Programa Músico Empreendedor

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domingo, 29 de janeiro de 2023

SESC SÃO CAETANO APRESENTA VERTENTES DO SAMBA, NO PALCO DA CONVIVÊNCIA

Foto Divulgação: FIRMA O PONTO

A cada sexta de fevereiro será apresentada uma vertente do samba.



Em comemoração a um dos gêneros musicais mais populares e importantes para a formação da cultura brasileira, o Sesc São Caetano destaca na programação do projeto “Cena Aberta”, as vertentes do Samba, que seja no carnaval ou em qualquer época do ano, fazem parte do cotidiano popular. Sempre as sextas de fevereiro a partir das 20h, trará grupos de samba que a cada apresentação mostrarão as diversidades rítmicas dentro do estilo musical. Venda de ingressos na rede Sesc SP.




Liderado pelo saxofonista, flautista e cantor André Calixto, dia 3, o grupo “Samba Só” resgata seu nome e repertório do grupo homônimo de samba da década de 70, criado por seus pais. No repertório sambas tradicionais que marcaram a história da Música Popular Brasileira. Nesta apresentação está acompanhado de Bebê do Góes (percussão) que conduz o samba raiz tocando ao mesmo tempo o pandeiro nas mãos e o tamborim e surdo nos pés, Edson Negrita (cavaco/voz) e André Moura (violão 7 cordas). André Calixto interpreta músicas como "Prova de Carinho" (Adoniram Barbosa), "Fita Amarela" (Noel Rosa), "Se Acaso você chegasse" (Lupicínio), "Casa de Bamba" (Martinho da Vila), "Juízo Final" (Nelson Cavaquinho).


O “Grupo Firma o Ponto” representa o samba de terreiro no dia 10 em um show que dá como reverência pontos musicados brasileiros de matriz africana e das rodas tradicionais, mesclando grandes clássicos com músicas de fundamento religioso e composições autorais, além de toda riqueza musical da cultura afro-brasileira.

Dia 17 o samba canção será representado por “Jurema Pessanha”, nascida na zona leste de São Paulo, lançou no ano de 2000 sua primeira gravação como back vocal no CD "Riqueza do Brasil" de Quinteto em Branco e Preto acompanhando os mesmos em várias apresentações. Desde lá consolidou sua carreira, inclusive com seu CD "Linha de Frente" e neste show apresenta os clássicos do samba-canção.

Desde criança, a cantora “Jéssica Américo” já chamava a atenção pela sua voz vibrante e estilo marcante nas rodas de samba da sua família. E dia 24, relembrará sambas enredo, como fazia na casa de sua avó paterna onde aconteciam as rodas de samba do bairro, no extremo leste da capital de São Paulo. Hoje, se prepara para lançar seu primeiro EP e viver sua grande paixão, que é o samba.


SERVIÇO:

Sesc São Caetano
Dias 3, 10, 17, 24 de fevereiro, às 20h
Rua Piauí -554 Santa Paula – São Caetano do Sul
Duração: 60 minutos
Recomendação etária: Não recomendado a menores de 12 anos
Ingressos: $30 inteiras / $15 meia entrada / $9 comerciários – Vendas Rede Sesc
Telefone para informações: (11) 4223-8800
Para informações sobre outras programações acesse o portal sescsp.org.br
Horário de atendimento/bilheteria do Sesc São Caetano – De segunda a sexta, 11:00 às 20:00, sábados e feriados, das 9h às 17h30

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quarta-feira, 6 de julho de 2022

Para quem gosta de música boa e única, o disco "Samba em Cima" é a indicação do momento no Brasil


O novo álbum do músico Mario Ghanna é um verdadeiro show do melhor da música brasileira. Ghanna gravou esse contagiante trabalho no alto de um prédio de Joinville, SC, e o nome do disco faz alusão a isso


Após lançar 03 álbuns e alguns Eps e passear pela MPB, Samba, Jazz e Blues, Mario Ghanna vem de samba no disco novo, ‘Samba em cima”. O samba de Ghanna é único e mantém suas características: letras e melodias bem construídas, simplicidade e elegância e, agora com samba, seu som está muito mais popular para seus ouvintes e ao mesmo tempo contagiante.

“Voltei a fazer o que gosto e sempre fiz na vida, compor, tocar e cantar samba. Meus primeiros shows para um público foram de samba e agora vou continuar nessa e focar em fazer os sambas do jeito que gosto de ouvir”, afirma o músico.

O álbum conta com 08 faixas, sendo 04 composições de Ghanna e 04 regravações. Dentre as músicas de Ghanna estão ‘Se Angelina ligar’ e “Tia lá da venda”, que já são um sucesso junto a seu público.

- “Sabe aquela música agradável que vai bem em qualquer momento? É isso que estou curtindo hoje”, disse Mariana durante a gravação do disco ao vivo. Após o show, Mario Ghanna falou do feedback que recebeu dos mais de 50 convidados que estiveram prestigiando a gravação.


“Estou muito feliz em ter gravado e lançado esse disco. Gosto muito de compor e cantar músicas nesse estilo. Já estou preparando um próximo álbum com diversos sambas inéditos. A galera vai gostar”, diz Ghanna.

O álbum foi gravado de noite, no alto de um prédio em Joinville, com algumas tomadas de drone, o que dá um cenário muito bonito para o show, que pode ser conferido na íntegra gratuitamente no Youtube e em todas as plataformas de streaming.

Confira aqui: https://linktr.ee/sambaemcima

Sobre Mario Ghanna:
É músico e compositor. Concorreu ao Grammy Latino, prêmio Multishow de música, prêmio de Música Catarinense e conquistou a estatueta de ‘Melhor Álbum Latino’ e ‘Melhor Artista Latino”, no The Akademia Music Awards, prêmio americano voltado à música independente nos anos de 2017 e 2019.

Facebook: facebook.com/MarioGhanna
Instagram: @marioghanna
Youtube: youtube.com/marioghannaoficial


sábado, 5 de setembro de 2020

ADRYANA RIBEIRO E NATÁLIA NAGÊ ANIMARÃO O PATIO SP




O Pátio SP - bar de música brasileira localizado na boêmia Vila Madalena – após a flexibilização, abre aos fins de semana. Mas, mesmo com todo o atendimento acolhedor, drinques e petiscos deliciosos e um ambiente bonito e descontraído parecia que faltava algo. E faltava mesmo: a música ao vivo, que dá alegria e vida ao bar. A boa notícia? É que a partir deste fim de semana as apresentações estão de volta. Ainda não pode chamar ninguém para dançar agarradinho, mas já dá para curtir uma boa música.

Quem estreia esta nova fase, hoje, sexta (04/09) é o cantor Blá, com mix musical, a partir das 18h.


Sábado (05) é a vez da cantora Adryana Ribeiro, ex vocalista do grupo “Adryana e a Rapaziada”, animar a tarde com samba e pop, e na sequência Natalia Nagê. Para acompanhar, uma deliciosa feijoada, à vontade, a R$ 50 por pessoa.

Domingo (06) e no feriado de segunda (07/09) quem volta ao palco é o cantor Blá.

O horário do bar para este fim de semana será das 16h às 21h na sexta, domingo e segunda e das 14h às 22h, no sábado.

O bar segue os protocolos como distanciamento entre as mesas, além de proibir a entrada sem máscara, disponibilizar álcool em gel em todas as mesas e QR Code para visualização do cardápio. 


Delivery de feijoada aos sábados


Para quem prefere curtir uma feijoada em casa, é possível pedir a do Pátio SP pelo iFood para ser entregue em casa ou pelo whatsapp (11 - 9.6180.5650) e retirar; em ambos os casos, das 12h às 17h.

Disponível para duas pessoas (R$ 96) ou em porção individual (R$ 65), a feijoada vai acompanhada de arroz, torresmo crocante, farofa, couve, bisteca, banana à milanesa, mandioca, laranja, vinagrete e molho de feijão com pimenta. Quem for retirar, paga um pouco menos: R$ 75 e R$ 55, respectivamente.


Pátio SP

A esquina das ruas Mourato Coelho com a Wisard já virou point na boêmia Vila Madalena. Sextas, sábados e domingos, animados, marcam o ponto privilegiado do bairro, que atrai a frequência de moradores de outros lugares da cidade. Pelas grandes portas envidraçadas que separam a calçada do bar, é possível ver a galera entusiasmada que procura o local para curtir as atrações musicais, os bons drinks e petiscos servidos na casa.

Para Christian Caballero e Victor Gambardella, sócios da casa, o Pátio SP conseguiu conquistar o público que gosta de frequentar um ambiente bonito, que tem jardim vertical, grafite na parede, teto retrátil e mobiliário feito de pallets reciclados; com boa comida e bebida e música ao vivo eclética e de qualidade. “O bar é a cara de São Paulo, que prima pelo atendimento e onde o paulistano se sente em casa e o turista vai conseguir entender um pouco da cidade”, diz Caballero.

No cardápio há o resgate de itens como sandubinha de carne-louca, pavê de chocolate e pudim de leite, que faz lembrar comida de vó e das boas festas de família. Ao mesmo tempo, serve petiscos que não podem faltar na mesa de um bom bar, como espeto de carne com farofa e vinagrete, croquete de costela, dadinhos de tapioca e calabresa acebolada.

Na parte de coquetelaria, a ideia é oferecer bebidas e drinques que passeiam entre os clássicos, autorais e especialidades do Pátio SP. Uma seleção inspirada em pontos turísticos da cidade, como Mourato Coelho e Pátio do Colégio, por exemplo, e em brasilidades, como a rapadura e a caipirinha, fazem sucesso.


Pátio SP Bar

Rua Mourato Coelho, 1.272, Vila Madalena, São Paulo
Tel.: (11) 9.4571.6510
Facebook: facebook.com/patiosp
Instagram: @patiospbar
www.patiosp.com.br

Horário de funcionamento (temporário): nesta sexta (04/09), domingo e segunda, das 16h às 21h e no sábado, das 14h às 22h
Cartão de crédito: Visa, Mastercard, Amex
Cartão de débito: Visa, Mastercard e Amex
Tickets eletrônicos: Não
Aceita cheque: Não
Valet: sim – R$ 25
Capacidade: 285 pessoas (temporariamente reduzida)
Som ambiente: Sim
Música ao vivo: sim, no fim de semana
Aceita reserva: Sim
Wi-fi: Sim
Mesas ao ar livre: teto retrátil
Acesso para deficientes: sim
Atividade para crianças: não


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terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Bar Brahma recebe a sambista Bruna Volpi


A cantora, com timbre de voz marcante, estará no palco "Esquina" do bar mais badalado da capital paulista, cantando sambas, marchinhas de carnaval e axé no dia 24 (segunda-feira de Carnaval), às 21h, e sambas clássicos e músicas de seus discos no dia 29 de fevereiro, às 14h.

A sambista Bruna Volpi anima a segunda-feira de Carnaval (24 de fevereiro) no Bar Brahma, um dos principais e mais famosos redutos do gênero da capital paulista. Sua apresentação será no palco “Esquina”, referência ao cruzamento das avenidas Ipiranga e São João, imortalizado na música “Sampa”, de Caetano Veloso. Os shows acontecem às 21h, no dia 24, e às 14h, no dia 29. Informações pelo telefone (11) 2039-1250 ou WhatsApp (11) 94746-1951, de segunda a sábado, das 9h às 22h.

Dona de uma voz poderosa, Bruna Volpi precisou derrubar os estereótipos do gênero para conseguir o respeito como sambista e de sambistas. Dona de cabelão longo e liso com luzes douradas e de grandes olhos verdes, ela teve que estudar e se preparar muito para abraçar as mais profundas raízes do ritmo afro-brasileiro para conquistar o respeito e a consagração nessa família musical. Hoje, no entanto, basta soltar a voz para provar que entende muito bem a força que o ritmo tem.

Quando não está em uma apresentação específica, seu repertório é sempre recheado por músicas com letras que alertam para as injustiças sociais, procurando dar voz à periferia e à luta e à resistência das mulheres. Por conseguir destacar-se no samba, Bruna agradece ao tabu quebrado por grandes mulheres sambistas nas quais se inspira, mostrando ao público que o lugar de mulher é onde ela quiser.

No Bar Brahma, Bruna Volpi tem se apresentado desde outubro de 2019, com destaque para o show "Mulheres do Samba" onde interpretou cantoras e compositoras, como Dona Ivone Lara, Clara Nunes, Elizeth Cardoso, Elza Soares, Elis Regina, Maria Rita e Beth Carvalho, entre outras. Nascida em Campinas, ela puxará os sambas-enredos do alto do trio elétrico que comandará a City Banda, no dia 15 de fevereiro, principal bloco de Carnaval de rua de cidade, pelo terceiro ano consecutivo. Em São Paulo, ela já se apresentou no Ó do Borogodó, Tamarineira e Coco Bambu. Atualmente pode ser vista com frequência no Pátio SP (Vila Madalena) e Bar Brahma.

Repertório

Na apresentação do Bar Brahma o repertório inclui clássicos do samba, como "Tristeza", "Retalhos de cetim", "Não deixe o samba morrer", "Triste madrugada", "Barracão de zinco", "Ê, baiana", "Vou festejar" e "Caciqueando"; sambas-enredos, como "Portela na avenida", "Aquarela brasileira" e "Bateria da Mocidade Independente"; marchinhas como "Abre alas", "As pastorinhas" e "Alalaô" e axés que marcaram época com as bandas Eva, Olodum, Timbalada e Araketu, entre outros.

Carreira

Apaixonada pela música brasileira e seus poetas, Bruna traz na bagagem estudos iniciados aos oito anos de idade no Conservatório Carlos Gomes, em Campinas, onde se formou em Música Popular. Fez canto, maracatu e percussão no Conservatório de Tatuí e foi parar na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Passeou pelo teatro, privilegiando os musicais do Grupo Téspis.

Seu primeiro CD, “Retrato”, foi lançado em 2013, e o álbum “Noutra rodada de samba” surgiu três anos depois. No final de 2017, o videoclipe da música "Covardia" que fala sobre a violência contra a mulher e a lei Maria da Penha - do qual participaram diversas cantoras da região - alcançou 100 mil visualizações no Facebook. Convidada a participar de um programa de TV exibido em rede nacional, Bruna atraiu a atenção do conceituado produtor Arnaldo Saccomani, responsável por sucessos cantados por Tim Maia, Rita Lee e Ronnie Von.

Com a produção do Arnaldo, arranjos de Walmir Borges e uma banda de primeira, Bruna gravou três sambas no Mosh Studios, um dos mais conceituados do Brasil. Uma das canções, "Contrariando a Regra", do grande sambista Chiquinho dos Santos, deu título a outro CD. O videoclipe está disponível no canal do Youtube de Bruna Volpi e em outras de suas redes sociais. A gravação mais recente foi em dezembro de 2019, um EP com três músicas – “Pago Pra Ver”, “O Dono da Dor” e “Verdade”, em parceria com Nelson Rufino.

Trabalho social

Árdua defensora dos movimentos feministas, LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) e antirracismo, Bruna Volpi está sempre envolvida nas atividades sociais em escolas e fundações, como a Telos, Chorus e Fundação Orsa, entre outras, para ensinar o que aprendeu para as crianças e os jovens, como os assistidos pelo projeto Banda Bate Lata.

Ao lado da fonoaudióloga Ana Lúcia Spina, criou em 2015 o projeto “Nós na Voz”, compartilhando conhecimento e experiência com outros cantores. Em outro projeto, batizado "Guerreiras", faz shows apenas com cantoras, convidando duas ou três delas para cada edição. Mais de 20 cantoras e instrumentistas da região já participaram do projeto. O intuito é enaltecer o trabalho da mulher dentro da música, especialmente no samba.

Nas redes sociais, Bruna Volpi idealizou o grupo chamado "Mulheres do Som", integrando cantoras, compositoras e instrumentistas, na troca de experiências. Além do samba, ela curte cantar baião, xote, choro e frevo, embora também sempre acabe aceitando convites para apresentações de jazz. A cantora participou, foi selecionada e recebeu prêmios em diversos festivais. Em 2012, teve seu nome integrado ao Dicionário Cravo Albin da MPB, obra de referência para estudiosos deste gênero musical. Bruna tem como produtor Paulinho Fuleiro - (11) 94164-5530, da Ideia Shows.

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Vou Pro Sereno lança novo projeto de inéditas, "Eu Volto Pra Almoçar"

Grupo Vou Pro Sereno

O grupo Vou Pro Sereno, um dos expoentes do Samba carioca, lança seu mais novo trabalho de inéditas, o EP “Eu Volto Pra Almoçar”, que chega nesta sexta-feira (11) às plataformas digitais. Composto por seis faixas, o projeto traz o grupo carioca no melhor de seu som característico.

Confira: https://smb.lnk.to/EuVoltoPraAlmocar

O projeto apresenta as canções “Eu Volto Pra Almoçar”, Coisas do Coração”, “Nega da Feira”, “Pão que Alimenta”, “Tudo Mudou” e “Quando o Mal Virar Mel”. A faixa-título é a nova música de trabalho, que estreará nas rádios de todo país e ganhará também clipe oficial com participação da apresentadora Adriana Bombom. A estreia acontecerá nas próximas semanas.

Alex Sereno, um dos autores da música, conta que a expectativa com “Eu Volto Pra Almoçar” é que ela entre na casa das pessoas e traga alegria para todos, já que a faixa tem um lado cômico e aborda o cotidiano. Sobre a composição, ele explica: “A ideia é mostrar um pouco do que acontece num domingo de manhã na vida de um suburbano. Que acorda cedo e vai para beira do campo para curtir um bom futebol. E sempre quando chega a hora do almoço, o telefone do pessoal que é casado já começa a tocar com as esposas chamando. Mas quando a pelada tá boa a gente esquece um pouco do horário e quando vê já tá quase escurecendo e não voltou para almoçar”.

Este é primeiro projeto inteiramente inédito do grupo, reconhecido também por releituras de sucessos do Samba. O EP “Eu Volto Pra Almoçar” representa um novo caminho rumo à consolidação de um trabalho que aposta em sucessos próprios. O grupo reserva novidades para os próximos meses.

Vou Pro Sereno ou “VPS”, como chamam os fãs, é formado por Alex Sereno (tantã e voz), Júlio César (pandeiro e voz), Paulinho (reco-reco e voz) e Rodrigo Sereno (violão e voz). Com mais de 20 anos de história, o quarteto surgiu na Zona Oeste do Rio e explodiu nacionalmente com a música “Nada Pra Fazer”, que deu nome a uma roda de samba que levava cerca de 10 mil pessoas ao Bangu Atlético Clube, na cidade do Rio de Janeiro. A roda começou a atrair amantes do samba, além de muitos sambistas. Desde então, o grupo passou a rodar com o projeto, embalando e animando o público com o melhor dos clássicos do samba pelo país.







segunda-feira, 15 de agosto de 2016

AMIGAS DO SAMBA comemora 5 anos de existência


Samba do bom, tema do bem!

O Movimento Sociocultural Amigas do Samba comemora seus cinco anos de existência e também os dez anos da Lei Maria da Penha com uma série de shows que procura conscientizar as pessoas na questão da violência contra a mulher de uma forma lúdica, musical e interativa.

Temas como a violência contra a mulher, o machismo, o racismo e a desigualdade de gêneros são dos mais importantes na atual conjuntura mundial. Discuti-los em alto nível é mais do que preciso. No entanto, não é fácil abordá-los sem cair em armadilhas como tensão, tristeza e rancor. O Movimento Sociocultural Amigas do Samba conseguiu unir o útil ao agradável, abordando esses assuntos polêmicos com samba da melhor qualidade e bom-humor.

Tudo teve início dentro do grupo Amigos do Samba, criado na internet para aproximar os fãs do mais brasileiro dos ritmos. Com o tempo, surgiu a ideia de se montar uma roda de samba integrada apenas por mulheres. Sua concretização não demorou, e em agosto de 2011 vinha à tona o Amigas do Samba.

Os shows das Amigas do Samba trazem um repertório que inclui músicas pesquisadas do repertório musical brasileiro das décadas de 1920 a 1970, basicamente, com canções que exaltam e respeitam a mulher de autores como Mario Lago, Milton Nascimento, Dona Ivone Lara e outros. As integrantes do grupo também começam a criar músicas especialmente para o projeto.

Em sua nova fase, como forma de comemorar seus cinco anos de existência e também da promulgação da Lei Maria da Penha, as Amigas do Samba irão lançar material de divulgação de suas ideias que incluirá um CD com três faixas: “Maria da Penha” (Fran Zaila e Luciene Baliza), “Meu Preto” (Jacke Carvalho) e “Nome Sagrado/Brasileiras” (José Ribeiro, José Alcides e Nelson Cavaquinho/Sharylaine).

Os shows serão feitos no formato de sarau, com direito a análise das letras das músicas, depoimentos e muita interação com o público presente, além de samba do bom, é lógico. A abordagem é sempre feita de forma propositiva e positiva, não apoiando agressões de parte a parte e não incentivando qualquer tipo de violência, seja de que forma for. Paz e entendimento, sempre.

As integrantes do Amigas do Samba são experientes no quesito música e também na militância contra a violência moral, física e financeira, o assédio e a baixa autoestima.

Na série de shows que serão realizados, o público ganhará o CD, que trará em sua embalagem digipack um encarte com oito páginas contendo as letras das músicas, o texto da Lei Maria da Penha, telefones úteis e outras informações importantes sobre o tema. Esse material faz parte do projeto “Hoje é Dia de Maria! Lei Maria da Penha”, e foi concretizado em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

Eis um trecho do texto, escrito por Daisy Cordeiro, que estará no encarte do CD, e que mostra o tom deste belo trabalho:

“Empenhadas em levar adiante o sonho de uma certa Maria. Uma Maria que “como outras Marias conheceu a dor, pela violência de quem lhe prometeu amor!”. Pois é, “O AMOR”....Dizer em alto e bom som a todas as mulheres do mundo: Olha, se você procura amor, fuja do caminho da dor! Quem ama, te faz sorrir, não agride ou mata! É esse, o recado que as Amigas do Samba têm pra dar!”

O primeiro show da nova fase de Amigas do Samba será no dia 18 de agosto às 20h no CEU Cantos do Amanhecer. No dia 14 de setembro, o local será o CEU Rubi. No dia 16 de setembro, está programado o show de lançamento do CD e do material de divulgação, assim como os 10 anos da Lei Maria da Penha, na Ação Educativa, no bairro de Santa Cecília (SP).

Eis o elenco de Amigas do Samba:

SUELI VARGAS – VIOLÃO E VOZ

Iniciou sua carreira em 1979. Viveu por 12 anos em Portugal atuando no complexo turístico da Ilha de Tróia, Setúbal e Porto. Cantou também para comunidades de migração portuguesa em Lion, Frankfurt, Amsterdã, Suíça e Montreaux. Fã de samba e MPB, trouxe aos palcos brasileiros espetáculos como Cartola 24hs e A Divina (sobre a carreira de Elizeth Cardoso) e Amália (sobre Amalia Rodrigues) e Na Casa da Tia Ciata, nos palcos dos Sescs de São Paulo e interior e em várias casas de espetáculos. Também integra o grupo Trovadores Urbanos.

SHARYLAINE – VOZ

A paulistana, rapper, compositora, cantora e interprete iniciou a carreira na cultura hip hop em 1986 e foi a primeira mulher brasileira a fazer registro fonográfico do rap. Atualmente finalizou seu primeiro disco solo, “Sou Soul”, composto por músicas atuais e da sua trajetória. É presidente da Frente Nacional da Mulher no Hip Hop. No grupo desde 2012.

CAMILA SILVA – CAVAQUINHO

Estudante de cavaquinho na EMESP Tom Jobim, foi integrante do grupo Toca do Coelho, PCRVG Terra Brasileira, atuante nos grupos de choro da cidade e faz parte das Amigas do Samba desde 2012.

DAISY CORDEIRO – VOZ E DIREÇÃO MUSICAL

É cantora, produtora e gestora cultural. Tem 3 CDs lançados no mercado (1999, 2005 e 2009) e prepara a pré-produção do quarto. Como produtora e diretora musical, destacam-se os seguintes espetáculos: Esquina Carioca (Casa de espetáculos Tom Brasil), Trovadores Urbanos (Estação Júlio Prestes, Teatro São Pedro e Caixa Cultural), Elba Ramalho (Canecão – Premio Visa) e como Gestora, no projeto Violão no Masp, contemplado pelo Proac ICMS. Atua nas Amigas do Samba desde sua fundação em 2011

FRAN ZAILA – VOZ

Trabalha no ramo da educação, como auxiliar administrativa. Começou suas atividades artísticas como uma das organizadoras do Sarau do B, no Bairro de Sapopemba e região, integrou como pastora o Samba do Beco de Vila Prudente, participou da gravação de sambas enredos da Escola de Samba Acadêmicos de São Jorge e G.R.C.E.S. Unidos do Peruche, integrou o coral e também foi solista do espetáculo “Pro Nosso Destino Mandar”. Está no Amigas do Samba desde sua fundação.

TIA CIDA – VOZ

É assistente social. Tem uma carreira ilustre como sambista. Lançou recentemente o CD Tia Cida dos Terreiros com grande sucesso perante a critica especializada. É a madrinha do grupo.


CRIS DO SAMBA – VOZ e DIVULGAÇÃO


Formada em Licença Plena em Pedagogia. Já exerceu funções como: Coordenadora de Eventos, Assistente Administrativo, Secretária, Prospectora de Novos Negócios, Professora Eventual no Estado. E hoje trabalha como Consultora em Planos de Saúde – Autônoma. Formação no cenário do samba:

- Agitadora cultural e Vice-presidente dos @migosdosamba.com desde 2007.

- Mediadora da roda de samba de mulheres: Amigas do samba.com.

- Divulgadora de eventos relacionados ao Samba. Via email, Redes Sociais e Revista Periferia da Ação Educativa.

- Especialista em camisetas temáticas.

Em 2012, participou da gravação do samba enredo da Escola de Samba Peruche e da gravação do CD da cantora Adriana Moreira.

Faz parte da Roda Amigas do Samba desde 2011.

JUSCILENE ALVES DA SILVA - VOZ

Pernambucana e pedagoga. Veio pra São Paulo com 5 anos de idade, teve contato direto com a música aos sete anos no Coral da Igreja São José do Ipiranga, por meio de um Projeto Social onde também estudou teoria musical e clarinete. No samba, participou por 2 anos do projeto Samba no Beco como pastora (coro). Logo mais, foi convidada a ingressar nos Amigos do Samba e nas Amigas do Samba. Hoje também integra o Terra Brasileira, projeto comunitário de resgate ao samba e sua velha guarda.

MAIETE BARROS – VOZ, TAMBORIM E SURDO

Teve sua iniciação na música aos sete anos, com aula de piano, mas na época, o ballet lhe despertou e por consequência, se apresentou como dançarina mirim em diversos programas na TV Record. Passou a atuar de vez na música aos 15 anos, interessando-se pelos instrumentos de percussão. Atualmente, toca no Bar do Alemão e no Bar Reserva com suas apresentações solo como cantora e musicista

RIBEKA SUZUKI - PANDEIRO

É Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade de São Paulo. Em 2013 iniciou seus estudos no curso de percussão do Conservatório Dramático e Musical de Tatuí Dr. Carlos de Campos. Em junho de 2013, inicia suas atividades como brincante no Balé Popular Cordão da Terra, passando a estudar diversas manifestações populares. Um ano depois. passa a fazer parte de grupos e rodas de choro em São Paulo e em Tatuí. No Amigas do samba desde maio de 2016 .

JANA INOCÊNCIO – DESIGNER GRAFICA E REGISTRO EM FOTOS E VIDEO

Divulga através de registros fotográficos e vídeos nas redes sociais, Rodas de Samba, Show e Rodas de Choro entre outros movimentos culturais desde 2009. Integrante do Bloco de Samba Pega o lenço e Vai desde seu primeiro cortejo em 2011, registros fotográficos, vídeos e edição dos mesmos. Integrante do Movimento Cultural @migos do samba.com desde 2011, registros fotográficos, vídeos e edição dos mesmos. Integrante do Movimento Sociocultural Amigas do Samba desde 2012. Responsável pelos registros fotográficos, vídeos e edição dos mesmos, auxiliando na divulgação das apresentações, confecção de flyers e divulgação nas redes sociais.

SANDRA SCABIO (BRANQUINHA DO SAMBA)

Formada na UNIESP em hotelaria com ênfase em sustentabilidade, cursou também Gestão em Produção Cultural. Trabalhou também com elaboração de eventos sociais e corporativos. Atua nas Amigas do Samba desde 2016.

Algumas das músicas do repertório das Amigas do Samba:

1 – Maria Maria(Milton Nascimento/Fernando Brant)
2 - Cinderela No Morro(Dewett Cardoso/Jonas Garret)
3 – Dono de Ninguém(Mestre Carioca)
4 – Eu Não Sou Pano de Prato(Mário Lago/Roberto Martins)
5 - Você me Paga o que Fez(Antonio Nassara)
6 - Maria da Penha (Fran Zaila/Luciene Balisa)
7 – Nome Sagrado/Brasileiras (José Ribeiro, José Alcides e Nelson Cavaquinho /Sharylaine)
8 – Homem que é Homem Não Bate Em Mulher (Magnu Souza/Maurilio Souza)
9 – Tia Cida dos Terreiros (Ivison Pessoa/Magnu Souza)
10 – Olho Por Olho(Daniel Santos/Zé do Maranhão)
11- Minha Verdade (Dona Ivone Lara)
12 - Alvorecer(Dona Ivone Lara)
13- Bodas de Ouro (Dona Ivone Lara)
14 – Inimigos do Batente(Wilson Batista)
15 - Meu Preto (Jacke Carvalho)
16– Opinião(Julia Saragoça)
17 – Feminina/ Mulheres do Brasil(Joyce)

Shows-próximas datas:

18/8 (quinta-feira)- 20h- CEU Cantos do Amanhecer (Avenida Cantos do Amanhecer, s/nº- fone 0xx11-3397-9720

14/9 (quarta-feira)- 20h- CEU Rubi ((Rua Domingos Tarroso, nº 101- fone 0xx11-5662-9405)

16/9 (sexta-feira)- 19h30 às 22h (evento especial)- Ação Educativa (rua General Jardim, nº 660- Santa Cecília- fone 0xx11-3151-2333)



quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Dani Turcheto apresenta "LapaemendoucomaPompéia" no Jongo Reverendo em São Paulo

A crônica de dois bairros que se engolem numa metrópole como São Paulo cantada por um sambista do século 21 com uma linguagem que remete à origem do gênero nas plantações de escravos. É o show de Dani Turcheto de “LapaemendoucomaPompéia”, que acontece dia12 de novembro, no Jongo Reverendo, às 22h.

A apresentação conta ainda com duas participações especiais. Kika e Ligiana Costa farão os coros, além de mostrarem seu talento em um momento reservado para cada uma.

Dani Turcheto começou ainda criança no cavaquinho no multicultural bairro da Pompéia em São Paulo. Das rodas de samba chegou ao primeiro trabalho autoral em 2009, “Sobremesa”, produzido por Zé Nigro.

O disco seguinte, “Madeira Torta”, de 2012, gravado em Nova York e produzido por João Erbetta o levou a duas turnês europeias, entre 2012 e 2013, e retorno ao lar, ao bairro onde nasceu, foi o estopim deste “LapaemendoucomaPompéia”.

Disco e show que submetem os modernos arranjos às células rítmicas africana e do samba, foi gravado da maneira mais orgânica possível, quase tudo ao vivo. É o samba na nascente e na transformação. Como deve ser.

Serviço:
Dani Turcheto no Jongo Reverendo
Data:12/11 – quinta-feira
Horário: 22h
Local: Jongo Reverendo – Rua Inácio Pereira da Rocha, 170
Entrada:
R$15 (lista @jongoreverendo.com.br)
R$20 (porta)


Tribulus Terrestre e Maca Peruana - Sabor Limão - Nutry Power

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Sambô estreia nova formação neste fim de semana



Sambô é formado por Zé da Paz, Sudu Lisi e Julio Fejuca e Hugo Rafael
Chegou o momento! O Sambô vai estrear a nova formação neste fim de semana. O cantor Hugo Rafael assume os vocais junto com Zé da Paz e Julio Fejuca em um repertório preparado especialmente para a nova fase do grupo famoso por sua mistura ousada de rock e samba.
Os primeiros shows de Sudu Lisi, Julio Fejuca, Zé da Paz junto com Hugo Rafael serão em Muriaé (MG), no Expo Muriáe 2015, no dia 5 de setembro, e Videira (SC), no Expo Videira, no dia 6.
As versões em samba para clássicos do pop e rock continuam e há novidades no setlist, se misturando a releituras de sucessos de Molejo e Tim Maia, entre outros. Além, claro, daquelas que são já marca registrada do Sambô, como Sunday Bloody Sunday (U2) e This Love (Maroon 5).
Desde o início do Sambô, em 2003, o grupo marcou seu nome na história da música brasileira com ousadia musical, unindo rock com samba e transformando clássicos em um som cheio de suingue e batuque. Doze anos após essa reunião tão bem-sucedida, uma nova voz chega para dar fôlego novo ao projeto que conquistou um público fiel, apaixonado pela música e pela festa que o Sambô faz no palco, de um jeito leve e descontraído.
O grupo formado por Sudu Lisi na bateria, Julio Fejuca no cavaco, guitarra, banjo e vocais e Zé da Paz no pandeiro e vocais agora recebe de braços abertos um novo integrante:Hugo Rafael. Sorocabano que se encaixa perfeitamente nas características em comum dos demais integrantes do grupo: alegria contagiante no palco e música de qualidade correndo nas veias.
A partir deste dia 5 de setembro de 2015 é Hugo Rafael que se reveza com Fejuca e Zé da Paz nos vocais do Sambô. No estúdio, a combinação de vozes e a união de talentos do quarteto já vêm dando forma ao primeiro CD nesta formação, que vai seguir a linha musical que é marca registrada do grupo, com versões de músicas gringas e nacionais, sempre com o jeito Sambô de fazer som.
O Sambô é formado por artistas de diferentes escolas e estilos musicais, por isso essa mistura é inevitável. Sem pretensões de formar uma banda, se reuniram em uma tradicional roda de samba para animar um aniversário de um amigo.
E foi assim que tudo começou, sem ensaios, sem repertório, quando de repente alguém gritou lá no fundão: “toca rock´n´roll, toca Raul”, foi quando o Sambô mandou um clássico do rock – Mercedes Benz, de Janis Joplin, em samba. A música saiu com os instrumentos típicos desse ritmo e a mistura agradou logo de cara e, desde então, o grupo tem feito o seu som sem rótulos, sem preconceito e com muito respeito pela diversidade da música brasileira.
A roda de samba cresceu, ganhou novos instrumentos, tempero, mas a espontaneidade e naturalidade com que a música e alegria fluem acompanham o Sambô em seus shows pelo Brasil afora, transformando tudo ao redor em uma grande diversão. Pediu pra sambar, Sambô!