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terça-feira, 20 de agosto de 2019

LUCIANO FRANCO lança "Sonho ou Canção"


Com músicos de CE, SP, RJ e EUA, compositor cearense Luciano Franco lança o álbum "Sonho ou Canção"



Álbum tem participação de instrumentistas e intérpretes como Roberto Menescal, Arismar do Espírito Santo, Fabio Torres (vencedor de 2 Grammy), Luciana Alves, Edson Montenegro e Silvia Goes

Um dos mais talentosos compositores e instrumentistas do Ceará está lançando seu novo disco. Luciano Franco apresenta seu terceiro álbum - o primeiro integralmente dedicado a canções, após os instrumentais "Luciano Franco" (2004) e "Rio Novo" (2009).

Não por acaso, "Sonho ou Canção" é o nome do disco, que reúne 15 canções com música de Luciano e letras do compositor Dalwton Moura, cada uma na voz de um intérprete de destaque nas cenas de Fortaleza, São Paulo e Rio de Janeiro, além da cantora norte-americana Priscilla Odinmah.

Entre os instrumentistas participantes do disco estão Roberto Menescal (guitarra), Arismar do Espírito Santo (guitarra), Fabio Torres (piano, vencedor de dois prêmios Grammy), Adriano Giffoni (contrabaixo), Alexandre Mihanovich (guitarra) e Silvia Goes (piano), que se unem a mais de duas dezenas de grandes músicos do Ceará, além do próprio Luciano Franco tocando piano, guitarra, violão e contrabaixo e assinando a maioria dos arranjos.

Os intérpretes das 15 canções são Junior Meirelles (SP) e Paulo Façanha (CE), na faixa de abertura do disco, "Presságio"; Luciana Alves (SP) na balada jazzy "Noite e dia"; Bia Goes (SP) na faixa-título "Sonho ou canção", tecida exclusivamente sobre a guitarra de seu pai, Arismar do Espírito Santo (SP), com vocalises de Luciano Franco; Priscilla Odinmah (EUA), na jazz-valsa "Paths of mistery"; Idilva Germano (CE), do aplaudido disco "Urbanita", no samba-bossa"Tudo de novo".

A cantora Anna Canário (SP/CE) interpreta a bossa "Um sonho a mais", enquanto Edson Montenegro (SP) dá voz a "As estrelas", ladeado exclusivamente pelo piano de Silvia Goes (SP) e Humberto Pinho (CE) conduz o choro-canção "Sempre a perguntar". Adelson Viana (PI/CE), mestre do acordeom, cai no xote em "Estrela do meu cantar" enquanto Lorena Nunes (RJ/CE) mergulha no jazz em "Break the spell", com arranjo de Thiago Almeida (CE) e Cainã Cavalcante (CE).

A voz de Marcos Lessa (CE) é a guia para o samba em menor "Um outro olhar", enquanto o saudoso Ray Miranda (CE) ganha um registro de sua marcante interpretação para a bossa "Melancolia". Lúcio Ricardo (CE), um dos precursores do blues no Estado, interpreta "Carmim", ao passo em que Melquíades (CE) agita os metais de "Hora de sambar". Fechando o álbum, as imagens e veredas de "Baião sem fim" na interpretação de Edinho Vilas Boas (CE).

Entre outros instrumentistas cearenses participantes do disco estão Adriano Oliveira, Dihelson Mendonça, Edson Távora Filho e Thiago Almeida, Tito Freitas (pianos), Barney Oliver (trombone), Márcio Resende, Bob Mesquita (saxofones), Iury Batista, Jerônimo Neto e Vinicius Franco (contrabaixos), André Benedecti, Daniel Alencar, David Krebs, Denilson Lopes, Igor Ribeiro, Paulinho Santos (todos na bateria), Hoto Júnior e Paulo Viana (percussão).

O DISCO ESTÁ DISPONÍVEL no site www.sonhooucancao.com, com envio para todo o País.

sábado, 16 de março de 2019

ADRIANA GODOY LANÇA O SHOW "ENCANTA-ME"



A cantora Adriana Godoy está lançando o show "Encanta-me" com uma proposta nova em que vivencia a experiência de interpretar músicas que nunca havia cantado. A pesquisa de repertório e a concepção do trabalho foram realizadas pela cantora e pelo produtor Pedro Altman. Os arranjos muito bem elaborados ficaram por conta do violonista Ricardo Barros.

Adriana Godoy realmente encanta o público com as suas interpretações maduras e uma afinação impecável. Seu show, intimista, encontrou como encubadora o Café e Bistrô Quinto Pecado, aonde a cantora juntamente com Ricardo Barros, recebem semanalmente vários convidados.

"Essa pequena temporada faz parte de um laboratório do show "Encanta-me", que está nos proporcionando a possibilidade de amadurecer o repertório e obter o feedback do público para os próximos shows que já estão começando a ser agendados". Disse a cantora.

Sem dúvidas, assistir a dupla Adriana Godoy e Ricardo Barros deixa um gostinho de quero mais no final do show que cumpre o objetivo de encantar o público.

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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

VIOLONISTA FABIO ZANON É ATRAÇÃO DA OSUSP EM SETEMBRO

O violonista Fabio Zanon será o convidado para os concertos do mês de Setembro da OSUSP – Orquestra Sinfonica da USP. Zanon será solista e regente na peça de Radamés Gnatalli, o Concerto nº 4 “à Brasileira”. O maestro também regerá Sinfonia nº 94 em Sol Maior, “Surpresa”, Hob. I-94 deFranz Joseph Haydn e Sinfonia nº3 em Lá Menor, “Escocesa”, op. 56 de Felix Mendelssohn.

As apresentações serão nos dias 02 de setembro, no Centro de Difusão Internacional da USP, às 12h30, e 04 de setembro na Sala São Paulo, às 16h.

OSUSP e Fábio Zanon
02 de setembro, sexta-feira, 12h30, Ensaio Aberto, Centro de Difusão Internacional da USP
Entrada Franca
Faixa Etária recomendada: a partir de 7 anos – Duração: 60 min – 800 lugares

Centro de Difusão Internacional da USP: Avenida Professor Luciano Martins Rodrigues, 1434 - Bloco A - Cidade Universitária – SP – SP. Em frente ao prédio da ECA.

Telefone: 11 3091 3000


04 de setembro, domingo, 16h00 , Sala São Paulo
Ingressos: de R$20,00 a R$70,00
Vendas: www.ingressorapido.com.br ou na Bilheteria da Sala São Paulo
Faixa Etária recomendada: a partir de 7 anos – Duração: 100 min – 1.484 lugares
Sala São Paulo: Praça Júlio Prestes, 16 - São Paulo, SP Telefone: 11 3223 3966

SOBRE O ARTISTA
FÁBIO ZANON

Fabio Zanon é reconhecido internacionalmente como um dos grandes violonistas da atualidade. Sua atividade como violonista, escritor, regente, professor e comunicador tem contribuído para uma mudança da percepção do violão na música de concerto. Estudou música com seu pai, teve entre seus mestres Antonio Guedes, Henrique Pinto, Edelton Gloeden e Michael Lewin, e teve forte influencia direta de Julian Bream, durante seus anos de estudante em Londres. Foi vencedor de dois dentre os maiores concursos internacionais de violão em 1996, o "Tarrega", na Espanha, e o GFA, nos EUA. Foi agraciado com o Prêmio Moinho Santista em 97, Prêmio Carlos Gomes em 2005, Prêmio Bravo! em 2010 e indicado para o Grammy Latino em 2011. É Fellow e Visiting Professor da Royal Academy of Music em Londres desde 2008. Já tocou nos maiores teatros e festivais e à frente de importantes orquestras em mais de 40 países.

SOBRE A OSUSP

A OSUSP - Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo - foi fundada em 1975 e teve como regentes titulares Camargo Guarnieri (1975-1993), Ronaldo Bologna (1993 a 2001), Carlos Moreno (2002 a 2008) e Lígia Amadio (2009 a 2011). Nestes 40 anos de existência, realizou excursão pela Alemanha, lançou oito CDs, organizou concursos de composição, participou de montagens de ópera e se apresentou com regentes e solistas de renome internacional como o tenor José Carreras, o violinista Schlomo Mintz e os pianistas Arnaldo Cohen, Yara Bernette, Roberto Szidon e Ingrid Haebler. Sua temporada anual consiste em apresentações regulares em diferentes salas de concerto e nos diversos campi da USP. Em 2006 recebeu o Prêmio Carlos Gomes de “Melhor Orquestra do Ano”.

A OSUSP é um órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária e tem como objetivos principais divulgar a música sinfônica e camerística, inovar em propostas educacionais e artísticas, estimular a formação de público e, sobretudo, promover a interação entre o saber produzido na Universidade e a Sociedade.

PROGRAMA
Fábio Zanon | regência/violão, Brasil

FRANZ JOSEPH HAYDN (1737-1806) – 23’
Sinfonia no 94 em Sol Maior, “Surpresa”, Hob.I-94

RADAMÉS GNATTALI (1906-1988) – 15’
Concerto no 4 “à Brasileira”

FELIX MENDELSSOHN (1809-1847) – 40’
Sinfonia no 3 em Lá Menor, “Escocesa”, op. 56

DURAÇÃO APROXIMADA: 100 MINUTOS

SOBRE AS OBRAS


Luis Leite Violonista e compositor; graduado e mestre pela Universität für Musik Wien (Viena), doutor em música pela UniRio; é responsável pelo programa de bacharelado em violão da UFJF.

FRANZ JOSEPH HAYDN (1737-1806) Sinfonia n. 94 em Sol Maior, “Surpresa”, Hob.I-94

Considerado o pai da sinfonia clássica, Joseph Haydn escreveu nada menos que 106 sinfonias ao longo de sua vida. Foi o responsável por consolidar o estilo e a forma tradicional da sinfonia em quatro movimentos e influenciou profundamente a orientação estética de gerações seguintes de compositores, como W. A. Mozart e L. V. Beethoven. Muitas de suas sinfonias receberam apelidos, como foi o caso da que ouviremos hoje, a Sinfonia n. 94 “Surpresa”, cujo nome veio a partir de um efeito sonoro presente no segundo movimento: um acorde fortissimo tocado subitamente num lugar inesperado, contrastando com o caráter suave e delicado da melodia. Já em sua época dizia-se que Haydn, conhecido por suas brincadeiras musicais, havia composto esse trecho para dar um susto em uma plateia eventualmente sonolenta, embora ele mesmo tenha admitido a seu primeiro biógrafo Georg Griesinger não ter tido essa intenção, mas sim a de apresentar ao público algo novo e interessante. "Surpresa" faz parte das sinfonias londrinas, grupo formado por suas doze últimas sinfonias que representam o ápice de sua contribuição ao gênero. Nessas obras, Haydn se revela um compositor em busca de uma nova dimensão de relevos e profundidades, um caminho trilhado incansavelmente por Beethoven alguns anos depois.

RADAMÉS GNATTALI (1906-1988) Concerto n. 4 “à Brasileira”

Não haveria ninguém melhor para realizar a difícil tarefa de simultaneamente tocar e reger o Concerto n. 4 para Violão e Orquestra "à Brasileira", de Radamés Gnattali, do que o violonista Fábio Zanon, um dos mais conceituados músicos de nosso país, que nesta tarde demonstra seu grande talento também como regente. Construindo uma atmosfera intimista, Zanon remonta um estilo de execução muito usado por Gnattali: o de reger e tocar seus próprios concertos. Tal proposta contribui para um ambiente camerístico de grande cumplicidade entre maestro/solista e orquestra, trazendo um frescor único à sala de concerto. Uma figura de enorme importância para a música brasileira, Radamés Gnattali foi um pianista virtuose e um dos principais compositores do país, transcendendo preconceitos e rompendo paradigmas de distanciamento entre as músicas erudita e popular. Seu convívio com grandes instrumentistas populares como Pixinguinha e Raphael Rabello produziu obras como o Concerto que ouviremos hoje. Composto em 1967 e dedicado a Laurindo de Almeida, o Concerto n. 4 "à Brasileira" teve sua primeira execução em Los Angeles, em 1971. O segundo movimento também possui uma história interessante: após a estreia do concerto, um dos críticos apontou que as três primeiras notas do tema desse movimento sugeriam a melodia da famosa composição de George e Ira Gershwin Summertime, ao que Radamés prontamente respondeu que havia na verdade se inspirado no choro Cochichando, de Pixinguinha.

FELIX MENDELSSOHN (1809-1847) Sinfonia n. 3 em Lá Menor, “Escocesa”, op. 56

“No crepúsculo vespertino fomos hoje visitar o palácio onde a rainha Mary Stuart da Escócia viveu e amou; se via uma pequena sala com uma escada em espiral que levava até a porta; foi ali que vieram e encontraram Rizzio naquela pequena sala, puxaram-no para fora e logo depois, onde havia um canto escuro, o mataram. A capela perto do castelo agora está sem teto; grama e hera crescem por lá, e naquele altar quebrado Mary foi coroada rainha da Escócia. Tudo ao redor está deteriorado e em ruínas, e a luz do céu brilha por cima. Acredito que encontrei hoje, nesta antiga capela o início da minha Sinfonia Escocesa" Em 1829, o prodígio Felix Mendelssohn deixou sua casa em Berlim para passar uma temporada no Reino Unido. Após sua visita a Edinburgh, Mendelssohn redigiu essa carta, descrevendo o estado emocional no qual se encontrava para começar a compor sua Sinfonia Escocesa, citando um dos eventos mais dramáticos da história desse país: a rainha Mary Stuart, grávida de 6 meses, testemunhava o assassinato de seu amante David Rizzio no Palácio de Holyrood. Foi uma viagem de impactante inspiração, mas embora tenha servido para dar início a uma obra de denso conteúdo emocional, a composição da Sinfonia Escocesa só foi concluída treze anos depois, tornando-se, apesar da sua designação como terceira, a última de suas cinco sinfonias. É uma das obras mais pessoais da produção de Mendelssohn. Ela nos permite mergulhar na sensação que ele sentiu ao visitar o Palácio de Holyrood através do tema melancólico que compôs em Edinburgh, evocando a imagem da capela em ruínas na introdução; viajar às montanhas escocesas e ouvir o vento das colinas; imaginar as gaitas de fole e seus instrumentistas vestindo Kilt com o som dos clarinetes no segundo movimento; o lirismo entrelaçado com prenúncios de batalha no terceiro; as guerras, e por fim o triunfo da vitória no último movimento Finale. Mendelssohn não era um prodígio apenas na música, também escrevia poesias e pintava extraordinariamente. Certamente seus inúmeros talentos lhe permitiram construir uma música tão descritiva que, evocando atmosferas poéticas e sensoriais, de certa forma antecipa o que virá a se tornar o Poema Sinfônico.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Leo Middea lança financiamento coletivo para novo álbum e realiza sarau com convidados‏



Em fase de finalização de seu segundo álbum, "A Dança do Mundo", o jovem músico carioca Leo Middea acaba de lançar uma campanha de financiamento coletivo pelo Kickante. Com a iniciativa, a revelação da MPB espera concluir a produção do trabalho e lançá-lo pelo Brasil.

Para impulsionar o financiamento, Leo Middea fará um Sarau especial com convidados queridos em 19 de setembro, no Kabul Bar. O evento contará com a presença de nomes da nova cena da música brasileira, a serem revelados ao longo dos próximos dias.


Serviço
Sarau no Kabul - Leo Middea e A Dança do Mundo
Quando: Sábado, 19 de setembro
Horário: Das 15h às 20h
Onde: Kabul Bar - Rua Pedro Taques, 124 - Consolação
Preço: Entrada R$ 10 (lista com confirmação no Facebook ou para reservas@kabul.com.br) ou Entrada R$ 15 (porta)
Evento: https://www.facebook.com/events/1026377390780069/

Sobre Leo Middea


Em "A Dança do Mundo", o músico carioca de apenas 20 anos buscou referências em diversos países para criar um som único e, ainda assim, plural. Exemplo dessa busca é a canção "Valsa", que ele apresentou na série musical do coletivo Mira, chamada "MIRA Sessions", em formato acústico. Confira:https://www.youtube.com/watch?v=ypbtNxfwfG8&feature=youtu.be

Leo é garoto, mas não bicho do mato. É da rua, da Lapa, da boemia e do violão. Tal como Caetano, Chico e Gil, aprendeu a botar em acordes sua relação com a vida, com o porquê, com o sentimento de ser e se expressar. Evoluiu rápido demais para a banda que fazia parte acompanhar e logo notou que a estrada que mais queria estar não estava entre sua humilde casa e o próximo bar.

Em Buenos Aires, Santiago ou Punta Del Leste, não é difícil encontrar o carioca num bar, numa esquina, caminhando vagarosamente enquanto assobia alguma canção. Leo faz parte do povo e com ele compartilha os seus sonhos.

Em seu primeiro álbum, "Dois", estão suas andanças, seus amigos e familiares, seja em afeto, em história, seja com dinheiro. Ao decorrer do disco é possível notar a ligação entre as músicas que foram cuidadosamente organizadas para se fundirem e contarem a história de dois momentos da vida do autor – por isso o nome do álbum.

A percussão, o gingado do violão, os pés inquietos, a roda se formando. Tudo dentro do disco tem um pouco da vida de Leo e seus estudos de teatro, cinema, circo e dança. Sua voz grave e suave, as letras diretas e o ritmo regional brasileiro trazem um frescor tropical ao cenário neo MPB corrente no Brasil, uma sugestão à novidade revisitando não só as influencias novas, mas buscando em nossos vizinhos uma estrada diferente para música feita com vivência e coração.