Programa Músico Empreendedor

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quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Adylson Godoy, Adriana Godoy e Nathanael Sousa inauguram "A Toca" no Instituto Sarath

O pianista e compositor Adylson Godoy, juntamente com sua filha, a cantora Adriana Godoy e o acordeonista Nathanael Sousa se apresentarão hoje (22/9) às 20hs no espaço recreativo do Instituto Sarath, no evento "Manhã de Primavera", que irá inaugurar um projeto de sustentabilidade voltado para o empreendedorismo colaborativo com foco no consumo consciente, agricultura urbana, arte reciclável, produtos naturais/orgânicos e alimentação saudável. "O futuro depende do trabalho sustentável que fazemos hoje, Nós do Instituto Sarath temos o dever de cumprir com as necessidades do presente sem comprometer as mesmas das gerações futuras, fomentando a ideia do desenvolvimento sustentável, tendo como objetivo a preservação do planeta e o atendimento das necessidades humanas. Marcando o início da primavera no dia 22 de setembro à partir das 19h estaremos apresentando o novo conceito da Loja Sustentável & Café a t0ca juntamente com as marcas parceiras."  Declarou Cassia Sarath, diretora do Espaço.

Adylson Godoy, Maestro, pianista e compositor, tem uma carreira consolidada, com início na Era dos Festivais, em 1960-1970. Sua obra permeia o erudito e popular, suas composições foram gravadas por grandes artistas de nossa música. Elis Regina, Elisete Cardoso, Jair Rodrigues, Márcia, Alaide Costa, entre outros.

Adriana Godoy, filha do maestro possui 25 anos de carreira artística, é professora de canto. Seus discos são referência entre intérpretes e instrumentistas de sua geração.

Nathanael Sousa é português radicado no Brasil há uma década, onde se dedica a pesquisa da música brasileira. Atua com importantes artistas de nossa música popular, entre eles, Janayna Pereira, Oswaldinho do Acordeom, Zeca Baleiro e Theo Barros.

No repertório, composições autorais de Adylson Godoy, mostrando suas composições eruditas e populares, como "Ária", "Manhã de Primavera", "Serenata", "Fantasia Espanhola", "Sou sem Paz", "Tristeza que se foi", entre outras.

Serviço:

Evento: Manhã de Primavera
Data:22/9
Hora: 20hs
Local: Instituto Sarath
Endereço: R. Eça de Queiróz, 346 - Paraíso
Site: www.institutosarath.org.br
Ingressos: R$36 - Adquira no Sympla aqui
Local acessível para cadeira de rodas

sábado, 2 de julho de 2022

Compositor e pianista brasileiro faz sucesso nos Estados Unidos e na Noruega


O brasileiro Erineu Maranesi nasceu em São Bernardo do Campo mas sua música não tem fronteiras e se tornou a única composição brasileira a ser incluída na trilha sonora de uma novela nos Estados Unidos

Em um mundo líquido, de sucessos efêmeros e produtos e serviços de consumo descartável, manter-se atual e interessante é quase impossível. Em se tratando do mercado musical, então, torna-se uma raridade estar com as partituras na moda.

Pois o brasileiro Erineu Maranesi segue tímido na mídia enquanto é um famoso e consistente músico, intérprete, pianista e compositor que compõe para piano e elabora música e letra em inglês, francês, italiano e português.

“Adágio em G Minor by Erineu Maranesi”, por exemplo, é um clássico erudito que foi transformado em canção popular batizada de “Meus Melhores Momentos” e virou trilha sonora da novela One Life To Live, nos Estados Unidos, exibida pela ABC Network Television.

Recentemente foi regravada em dois momentos diferentes: na Noruega pela Royal Norwegian Navy Big Band, a Orquestra da Marinha Real norueguesa. E também pelo saxofonista barítono Harald Bergersen.

Nos Estados Unidos, a melodia fez sucesso na interpretação do clarinetista Eddie Daniels, considerado pela mídia mundial como "O mais importante clarinetista do mundo" durante os últimos 50 anos.

Nas próximas semanas, o maestro norte-americano Toddy Murphy, dr. em música pela Oklahoma University , que fez um arranjo para Orquestra Sinfônica da música, “Marcha Fúnebre do Índio Brasileiro”, estará no Brasil para uma apresentação exclusiva no Teatro Clara Nunes, em Diadema.

“Para mim, assim como para qualquer músico, ter uma composição escrita e executada por uma orquestra sinfônica é uma grande honra”, afirma Maranesi, que já confirmou presença no concerto e convida os amigos para prestigiar o evento.

Maranesi prepara ainda novas composições para incluir no show “Obras para Piano de Fins do Século XX e inícios do Século XXI”, mesclando jazz e bossa nova à música erudita.

Durante a pandemia, o artista compôs "Rafiki''s Song, Uganda 2020. String Beats", sendo o primeiro e único pianista, desde Chopin, a demonstrar musicalmente os batimentos de cordas do piano acústico. Suas obras podem ser apreciadas no canal do youtube https://www.youtube.com/user/erineuedisonmaranesi



Informações para imprensa e contato para show:

Cláudia Alessandra Maranesi
Fone: 12 99661-9813
Email: claumaranesi@gmail.com



***

segunda-feira, 3 de junho de 2019

PIANISTA ADYLSON GODOY SE APRESENTA NO SPACE DINNER EM BAURU DIA 07/06


O pianista Adylson Godoy se apresentará no evento "Space Dinner" que será realizado em Bauru na próxima sexta-feira 07/06 às 20h00 no Buffet Mantovani. O evento de caráter beneficente está sendo realizado pela Fundação Astronauta Marcos Pontes e contará com as presenças já confirmadas do seu fundador e atual Ministro da Ciência e Tecnologia Marcos Pontes, do apresentador de Tv Luciano Faccioli, dos Deputados Federais Rodrigo Agostinho, Capitão Augusto, e de vários empresários, amigos, colaboradores e autoridades municipais, estaduais e federais.

O objetivo do jantar é proporcionar uma confraternização para comemorar a abertura do 6º Arraiá Aéreo que será realizado nos dias 08 e 09/6 no Aeroclube da Cidade de Bauru.

O pianista Adylson Godoy, levará como convidada a cantora Claudia Souza, com a qual pretende homenagear o Ministro com a "Marchinha do Astronauta" que compôs em 2006, mesmo ano em que também fez uma composição para o lançamento da Nave Soyuz, compondo a "Suite Sideral" com a participação de Marcos Pontes.




Site de Adylson Godoy
www.adylsongodoy.com.br

Site da Fundação Astronauta Marcos Pontes
http://www.eventoaereo.com.br/

Venda de Ingressos:
Buffet Mantovani
14  3238-4300 / 99797-2697 / 11 94845-8037

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

KARIN FERNANDES APRESENTA PIANO (IN) PIECES NA SALA DO CONSERVATÓRIO


Espetáculo faz parte da série “Música Contemporânea no Conservatório”; ingressos custam R$ 25.

A quinta apresentação da série Música Contemporânea no Conservatório traz a pianista Karin Fernandes, na quinta-feira (18/8), às 20h, na Sala do Conservatório (Praça das Artes). Os ingressos custam R$ 25.

O nome do espetáculo – Piano (in)pieces – faz um trocadilho com o nome em inglês, que tanto pode significar peças para piano (piano pieces) e piano aos pedaços (piano in pieces). Durante o concerto, Karin se revezará em três instrumentos: um piano ‘normal’; um ‘preparado’, com objetos no mecanismo que fazem com que sejam criados diferentes tipos de sonoridade; e um piano de brinquedo.

“Um repensar o piano e a própria apresentação musical só é possível a partir de um novo entendimento do que se faz como pianista, sendo essa inquietação e ousadia um dos principais predicados de Karin, cuja carreira é marcada pela estreita relação com a música brasileira como um todo, e em especial, com aquela criada nos dias de hoje, tendo estreado e gravado diversas peças de compositores de nosso país”, conta Leonardo Martinelli, curador da série, que ao longo do ano traz à histórica Sala do Conservatório a rica diversidade do repertório da atualidade, em suas diferentes facetas, estilos e formações instrumentais.

No repertório de Piano (in)pieces estão obras de John Cage (The Wonderful Widow of Eighteen Springs), Mauricio Kagel (À deux mains), Stephen Montague (Mirabella), Gilberto Mendes (Estudo sobre a (lenda do caboclo), a outra), Henry Cowell (Tides of Manaunaum), Tatiana Catanzaro (Andma Shajarat al-Hayah Tanmow fi al-Sahra Yahi) e Flo Menezes (Gefäß des Geistes).

Em oito apresentações, a programação da série Música Contemporânea no Conservatório reflete a rica diversidade do repertório da atualidade, em suas diferentes facetas, estilos e formações instrumentais. A série contará com seis estreias mundiais, obras inéditas especialmente encomendadas para os concertos de Música Contemporânea.



SERVIÇO:

18/8 qui 20h
Série Música Contemporânea no Conservatório: Piano (in)pieces
Karin Fernandes, piano
JOHN CAGE The Wonderful Widow of Eighteen Springs
MAURICIO KAGEL À deux mains
STEPHEN MONTAGUE Mirabella
GILBERTO MENDES Estudo sobre a (lenda do caboclo). A outra
HENRY COWELL Tides of Manaunaum
TAIANA CATANZARO Andma Shajarat al-Hayah Tanmow fi al-Sahra Yahi
FLO MENEZES Gefäß des Geistes

* Programação sujeita a alterações.

Praça das Artes – Sala do Conservatório
Av. São João, 281– Centro – São Paulo.
Próximo às estações Anhangabaú e São Bento do Metrô
Ingressos: R$ 25 (com meia-entrada)
Capacidade: 200 lugares
Duração: Aproximadamente 60 minutos
Classificação etária: A partir de 10 anos.
www.compreingressos.com/theatromunicipaldesaopaulo
Bilheteria Sala do Conservatório – Praça das Artes
De segunda a sexta das 10h às 19h.
Sábado, domingo e feriados das 10h às 17h.
Em dias de espetáculos, até o início do evento;
Bilheteria do Theatro Municipal
De segunda a sábado das 10h às 19h.
Domingo das 10h às 17h.
Nos espetáculos à noite, até o início do evento;
Em dias de espetáculos pela manhã, a partir das 9h.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Gershwin Piano Quartet traz sua arte inovadora e eletrizante para São Paulo



Em cena, quatro pianos de cauda tocados por virtuoses que misturam clássico e jazz: esta formação inusitada faz do Gershwin Piano Quartet um sucesso mundial há quase 20 anos. Por intermédio do Mozarteum Brasileiro, este grupo suíço esteve no Brasil pela primeira vez em 1999, voltou em 2011 e retorna agora para deleitar plateias cativas e conquistar novos espectadores, em concertos que se realizarão dias 6 e 7 de outubro, na Sala São Paulo.

André Desponds, pianista que fundou o quarteto em 1996, fala em entrevista sobre este conjunto formado por músicos, que além de intérpretes, são arranjadores, improvisadores e compositores. Na formação atual, o Gershwin Piano Quartet, além de Desponds, reúne Stefan Wirth, Benjamin Engeli e Mischa Cheung.

Você costuma dizer que o lema do Gershwin Piano Quartet é: “Uma partitura na cabeça e não a cabeça na partitura”. Por quê?

André Desponds – Este lema é como uma piada em alemão, quer dizer que tocamos de cor. Não temos a cabeça que olha para as notas, porém temos as notas que estão em nossas cabeças. Quando estamos em cena, não temos necessidade de ler partituras, o que não significa que não as utilizemos para estudar e ensaiar. Geralmente as pequenas formações musicais tocam com partitura, mas nós tocamos de memória.

O que caracteriza o trabalho do Gershwin Piano Quartet?

Desponds – Somos nós que fazemos os arranjos das músicas porque não existem arranjos para esta formação de quarteto de pianos. Cada um dos quatro pianistas do grupo pode fazer arranjos , de vez em quando, fazemos improvisações. Temos arranjos mais sofisticados, mais simples, mais humorísticos, mais sérios. Ou seja, cada arranjo é um pouco diferente do outro.

Todos os músicos do quarteto são arranjadores e improvisadores?

Desponds – Sim. Stephan Wirth é compositor. Ele compõe bastante, é bem conhecido na Suíça. Eu componho de tempos em tempos para peças de teatro, filmes, clipes de publicidade.

Isto significa que a criação faz parte do trabalho de vocês.

Desponds – Somos pianistas que sabem fazer muitas coisas, como compor, fazer arranjos, improvisar, criar. Reunir estas atribuições é um critério que tem sido importante para escolher os integrantes do grupo.

Um conjunto de quatro pianistas é incomum na música clássica, não é?

Desponds – Sim, o Gershwin Piano Quartet é um conjunto raro. Eu conheço quiçá um ou dois no mundo que se apresentam com quatro pianos. Quartetos de instrumentos de cordas existem aos milhares, porém os de piano são muito raros mesmo.

Como surgiu a ideia de formar um quarteto de pianos?

Desponds – A formação surgiu um pouco por acaso. Me solicitaram um concerto para uma empresa que vendia pianos. Perguntaram-me se eu poderia fazer algo com alunos e vários pianos ao mesmo tempo. Daí eu reuni meus três melhores alunos e fiz o concerto junto com eles. Foi um grande sucesso e eu resolvi formar um grupo. Isto foi há quase 20 anos e desde então tem funcionado muito bem.

Por que colocar em foco a música de George Gershwin?

Desponds – Quando fizemos aquele primeiro concerto tocamos improvisações e alguns clássicos. Tínhamos feito alguns arranjos sobre a música de Gershwin e percebemos que suas composições eram o ponto comum de todos os pianistas do grupo, que apreciavam o jazz e o clássico.

Todos nós amávamos Gershwin, então resolvemos montar um quarteto Gershwin e durante dez anos tocamos somente suas composições. Depois optamos por diversificar os programas e passamos a tocar também Ravel, Prokofiev, Stravinsky e ainda as obras dos compositores que nasceram aproximadamente na época de Gershwin. Nada para nós é obrigatório, pois podemos tanto fazer arranjos de música pop quanto de Bach.

O que a música de Gershwin traz de especial, para músicos e espectadores?

Desponds – Trata-se de uma música muito versátil. A música de Gershwin pode ter arranjos clássicos, como também pode ser improvisada em tons jazzísticos. Eu não consigo imaginar sonatas de Schubert ou de Mozart tocadas por quatro pianos. Já a música de Gershwin é bem mais adequada para esta formação.

É uma música que está entre o clássico e o jazz, nela há um crossover. Isto agrada muita gente. Há uma técnica e uma construção clássicas, porém possui o ritmo do jazz. Gershwin é um grande compositor e sua música é maravilhosa.

Pode-se afirmar que a música do Gershwin Piano Quartet é uma mistura de clássico e jazz?

Desponds – Atualmente somos mais clássicos, mas podemos sim dizer que nossa música é uma miscelânea entre o jazz e o clássico.

O Gershwin Piano Quartet toca a obra de George Gershwin e também composições de outros autores. Quais são os critérios de escolha do repertório?

Desponds – Não temos um critério rígido de seleção. Se um de nós quatro deseja fazer um arranjo especial, pergunta ao grupo, nós avaliamos em conjunto e dizemos sim ou não. Trocamos ideias e resolvemos o que fazer.

Sou o fundador do grupo mas atualmente não sou o chefe. O chefe é aquele que faz o arranjo. O processo é bastante democrático. No início do Quarteto eu era chefe, porém hoje em dia somos todos pianistas.

Qual o desafio de quatro pianistas que tocam juntos, um de frente para o outro?

Desponds – Pensamos muito na forma de tocar, temos dois pianos à esquerda e dois à direita do público. Os pianos da esquerda ficam abertos, têm a tampa aberta, como se faz normalmente. O som reflete na tampa e é direcionado diretamente para o público. Já os pianos da direita ficam com as tampas fechadas e por isso o som é mais espalhado, menos claro.

Os pianos da direita tocam mais o acompanhamento e os da esquerda a melodia, a parte importante, alternando um com o outro.

Quanto tocamos, mudamos de lugar a cada trecho da música, assim o público que está à direita ou à esquerda vê cada pianista pelo menos uma vez.

Isto parece difícil…

Desponds – Sim, é difícil realizar um concerto com quatro pianos. Coordenar quatro pianistas, fazer com que quatro pianos toquem harmoniosamente, não é tão simples.

Há uma dose de performance nas apresentações do Gershwin Piano Quartet. Ela se dá naturalmente ou vocês chegam a ensaiar um certo jogo cênico?

Desponds – O jogo de cena é natural e esta é uma das razões porque tocamos sem partituras. Sem elas podemos olhar um para o outro, ficamos mais livres, mais flexíveis.

Como acontece a empatia que vocês costumam estabelecer com o público?

Desponds – A comunicação com o público se dá através da música mesmo. Não é todo dia que se vê um espetáculo com quatro pianos. Tocamos músicas que agradam ao público, os pianistas também são agradáveis aos olhos da plateia. Não somos muito rígidos, acredito que o público percebe isto e este conjunto de coisas funciona.

Você é um músico com muita desenvoltura, capaz de interpretar de Bach a Gershwin. Sua atividade musical também é versátil, não é?

Desponds – Desde muito jovem, o que fiz de principal foi tocar música – clássica, jazz, música improvisada, música de dança, rock, música de filmes. Trabalho muito com dançarinos. Minha esposa, Andrea Herdeg, é bailarina e juntos já criamos espetáculos como Zal, baseado na vida e obra de Frédéric Chopin, que combina música, dança e teatro.Trabalho com teatro, componho música para filmes, inclusive para filmes mudos, aqueles que ainda não haviam incorporado o som. Na Faculdade de Artes de Zurique, onde leciono, eu ensino improvisação. Música clássica eu toco muito, tocar é o que mais tenho feito na vida. Já devo ter tocado em 100 mil concertos.

Não sou um pianista que se dedica só ao clássico. Procuro ser mais completo, todos os estilos me interessam, em todas as circunstâncias.



O programa que será apresentado em São Paulo é uma mistura entre clássico e jazz?

Desponds – Sim, é um programa variado, que inclui Rachmaninov, Scriabin, Prokofiev, Ginastera, Bernstein, Cole Porter e Gershwin, claro. Em resumo, posso dizer que gosto muito de todas as peças que serão tocadas (risos).

Após cada peça mais longa, com cerca de dez minutos, tocamos um solo, em seguida uma obra com o quarteto e assim sucessivamente. Isto dá ao público a oportunidade de conhecer a personalidade do pianista que faz o solo. A alternância, com o som de quatro pianos, também dá um certo fôlego, um certo equilíbrio para os ouvidos da plateia.

Queremos levar ao grande público músicas que talvez não sejam escutadas habitualmente. Acho que vão gostar.



Concertos:

6 e 7 de outubro – 21h – Sala São Paulo
Pça. Júlio Prestes, 16, (11) 3367-9500

Masterclasses
07 de outubro, das 10h às 13h
Inscrições: até 1o de outubro, às 12h, no site da Emesp: www.emesp.org.br
Ouvintes: no Mozarteum Brasileiro, pelo telefone (11) 3815-6377, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h


Os Ingressos e mais informações:
Os ingressos para as apresentações do Gershwin Piano Quartet na Sala São Paulo variam de R$ 100 a R$ 375.

Preços
R$ 100,00 (setor D), R$ 175,00 (setor C), R$ 300,00 (setor B), R$ 375,00 (setor A)
Duração: 90 minutos
Ingressos: Mozarteum Brasileiro (11) 3815-6377 www.mozarteum.org.br
Ingresso Rápido www.ingressorapido.com.br
Ambos sem taxa de conveniência
Bilheteria da Sala São Paulo

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3815-6377 ou pelo website www.mozarteum.org.br.

Os vídeos do grupo com seu estilo único podem ser conferidos no canal oficial youtube.com/gershwinpianoquartet.

Entrevista completa com André Desponds está no portal do Mozarteum http://www.mozarteum.org.br/andre-desponds-gershwin-piano-quartet-para-portal-mb/

Programa Único
Sergej Rachmaninov (1873-1943)
Vocalise &Tarantella - Arranjo Benjamin Engeli

Alexander Scriabin (1872-1915)
Etude em fá sustenido maior,op. 42/4 - Solo Stefan Wirth

Sergej Prokofiev (1891-1953)
Peças de Lieutenant Kijé - Arranjo de Mischa Cheung

Earl Wild (1915-2010)
Etude nº4 “Embraceable You” (de George Gershwin) - Solo Benjamin Engeli

George Gershwin (1898-1937)
Rhapsody in Blue - Arranjo de André Desponds

George Gershwin
Fantasia de ”Porgy and Bess” - Arranjo de Benjamin Engeli e Stefan Wirth

Alberto Ginastera (1916-1983)
Danzas Argentinas, Op. 2 - Solo Mischa Cheung

Cole Porter (1891-1964)
Night and Day - Arranjo de Gershwin Piano Quartet

George Gershwin
Oh, Lady be Good! - Solo André Desponds

Leonard Bernstein(1918-1990)
West Side Story - Arranjo de Gershwin Piano Quartet

Programação sujeita a alterações - Classificação indicativa: 7 anos

terça-feira, 21 de julho de 2015

AMILSON GODOY LANÇA CD "NA BASE DO IMPROVISO" NA OMB/CRESP

Por: Claudia Souza



O Maestro Amilson Godoy lançou na tarde de hoje (21/7) mais um Cd "AMILSON GODOY - Na base do improviso".  O lançamento aconteceu no auditório do Espaço Cultural Juscelino Kubitschek, na sede da Ordem dos Músicos - Conselho Regional do Estado de São Paulo.

A plateia composta em maioria por músicos, prestigiou a performance notável de Amilson Godoy ao piano, acompanhado por Arismar do Espírito Santo (contrabaixo); Tiago do Espírito Santo (guitarra), Christiano Rocha (Bateria) e Gerson Galente (Sax), executando músicas de estilos variados entre jazz brasileiro com incursões pela bossa nova e frevo. As improvisações de Arismar caíram no show como a cereja do bolo, a execução firme e disciplinada de Christiano Rocha também foi um diferencial totalmente integrado com a dinâmica de Tiago e Gerson.



O irmão de Amilson Godoy, o pianista Adilson Godoy, definiu a obra como "contemporânea, utilizando harmonias trabalhadas, demonstrando um amplo conhecimento e domínio harmônico, criando sons interessantíssimos, fazendo com que o piano interaja com os instrumentos escolhidos para seu trabalho. Sua obra autoral, cria espaços próprios para improvisação, oferecendo ao músico improvisador possibilidade de expandir sua criatividade fora de resoluções harmônicas comumente usadas. Observa-se na sua execução pessoal, uma virtuosidade pianística, com características próprias de um concertista que conhece profundamente os segredos da sonoridade do seu instrumento. Tudo executado com muita sensibilidade e amor". Disse.

Este show abriu o Projeto "Vida e Arte - Tardes Musicais", criado por Adylson Godoy, para fomentar a música instrumental e lítero musical no Espaço Cultural JK recém inaugurado e que terá por objetivo apoiar músicos do estado de São Paulo na aquisição de um espaço para apresentação de seus projetos musicais. A iniciativa apoiada pelo Conselho Regional da Ordem dos Músicos na administração do Professor Roberto Bueno, visa ampliar o espaço para músicos de vários estilos.
A regulamentação para utilização ainda está sendo elaborada e será levada para aprovação do Conselho que deverá divulgar aos músicos em breve. Inicialmente o auditório do Espaço Cultural JK, está sob a administração do Vice-Presidente Ribas Martins e de Adylson Godoy, que também é Conselheiro da OMB.

O pianista Amilson Godoy está realizando seis shows de lançamento onde o próximo ocorrerá no Teatro Municipal de Baurú Celina Nunes Alves Neves, sua cidade natal no próximo 24/07 às 20 hs, com entrada franca.

Vídeo:



Conheça mais sobre Amilson Godoy
www.amilsongodoy.com.br

Auditório Juscelino Kubitschek
www.ombsp.org.br

Teatro Municipal de Bauru
http://www.bauru.sp.gov.br/

terça-feira, 23 de junho de 2015

Documentário sobre João Carlos Martins encerra programação especial da TV Cultura

João Carlos Martins -  Foto: Divulgação




João Carlos Martins, o piano como destino, produzido pela emissora sobre a carreira do pianista, vai ao ar no dia 27 de junho (sábado), às 21h30, em homenagem ao seu 75º aniversário

“Eu luto quando toco piano.” – João Carlos Martins



São Paulo, 23 de junho de 2015 – No próximo sábado, dia 27 de junho, às 21h30, a TV Cultura leva ao ar documentário especial sobre a carreira de pianista de João Carlos Martins. O especial João Carlos Martins, o piano como destino foi produzido em homenagem ao seu 75º aniversário.

Artista talentoso que arrebatou as plateias dos Estados Unidos com apenas 21 anos de idade, João Carlos Martins tem vivenciado uma luta constante com o seu instrumento.

Um verdadeiro atleta do piano, sempre buscou a perfeição e por duas vezes enfrentou impedimento para tocar. Por longos anos, em épocas diferentes, teve que forçar os limites do possível e do impossível para voltar ao teclado. Nem a dor, nem a falta de recursos e tecnologia disponíveis o fizeram parar. Em seu depoimento durante o documentário, João Carlos Martins declara: “Eu luto quando toco piano” .

Mais que uma história clássica de superação, o músico foi da glória dos palcos americanos, com a aclamação da crítica e público que o compararam ao gênio canadense Glenn Gould, ao envolvimento com a política. Teve ainda atuação como empresário de Éder Jofre, que o levou ao título mundial, e foi agraciado com um sonho profético com o maestro Eleazar de Carvalho.


Cronologia

Por influência do pai – José da Silva Martins, que queria ser pianista e perdeu a mão num acidente de trabalho – os três filhos foram estudar piano. Ives Gandra se tornou jurista, João Carlos e José Eduardo, pianistas.

João Carlos Martins conta como foram seus anos estudando piano com José Kliass; o incentivo que recebeu em casa tanto da mãe como do pai e os irmãos; o recital que tocou aos 12 anos de idade no Teatro Colombo, no bairro do Brás, e que o tornou conhecido em São Paulo como Wunderkind; o convívio e as opiniões de grandes artistas como Heitor Villa-Lobos, Guiomar Novaes; e a sugestão do pianista suíço Alfred Cortot para tentar carreira for a do Brasil, que mudou sua vida.

Ele conta sobre a dificuldade que teve para se impor como estrela internacional do piano, com todos os percalços e conquistas, de menino prodígio a maestro. Perfeccionista, sempre buscando o melhor, forçou todos os limites para ir além.

A carreira nos Estados Unidos começou em 1959, em Porto Rico, e no concerto de 21 de abril de 1961, em Washington (EUA), quando estreia o Concerto de Ginastera e Martins projeta-se internacionalmente. Na plateia desse momento histórico estava presente a ex-primeira dama americana, a mecenas Eleanor Roosevelt.

João Carlos Martins sempre teve uma predileção pela obra de Johann Sebastian Bach, e suas interpretações das Variações Goldberg se tornaram extrema e rapidamente admiradas nos Estados Unidos. Surge então uma comparação inevitável – e, depois, a rivalidade – com o canadense Glenn Gould. O crítico norte-americano David Dubal definiu assim as duas visões da obra de Bach: “Gould é Polo Norte e João Carlos Martins, os trópicos.”

O primeiro problema com a mão acontece em 1967, durante um jogo de futebol no Central Park (Estados Unidos). João Carlos consegue tocar por mais dois anos, mas parou em 1969 devido a uma crítica negativa do New York Times. Torna-se então empresário do pugilista Éder Jofre, que se torna campeão mundial. Ao ver o atleta festejando a vitória, se achou covarde e decidiu que voltaria a tocar.

Na década de 1970, volta aos palcos e grava a integral de Bach a pedido de seu pai.

Nos anos 80, ocupa o cargo de Secretário da Cultura do Estado de São Paulo. Poucos anos depois sofre um assalto em Sófia, na Bulgária, e para de tocar novamente. Parte então para buscar todos os recursos possíveis da medicina e para a criação de novas maneiras que possam fazê-lo voltar a tocar.

Os amigos o ajudam até em sonho: impossibilitado de tocar, sonha com o maestro Eleazar de Carvalho, que o aconselha a aprender a reger.

Fatos inéditos que estão neste documentário

João Carlos Martins mostra a carta do pai do pianista Glenn Gould à época da inauguração do Memorial no Canadá. Conta que pouco antes do Gould morrer, conversou com o canadense por telefone durante três horas. Ele revela pela primeira vez o conteúdo da conversa.

Depoimentos de Ricardo Kotscho, Zé Celso Martinez, Ives Gandra, Sônia Muniz, Diogo Pacheco, Júlio Medaglia, Gilberto Tinetti, Arthur Moreira Lima, Ênio Squeff e João Marcos Coelho. Roteiro de Cristiane Macedo, roteiro e edição de Luís Antônio Giron, e direção de José Roberto Walker.

terça-feira, 5 de maio de 2015

ADYLSON GODOY SE APRESENTA COM FAMÍLIA EM HOMENAGEM AOS 50 ANOS DE CARREIRA

O Maestro Adylson Godoy que este ano etá completando 50 anos de carreira, vai realizar um show imperdível no SESC VILA MARIANA. Intitulado "Vida e Arte", o show traz sucessos autorais do compositor, acompanhados pela Camerata Erudsom composta de 16 músicos.
A surpresa desse show único será a participação da família Godoy no palco. O Maestro Amilson Godoy, o pianista Amilton Godoy e a cantora Adriana Godoy farão participação especial, marcando a data comemorativa e surpreendendo o público com o grande talento musical familiar que é uma das características da dinastia dos Godoy.



Conheça mais sobre o artista:

Maestro Adylson Godoy foi Diretor Musical dos programas “Fino da Bossa”, “Corte Rayol Show” e “Programa Hebe Camargo”. Comandou o programa “Boa Tarde Cartaz”, na TV Excelsior.

Fez os arranjos do disco, “Dois na Bossa Volume Dois”, de Elis Regina e Jair Rodrigues, entre outros tendo inúmeras composições gravadas por estes dois ícones brasileiros.

Obteve dezessete prêmios em Festivais (FIC Maracanãzinho, TV Excelsior, TV Record). Encerrou suas participações em Festivais após obter primeiro lugar no Festival Mundial da Venezuela, “Onda Nueva”, em 1972 com a música “Heróica” tocada por Zimbo Trio, interpretada por Sílvia Maria com arranjo do maestro Ciro Pereira. Vinte e seis países concorreram, bem como músicos de alta importância como Astor Piazzola e Dave Grusin. O júri era composto por nomes internacionais como Franc Purcel, Elmer Bernestain e Charlie Bird.

De 1998 a 2003 apresentou e dirigiu o “Programa Adylson Godoy - Vida e Arte” na Redevida de Televisão apresentando compositores, intérpretes e instrumentistas da música brasileira, levando mais de 200 artistas em rede nacional.

Possui mais de 250 músicas gravadas por nomes como Elizete Cardoso, Taiguara, Rosa Maria, Alaíde Costa, Silvia Maria, Maria Odete, Claudya, Walter Wanderley, Zimbo Trio, Elis Regina, Jair Rodrigues, Agnaldo Raiol, Márcia, Ronie Von, Leni Groves, Joe Pass, Nicolletta e Clara Nunes que se lançou em São Paulo no festival de TV Excelcior em 1966 com a música "Perdão".

No direito autoral, foi fundador do ECAD e na qualidade de Presidente da SICAM – Sociedade Independente de Compositores e Autores Musicais, liderou e venceu a luta contra a estatização dos direitos autorais no Brasil na época da ditadura. De 1996 a 2008 assumiu a Presidência da ASSIM – Associação de Intérpretes e Músicos (fundada por Elis Regina). Atualmente ocupa o cargo de Conselheiro na Ordem dos Músicos do Brasil em São Paulo e no Distrito Federal.

Atualmente desenvolve um projeto na área erudita com composições sinfônicas, com o objetivo de estabelecer uma ponte musical entre o erudito e o popular, notadamente com sua rapsódia escrita com 4 movimentos para piano e orquestra apresentada pela 1ª vez no memorial da América Latina com a Jazz Sinfônica Jovem regida pelo Maestro Roberto Sion e no mesmo local com a banda sinfônica jovem regida pela Maestrina Mônica Giardini.

Nesse espetáculo dia 15/05 - 21 horas - no Sesc Vila Mariana em São Paulo, todo esse segmento sinfônico e litero-musical, estará sendo apresentado com o seu grupo musical "Camerata Erudsom, que será regida pelo Maestro Amilson Godoy, com participação especial do pianista Amilton Godoy e da sua filha Adriana Godoy.

Site: www.adylsongodoy.com.br
Facebook: maestroadylsongodoy

sábado, 2 de maio de 2015

Lulli Chiaro – Nunca Deixe de Sonhar

Lulli Chiaro - Créditos: Marcos Hermes
No dia 18 de junho (quinta-feira) o cantor, pianista e compositor Lulli Chiaro estreia o show “Nunca Deixe de Sonhar” no Teatro Bradesco em São Paulo. A apresentação vai reunir sucessos do novo álbum do artista - composto por 12 faixas em italiano e lançado pela Sony Music – como "Fra Le Nuvole" e “Mi Mancherai, além deconvidados especiais e tantas outras gratas surpresas.
Com certeza será uma noite única e marcante, afinal com todo o seu carisma e romantismo, Lulli vai celebrar o amor, a vida e os sonhos em uma apresentação que decididamente promete ser inesquecível.

O brasileiro Lulli Chiaro tem se destacado cada vez mais no cenário musical. Em apenas 7 meses de lançamento, é o mais novo fenômeno de vendas da gravadora Sony Music.

Serviço Show – Lulli Chiaro – Nunca Deixe de Sonhar
Data: 18 de junho (quinta feira)
Local: Teatro Bradesco
Horário: a partir das 21h30
Endereço: Rua Turiassu, 2100 - 3° Piso – Shopping Bourbon – São Paulo/SP.
Valores: De R$ 40 a R$ 230

http://www.teatrobradesco.com.br/programacao.php?id=607&evento=LULLI+CHIARO
http://www.ingressorapido.com.br/evento.aspx?ID=40345

Capacidade: 1.439 lugares
Informações: (11) 3670-4100

quinta-feira, 26 de março de 2015

60 Anos de samba jazz com Amilton Godoy Trio, Azymuth e João Parahyba

Amilton Godoy Trio, João Parahyba (ao centro) e Trio Azymuth no Sesc Pinheiros - Foto: Claudia Souza/ME



O Sesc Pinheiros recebeu na sexta (20/3), um show que celebra os 60 anos de samba jazz com Amilton Godoy Trio, Azymuth e o convidado especial João Parahyba.

Os músicos, por vezes sozinhos e outras juntos, apresentam sua leitura sobre a união do samba com outros gêneros como jazz, funk e bossa nova. João Parahyba é membro fundador do Trio Mocotó e foi parceiro de longa data de Jorge Bem Jor.