Programa Músico Empreendedor

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Chico Teixeira lança gravações inéditas de clássicos


"Triste Berrante" (Adauto Santos) chega hoje a todas as plataformas digitais. A primeira foi 'Não Aprendi a Dizer Adeus" (Joel Marques)


Chico Teixeira, filho de Renato Teixeira, vai lançar uma leva de gravações de clássicos da música brasileira. São canções que ele queria ter inserido no recém-lançado álbum Ciranda de Destinos, que foi gravado em estúdio, mas que acabaram não entrando. Dia 24 de abril foi lançada a canção "Não Aprendi a Dizer Adeus", de Joel Marques. As próximas serão: Triste Berrante, de Adauto Santos (22.05), Luar do Sertão, de João Pernambuco e Catulo da Paixão Cearense (26.06), e Romaria, de Renato Teixeira (10.07). E, como bônus, lançará também Samba em Prelúdio, de Vinicius de Morais e Baden Powell (12.06), em que Chico divide o vocal com a cantora e compositora da MPB Anna Setton.

Chico tinha muita vontade de gravar as canções e acabou as incluindo nos shows da turnê, o registro aconteceu em um show realizado em Santo Antônio do Pinhal, fim do ano passado.

As canções estarão disponíveis em todas as plataformas de streaming, pela Kuarup Produtora.

“Nestes últimos 3 anos tenho me dedicado a fazer releituras de clássicos da música brasileira. Acredito que quando aprendemos a tocar músicas de outros compositores, conseguimos entender melhor o raciocínio poético e melódico do autor, diferente de quando a gente escuta. De certa maneira acabo colocando muito da minha personalidade nos arranjos, o que me fortalece muito como compositor, já tenho preparado muitas músicas autorais para serem lançadas. Ate lá, ainda tenho um caminho ainda a percorrer”, explica Chico Teixeira.

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Triste Berrante é uma das canções que escuto desde minha infância, uma canção muito familiar. Por volta de 6 anos de idade comecei a ir com meu pai Renato Teixeira a diversos programas de tv, ficava nos bastidores…vez ou outra invadia o palco e me escondia em suas pernas enormes. Em algumas apresentações, tive a oportunidade de escutar/ver de perto Adauto Santos e Solange Maria cantando esta canção. A presença forte de Solange com voz e interpretação potentes, a gentileza de Adauto, me marcaram profundamente. (Chico Teixeira)

Chico Teixeira voz e violão de aço
João Oliveira: violão de nylon e vocais
Helton Fagundes : violão de aço
Dalton Vicente: engenheiro de som Monitor/P.A, Mix e Master
Pedro Altman: luz

Produção artística, executiva e técnica: Patrícia Santiago


Mais sobre Chico Teixeira:

Representante da sexta geração de músicos da família Teixeira, Chico nasceu em 22 de janeiro de 1980 e começou a carreira em 2002 com o lançamento do álbum homônimo gravado apenas em voz e violão. Em 2011 lançou “Mais que o Viajante”, trazendo acordes suaves de Dominguinhos, com quem tinha um vínculo afetivo familiar, em "Mochileira" - canção do cantor e compositor carioca radicado no Mato Grosso do Sul, Geraldo Roca. Em 2017 foi a vez de “Saturno”, terceiro disco de sua carreira, com músicas em parceria com Roberta Campos, João Carreiro e Rodrigo Hid. Logo em seguida, em 2018, lançou "Raízes Sertanejas - Ao Vivo" através da Kuarup Produtora. Ainda em 2018, gravou algumas de suas canções autorais no programa Estúdio Show Livre e, em setembro de 2019, lançou seu sexto álbum: Ciranda de Destinos.

quinta-feira, 21 de maio de 2020

ALICIA BIANCHINI INAUGURA SEU CANAL NO YOUTUBE RELEMBRANDO CHIQUINHA GONZAGA


A cantora Alicia Bianchini saiu do anonimato para integrar o grupo de artistas inovadores que se reinventam a cada dia com uma proposta musical nas redes sociais. Desde menina que Alícia tem contato com a música, com as canções e as letras dos maiores compositores brasileiros.

Como a carreira de advogada e mãe sempre ocuparam muito tempo em sua vida, a música caminhava platonicamente ao seu lado.

Agora, Alicia Bianchini respirou fundo, encheu os pulmões de ar, criou coragem e resolveu encantar mais pessoas com a sua voz e sensibilidade. 

Perguntamos à ela: - Como foi o seu despertar? e ela respondeu:

- "Música nasce na família e  meus pais formaram o meu gosto musical nas muitas  noites de música em família, onde cada um tocava um instrumento. Mas minha mãe, Ondina Azenha, tocava divinamente o piano. Meu pai, a voz maviosa e grave cantava serestas.  

Ao longo do tempo, criei um repertório de músicas brasileiras e por escutar  elogios ao cantar nas festas de família, encorajei-me em subir ao palco  pelos inúmeros  convites sempre generosos da cantora Aninha Barros, de Piracicaba. 

Conheci Cacilda Mehmari há alguns anos atrás e em 28 de fevereiro de 2019 fui por ela convidada para cantar "Lua Branca" no Bistrô Quinto Pecado. 

Desse encontro, outros tantos sucederam. Nesta noite de fevereiro conheci Maria Maugui Pereira, o maestro Adylson Godoy e sua esposa, Claudia Souza. Feliz coincidência que a vida trouxe pois com estas pessoas, vieram outras e,  em especial, David Pasqua e Clayber de Souza. 


Quero ter vida e saúde para estar sempre perto das notas musicais que nos uniram."

Alícia Bianchini inaugurou recentemente o seu canal no Youtube, aonde espera compartilhar mais momentos inesquecíveis com a sua bela voz e de presente para o público está relembrando a música "Lua Branca" da compositora, instrumentista e maestrina brasileira "Chiquinha Gonzaga".






Quem foi Chiquinha Gonzaga, compositora de Lua Branca?




Francisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga (Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1847Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1935) foi uma compositora, instrumentista e maestrina brasileira.

Foi a primeira pianista chorona (musicista de choro), autora da primeira marcha carnavalesca com letra ("Ó Abre Alas", 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

ANITTA VAI PARTICIPAR DE DEBATE SOBRE O MEIO ARTÍSTICO PÓS PANDEMIA

Anitta participará de debate promovido pela Unesco e Cisac


Estrela brasileira se junta a time de especialistas de várias áreas das indústrias culturais, e de diferentes países, para refletir sobre o que virá depois da epidemia de Covid-19

A cantora Anitta participará do debate global ResiliArt, promovido pela Unesco e a Confederação Internacional das Sociedades de Autores e Compositores (Cisac), nesta quinta-feira, às 9h, no site da Unesco. A transmissão será ao vivo, e aberta para perguntas do público, através do link www.unesco.org/resiliart-debate

A artista discutirá sobre soluções para as indústrias criativas em meio à maior paralisação de produtos e serviços culturais em décadas. O debate pretende traçar um panorama do setor artístico e os passos que deverão ser dados nas próximas semanas para voltar a pôr a roda da cultura para girar.

No evento virtual, a artista terá as companhias de lideranças mundiais no setor artístico, como Pascal Rogard, diretor-geral da Sociedade de Autores e Compositores Dramáticos (SACD), da França; Fouzia Saeed, diretora-geral do Conselho Nacional das Artes do Paquistão; Cheick Oumar Sissoko, secretário-geral da Federação Pan-Africana de Cineastas; Mohamed Saif Al-Afkham, presidente do Instituto Internacional de Teatro, representando nações árabes; Ferne Downey, presidente da Federação Internacional de Atores; e Jana Vozárová, diretora-geral da sociedade de autores Lita, da Eslováquia. 

A live desta quinta-feira é a terceira grande ação do ResiliArt que, desde a sua estreia, em 15 de março, Dia Mundial da Arte, reuniu grandes nomes do audiovisual e da música, além de ministros da cultura de mais de 140 países para oferecer soluções e saídas para a enorme crise do setor cultural decorrente da paralisação da atividade econômica. A ideia é engrossar um documento-guia de ações que será enviado a legisladores e representantes governamentais de diferentes nações, a fim de mitigar os multimilionários prejuízos financeiros aos autores.

Após a transmissão ao vivo, a União Brasileira de Compositores (UBC) disponibilizará os melhores momentos no site da entidade: http://www.ubc.org.br/ 

sábado, 2 de maio de 2020

Milton Nascimento e Criolo lançam "Cais", segunda faixa de projeto "Existe Amor", acompanhado de clipe documental


Dando seguimento ao lançamento do projeto “Existe Amor” hoje, 01 de maio, Milton Nascimento e Criolo lançam a segunda faixa do trabalho, uma profunda e delicada interpretação de “Cais”, novamente acompanhados do ilustre pianista recifense Amaro Freitas.

Assim como a versão de “Não Existe Amor em SP”, lançada semana passada, “Cais” também ganha clipe dirigido por Denis Cisma (diretor do clipe de “Boca de Lobo”, indicado ao Grammy Latino 2019) e Beto Macedo.

Essa é a primeira vez que “Cais” ganha clipe, após meio século de sua composição e lançamento. O vídeo traz novas imagens que documentam o encontro do trio em estúdio, entre os dias 4 e 5 de março. Criolo, Milton e Amaro são registrados falando sobre a mágica desse encontro e cada um destaca a importância do outro em sua trajetória.

O registro dos músicos todo em P&B e é intercalado por imagens profundas de natureza, especialmente marítimas. Criolo, que havia cantado “Cais” com Milton ao piano na TV ano passado, interpreta novamente a canção de forma profunda.

Assista aqui.




Existe Amor

Através de um dueto tão delicado quanto a condição humana destes tempos de crise humanitária, Milton Nascimento e Criolo se unem e clamam por ajuda àqueles que mais necessitam em seu novo projeto. “Existe Amor” é ao mesmo tempo um EP com quatro faixas como também uma campanha de um fundo solidário para a população em situação de vulnerabilidade social durante a pandemia do COVID-19.

O projeto, com direção musical de Daniel Ganjaman, foi lançado no dia 24 de abril com o primeiro single, uma releitura da faixa “Não Existe Amor em SP" (ouça aqui) com uma profunda e delicada interpretação, na qual Milton e Criolo são acompanhados do ilustre pianista recifense Amaro Freitas, que cuida tanto do arranjo da música, assim como os do 2o single do projeto, “Cais”, lançado hoje.

Para chamar a atenção da sociedade aos mais de 40 milhões de brasileiros que não tem casa ou vivem em condições precárias, o lançamento da campanha ocorreu nas ruas: o clipe de “Não Existe Amor em SP" foi projetado em primeira mão nas empenas dos edifícios de São Paulo, como um incentivo ao movimento de ressignificar o seu título em função do momento atual.




As doações podem ser feitas no existeamor.com/doe através da plataforma de crowdfunding administrada pela Benfeitoria. O fundo é gerenciado pela SITAWI, que repassará os recursos para organizações como É de Lei, SP Invisível, Arsenal da Esperança, entre outras. A realização é uma parceria da agência AKQA, que também criou a campanha, e do Coala.Lab (núcleo de música e projetos do Coala Festival) com a Nascimento Música e a Oloko Records, gravadoras de Milton e Criolo.

“Esse projeto pra mim é como um sonho. Depois de tantas coisas maravilhosas que eu vivi nestes mais de cinquenta anos de carreira, nunca pensei que fosse ter o privilégio de participar de algo tão intenso como este. A união entre Criolo, Arthur Verocai, Amaro Freitas, Daniel Ganjaman e eu, foi uma das experiências musicais mais profundas que eu já tive. Tenho uma admiração gigante por cada um deles, e a nossa ligação através da música é uma força ancestral, mística e, sem dúvida nenhuma, divina. Disso, eu tenho certeza, e este encontro não foi à toa. E é com um sentimento de muita emoção que nós agora compartilhamos essa história com vocês”, afirma Milton sobre o projeto.

Já Criolo destaca a importância do encontro como motivador de transformações sociais: “Mais uma vez, a arte se apresenta como instrumento de humanização e sensibilidade em um momento de crise. É a exaltação da importância das questões humanitárias, já que nos extremos e em todas as favelas do Brasil, o estado de calamidade pública existe durante o ano todo. E o que fica de lição deste momento é que nós temos sim força para transformar tudo em algo bom, em algo melhor. Passaremos por isso e estaremos mais atentos ao tanto de necessidade que os lugares mais frágeis da sociedade brasileira tem passado. Que possamos nos unir e não esquecer dessa dura passagem de nossas vidas, que possamos tornar isso energia de solidariedade e de construção de um mundo menos desigual. Só o amor, através da compreensão, compaixão e trabalho, pode oferecer essa mudança. E a arte é ferramenta fundamental deste processo”, diz ele.



Fotos: Divulgação

Após sucesso em primeira apresentação, Hungria Hip Hop anuncia nova data para live

Rapper fará segunda transmissão dia 06 de maio, ás 19h

“O Show Não Pode Parar”, esse é o lema do rapper Hungria, que anunciou uma nova transmissão online em seu canal oficial do Youtube para o dia 06 de maio, a partir das 19 horas.

A “Live Show Hungria” terá no repertório as canções antigas do cantor brasiliense e algumas surpresas, como alguns nomes que farão participação especial, uma delas já confirmada, a cantora Claudia Leitte, que dividiu com ele a música “Saudade”. Sobre as participações, Hungria avisa que será à distância, pela internet e cada um do seu canto.

“Não posso divulgar quem serão essas pessoas ainda, mas com certeza vocês vão pirar com os nomes que vão participar comigo. Cada um da sua casa, vamos levar muita energia positiva para vocês do outro lado da tela.”

Dos projetos mais recentes do cantor, a música “Made In Favela”, lançada no último dia 9 de abril, já ultrapassa 9,5 milhões de visualizações. A canção faz parte do projeto Legacy, criado pelo artista, onde ele fará uma sequência de lançamentos mensais, de abril à junho, fato inédito em sua carreira.

Hungria Hip Hop é um dos artistas mais vistos na internet, com números surpreendentes que ultrapassam 2,4 bilhões de cliques e 9,5 milhões de inscritos no Youtube.