou a se chamar Quarteto de Cordas Municipal a partir de 1944, chegando à sua forma definitiva em 1981, como Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo.

A atual formação conta com os violinistas Betina Stegmann e Nelson Rios, o violista Marcelo Jaffé e o violoncelista Robert Suetholz, músicos de intensa atividade no cenário musical brasileiro e de prestígio internacional, que se destacam também pela atuação em concertos, recitais e atividades pedagógicas.

O Quarteto apresenta-se constantemente em várias cidades brasileiras, na América Latina, Estados Unidos e Europa, em eventos como a Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha; o Festival de Música de Saragoza, na Espanha; e o Festival Internacional de Música de Morelia, no México. Realiza também intercâmbio com universidades norte-americanas, levando o repertório brasileiro àquele país em várias oportunidades.

No Brasil, além da participação nos mais importantes festivais e cursos de música, desenvolveu projetos de estímulo a jovens instrumentistas por meio de concursos e de concertos didáticos em escolas da rede pública, universidades e escolas de música. Em concertos comentados, o Quarteto apresenta o amplo repertório para a formação, inclusive o de vanguarda, promovendo o contato do público com todas as tendências e escolas de composição, como parte do projeto original do grupo, de fomento e formação de plateias. Parte significativa deste trabalho se dá com obras dedicadas ao grupo.

Recebeu em sete oportunidades o prêmio de Melhor Conjunto Camerístico da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e por três vezes o Prêmio Carlos Gomes.

MÚSICOS

Betina Stegmann - Violino

Nascida em Buenos Aires, Betina Stegmann começou os estudos de violino em São Paulo com Lola Benda, continuando-os com Erich Lehninger. Diplomou-se pela Escola Superior de Música de Colônia, onde cursou a classe de violino de Igor Ozim e a classe de música de câmara do Quarteto Amadeus. Seguiu logo após para Israel, onde se aperfeiçoou com Chaim Taub em Tel Aviv. Mais tarde frequentou cursos ministrados por Pinchas Zukerman e Max Rostal. Como recitalista e solista, apresentou-se em várias cidades do Brasil, Argentina, Itália, Alemanha, Estados Unidos e Bélgica. Realizou gravações nas rádios WDR (Alemanha) e na RAI - Trieste (Itália), estreando obras de compositores contemporâneos. Ex-integrante do Quinteto D'Elas, com quem ganhou em 1998 o Prêmio Carlos Gomes na categoria de música de câmara, é spalla da Orquestra de Câmara Villa-Lobos e professora de violino na Faculdade Cantareira.

Nelson Rios - Violino

Iniciou a formação musical na Escola de Música de Piracicaba, sob orientação de Maria Lúcia Zagatto e posteriormente de Elisa Fukuda. Participou dos principais festivais de música no Brasil (Campos do Jordão, Brasília, Londrina e Curitiba) e em Mendoza, na Argentina. Bacharel em música pela Faculdade Mozarteum, graduou-se também em Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Como bolsista da Fundação Vitae, frequentou a Carnegie Mellon University em Pittsburgh, EUA, em 1996. Integrou a Orquestra Sinfônica da Paraíba, de Câmara de Blumenau e a Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, entre outras. Como professor, lecionou na Escola Municipal de Música e em importantes Festivais no Brasil e no exterior. Atualmente é membro das orquestras de Câmara Villa-Lobos e Sinfônica da USP.

Marcelo Jaffé - Viola

Aos seis anos de idade, orientado pelo pai, Alberto Jaffé, Marcelo iniciou o estudo de violino. Em 1977, aos 14 anos, passou a tocar viola, ganhando, no mesmo ano, o 1º Prêmio no Concurso Nacional da Universidade de Brasília. Após aperfeiçoamento na Universidade de Illinois e no Centro de Música de Tanglewood, nos Estados Unidos, apresentou-se em vários países, participando de destacados conjuntos camerísticos e orquestrais. Atuou como Maestro da Kamerata Philarmonia e foi diretor artístico da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo. Atualmente, residindo em São Paulo, é professor de viola da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e apresentador da Rádio e TV Cultura.

Robert Suetholz - Violoncelo

Natural de Milwaukee, EUA, trabalhou sob orientação de George Sopkin e Wolfgang Laufer, do Quarteto Fine Arts, e Uzi Wiesel, do Quarteto de Cordas de Tel-Aviv, Israel. Durante o ano de 1997 obteve o seu Mestrado em Violoncelo, sob a orientação de Hans Jørgen Jensen, da Universidade de Northwestern, em Chicago (EUA). Completou seu Doutorado em Música na Universidade de São Paulo em 2011. Atuou em várias orquestras internacionais, como a Israel Sinfonietta (três anos como spalla) e a Orquestra Sinfônica de Milwaukee (EUA), entre outras. Desde 1985 reside no Brasil e foi spalla dos violoncelos das orquestras sinfônicas da USP, do Estado de São Paulo e da Sinfonia Cultura - Orquestra da Rádio e TV Cultura. É professor de violoncelo no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da USP.



PROGRAMAÇÃO

SÉRIE HAYDN E MOZART

Sala do Conservatório - Praça das Artes - Quintas, 20h

O Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, que em 2015 comemora 80 anos, apresenta a Série Haydn e Mozart, com os quartetos destes dois mestres da música ocidental.



2/4 qui 20h
Nicolau de Figueiredo - Cravo
JOSEPH HAYDN
As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz, Op. 51

16/4 qui 20h
JOSEPH HAYDN
Quarteto Op. 33, N. 1
WOLFGANG A. MOZART
Quarteto K. 421 em Ré Menor

21/5 qui 20h
JOSEPH HAYDN
Quarteto Op. 33, N. 2
WOLFGANG A. MOZART
Quarteto K. 428

18/6 qui 20h
JOSEPH HAYDN
Quarteto Op. 33, N. 3
WOLFGANG A. MOZART
Quarteto K. 465 - Dissonante

20/8 qui 20h
JOSEPH HAYDN
Quarteto Op. 33, N. 4
WOLFGANG A. MOZART
Quarteto K. 458 - A Caça

15/10 qui 20h
JOSEPH HAYDN
Quarteto Op. 33, N. 5
WOLFGANG A. MOZART
Quarteto K. 387 em Sol Maior

19/11 qui 20h
JOSEPH HAYDN
Quarteto Op. 33, N. 6
WOLFGANG A. MOZART Quarteto K. 464

Programação sujeita a alterações.



SÉRIE CONVIDADOS
Sala do Conservatório - Praça das Artes - Quintas, 20h

Na Série Convidados, o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, que em 2015 comemora 80 anos, se apresenta com artistas especialmente convidados para esta comemoração, como Fábio Zanon, Toninho Ferragutti, Fabio Augusto, Gaetano Nasillo e Rúbia Santos.

7/5 qui 20h
Fábio Zanon - Violão
DMITRI SHOSTAKOVITCH
Quarteto N. 5, Op. 92 em Si bemol Maior

4/6 qui 20h
Toninho Ferragutti - Acordeom
Zé Alexandre Carvalho - Baixo

6/8 qui 20h
Flavio Augusto - Piano
FRÉDÉRIC CHOPIN
Concerto para piano nº 1 (transcrição para quarteto de cordas e solista)
Concerto para piano nº 2 (transcrição para quarteto de cordas e solista)

3/9 qui 20h
Gaetano Nasillo - Violoncelo
LUIGI BOCCHERINI
Três Quintetos com Violoncelo

17/9 qui 20h
FELIX MENDELSSOHN-BARTHOLDY
Quarteto Op. 12 em Mi bemol Maior
R. SCHUMANN
Quarteto Op. 41, N. 1 em Lá Menor

1/10 qui 20h
Comemoração aos 150 anos de nascimento de Jean Sibelius
Rúbia Santos - Piano
JEAN SIBELIUS
Quarteto Op. 56 - Vozes Íntimas
Quinteto em Sol Menor para Piano e Cordas

10/12 qui 20h
ANDRÉ MEHMARI
Quarteto Encomendado [estreia mundial]
FRANZ SCHUBERT
Quarteto Op. Posth., em Ré Menor, D. 810 - A Morte e a Donzela

* Programação sujeita a alterações.