Programa Músico Empreendedor

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terça-feira, 15 de novembro de 2022

Orquestra Jovens Músicos convida Jovens Solistas para apresentação gratuita em Piracicaba


Concerto será no sábado, 19 de novembro, às 20 horas na Sala Dr. Mahle



O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, apresenta o concerto “Orquestra Jovens Músicos convida Jovens Solistas”, sob regência do maestro Anderson de Oliveira, em Piracicaba.

A apresentação é gratuita e acontecerá no próximo sábado (19/11), às 20 horas na Sala Dr. Mahle, com participação de alguns jovens solistas que estão se destacando na atualidade: os pianistas Pedro Brack e Jordan Alexander e os percussionistas Daniel Lima, Rogério Alves e Augusto Nogueira para a apresentação inédita na Região Metropolitana de Piracicaba. Os ingressos podem ser retirados pelo site www.projetojovensmusicos.org.br a partir de quinta-feira (17/11).

A Orquestra é ligada ao Projeto Jovens Músicos que também é realizado pela Associação Amigos da Música de Piracicaba (Ampi) por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura,e o Concertos Jovens Músicos por meio do ProAC ICMS. Patrocínio ouro da Caterpillar, Supermercados Pague Menos, Embramaco e Romi; patrocínio prata da Stoller do Brasil, Painco e Oji Papéis Especiais; patrocínio bronze da Coplacana e Bom Peixe, com apoio da Candura.


“O concerto em especial, é parte do Projeto “Concertos Jovens Músicos” que tem o objetivo de fomentar o grande repertório da música para orquestra de câmara, difundindo conhecimento através do acesso gratuito aos grandes mestres da história da música”, declarou o maestro Anderson de Oliveira.

No repertório, o público vai assistir obras de Edvard Grieg, Mozart e Ernst Mahle na interpretação dos jovens pianistas que estão despontando na cena da música de concerto no Brasil: Pedro Brack é formado pela USP e suas premiações mais relevantes incluem 1º lugar no 26º Concurso Souza Lima (2017), 2º lugar no 27º Concurso de Piano de Ituiutaba (2020), e Melhor Intérprete de Bach na E-competição Piano em Foco (2020). Jordan Alexander participou de inúmeras competições e especializações internacionais, e seus prêmios mais recentes foram o 1° Lugar no Festival de Piano Almeida Prado e Prêmio Nelson Freire no Festival Internacional de Piano no Rio de Janeiro, destinado ao melhor pianista Brasileiro.

Os percussionistas que se apresentarão, Daniel Lima (tímpano) é professor de Percussão Sinfônica na Faculdade de Música do Espírito Santo (FAMES), mestre pela Universidade Federal de Uberlândia; Rogério Alves é bacharel em música com habilitação em instrumento (percussão) pela Unesp e atua em diversas orquestras como a Sinfônica de Campinas e a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo; Augusto Nogueira atua nos principais grupos do Conservatório de Tatuí, além da Orquestra Sinfônica de Sorocaba.


O regente do concerto, maestro Anderson Oliveira é formado em composição e regência pela Unicamp, foi aluno de regência dos maestros Henrique Gregori e Roberto Tibiriça, estudou com nomes como Daisuke Soga, Catherine Larsen-Maguire e Neeme Järvi e, em 2022 recebeu Special Prize no Vienna Schule Conducting Competition, na Áustria.



Serviço

Evento: Orquestra Jovens Músicos convida Jovens Solistas

Dia/hora: 19/11/2022 (sábado) – 20 horas

Local: Sala Dr. Mahle - Rua Santa Cruz, nº 1155 – Centro – Piracicaba/SP

Entrada Gratuita: podem ser retirados pelo site www.projetojovensmusicos.org.br a partir de 17/11

Realização: Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, 
Associação Amigos da Música de Piracicaba (Ampi) por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura – ProAC ICMS

Patrocínio Ouro: Caterpillar, Supermercados Pague Menos, Romi e Embramaco
Patrocínio Prata: Stoller do Brasil, Painco e Oji Papéis Especiais
Patrocínio Bronze: Coplacana e Bom Peixe
Apoio: Candura
Produção Cultural: 3Marias Produtora Cultural
Redes sociais: Instagram e Facebook - @projetojovensmusicos
Telefone/WhatsApp: (19) 99297.6560


***









sábado, 22 de setembro de 2018

Theatro Municipal comemora centenário de Debussy com Pelléas et Mélisande

Claude Debussy

Ópera dirigida por Iacov Hillel terá Orquestra Sinfônica Municipal, sob regência de Alessandro Sangiorgi, e participação do Coro Lírico, além dos solistas Rosana Lamosa, Yunpeng Wang e Stephen Bronk

O Theatro Municipal de São Paulo, instituição da Secretaria Municipal de Cultura, retorna com sua a temporada lírica, trazendo Pelléas et Mélisande, obra de Claude Debussy, em 12 de outubro, às 20h, com direção novamente de Iacov Hillel.

A ópera é uma remontagem da produção de 2012 e marca o centenário de morte do compositor francês. O maestro Alessandro Sangiorgi rege a Orquestra Sinfônica Municipal, com a participação do Coral Lírico, em apresentações que seguem até 21 de outubro. Nesta última data, a produção conta com audiodescrição.

“Nossa intenção ao trazer este título remontado de 2012 é dar ao público a oportunidade de relembrar esta obra inovadora de Debussy e também dar sequência a uma temporada lírica diversa no Theatro Municipal de São Paulo”, afirma o Secretário de Cultura, André Sturm.

A trama de Pelléas et Mélisande trata de amor, ciúme e remorso a partir de um triângulo amoroso. A história se divide em cinco atos. Golaud se perde numa floresta durante uma caçada e encontra Mélisande, que também está perdida. Ambos se casam. Golaud tem um meio-irmão, Pelléas, a quem assassina ao desconfiar que há entre ele e Mélisande sentimentos pouco fraternais.

O papel de Golaud será interpretado pelo baixo-barítono americano Stephen Bronk. Quem interpretará Mélisande será novamente a soprano Rosana Lamosa, que foi protagonista desta ópera em 2012. No papel de Pelléas, estará o barítono chinês Yunpeng Wang. Também serão solistas Mauro Chantal, como Rei Arkel, avô de Golaud, e a mezzo-soprano Lidia Schäffer, como Geneviève, mãe de Golaud.

O cenário foi concebido por um dos grandes cenógrafos brasileiros, Hélio Eichbauer, que morreu em julho deste ano, deixando um legado de trabalhos renomados no teatro, no cinema e na música. O figurino foi assinado por Marisa Rebollo e tem referências dos trajes na época medieval, inspirados no movimento pré-rafaelita do século 19.

A produção é minimalista. Por exemplo, a sala do palácio é representada apenas pelo trono. Entre os recursos utilizados para a composição cenográfica, está a projeção de alguns detalhes de telas do pintor impressionista francês Claude Monet. Outro elemento essencial é o palco giratório, que foi construído especialmente para a montagem de 2012. O recurso permite a sensação de passagem de tempo, com os locais das ações se sucedendo, e foi utilizado pela última vez este ano na ópera O Cavaleiro da Rosa, de Richard Strauss, com direção de Pablo Maritano e regência de Roberto Minczuk.


Pelléas et Mélisande

A ópera estreou em Paris em 1902. Claude Debussy levou cerca de dez anos para compor a obra, única do gênero escrita por ele. A história se baseia na peça homônima de Maurice Maeterlinck e foi apresentada pela primeira vez em 1893.

“É uma peça simbolista no sentido de que os personagens não se resumem ao que você está vendo, mas são carregados de simbolismo. O Rei Arkel representa o tempo, Geneviève, além de mãe, simboliza a terra fértil. É uma produção misteriosa, ameaçadora. No primeiro ato, a gente não sabe de onde veio Mélisande, que chora ao lado de uma fonte, você se questiona se é uma ninfa, uma princesa que perdeu uma coroa?”, afirma o diretor Iacov Hillel.

A ópera marca o retorno do maestro convidado Alessandro Sangiorgi ao palco do Theatro Municipal. O regente foi assistente e maestro residente da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo até 1993. “Recebi com imensa alegria o convite do maestroRoberto Minczuk para reger Pelléas et Mélisande e o reencontro com a inesquecível Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. A música de Debussy enfatiza dois aspectos: acordes sombrios nos acompanham nos bosques onde Golaud caça e na escuridão do castelo onde nunca se vê o céu. Em contraste, cores brilhantes e iridescentes nos acolhem no florescer da amizade e no amor entre os jovens [Pelléas e Mélisande]”, afirma Sangiorgi.

A encenação conta também com um solo infantil no terceiro ato. Para interpretar Yniold, filho de Golaud, duas crianças foram escolhidas. Benjamin Garcia, de 11 anos, é aluno regular da Escola de Música do Theatro Municipal de São Paulo, e Miguel Azevedo Marques, de 12 anos, participa desde 2016 do Coro Infantil da Osesp, sob regência de Teruo Yoshida.

Os ingressos variam de R$ 20 a R$ 120. A récita da estreia é patrocinada pelo Banco Santander. Já a de domingo (14), tem o patrocínio do Bradesco.

Ainda em 2018

Encerrando a temporada de óperas, o Theatro Municipal encenará, entre 16 e 25 de novembro, Turandot, de Giacomo Puccini. A obra será dirigida por André Heller-Lopes e contará com a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico e Coral Paulistano, com os maestros Roberto Minczuk, Mário Zaccaro e a maestrina Naomi Munakata, respectivamente, na regência.


Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo

No começo do século 20, as companhias líricas internacionais que se apresentavam no Theatro Municipal traziam da Europa seus instrumentistas e coros completos, pela falta de um grupo orquestral em São Paulo especializado em ópera. A partir da década de 1920, uma orquestra profissional foi criada e passou a realizar apresentações esporádicas, tornando-se regular em 1939, sob o nome de Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal. Uma década mais tarde, o conjunto passou a se chamar Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e foi oficializado em lei de 28 de dezembro de 1949, que vigora ainda hoje. A história da Sinfônica Municipal se confunde com a da música orquestral em São Paulo, com participações memoráveis em eventos como a primeira Temporada Lírica Autônoma de São Paulo, com a soprano Bidú Sayão; a inauguração do Estádio do Pacaembu, em 1940; a reabertura do Theatro Municipal, em 1955, com a estreia da ópera Pedro Malazarte, regida pelo compositor Camargo Guarnieri; e a apresentação nos Jogos Pan-Americanos de 1963, em São Paulo.

Estiveram à frente da orquestra os maestros Arturo de Angelis, Zacharias Autuori, Edoardo Guarnieri, Lion Kasniefski, Souza Lima, Eleazar de Carvalho e Armando Belardi.

Roberto Minczuk é o atual regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo – OSM.
Pelléas et Mélisande, de Claude Debussy
Iacov Hillel - direção cênica e Iluminação
Alessandro Sangiorgi - regência
Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo

Coro Lírico
Hélio Eichbauer - cenário
Marisa Rebollo - figurino
Yunpeng Wang - Pelléas
Rosana Lamosa - Mélisande
Stephen Bronk - Golaud
Mauro Chantal - Arkel
Lidia Schaffer - Geneviève
Andrey Mira - Médico
Benjamim Garcia e Miguel de Azevedo Marques - Yniold
Local: Theatro Municipal de São Paulo – Sala de Espetáculos
Data: Sexta-feira, 12/10, quarta-feira, 17/10, e sexta-feira, 19/10, 20h. Domingos, 14/10, e 21/10, 18h.

Duração: aprox. 180 min. com um intervalo

Classificação indicativa: 12 anos

Ingressos: R$ 120 / R$ 80 / R$ 20 (meia-entrada para aposentados, maiores de 60 anos, professores da rede pública e estudantes)

Vendas na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo ou pelo sitewww.eventim.com.br.

Theatro Municipal de São Paulo

Praça Ramos de Azevedo, s/nº - São Paulo, SP

Horário da bilheteria: De segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, sábados e domingos, das 10h às 17h. Nos espetáculos à noite, a bilheteria permanece aberta até o início do evento; em dias de espetáculos pela manhã, o espaço abre ao público duas horas antes do início da apresentação. Apenas venda e retirada de ingressos para os eventos do Theatro Municipal de São Paulo.


Theatro Municipal de São Paulo

O Theatro Municipal de São Paulo faz parte da Secretaria Municipal de Cultura. Em 27 de maio de 2011, o Theatro Municipal de São Paulo foi transformado de departamento da Secretaria Municipal de Cultura em Fundação de direito público, com um corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano , Orquestra Experimental de Repertório, Escola Música do Theatro Municipal de São Paulo e pela Escola de Dança do Theatro Municipal de São Paulo, e tendo como espaços o Theatro Municipal, a Central Técnica do Theatro Municipal e a Praça das Artes.

Inaugurado em 12 de setembro de 1911, o edifício inspirado na Ópera Garnier, em Paris, tem a assinatura do arquiteto Ramos de Azevedo e projeto interno dos italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi. Além de receber grandes nomes mundiais da música e da dança como Enrico Caruso, Maria Callas, Francisco Mignoni, Duke Ellington, Ella Fitzgerald, Isadora Duncan, Nijinsky, Nureyev e Baryshnikov; o Theatro também foi cenário de um dos principais eventos da história das artes no Brasil, a Semana de Arte Moderna.

Nos quase 107 anos do Theatro Municipal, três grandes reformas marcaram as mudanças e renovações do prédio: a primeira delas, em 1954, criou novos pavimentos para ampliar os camarins, reduziu os camarotes e instalou o órgão G. Tamburini; a segunda, de 1986 a 1991, e para celebrar o centenário, a terceira reforma, mais complexa que as anteriores, restaurou o edifício e modernizou o palco.

Instituto Odeon
O Instituto Odeon é o gestor do Theatro Municipal de São Paulo. Com mais de 20 anos de atuação na área da cultura, o Instituto se destaca pela gestão do Museu de Arte do Rio – MAR, no Rio de Janeiro, além de consultorias ao Governo do Pernambuco e Prefeitura de Porto Alegre, produção de espetáculos de teatro e idealização e gestão de diversos projetos socioculturais. A instituição assumiu em 1º de setembro a gestão do corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano Mário de Andrade e Orquestra Experimental de Repertório e dos espaços Theatro Municipal, Central Técnica do Theatro Municipal e Praça das Artes.Theatro Municipal comemora centenário de Debussy com Pelléas et Mélisande

Ópera dirigida por Iacov Hillel terá Orquestra Sinfônica Municipal, sob regência de Alessandro Sangiorgi, e participação do Coro Lírico, além dos solistas Rosana Lamosa, Yunpeng Wang e Stephen Bronk

O Theatro Municipal de São Paulo, instituição da Secretaria Municipal de Cultura, retorna com sua a temporada lírica, trazendoPelléas et Mélisande, obra de Claude Debussy, em 12 de outubro, às 20h, com direção novamente de Iacov Hillel. A ópera é uma remontagem da produção de 2012 e marca o centenário de morte do compositor francês. O maestro Alessandro Sangiorgi rege a Orquestra Sinfônica Municipal, com a participação do Coral Lírico, em apresentações que seguem até 21 de outubro. Nesta última data, a produção conta com audiodescrição.

“Nossa intenção ao trazer este título remontado de 2012 é dar ao público a oportunidade de relembrar esta obra inovadora de Debussy e também dar sequência a uma temporada lírica diversa no Theatro Municipal de São Paulo”, afirma o Secretário de Cultura, André Sturm.

A trama de Pelléas et Mélisande trata de amor, ciúme e remorso a partir de um triângulo amoroso. A história se divide em cinco atos. Golaud se perde numa floresta durante uma caçada e encontra Mélisande, que também está perdida. Ambos se casam. Golaud tem um meio-irmão, Pelléas, a quem assassina ao desconfiar que há entre ele e Mélisande sentimentos pouco fraternais.

O papel de Golaud será interpretado pelo baixo-barítono americano Stephen Bronk. Quem interpretará Mélisande será novamente a soprano Rosana Lamosa, que foi protagonista desta ópera em 2012. No papel de Pelléas, estará o barítono chinês Yunpeng Wang. Também serão solistas Mauro Chantal, como Rei Arkel, avô de Golaud, e a mezzo-soprano Lidia Schäffer, como Geneviève, mãe de Golaud.

O cenário foi concebido por um dos grandes cenógrafos brasileiros, Hélio Eichbauer, que morreu em julho deste ano, deixando um legado de trabalhos renomados no teatro, no cinema e na música. O figurino foi assinado por Marisa Rebollo e tem referências dos trajes na época medieval, inspirados no movimento pré-rafaelita do século 19.

A produção é minimalista. Por exemplo, a sala do palácio é representada apenas pelo trono. Entre os recursos utilizados para a composição cenográfica, está a projeção de alguns detalhes de telas do pintor impressionista francês Claude Monet. Outro elemento essencial é o palco giratório, que foi construído especialmente para a montagem de 2012. O recurso permite a sensação de passagem de tempo, com os locais das ações se sucedendo, e foi utilizado pela última vez este ano na ópera O Cavaleiro da Rosa, de Richard Strauss, com direção de Pablo Maritano e regência de Roberto Minczuk.

Pelléas et Mélisande

A ópera estreou em Paris em 1902. Claude Debussy levou cerca de dez anos para compor a obra, única do gênero escrita por ele. A história se baseia na peça homônima de Maurice Maeterlinck e foi apresentada pela primeira vez em 1893.

“É uma peça simbolista no sentido de que os personagens não se resumem ao que você está vendo, mas são carregados de simbolismo. O Rei Arkel representa o tempo, Geneviève, além de mãe, simboliza a terra fértil. É uma produção misteriosa, ameaçadora. No primeiro ato, a gente não sabe de onde veio Mélisande, que chora ao lado de uma fonte, você se questiona se é uma ninfa, uma princesa que perdeu uma coroa?”, afirma o diretor Iacov Hillel.

A ópera marca o retorno do maestro convidado Alessandro Sangiorgi ao palco do Theatro Municipal. O regente foi assistente e maestro residente da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo até 1993. “Recebi com imensa alegria o convite do maestroRoberto Minczuk para reger Pelléas et Mélisande e o reencontro com a inesquecível Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. A música de Debussy enfatiza dois aspectos: acordes sombrios nos acompanham nos bosques onde Golaud caça e na escuridão do castelo onde nunca se vê o céu. Em contraste, cores brilhantes e iridescentes nos acolhem no florescer da amizade e no amor entre os jovens [Pelléas e Mélisande]”, afirma Sangiorgi.

A encenação conta também com um solo infantil no terceiro ato. Para interpretar Yniold, filho de Golaud, duas crianças foram escolhidas. Benjamin Garcia, de 11 anos, é aluno regular da Escola de Música do Theatro Municipal de São Paulo, e Miguel Azevedo Marques, de 12 anos, participa desde 2016 do Coro Infantil da Osesp, sob regência de Teruo Yoshida.

Os ingressos variam de R$ 20 a R$ 120. A récita da estreia é patrocinada pelo Banco Santander. Já a de domingo (14), tem o patrocínio do Bradesco.

Ainda em 2018

Encerrando a temporada de óperas, o Theatro Municipal encenará, entre 16 e 25 de novembro, Turandot, de Giacomo Puccini. A obra será dirigida por André Heller-Lopes e contará com a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico e Coral Paulistano, com os maestros Roberto Minczuk, Mário Zaccaro e a maestrina Naomi Munakata, respectivamente, na regência.

Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo

No começo do século 20, as companhias líricas internacionais que se apresentavam no Theatro Municipal traziam da Europa seus instrumentistas e coros completos, pela falta de um grupo orquestral em São Paulo especializado em ópera. A partir da década de 1920, uma orquestra profissional foi criada e passou a realizar apresentações esporádicas, tornando-se regular em 1939, sob o nome de Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal. Uma década mais tarde, o conjunto passou a se chamar Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e foi oficializado em lei de 28 de dezembro de 1949, que vigora ainda hoje. A história da Sinfônica Municipal se confunde com a da música orquestral em São Paulo, com participações memoráveis em eventos como a primeira Temporada Lírica Autônoma de São Paulo, com a soprano Bidú Sayão; a inauguração do Estádio do Pacaembu, em 1940; a reabertura do Theatro Municipal, em 1955, com a estreia da ópera Pedro Malazarte, regida pelo compositor Camargo Guarnieri; e a apresentação nos Jogos Pan-Americanos de 1963, em São Paulo.

Estiveram à frente da orquestra os maestros Arturo de Angelis, Zacharias Autuori, Edoardo Guarnieri, Lion Kasniefski, Souza Lima, Eleazar de Carvalho e Armando Belardi.

Roberto Minczuk é o atual regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo – OSM.


Pelléas et Mélisande, de Claude Debussy
Iacov Hillel - direção cênica e Iluminação
Alessandro Sangiorgi - regência
Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo
Coro Lírico
Hélio Eichbauer - cenário
Marisa Rebollo - figurino
Yunpeng Wang - Pelléas
Rosana Lamosa - Mélisande
Stephen Bronk - Golaud
Mauro Chantal - Arkel
Lidia Schaffer - Geneviève
Andrey Mira - Médico
Benjamim Garcia e Miguel de Azevedo Marques - Yniold

Local: Theatro Municipal de São Paulo – Sala de Espetáculos
Data: Sexta-feira, 12/10, quarta-feira, 17/10, e sexta-feira, 19/10, 20h. Domingos, 14/10, e 21/10, 18h.

Duração: aprox. 180 min. com um intervalo
Classificação indicativa: 12 anos
Ingressos: R$ 120 / R$ 80 / R$ 20 (meia-entrada para aposentados, maiores de 60 anos, professores da rede pública e estudantes)


Vendas na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo ou pelo sitewww.eventim.com.br.
Theatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, s/nº - São Paulo, SP

Horário da bilheteria: De segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, sábados e domingos, das 10h às 17h. Nos espetáculos à noite, a bilheteria permanece aberta até o início do evento; em dias de espetáculos pela manhã, o espaço abre ao público duas horas antes do início da apresentação. Apenas venda e retirada de ingressos para os eventos do Theatro Municipal de São Paulo.

Theatro Municipal de São Paulo
O Theatro Municipal de São Paulo faz parte da Secretaria Municipal de Cultura. Em 27 de maio de 2011, o Theatro Municipal de São Paulo foi transformado de departamento da Secretaria Municipal de Cultura em Fundação de direito público, com um corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano , Orquestra Experimental de Repertório, Escola Música do Theatro Municipal de São Paulo e pela Escola de Dança do Theatro Municipal de São Paulo, e tendo como espaços o Theatro Municipal, a Central Técnica do Theatro Municipal e a Praça das Artes.

Inaugurado em 12 de setembro de 1911, o edifício inspirado na Ópera Garnier, em Paris, tem a assinatura do arquiteto Ramos de Azevedo e projeto interno dos italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi. Além de receber grandes nomes mundiais da música e da dança como Enrico Caruso, Maria Callas, Francisco Mignoni, Duke Ellington, Ella Fitzgerald, Isadora Duncan, Nijinsky, Nureyev e Baryshnikov; o Theatro também foi cenário de um dos principais eventos da história das artes no Brasil, a Semana de Arte Moderna.

Nos quase 107 anos do Theatro Municipal, três grandes reformas marcaram as mudanças e renovações do prédio: a primeira delas, em 1954, criou novos pavimentos para ampliar os camarins, reduziu os camarotes e instalou o órgão G. Tamburini; a segunda, de 1986 a 1991, e para celebrar o centenário, a terceira reforma, mais complexa que as anteriores, restaurou o edifício e modernizou o palco.

Instituto Odeon

O Instituto Odeon é o gestor do Theatro Municipal de São Paulo. Com mais de 20 anos de atuação na área da cultura, o Instituto se destaca pela gestão do Museu de Arte do Rio – MAR, no Rio de Janeiro, além de consultorias ao Governo do Pernambuco e Prefeitura de Porto Alegre, produção de espetáculos de teatro e idealização e gestão de diversos projetos socioculturais. A instituição assumiu em 1º de setembro a gestão do corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano Mário de Andrade e Orquestra Experimental de Repertório e dos espaços Theatro Municipal, Central Técnica do Theatro Municipal e Praça das Artes.





terça-feira, 29 de setembro de 2015

QUARTETO DE CORDAS DA CIDADE DE SÃO PAULO RECEBE A PIANISTA RÚBIA SANTOS EM ESPETÁCULO NA SALA DO CONSERVATÓRIO

Rubia Santos
Além da apresentação com a pianista, ainda em outubro, o grupo também apresenta peças de Haydn e Mozart em concerto da série "Conversa em Alto Nível". Os concertos acontecem na Sala do Conservatório, na Praça das Artes.

O Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, em séries comemorativas dos seus 80 anos, prossegue com suas apresentações em outubro na Sala do Conservatório, localizada na Praça das Artes. Na quinta-feira (1/10), às 20h, o grupo formado por Betina Stegmann e Nelson Rios (violinos), Marcelo Jaffé (viola) e Robert Suetholz (violoncelo) recebe a pianista Rúbia Santos. Duas semanas depois, na quinta-feira (15/10), acontece o concerto de "Conversa em Alto Nível", em que o Quarteto interpreta composições de Joseph Haydn e Wolfgang A. Mozart. Os ingressos custam R$ 20, com meia-entrada.

Fundado em 1935 por Mário de Andrade, como forma de difundir a música de câmara e estimular compositores brasileiros a compor novo repertório para este gênero, o Quarteto de Cordas é considerado um dos mais importantes ensembles da América Latina. E para celebrar o aniversário de 80 anos, Betina, Rios, Jaffé e Suetholz prepararam duas séries especiais: uma com convidados e outra que confronta e destaca a relação entre obras de dois compositores.

Detalhes da Programação de outubro

Rúbia Santos, reconhecida pianista brasileira, se une ao Quarteto de Cordas para interpretar obras de Jean Sibelius, em comemoração aos 150 anos do compositor finlandês. O concerto acontece na quinta-feira (1/10), às 20h, na Sala do Conservatório, na Praça das Artes.

Para a apresentação foram escolhidos: "Quinteto em Sol Menor para Piano e Cordas" e o quarteto "Vozes Intimas", escrito durante 1909, em que cada frase vem de uma alma com quase demais para expressar.

Professora da Metro State University em Denver (EUA), Rúbia estudou com Lina Pires de Campos no Brasil. Na Alemanha, obteve o Diploma de Artista Solo da Hochschülefür Musik de Köln e concluiu seu mestrado e doutorado pela Arizona State University. Ela se dedica à divulgação da música contemporânea brasileira e norte-americana pelo mundo, além de atuar como jurada em vários concursos, como o Music Teachers National Association (MTNA) e o Internacional do Panamá.

Na quinta-feira (15/10), a série "Conversa em Alto Nível" aborda os compositores Joseph Haydn e Wolfgang A. Mozart. As obras do concerto serão: "Quarteto Op. 33, N. 5", de Haydn, e "Quarteto K. 387 em Sol Maior", de Mozart. A escolha tem inspiração na forte relação entre os compositores e suas composições. Em 1782, depois de ouvir os quartetos do Op. 33 de Haydn, Mozart escreve 6 quartetos dedicados a Haydn, sendo o primeiro do seu ciclo, o K.387, escrito na mesma tonalidade de Op. 33 N. 5.


SERVIÇOS
01/10, quinta-feira, 20h
Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo
Com Rúbia Santos (piano)

Programa:

JEAN SIBELIUS
Quarteto Op. 56, "Vozes Intimas"
Quinteto para Piano e Cordas, em Sol Menor

15/10, quinta-feira, 20h
Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo
Série Conversas em Alto Nível

Programa:

JOSEPH HAYDN
Quarteto Op. 33, N. 5

WOLFGANG A. MOZART
Quarteto K. 387 em Sol Maior


Praça das Artes - Sala do Conservatório
Av. São João, 281- Centro - São Paulo.
Próximo às estações Anhangabaú e São Bento do Metrô
Ingressos: R$ 20 (com meia-entrada)
Capacidade: 200 lugares
Duração: Aproximadamente 60 minutos
Classificação etária: A partir de 10 anos.
www.compreingressos.com/theatromunicipaldesaopaulo

Bilheteria Sala do Conservatório - Praça das Artes
De segunda a sexta das 10h às 19h.
Sábado, domingo e feriados das 10h às 17h.
Em dias de espetáculos, até o início do evento;
Bilheteria do Theatro Municipal
De segunda a sábado das 10h às 19h.
Domingo das 10h às 17h.
Nos espetáculos à noite, até o início do evento;
Em dias de espetáculos pela manhã, a partir das 9h.


Comemorações

"O primeiro nome do quarteto foi "Quarteto Haydn", homenageando justamente ele que é considerado o pai dos quartetos de cordas e compunha bastante para esta formação. A nossa homenagem inclui também obras do Mozart, uma vez que os dois artistas costumavam tocar juntos em grupos de quatro", conta Jaffe.

Ao longo do ano, o Quarteto receberá convidados especiais, como o violonista Fábio Zanon, que executa o "Quarteto N. 5, Op 92 em Si Bemol Maior", de Dimitri Shostakovitch, no dia 7/5; o pianista Flavio Augusto, que interpreta uma versão original de "Concerto para Piano", em transcrição original para quarteto de cordas e solista, no dia 6/8; e ainda a solista Rúbia Santos, que se junta ao quarteto para homenagear os 150 anos de nascimento de Jean Sibelius, no dia 1/10.

Ainda na série de "Convidados", Toninho Ferragutti (acordeom) e Zé Alexandre Carvalho (baixo) se juntam ao quarteto no dia 4/6, e o italiano Gaetano Nasillo - especializado em interpretação historicamente orientada - toca no dia 3/9.

Encerrando o ano, André Mehmari faz a estreia de uma obra composta especialmente para comemorar aniversário do quarteto.

Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo

Considerado um dos mais ilustres ensembles da América Latina, o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo foi fundado em 1935 por iniciativa de Mário de Andrade, então diretor do Departamento de Cultura de São Paulo. Inicialmente com a denominação de Quarteto Haydn, com a premissa de difundir a música de câmara e estimular compositores brasileiros à composição de novo repertório do gênero, o grupo passou a se chamar Quarteto de Cordas Municipal a partir de 1944, chegando à sua forma definitiva em 1981, como Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo.

A atual formação conta com os violinistas Betina Stegmann e Nelson Rios, o violista Marcelo Jaffé e o violoncelista Robert Suetholz, músicos de intensa atividade no cenário musical brasileiro e de prestígio internacional, que se destacam também pela atuação em concertos, recitais e atividades pedagógicas.

O Quarteto apresenta-se constantemente em várias cidades brasileiras, na América Latina, Estados Unidos e Europa, em eventos como a Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha; o Festival de Música de Saragoza, na Espanha; e o Festival Internacional de Música de Morelia, no México. Realiza também intercâmbio com universidades norte-americanas, levando o repertório brasileiro àquele país em várias oportunidades.

No Brasil, além da participação nos mais importantes festivais e cursos de música, desenvolveu projetos de estímulo a jovens instrumentistas por meio de concursos e de concertos didáticos em escolas da rede pública, universidades e escolas de música. Em concertos comentados, o Quarteto apresenta o amplo repertório para a formação, inclusive o de vanguarda, promovendo o contato do público com todas as tendências e escolas de composição, como parte do projeto original do grupo, de fomento e formação de plateias. Parte significativa deste trabalho se dá com obras dedicadas ao grupo.

Recebeu em sete oportunidades o prêmio de Melhor Conjunto Camerístico da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e por três vezes o Prêmio Carlos Gomes.

MÚSICOS

Betina Stegmann - Violino

Nascida em Buenos Aires, Betina Stegmann começou os estudos de violino em São Paulo com Lola Benda, continuando-os com Erich Lehninger. Diplomou-se pela Escola Superior de Música de Colônia, onde cursou a classe de violino de Igor Ozim e a classe de música de câmara do Quarteto Amadeus. Seguiu logo após para Israel, onde se aperfeiçoou com Chaim Taub em Tel Aviv. Mais tarde frequentou cursos ministrados por Pinchas Zukerman e Max Rostal. Como recitalista e solista, apresentou-se em várias cidades do Brasil, Argentina, Itália, Alemanha, Estados Unidos e Bélgica. Realizou gravações nas rádios WDR (Alemanha) e na RAI - Trieste (Itália), estreando obras de compositores contemporâneos. Ex-integrante do Quinteto D'Elas, com quem ganhou em 1998 o Prêmio Carlos Gomes na categoria de música de câmara, é spalla da Orquestra de Câmara Villa-Lobos e professora de violino na Faculdade Cantareira.

Nelson Rios - Violino

Iniciou a formação musical na Escola de Música de Piracicaba, sob orientação de Maria Lúcia Zagatto e posteriormente de Elisa Fukuda. Participou dos principais festivais de música no Brasil (Campos do Jordão, Brasília, Londrina e Curitiba) e em Mendoza, na Argentina. Bacharel em música pela Faculdade Mozarteum, graduou-se também em Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Como bolsista da Fundação Vitae, frequentou a Carnegie Mellon University em Pittsburgh, EUA, em 1996. Integrou a Orquestra Sinfônica da Paraíba, de Câmara de Blumenau e a Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, entre outras. Como professor, lecionou na Escola Municipal de Música e em importantes Festivais no Brasil e no exterior. Atualmente é membro das orquestras de Câmara Villa-Lobos e Sinfônica da USP.

Marcelo Jaffé - Viola

Aos seis anos de idade, orientado pelo pai, Alberto Jaffé, Marcelo iniciou o estudo de violino. Em 1977, aos 14 anos, passou a tocar viola, ganhando, no mesmo ano, o 1º Prêmio no Concurso Nacional da Universidade de Brasília. Após aperfeiçoamento na Universidade de Illinois e no Centro de Música de Tanglewood, nos Estados Unidos, apresentou-se em vários países, participando de destacados conjuntos camerísticos e orquestrais. Atuou como Maestro da Kamerata Philarmonia e foi diretor artístico da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo. Atualmente, residindo em São Paulo, é professor de viola da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e apresentador da Rádio e TV Cultura.

Robert Suetholz - Violoncelo

Natural de Milwaukee, EUA, trabalhou sob orientação de George Sopkin e Wolfgang Laufer, do Quarteto Fine Arts, e Uzi Wiesel, do Quarteto de Cordas de Tel-Aviv, Israel. Durante o ano de 1997 obteve o seu Mestrado em Violoncelo, sob a orientação de Hans Jørgen Jensen, da Universidade de Northwestern, em Chicago (EUA). Completou seu Doutorado em Música na Universidade de São Paulo em 2011. Atuou em várias orquestras internacionais, como a Israel Sinfonietta (três anos como spalla) e a Orquestra Sinfônica de Milwaukee (EUA), entre outras. Desde 1985 reside no Brasil e foi spalla dos violoncelos das orquestras sinfônicas da USP, do Estado de São Paulo e da Sinfonia Cultura - Orquestra da Rádio e TV Cultura. É professor de violoncelo no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da USP.


PROGRAMAÇÃO
SÉRIE HAYDN E MOZART

Sala do Conservatório - Praça das Artes - Quintas, 20h

O Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, que em 2015 comemora 80 anos, apresenta a Série Haydn e Mozart, com os quartetos destes dois mestres da música ocidental.

2/4 qui 20h

Nicolau de Figueiredo - Cravo
JOSEPH HAYDN
As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz, Op. 51

16/4 qui 20h

JOSEPH HAYDN
Quarteto Op. 33, N. 1
WOLFGANG A. MOZART
Quarteto K. 421 em Ré Menor

21/5 qui 20h

JOSEPH HAYDN
Quarteto Op. 33, N. 2
WOLFGANG A. MOZART
Quarteto K. 428

18/6 qui 20h

JOSEPH HAYDN
Quarteto Op. 33, N. 3
WOLFGANG A. MOZART
Quarteto K. 465 - Dissonante

20/8 qui 20h

JOSEPH HAYDN
Quarteto Op. 33, N. 4
WOLFGANG A. MOZART
Quarteto K. 458 - A Caça

15/10 qui 20h

JOSEPH HAYDN
Quarteto Op. 33, N. 5
WOLFGANG A. MOZART
Quarteto K. 387 em Sol Maior

19/11 qui 20h

JOSEPH HAYDN
Quarteto Op. 33, N. 6
WOLFGANG A. MOZART Quarteto K. 464

Programação sujeita a alterações.


SÉRIE CONVIDADOS

Sala do Conservatório - Praça das Artes - Quintas, 20h

Na Série Convidados, o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, que em 2015 comemora 80 anos, se apresenta com artistas especialmente convidados para esta comemoração, como Fábio Zanon, Toninho Ferragutti, Fabio Augusto, Gaetano Nasillo e Rúbia Santos.


7/5 qui 20h

Fábio Zanon - Violão
DMITRI SHOSTAKOVITCH
Quarteto N. 5, Op. 92 em Si bemol Maior


4/6 qui 20h

Toninho Ferragutti - Acordeom
Zé Alexandre Carvalho - Baixo


6/8 qui 20h

Flavio Augusto - Piano
FRÉDÉRIC CHOPIN
Concerto para piano nº 1 (transcrição para quarteto de cordas e solista)
Concerto para piano nº 2 (transcrição para quarteto de cordas e solista)


3/9 qui 20h
Gaetano Nasillo - Violoncelo
LUIGI BOCCHERINI
Três Quintetos com Violoncelo


17/9 qui 20h

FELIX MENDELSSOHN-BARTHOLDY
Quarteto Op. 12 em Mi bemol Maior
R. SCHUMANN
Quarteto Op. 41, N. 1 em Lá Menor


1/10 qui 20h

Comemoração aos 150 anos de nascimento de Jean Sibelius
Rúbia Santos - Piano
JEAN SIBELIUS
Quarteto Op. 56 - Vozes Íntimas
Quinteto em Sol Menor para Piano e Cordas


10/12 qui 20h

ANDRÉ MEHMARI
Quarteto Encomendado [estreia mundial]
FRANZ SCHUBERT
Quarteto Op. Posth., em Ré Menor, D. 810 - A Morte e a Donzela


quinta-feira, 24 de setembro de 2015

O pianista Pablo Rossi se apresenta no Grande Auditório do MASP




























O pianista Pablo Rossi faz apresentação solo dentro da Série de Música de Câmera do Cultura Artística, no Grande Auditório do MASP, com músicas de Mozart e Chopin.

Programa:

MOZART Sonata em Fá Maior KV 280
CHOPIN Noturno op. 48 n. 2
CHOPIN 3 Estudos op. 10 n. 5, 6 e 12
CHOPIN Ballada n. 3
CHOPIN 3 Estudos op. 25 n. 1, 9 e 11
CHOPIN Noturno op. 48 n. 1
CHOPIN Scherzo n. 1

Natural de Florianópolis, Pablo Rossi venceu, aos 14 anos, a 10ª edição do Concurso Nacional Nelson Freire para Novos Talentos Brasileiros, em 2003. Desde então, atuou como solista frente à Orquestra de Câmara do Kremlin, Orquestra Sinfônica de Kirov, OSESP e Sinfônica Brasileira entre outras, além de se apresentar em mais de vinte recitais nos Estados Unidos e em vários países da Europa e América Latina.

Atualmente Pablo Rossi vive na Bélgica.

Serviço
Série de Música de Câmera do Cultura Artística
Data: 25 de Setembro
Horário: 21h.
374 lugares
Ingressos: R$ 70,00 / R$ 35,00 (meia)
Bilheteria da Sala São Paulo
Praça Júlio Prestes, 16
Horário de funcionamento:
Segunda a sexta, das 10h às 18h, ou até o início do concerto.
Pela Internet: www.ingressorapido.com.br tel:4003.1212

Local: Grande Auditório do MASP
Avenida Paulista, 1578 - Bela Vista
Informações: Fones: (11) 3256-0223

Sobre Pablo Rossi

Natural de Florianópolis, Pablo Rossi venceu aos 14 anos a 10ª edição do Concurso Nacional Nelson Freire para Novos Talentos Brasileiros, em 2003.

Conquistou seu primeiro prêmio aos sete anos de idade, no IV Concurso Jovens Intérpretes de Lages. Desde então, venceu também o Concurso Magda Tagliaferro (1998), Encuentro Internacional de Jóvenes Músicos (Córdoba/Argentina 2001) e o Concurso Internacional “Ciutat de Carlet” (Carlet/Espanha, 2002).

Atuou como solista frente à Orquestra de Câmara do Kremlin, Orquestra Sinfônica de Kirov, OSESP, Sinfônica Brasileira, Amazonas Filarmônica, OER, Orquestra Sinfônica da Bahia, do Paraná, do Sergipe, de Ribeirão Preto etc. Nos últimos anos, Pablo Rossi apresentou mais de vinte recitais nos Estados Unidos e em vários países da Europa e América Latina.

Gravou seu primeiro CD aos 11 anos de idade, com obras de Chopin, Bartók, Schumann, Tchaikovsky, Rachmaninoff, Shostakovich e Nepomuceno. Em 2008 lançou o CD “Pablo Rossi – Live at Steinway Hall”, com obras de Mozart, Villa-Lobos, Prokofiev e Chopin – gravado ao vivo em Londres.

Pablo estudou no Brasil sob orientação de Olga Kiun. É bacharel e mestre pelo Conservatório Tchaikovsky de Moscou, onde estudou com Elisso Virsaladze, com patrocínio do Governo do Estado de Santa Catarina e do empresário Roberto Baumgart. Atualmente, Pablo vive em Bruxelas, Bélgica.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Gershwin Piano Quartet traz sua arte inovadora e eletrizante para São Paulo



Em cena, quatro pianos de cauda tocados por virtuoses que misturam clássico e jazz: esta formação inusitada faz do Gershwin Piano Quartet um sucesso mundial há quase 20 anos. Por intermédio do Mozarteum Brasileiro, este grupo suíço esteve no Brasil pela primeira vez em 1999, voltou em 2011 e retorna agora para deleitar plateias cativas e conquistar novos espectadores, em concertos que se realizarão dias 6 e 7 de outubro, na Sala São Paulo.

André Desponds, pianista que fundou o quarteto em 1996, fala em entrevista sobre este conjunto formado por músicos, que além de intérpretes, são arranjadores, improvisadores e compositores. Na formação atual, o Gershwin Piano Quartet, além de Desponds, reúne Stefan Wirth, Benjamin Engeli e Mischa Cheung.

Você costuma dizer que o lema do Gershwin Piano Quartet é: “Uma partitura na cabeça e não a cabeça na partitura”. Por quê?

André Desponds – Este lema é como uma piada em alemão, quer dizer que tocamos de cor. Não temos a cabeça que olha para as notas, porém temos as notas que estão em nossas cabeças. Quando estamos em cena, não temos necessidade de ler partituras, o que não significa que não as utilizemos para estudar e ensaiar. Geralmente as pequenas formações musicais tocam com partitura, mas nós tocamos de memória.

O que caracteriza o trabalho do Gershwin Piano Quartet?

Desponds – Somos nós que fazemos os arranjos das músicas porque não existem arranjos para esta formação de quarteto de pianos. Cada um dos quatro pianistas do grupo pode fazer arranjos , de vez em quando, fazemos improvisações. Temos arranjos mais sofisticados, mais simples, mais humorísticos, mais sérios. Ou seja, cada arranjo é um pouco diferente do outro.

Todos os músicos do quarteto são arranjadores e improvisadores?

Desponds – Sim. Stephan Wirth é compositor. Ele compõe bastante, é bem conhecido na Suíça. Eu componho de tempos em tempos para peças de teatro, filmes, clipes de publicidade.

Isto significa que a criação faz parte do trabalho de vocês.

Desponds – Somos pianistas que sabem fazer muitas coisas, como compor, fazer arranjos, improvisar, criar. Reunir estas atribuições é um critério que tem sido importante para escolher os integrantes do grupo.

Um conjunto de quatro pianistas é incomum na música clássica, não é?

Desponds – Sim, o Gershwin Piano Quartet é um conjunto raro. Eu conheço quiçá um ou dois no mundo que se apresentam com quatro pianos. Quartetos de instrumentos de cordas existem aos milhares, porém os de piano são muito raros mesmo.

Como surgiu a ideia de formar um quarteto de pianos?

Desponds – A formação surgiu um pouco por acaso. Me solicitaram um concerto para uma empresa que vendia pianos. Perguntaram-me se eu poderia fazer algo com alunos e vários pianos ao mesmo tempo. Daí eu reuni meus três melhores alunos e fiz o concerto junto com eles. Foi um grande sucesso e eu resolvi formar um grupo. Isto foi há quase 20 anos e desde então tem funcionado muito bem.

Por que colocar em foco a música de George Gershwin?

Desponds – Quando fizemos aquele primeiro concerto tocamos improvisações e alguns clássicos. Tínhamos feito alguns arranjos sobre a música de Gershwin e percebemos que suas composições eram o ponto comum de todos os pianistas do grupo, que apreciavam o jazz e o clássico.

Todos nós amávamos Gershwin, então resolvemos montar um quarteto Gershwin e durante dez anos tocamos somente suas composições. Depois optamos por diversificar os programas e passamos a tocar também Ravel, Prokofiev, Stravinsky e ainda as obras dos compositores que nasceram aproximadamente na época de Gershwin. Nada para nós é obrigatório, pois podemos tanto fazer arranjos de música pop quanto de Bach.

O que a música de Gershwin traz de especial, para músicos e espectadores?

Desponds – Trata-se de uma música muito versátil. A música de Gershwin pode ter arranjos clássicos, como também pode ser improvisada em tons jazzísticos. Eu não consigo imaginar sonatas de Schubert ou de Mozart tocadas por quatro pianos. Já a música de Gershwin é bem mais adequada para esta formação.

É uma música que está entre o clássico e o jazz, nela há um crossover. Isto agrada muita gente. Há uma técnica e uma construção clássicas, porém possui o ritmo do jazz. Gershwin é um grande compositor e sua música é maravilhosa.

Pode-se afirmar que a música do Gershwin Piano Quartet é uma mistura de clássico e jazz?

Desponds – Atualmente somos mais clássicos, mas podemos sim dizer que nossa música é uma miscelânea entre o jazz e o clássico.

O Gershwin Piano Quartet toca a obra de George Gershwin e também composições de outros autores. Quais são os critérios de escolha do repertório?

Desponds – Não temos um critério rígido de seleção. Se um de nós quatro deseja fazer um arranjo especial, pergunta ao grupo, nós avaliamos em conjunto e dizemos sim ou não. Trocamos ideias e resolvemos o que fazer.

Sou o fundador do grupo mas atualmente não sou o chefe. O chefe é aquele que faz o arranjo. O processo é bastante democrático. No início do Quarteto eu era chefe, porém hoje em dia somos todos pianistas.

Qual o desafio de quatro pianistas que tocam juntos, um de frente para o outro?

Desponds – Pensamos muito na forma de tocar, temos dois pianos à esquerda e dois à direita do público. Os pianos da esquerda ficam abertos, têm a tampa aberta, como se faz normalmente. O som reflete na tampa e é direcionado diretamente para o público. Já os pianos da direita ficam com as tampas fechadas e por isso o som é mais espalhado, menos claro.

Os pianos da direita tocam mais o acompanhamento e os da esquerda a melodia, a parte importante, alternando um com o outro.

Quanto tocamos, mudamos de lugar a cada trecho da música, assim o público que está à direita ou à esquerda vê cada pianista pelo menos uma vez.

Isto parece difícil…

Desponds – Sim, é difícil realizar um concerto com quatro pianos. Coordenar quatro pianistas, fazer com que quatro pianos toquem harmoniosamente, não é tão simples.

Há uma dose de performance nas apresentações do Gershwin Piano Quartet. Ela se dá naturalmente ou vocês chegam a ensaiar um certo jogo cênico?

Desponds – O jogo de cena é natural e esta é uma das razões porque tocamos sem partituras. Sem elas podemos olhar um para o outro, ficamos mais livres, mais flexíveis.

Como acontece a empatia que vocês costumam estabelecer com o público?

Desponds – A comunicação com o público se dá através da música mesmo. Não é todo dia que se vê um espetáculo com quatro pianos. Tocamos músicas que agradam ao público, os pianistas também são agradáveis aos olhos da plateia. Não somos muito rígidos, acredito que o público percebe isto e este conjunto de coisas funciona.

Você é um músico com muita desenvoltura, capaz de interpretar de Bach a Gershwin. Sua atividade musical também é versátil, não é?

Desponds – Desde muito jovem, o que fiz de principal foi tocar música – clássica, jazz, música improvisada, música de dança, rock, música de filmes. Trabalho muito com dançarinos. Minha esposa, Andrea Herdeg, é bailarina e juntos já criamos espetáculos como Zal, baseado na vida e obra de Frédéric Chopin, que combina música, dança e teatro.Trabalho com teatro, componho música para filmes, inclusive para filmes mudos, aqueles que ainda não haviam incorporado o som. Na Faculdade de Artes de Zurique, onde leciono, eu ensino improvisação. Música clássica eu toco muito, tocar é o que mais tenho feito na vida. Já devo ter tocado em 100 mil concertos.

Não sou um pianista que se dedica só ao clássico. Procuro ser mais completo, todos os estilos me interessam, em todas as circunstâncias.



O programa que será apresentado em São Paulo é uma mistura entre clássico e jazz?

Desponds – Sim, é um programa variado, que inclui Rachmaninov, Scriabin, Prokofiev, Ginastera, Bernstein, Cole Porter e Gershwin, claro. Em resumo, posso dizer que gosto muito de todas as peças que serão tocadas (risos).

Após cada peça mais longa, com cerca de dez minutos, tocamos um solo, em seguida uma obra com o quarteto e assim sucessivamente. Isto dá ao público a oportunidade de conhecer a personalidade do pianista que faz o solo. A alternância, com o som de quatro pianos, também dá um certo fôlego, um certo equilíbrio para os ouvidos da plateia.

Queremos levar ao grande público músicas que talvez não sejam escutadas habitualmente. Acho que vão gostar.



Concertos:

6 e 7 de outubro – 21h – Sala São Paulo
Pça. Júlio Prestes, 16, (11) 3367-9500

Masterclasses
07 de outubro, das 10h às 13h
Inscrições: até 1o de outubro, às 12h, no site da Emesp: www.emesp.org.br
Ouvintes: no Mozarteum Brasileiro, pelo telefone (11) 3815-6377, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h


Os Ingressos e mais informações:
Os ingressos para as apresentações do Gershwin Piano Quartet na Sala São Paulo variam de R$ 100 a R$ 375.

Preços
R$ 100,00 (setor D), R$ 175,00 (setor C), R$ 300,00 (setor B), R$ 375,00 (setor A)
Duração: 90 minutos
Ingressos: Mozarteum Brasileiro (11) 3815-6377 www.mozarteum.org.br
Ingresso Rápido www.ingressorapido.com.br
Ambos sem taxa de conveniência
Bilheteria da Sala São Paulo

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3815-6377 ou pelo website www.mozarteum.org.br.

Os vídeos do grupo com seu estilo único podem ser conferidos no canal oficial youtube.com/gershwinpianoquartet.

Entrevista completa com André Desponds está no portal do Mozarteum http://www.mozarteum.org.br/andre-desponds-gershwin-piano-quartet-para-portal-mb/

Programa Único
Sergej Rachmaninov (1873-1943)
Vocalise &Tarantella - Arranjo Benjamin Engeli

Alexander Scriabin (1872-1915)
Etude em fá sustenido maior,op. 42/4 - Solo Stefan Wirth

Sergej Prokofiev (1891-1953)
Peças de Lieutenant Kijé - Arranjo de Mischa Cheung

Earl Wild (1915-2010)
Etude nº4 “Embraceable You” (de George Gershwin) - Solo Benjamin Engeli

George Gershwin (1898-1937)
Rhapsody in Blue - Arranjo de André Desponds

George Gershwin
Fantasia de ”Porgy and Bess” - Arranjo de Benjamin Engeli e Stefan Wirth

Alberto Ginastera (1916-1983)
Danzas Argentinas, Op. 2 - Solo Mischa Cheung

Cole Porter (1891-1964)
Night and Day - Arranjo de Gershwin Piano Quartet

George Gershwin
Oh, Lady be Good! - Solo André Desponds

Leonard Bernstein(1918-1990)
West Side Story - Arranjo de Gershwin Piano Quartet

Programação sujeita a alterações - Classificação indicativa: 7 anos