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sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Mariana Cavanellas retrata abuso de poder no videoclipe "Lá Fora" sobre a dominação patriarcal



Mariana Cavanellas retrata abuso de poder no videoclipe "Lá Fora" sobre a dominação patriarcal

Parte do EP de estreia solo da artista, a produção audiovisual reflete a sobrecarga e a solidão de uma mulher que vive com um homem viciado em trabalho e dinheiro

"Por que o cuidado com a casa e os filhos continua sendo um dever determinado por gênero?". Junto a indagações sobre a dominação masculina, esse é o questionamento que a cantora e compositora mineira Mariana Cavanellas, ex-integrante do grupo Rosa Neon, busca traduzir em "Lá Fora". A canção é parte do EP duplo Tudo Vibra (ouça aqui) - trabalho de estreia da sua carreira-solo - e ganha agora um videoclipe que tem como proposta servir de conteúdo reflexivo e anti patriarcal (assista aqui). A produção chega no período natalino e traz reflexões sobre vidas mercantilizadas.

Mariana Cavanellas assina o roteiro e a direção (ao lado de Rodrigo Noronha) do registro audiovisual. Seguindo o arranjo da família que vive sob um fundamento machista e opressor, o vídeo apresenta a história de uma mulher solitária que cuida do lar e do marido e está sempre em busca do olhar do homem com quem vive - alguém impaciente e distante. A crítica se estende para as funções socialmente determinadas pelo gênero e ainda trata da sobrecarga feminina do cuidado com os familiares neste momento de pandemia.

"Lá fora" nasce com a proposta de levantar o tapete para mostrar o mal estar silenciamento feminino, uma obra para o tempo e de referência para gerações futuras. Isto, aliás, é o mote de toda a produção do EP duplo Tudo Vibra, que também faz um apelo por uma vida mais consciente. "'Lá fora' é a canção que resume todas as outras do EP. Quero propor uma reflexão sobre consumismo e a lógica patriarcal. E nada melhor do que fazer isso em uma data como o Natal”, conta Mariana.

"Precisamos lembrar que as mulheres estão vivas e sustentando a humanidade desde que o mundo é mundo, muitas coisas precisam mudar ", finaliza.

Assista o vídeo aqui



Ficha técnica:

Roteiro: Mariana Cavanellas
Direção: Mariana Cavanellas e Rodrigo Noronha
Fotografia: Victor Gutemberg
Assistente de fotografia: Diego Neves Cotta
Câmera: Lolly Bruzaferro
Produção artística: André Mimiza
Produção executiva: André Mimiza, Larissa Dornas e Marina Lauar
Assistente de set: Teodora Velloso


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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Baile do Simonal invade o Teatro Porto Seguro em única apresentação dia 1º de dezembro

O show concebido e produzido por Max de Castro e Simoninha, filhos de Wilson Simonal (1938-2000) tem repertório composto pelos sucessos gravados pelo cantor como, Mamãe Passou Açúcar em Mim e Nem Vem Que Não Tem

Dia 1º de dezembro, terça-feira, às 21h, o Teatro Porto Seguro é o cenário para uma verdadeira festa com o show Baile do Simonal. Concebido e produzido por Max de Castro e Wilson Simoninha, filhos do cantor, o show apresenta uma valiosa porção do repertório deste artista que encantou as massas e é considerado o primeiro pop star negro do Brasil.

O repertório é composto por canções lançadas nos anos 1960 e começo dos 70 como Sá Marina (Antônio Adolfo/Tibério Gaspar), País Tropical (Jorge Ben Jor), Nem Vem Que Não Tem (Carlos Imperial), Mamãe Passou Açúcar Em Mim (Carlos Imperial), Está Chegando A Hora (Rubens Campos), Vesti Azul (Nontao Buzar), Carango(Carlos Imperial/Nonato Buzar), A Tonga da Mironga do Kabuletê (Vinicius de Moraes/Toquinho), Tributo a Martin Luther King (Wilson Simonal), Meu Limão, Meu Limoeiro (José Carlos Queiroz Burle) e Zazueira (Jorge Ben Jor).

A fluência e o entrosamento da banda garantem o suingue do Baile. O time montado para esta empreitada é formado por Samuel Fraga (bateria), Robinho Tavares (baixo), Walmir Borges (guitarra e violão), Xuxa Levy (teclados, programações e flauta), Marcelo Maita (piano), Adilson Didão e Laércio da Costa (percussão), Ubaldo Versolato (sax-barítono e flauta), Josué dos Santos (sax-tenor), Will Boné (trombone), Daniel D’Alcântara e Walmir Gil (trompete e flugelhorn).

O registro do show, gravado em agosto de 2009 no Rio de Janeiro, foi lançado em DVD e CD pela EMI Music. A apresentação reuniu artistas de diversas gerações em torno do cancioneiro de Simonal. O projeto contou com participação de Caetano Veloso, Maria Rita, Seu Jorge, Sandra de Sá, Paralamas do Sucesso, Diogo Nogueira, Samuel Rosa, Rogério Flausino, Orquestra Imperial, Ed Motta, Mart´nália, Frejat, Fernanda Abreu, Marcelo D2, Alexandre Pires, Péricles e Tiaguinho.

Wilson Simonal foi músico, cantor, compositor e apresentador de televisão. Um dos artistas mais queridos do Brasil nos anos 1960, Simonal tinha grande poder de comunicação com o público. Nas décadas de 1960 e 1970, era o único músico negro com prestígio de grande estrela comandando plateias que lotavam ginásios. Em 1969, no encerramento do IV Festival Internacional da Canção, destacou-se por reger um coro formado por 15 mil pessoas que lotavam o Maracanãzinho. Sua carreira ganhou projeção internacional chegando a dividir o palco com estrelas como Sarah Vaughan e Stevie Wonder.