Programa Músico Empreendedor

domingo, 24 de julho de 2016

Festival As 4 Estações começa em São Paulo e celebra a música instrumental com programação que vai do erudito ao eletrônico

Primeira edição do evento acontece entre os dias 21 e 24 de julho na Casa das Caldeiras, Barra Funda, com entrada gratuita.




São Paulo vive uma nova experiência musical com o Festival As 4 Estações, que celebra a música clássica e instrumental em uma programação variada, com destaque para a apresentação da Camerata Latino Americana, que irá executar “As Quatro Estações”, de Vivaldi, acompanhada por projeções de videomapping em toda a estrutura fabril e imponente da Casa das Caldeiras, na Água Branca. O festival é gratuito e o patrocínio é da empresa Syngenta.

A programação completa do Festival As 4 Estações também inclui várias outras vertentes da música instrumental. “Afrobeat, funk, soul e música eletrônica, todas estas experimentações, junto do erudito, na Casa das Caldeiras! É um evento para aquecer o inverno paulistano”, comenta Ricardo Rodrigues, curador musical do festival.

No line-up, novas bandas da atual cena brasileira. O rock lisérgico vem com o show da Aeromoças e Tenistas Russas, enquanto a cumbia, o funk carioca e outras referências latinas estão presentes nas criações do Muntchako. Nas pick-ups de Craca, o eletrônico experimental domina a sonoridade do músico e VJ e dos arranjos da Nômade Orquestra, o público vai curtir um som com traços étnicos misturado ao jazz.

No sábado, destaque para a Orquestra Brasileira de Música Jamaicana, que incendeia a Casa das Caldeiras com todo seu ska-reggae, e, no domingo a Orquestra Voadora envolve o público que no mesmo dia ainda será hipnotizado pelos transcendentais do grupo Pedra Branca. Oficinas artísticas também fazem parte da programação na sexta-feira.

A Camerata Latino Americana se apresenta no domingo, 24 de julho, acompanhada por projeções de mapping 360⁰ da Visualfarm, produtora brasileira pioneira no desenvolvimento de novas linguagens visuais. Música e imagens se complementarão para transformar o concerto em uma experiência sensorial única, cuja principal narrativa será a celebração da progressão da passagem das estações do ano e suas relações com o que nelas é semeado. Para Pablo Casabianca, Diretor de Assuntos Corporativos da Syngenta, “é um privilégio para nós poder participar de iniciativas culturais no Brasil, especialmente de projetos como o Festival As 4 Estações, que além da qualidade artística, destaca a relação do homem com a natureza."

Primeira apresentação da Camerata Latino Americana acompanhada pelas projeções da Visualfarm na última quinta-feira, 21 de julho. Foto: Pedro Marguerito

“O espetáculo cerca o espectador em uma ambientação completa de som, luzes, imagens, laser, efeitos especiais e projeções mapeadas. Se muitas vezes a música clássica nos induz a fechar os olhos para melhor apreciá-la, desta vez queremos proporcionar uma intensidade de experiência multisensorial, que transporte o espectador ao universo do século XVIII”, comenta Alexis Anastasiou, diretor artístico da Visualfarm.

A regente Simone Menezes completa: "o mais interessante do festival é o caráter pós-moderno que ele oferece, a criação de um ambiente jovem e inédito onde a arte visual elevará a intensidade da música, permitindo novas sensações por parte do público”.

Essa é a proposta do Festival As 4 estações, uma conexão pautada nas ilimitadas possibilidades poéticas do som e da imagem. É música instrumental para todas as temperaturas.


Confira a programação completa abaixo:
Sábado - 23/07
18h - Nômade Orquestra
20h - Black Mantra
21h – DJ Thiagão
22h - Orquestra Brasileira de Música Jamaicana

Domingo - 24/07
16h – Patricktor4 (Jardim)
17h - Aeromoças e Tenistas Russas (salão principal)
18h - Muntchako (salão principal)
18h - Orquestra Voadora (jardim)
18h - Craca (sub-solo/térreo)
19h Patricktor4 (jardim)
19H - VJ Jovem (sub-solo/térreo)19h - Pedra Branca (salão principal)
20h30 - Camerata Latino Americana com projeção de video mapping Visualfarm

SERVIÇO

Festival As 4 Estações
Data: 21 a 24 de julho de 2016
Horário: 23 de julho, às 17h e 24 de julho, às 16h
Local: Casa das Caldeiras (Av. Francisco Matarazzo, 2000, Água Branca- São Paulo - SP)
Ingresso: Grátis
Classificação Etária: Livre
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sexta-feira, 15 de julho de 2016

MICHEL TEMER CANCELA PARTE DOS SHOWS NAS OLIMPIADAS

Por: Claudia Souza

Michel Temer, presidente interino, cancelou algumas apresentações de teatro e musicais, durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro.

Após ter destituído do cargo a antiga comissão petista do Ministério da Cultura, Michel Temer declarou que a programação cultural relativa às Olimpíadas estava seriamente comprometida, em virtude dos atrasos no cronograma e no planejamento.

Nota do Presidente:

"A nova gestão do Ministério da Cultura, encontrou a programação relativa às Olimpíadas seriamente comprometida, por atrasos no cronograma e no planejamento. Do pacote de R$ 85 milhões anunciado, apenas R$ 9.969.439 milhões estavam empenhados até maio. Parte dos investimentos previstos pela antiga gestão da Funarte estava superdimensionado e incluía a realização de obras estruturais em equipamentos sob custódia privada, com destinação de volume excessivo de recursos para um único projeto. O Ministério da Cultura vai reavaliar tais iniciativas sob o ponto de vista jurídico".

Segundo o ex- Ministro da Cultura Juca Ferreira, justificou no lançamento dos trabalhos para as Olimpíadas: - "Serão muitas pessoas mobilizadas para os Jogos, uma audiência que somada deve chegar a cinco bilhões de telespectadores, um milhão de turistas no Rio, então, é importante disponibilizar uma série de eventos para que essas pessoas estabeleçam uma relação positiva com o Brasil. Essa programação vai dar um reforço para a Olimpíada de dimensões inimagináveis, isso fica como afirmação do País", disse o então ministro, à época do evento de apresentação.De acordo com a nota de maio, os R$ 85 milhões serviriam para "contratar estrutura, pagamento de publicidade dos eventos e pagamento de cachê".

A notícia caiu como uma bomba no meio musical, só no projeto "Piano no Arpoador" se apresentariam cerca de setenta pianistas, com cachês vergonhosos de apenas R$4 mil, que comparados às contas de restaurante dos amigos do famigerado "Trust" de Eduardo Cunha, não passam de meras caixinhas, levando em conta o tempo de estudo e aperfeiçoamento que estes artistas têm que ter. 

Como é de se esperar, a situação econômica do país é caótica e o povo não sabe a verdadeira situação, haja vista a necessidade de rever contratos de valores tão pequenos, enquanto alguns, ganham cachês enormes por um único show. 

É notadamente sabido que os contratos superfaturados que devem ter sido assinados pela gestão anterior, provocariam novas pedaladas fiscais após as Olimpíadas, mas a  presidente Dilma desconhecia o desfecho do seu processo de impeachment na época. 

O fato é que o cancelamento dessas apresentações respinga nos pequenos, naqueles que produzem a arte com muitas dificuldades e são os que "pagarão o pato" dessas consequências, pois muitos cancelaram compromissos para ganhar mais em detrimento de participar das apresentações nas Olimpíadas pelo glamour histórico do evento em suas carreiras. 

Resta saber, quem arcará com o prejuízo financeiro dos artistas que perderam apresentações em virtude da reserva da data e outros que tiveram prejuízo moral, pois já vinham divulgando suas apresentações nas redes sociais e na imprensa. 

É lamentável que o evento das Olimpíadas venha carregado de tantos males como epidemias de zika vírus, riscos de ataques terroristas e agora, será apenas uma "festinha" silenciosa e anticultural, com uns poucos artistas privilegiados de cachês milionários, e  ainda teremos muita sorte se as apresentações tiverem alguma relevância cultural e qualitativa.

Ao que tudo indica, as "Medidas Antipopulares" de Temer começaram pelos artistas e até onde irão chegar? - As consequências de um mal planejamento por parte do Ministério da Cultura em sua gestão anterior, ao invés de favorecer as famosas "bases" estão complicando cada vez mais a vida de todo mundo. 


quarta-feira, 6 de julho de 2016

Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais reúne mais de 100 gestores da Cultura

Foto: Divulgação
Na quinta-feira, 23 de junho no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, foi lançado o Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais, que reuniu cerca de 100 gestores culturais de vários estados do Brasil. No encontro, o coletivo já realizou a sua primeira reunião de trabalho com o objetivo de estabelecer uma agenda comum para o setor e fornecer subsídios para a centralidade da cultura nas políticas públicas do país.

O grupo reúne organizações, instituições, coletivos e associações representativas do setor cultural (música, artes cênicas, artes visuais, literatura, audiovisual, arquitetura, game, design, promoção de direitos, entre outras áreas), além de museus, galerias, orquestras, instituições culturais e bibliotecas. Juntos, irão atuar no diálogo com as diferentes instâncias de governo, classe política e com a sociedade para estabelecer diretrizes e ampliar o desenvolvimento do setor. O Fórum representa parte importante do mundo da cultura e será um polo ativo de defesa da produção cultural e de políticas públicas em torno do tema.

Um dos pontos centrais da agenda será a mobilização para que órgãos competentes criem indicadores sobre a economia da cultura. Hoje não existem dados precisos sobre o número de empregos gerados, participação no PIB, recursos investidos, impostos recolhidos e outros dados fundamentais para situar a cultura no cenário econômico brasileiro.

A existência de um consistente programa de formação, difusão e fomento ao artista também foi palco de debate no encontro. Nesse sentido, constatou-se a necessidade da reformulação da Fundação Nacional de Artes (Funarte) com objetivo de garantir sua presença nacional, ter um quadro qualificado e valorizado de profissionais e recursos financeiros capazes de atender à demanda das artes - além de uma política perene e que gere legado para o campo artístico.

Outra pauta desse Fórum é a busca pelo reconhecimento da profissão de gestor cultural junto ao Código Brasileiro de Ocupações (CBO), tendo em vista a existência de milhares de profissionais dedicados a esta atividade no mercado de trabalho, além da profunda necessidade de um amplo programa de educação e de qualificação profissional para o mundo da cultura.

O Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais também se propõe a levar adiante a discussão em torno da melhoria e de avanços para a Lei Rouanet. A plataforma foi fundamental ao longo dos últimos 25 anos para fortalecer o sistema da cultura e viabilizar a atividade, mas percebe-se que a Lei deve ser aprimorada e potencializada para que se aprofundem seus princípios ​​democráticos, ​ampliando recursos para atender ainda mais e melhor aos diversos segmentos, bem como a todas as regiões do país. Entre pontos essenciais para a sua reformulação estão: aprimorar sua governança; gestão eficaz, definitiva implantação do FICART e fortalecimento do FNC.  

Ainda é foco de atuação do Fórum criar um conjunto efetivo de propostas para serem levadas aos candidatos às prefeituras e às câmaras dos principais municípios do país. Com a proximidade das eleições e pelo fato de que o espaço das cidades é determinante para ações artísticas e culturais, torna-se fundamental a compreensão dos gestores públicos sobre a necessidade de implantação de sólidas políticas culturais.

O Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais criou grupos de trabalho para aprofundar as discussões dos temas acima e que apresentarão propostas - tendo como objetivo despertar na sociedade e no poder público a importância da cultura como campo de formação, plataforma de geração de emprego e renda, apoio à construção de pensamento crítico, exercício da cidadania e de desenvolvimento socioeconômico do país. Nesse contexto, é de alta importância que a centralidade da cultura nas políticas públicas seja compreendida como um novo paradigma para uma real transformação do Brasil.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Alma de Batera lança campanha #bateaqui



Ação conta com apoio dos músicos Di Ferrero, Emicida, João Barone, Eloy Casagrande, Marco Tulio e Gustavo Bertoni

O Alma de Batera, projeto que oferece aulas de bateria para pessoas com algum tipo de deficiência, quer mostrar todo seu ritmo aos paulistanos com o lançamento da campanha #bateaqui.

Para isso, conta com a participação de seus alunos que serão protagonistas da ação de marketing ao lado de um time de feras da música composto por Di Ferrero (NX Zero), o rapper Emicida, João Barone (Os Paralamas do Sucesso), Eloy Casagrande (Sepultura), Marco Tulio (Jota Quest) e Gustavo Bertoni (Scalene).

O resultado já pode ser conferido nas peças publicitárias, criadas pela agência Fess`Kobbi, expostas em 100 abrigos de ônibus da capital paulista, em 8 mil pontos de Elemidia e nas redes sociais do projeto (Facebook, Twitter, Instagram e YouTube). Além de dar maior visibilidade, a campanha será o início de uma nova fase do projeto, com o lançamento da nova logomarca, divulgação do novo site, postagem de novos conteúdos nas redes sociais, e assim, conscientizar mais pessoas para a questão da inclusão e atrair mais apoiadores para futuras parcerias.

"O objetivo sempre é sensibilizar o público em geral sobre a importância da inclusão e o poder que a música tem de estimular e incentivar o potencial e autoestima de pessoas com deficiência", diz Paul Lafontaine, idealizador do Alma de Batera. A intenção é lançar outros banners com a participação de outros artistas que apoiam o projeto.

O Alma de Batera foi criado em 2008 e, ao longo de seus oito anos, já atendeu de forma independente mais de 300 alunos na cidade de São Paulo, em instituições como Centro Cultural São Paulo, Biblioteca Mario Schenberg, Sesc Vila Mariana e Associação para o Desenvolvimento Integral do Down (Adid).

Além de contar com o engajamento dos alunos e familiares, de grandes nomes da música e de voluntários, o projeto busca parcerias com empresas e outras entidades. Os interessados podem acessar o site www.almadebatera.org.br.

Mais sobre a Fess`Kobbi: Localizada em São Paulo, a agência de comunicação Fess´Kobbi possui treze anos de experiência no mercado e atende hoje cerca de 20 clientes nos segmentos de serviços, produtos, educação, automotivo, imobiliário e social.

Conhecidos por seus cases de sucesso, a agência também se destaca no mercado com o CDT (Centro de Tudo), um centro de pesquisas interno que cria indicadores de desempenho para campanhas e faz análises de performance em tempo real, potencializando o resultado dos clientes. Com a metodologia, os clientes podem acompanhar os resultados online e de diferentes plataformas.


Fess´Kobbi:
Rua Triunfo, 51 – São Paulo
Telefone: (11) 3364-0350 - www.fesskobbi.com.br

PREOCUPADA COM LEI ROUANET, FUNDO NACIONAL DA CULTURA PASSA DESPERCEBIDO PELA POLÍCIA FEDERAL

Por: Claudia Souza



Segundo a polícia federal algumas empresas beneficiados pela Lei Rouanet, superfaturavam orçamentos, apresentavam notas fiscais de serviços e produtos fictícios, simulação, duplicavam projetos e davam contrapartida de listas das incentivadoras.

Até agora desponta como um dos líderes da corrupção cultural, o Grupo Bellini Cultural.

Segundo consta, a empresa usufruiu do patrocínio favorecido pela Lei Rouanet para promover festas privadas, lançar livros institucionais, que nada tem a ver como a promoção cultural aberta para a sociedade, beneficiando apenas algumas pessoas.

Para se ter uma ideia, os recursos que teriam que ser gerados para produção de um projeto intitulado "Caminhos Sinfônicos", foram utilizados para pagar despesas do casamento de Felipe Amorim, filho do dono do Grupo Bellini.

Segundo a polícia federal, foram desviados R$180 milhões, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (desde 2001).

Foi o Ministério da Cultura quem encaminhou o caso para a Controladoria Geral da União, que segundo matéria na Folha de São Paulo, ainda não se sabe se a pasta tinha conhecimento da extensão das fraudes. Até o momento, foram cumpridos 14 mandados de prisão temporária e 37 busca e apreensão.

A lei Rouanet de nº 8.313, foi sancionada Fernando Collor de Mello em 1991, e visa instituir mecanismos de captação de recursos para o setor cultural, através da qual, o governo federal permite que as empresas e pessoas físicas, descontem do Imposto de Renda, valores diretamente repassados para iniciativas culturais.

Após o fazedor de Cultura enviar o seu projeto, o MINC analisa a documentação e encaminha para um parecerista que analisa a viabilidade técnica e financeira. Caso haja necessidade, serão feitos ajustes no projeto, que em seguida será encaminhado para o CNIC - Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, que é composto de um grupo de representantes de artistas, empresários e sociedade civil. Quando o projeto é aprovado, o artista vai procurar empresas que queiram investir em troca de isenção fiscal.

As empresas que patrocinam esses shows o fazem em forma de doação e esse dinheiro que iria para o imposto de renda é utilizado para promover a cultura.

Muitos pensam que o dinheiro usado para Patrocínio sai do governo, mas na verdade ele deixa de entrar para os cofres públicos como imposto, em contrapartida, o que a maioria das pessoas desconhecem é que nos shows realizados "com honestidade e sem fraudes" o governo arrecada impostos pagos pelos artistas e pelas empresas envolvidas na produção do evento (aproximadamente 25% do valor aprovado), pois todos os projetos, contêm em suas planilhas orçamentárias, a previsão de pagamentos de impostos.

Segundo a Receita Federal, a renúncia fiscal correspondente a lei de incentivo à cultura, em 2016 será de aproximadamente um R$ 1,3 bilhão.

O que a Controladoria Geral da União ainda não se atentou é que pode existir um rombo ainda maior, que é o Fundo Nacional de Cultura, que existe, é pouco divulgado e não possui nenhum tipo de fiscalização quanto à sua utilização.

O Fundo Nacional da Cultura (FNC) foi criado pela Lei 8.313/1991, a Lei Rouanet. Ele deve garantir a oferta de apoios financeiros em linhas de incentivo que se comprometam com a descentralização regional, setorial e estética, abarcando as mais variadas expressões culturais brasileiras, potencializando toda a rede produtiva e promovendo a liberdade de criação.

O orçamento do FNC – Fundo Nacional de Cultura, cujos recursos provêm do Tesouro Nacional, de doações e legados, da arrecadação de concursos e loterias federais, dentre outros – é direcionado a partir do planejamento e da decisão colegiada de todas as unidades e instituições vinculadas do MinC, com prioridade para realização de seleções públicas com comissões representativas, independentes e específicas, habilitadas a avaliar o mérito artístico-cultural e o caráter multiplicador das propostas concorrentes. 

As seleções têm como foco projetos com menos possibilidade de realização com recursos próprios ou a partir da captação de recursos do mercado, ou seja, àqueles artistas iniciantes e portanto, sem muita expressão artística. O apoio se dá através de convênios, prêmios, subsídio para intercâmbios culturais ou bolsas.

Seguindo os preceitos do Sistema Nacional de Cultura (SNC), que pressupõe a ação conjunta dos entes da federação (governos federal, estadual e municipal), o Fundo Nacional da Cultura deverá ainda operar ações descentralizadas com estados e municípios, de modo a dar mais potência aos resultados com a articulação dos investimentos.

Tendo em vista estas informações, seria conveniente que a Controladoria Geral da União, também verificasse em que está sendo empregado o percentual das loterias federais,  que deveriam ser aplicados em incentivos para os artistas que realmente precisam de incentivo.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

MPF em São Carlos/SP exige que OMB/CRESP pare de exigir nota contratual

Autarquia vem exigindo de estabelecimentos comerciais com música ao vivo o documento que obriga músicos a possuírem registro e pagarem anuidades à Ordem.

O Ministério Público Federal em São Carlos, interior de São Paulo, ajuizou ação civil pública, em caráter liminar, contra o Conselho Regional da Ordem dos Músicos em São Paulo pedindo que a autarquia pare de exigir de proprietários de estabelecimentos comerciais que apresentem música ao vivo o documento denominado "nota contratual". Para ser validada, a nota exige que o músico possua registro na Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) e esteja em dia com o pagamento das anuidades.

Conforme comunicação feita por músicos e empresários do ramo em São Carlos, representante do Conselho comparece a estabelecimentos comerciais que contratam músicos exigindo o documento. Caso o empresário não apresente a nota, o fiscal informa que o local não pode apresentar música ao vivo e ainda cobra multa de R$ 2,5 mil por músico que esteja se apresentando no local.

Segundo a ação proposta pelo MPF, a exigência de apresentação da nota contratual gera o cerceamento à atuação profissional dos músicos, contrariando a Constituição de 1988, que consagrou como direito fundamental tanto a liberdade de expressão artística, como a de exercício de qualquer trabalho ou profissão.

Em 2005, a Procuradoria da República em São Carlos já havia entrado com ação civil pública para impedir que a OMB exigisse que os músicos tivessem registro em seus quadros para poderem exercer a profissão. Conforme acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) para o pleito, a lei não exige o registro na OMB de todo e qualquer músico para o exercício da profissão, mas apenas àqueles que estão sujeitos à formação acadêmica sob controle e fiscalização do Ministério da Educação, e que atuam em áreas nas quais a aferição da habilitação técnica e formação específica seja imprescindível à atividade profissional.

Desta maneira, o TRF-3 entendeu que músicos que atuam em bares, restaurantes, festas e ambientes congêneres não desempenha atividade que exija técnica e habilitação profissional que estaria sob controle e fiscalização da OMB. Portanto, nestes casos, não existe risco social no exercício da profissão, que justificasse a necessidade da exigência de escolaridade e consequente registro e controle pela Ordem. Para o procurador da República Ronaldo Ruffo Bartolomazi, responsável pela ação, a exigência da nota contratual pela OMB é uma nova tentativa da autarquia para compelir os músicos a se filiarem, violando o que já foi julgado na ação de 2005.

PEDIDOS. O MPF pede em caráter liminar que o Conselho Regional da Ordem dos Músicos em São Paulo deixe de exigir dos estabelecimentos contratantes de músicos a nota contratual, abstendo-se igualmente de autuá-los em virtude de sua não apresentação, sob pena de multa diária de R$ 100 mil para cada descumprimento. O réu também deve suspender todas as notificações emitidas a partir de 27 de julho de 2011 e publicar a decisão judicial da liminar em jornal de circulação local, sob pena de multa diária de R$ 10 mil por não cumprimento ou descumprimento injustificado. A incidência das multas deve contemplar o patrimônio do presidente do Conselho, Roberto Bueno, ou quem lhe faça as vezes.

O número da ação é 0002158-35.2016.4.03.6115. Clique aqui para ler a íntegra. A tramitação pode ser consultada em http://www.jfsp.jus.br/foruns-federais/.

Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no Estado de S. Paulo

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Daniel Boaventura faz show em clima de Dia dos Namorados

Destaque para a interpretação de músicas de Roberto Carlos, como Olha, Como Vai Você? e Como é Grande

o Meu Amor por Você. Espetáculo traz, ainda, canções que irão integrar DVD previsto para o final de 2016

O cantor e ator Daniel Boaventura preparou repertório especialmente dedicado aoDia dos Namorados para acrescentar ao roteiro do espetáculo Love is in the Air, a ser apresentado nos dias 10, 11 e 12 de junho, sexta, sábado e domingo, às 21h, noTheatro Net São Paulo. O roteiro da apresentação privilegia temas românticos, comoFeelings, Love Me Tender, Kiss And Say Goodbye e a nova versão de Besame Mucho, tema da personagem Diana (Patricia Fantin), na novela da TV Globo Êta Mundo Bom!Um dos pontos altos do show é a homenagem do artista ao rei Roberto Carlos. Daniel irá interpretar músicas como Olha, Como Vai Você? e Como é Grande o Meu Amor Por Você.

O show Love Is In The Air traz novidades no repertório: novas canções que farão parte do DVD com lançamento previsto para o final de 2016, como Blurred Lines (Robin Thicke), Locked Out Of Heaven (Bruno Mars) e Sugar (Maroon 5). Na parte final do show, que é mais agitada, tem releituras dance de Moves Like Jagger, September,Never Can Say Goodbye, Can’t Take My Eyes Of You e Last Dance. Romântico, Daniel Boaventura também quer o público todo de pé e dançando até o término da apresentação.

SERVIÇO:
Daniel Boaventura – Love Is In The Air
Theatro NET São Paulo – Shopping Vila Olímpia, 5º andar - Rua Olimpíadas, 360.
Data: 10, 11 e 12 de junho, sexta, sábado e domingo.
Horários: 21h
Classificação: 12 anos
Duração: 90 minutos

CHOPERIA SÃO PAULO INICIA PROJETO MUSICAL


Todos os domingos, a casa trará propostas que gerem experiências culturais e gastronômicas no centro de Pinheiros

A partir de 12 de junho, a Choperia São Paulo trará bandas ao vivo aos domingos, das 17h as 20h. O projeto rotativo promete gerar experiências culturais e gastronômicas, apresentando ao público a cada mês um grupo diferente.

Neste mês os show serão da banda White Cats, cuja proposta é fazer - utilizando instrumentos como banjo, colhetes, washboard, mala bumbo, garrafas e um banjo feito em lata de óleo -, um som acústico, um folk/bluegrass rústico, que super valoriza o timbre de cada objeto utilizado.

A data programada para o início do projeto coincide com o Dia dos Namorados e também marcará o lançamentos de três coquetéis que levam chopes nas receitas: o Piratas do Caribe - rum, suco de goiaba, grapefruit e chope pilsen (R$23), o Diplomata - rum, brandy, chope Meia-Noite (R$30), e, por último, o Vermelhinho - com Campari, vodka e chope pilsen, que sairá por R$22 na noite do lançamento, sendo servido no sistema double até as 21h.

Som, vídeo e fanpage do White Cats:
Som do White Cats ao vivo: https://soundcloud.com/whitecatsband/black-eyed-suzie-aovivoAqui um pouco do banjo de lata: https://www.youtube.com/watch?v=9kZ932l6dDA
Páginas no facebook:
https://www.facebook.com/whitecatsband/?fref=ts
https://www.facebook.com/redneckm/

Datas dos shows:
12/06
19/06
26/06
03/07

Serviço da Choperia São Paulo:
Rua dos Pinheiros, 315 - Pinheiros
Telefone: 3360-5101

ESPECIAL SÃO JOÃO: Samyra Show tem agenda lotada para o mês mais especial do forró



O mês de junho é considerado um dos mais agitados para os cantores de forró e, neste ano de 2016, a agenda de Samyra Show está L-O-T-A-D-A!


São mais de trinta shows em 5 Estados brasileiros: Alagoas, Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Os shows acontecem para festejar o mês festivo de junho que representa um dos mais agitados e de maior apresentação para os cantores de forró. Claro, Samyra Show não poderia ficar de fora e fará muitas apresentações dobradinhas, dois shows em uma mesma noite e, às vezes, até três.

Com carreira fortalecida no nordeste e em ascensão para todo o Brasil, a cantora participou recentemente de dois grandes programas nacionais, Legendários e Domingo Show e, no Dia dos Namorados (12), estará no Programa Hora do Faro da rede Record contando toda a história e de sua carreira, além de uma surpresa incrível. Vocês não podem perder!

No último dia 2, foi disponibilizado para baixar o novo repertório de São João gravado no Arraiá do Pereirinha que conta com 27 canções, sendo duas inéditas, grandes hits de seu repertório e sucessos que estão estourados por todo o país. “Nosso São João já começou!! Cuida cuida!!! #NinguémEntende #AceitaEla #SamyronaDiferentona #CuidaCuidaCuida” anunciou a cantora em suas redes sociais falando sobre a agenda e citando alguns de seus bordões que já estão na boca da galera.


Para saber mais, acesse: www.samyrashow.com.br

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Lenda norte-americana da soul music se apresenta no The Blue Pub

O soulman norte-americanoWillie Walker subirá ao palco do The Blue Pub para uma apresentação exclusiva.

Conhecido com o lendário monstro da Soul Music e muitas vezes comparado James Brown e Marvin Gaye, Walkerapresentará sucessos de sua carreira ao lado de Igor Prado Band.

O show acontece no próximo dia 31 de maio, a partir das 21h. Nesse dia, homens pagam R$40 e mulheres R$20, ambos valores revestidos em consumação.





Serviço: Willie Walker no The Blue Pub
Data: 31/05
Horário: a parir das 21h
Informações e reservas: (11) 3284 8338
Hashtag do evento: #WillieWalkerNoTheBluePub

Serviço: The Blue Pub
Al. Ribeirão Preto, 384 – Bela Vista/São Paulo

sexta-feira, 20 de maio de 2016

ADYLSON GODOY E OS 60 ANOS DE SAMBA JAZZ


ADYLSON GODOY - 60 ANOS DE SAMBA JAZZ

O Jazz exerceu uma forte influência na música brasileira. 

Muitos músicos improvisadores como: Johnny Alf, Tom Jobim, Carlos Lyra, Marcos Valle, Roberto Menescal, entre outros, absorveram estas informações, contidas nas estruturas harmônicas e aplicaram em suas composições.

Adilson Godoy não fugiu à regra, e contribuiu muito com suas próprias composições. Seus temas em Samba Jazz, como:  Zimbosamba, Zero-Hora, Insolação, Samba 40 Graus, gravados por Zimbo Trio e Bossa Jazz Trio; Sou Sem Paz, gravado por Elis Regina e outros intérpretes; também foram reproduzidos por vários grupos instrumentais, como: Zimbo Trio, Bossa Jazz Trio, Guinga, Quincas e os Copacabanas, entre outros.

Por trás dessas músicas que influenciaram as composições de Adylson Godoy, existe toda uma história que começa com a Orquestra de Dizzy Gilespie, quando ouviu pela primeira vez na década de 50. Neste show, o pianista estará rememorando esses e outros episódios da sua história.  Vai valer a pena. 

A apresentação será de piano solo, com suas composições e de autores brasileiros como: Carlos Lyra, Tom Jobim, Marcos Valle, Roberto Menescal e dos internacionais: Dave Brubeck, Leonard Bernstein, entre outros,  com releitura em Samba Jazz. 

SERVIÇO:

Show: ADYLSON GODOY RELEMBRA 60 ANOS DE SAMBA JAZZ
Evento: Virada Cultural
Data: 22/05
Horário: 9hs (manhã)
Local: Palco Copan - Av. Ipiranga - República

quarta-feira, 18 de maio de 2016

MICHEL TEMER TRANQUILIZA CLASSE ARTÍSTICA





O Presidente interino Michel Temer divulgou agora a noite um áudio tranquilizando a classe artística. Ele declarou que a fusão entre os Ministérios da Cultura e Educação tem por objetivo ampliar ainda mais os incentivos. 

www.baladadafada.com.br
facebook: baladadafada

segunda-feira, 16 de maio de 2016

CAUBY PEIXOTO FALECE AOS 85 ANOS


O Brasil perdeu mais um grande intérprete da música brasileira e internacional. Cauby Peixoto, faleceu no domingo (15/05/16), vítima de complicações de um quadro de pneumonia. 
O cantor tinha 85 anos, era solteiro, sem filhos e vivia com uma amiga e produtora. 

Mesmo fragilizado por problemas de saúde, há algum tempo, Cauby vinha se apresentando nos shows de lançamento de seus novos Cds"A Bossa de Cauby" e "Cauby Nat King Cole" e ao lado de Angela Maria, o show "Reencontro". 

O velório do artista ocorreu no Salão Nobre da Assembleia Legislativa e o enterro foi realizado no Cemitério Congonhas em São Paulo. 

Lamentamos o seu desaparecimento do cenário musical. Cauby Peixoto deixará espaço em uma lacuna insubstituível e arte perdeu um dos seus maiores ícones tradicionais da história cultural brasileira.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

JOÃO ROCK 2016 CRIA PALCO FORTALECENDO A CENA

A ideia é ampliar o espaço para o novo e promover o melhor do novo rock produzido no Brasil

O palco "Fortalecendo a Cena" nasce no Festival João Rock (18 de junho) deste ano com a missão de ser a vitrine das bandas brasileiras que estão se destacando no rock dentro e fora do país. Este ano, se apresentam no "Fortalecendo a Cena" Marrero, Scalene, Dona Cislene, Far From Alaska e Supercombo.

A iniciativa de abrir esse espaço já vinha se desenhando no Festival, que chega à sua 15ª edição em 2016. "A partir deste ano teremos o palco Fortalecendo a Cena como uma atração fixa do evento para os próximos anos, trazendo nomes em ascensão do novo rock e seus ritmos parceiros.", conta Luit Marques, um dos organizadores do João Rock.

Ainda segundo Luit Marques, a consolidação desse espaço ocorre no momento em que o Festival atinge sua maturidade e fortalecimento com o público: na última edição reuniu mais de 40 mil pessoas com ingressos esgotados 40 dias antes. Neste ano, os ingressos também se esgotaram em abril.

A estreia do palco não poderia ser mais emblemática. As cinco bandas participantes hoje despontam na cena do novo rock brasileiro com muitas singularidades. Marrero com um som mais "pesado", pitadas de psicodelia emergiu com força na cena e foi um dos destaques do Lollapalooza. Scalene representa a nova safra dos bons riffs vindos do Distrito Federal. O quarteto passa por diferentes vertentes do rock sem deixar de lado o experimentalismo. "O palco 'Fortalecendo a Cena' está preenchido de grandes amigos e bandas que admiramos, tenho certeza que representaremos muito bem a mais nova geração do Rock nacional.", declarou o quarteto de Scalene.

Já Far From Alaska tem influências tão diversas e controversas que resultam em um rock forte, com riffs poderosos, sintetizadores marcantes, um vocal único e letras em inglês.

O Supercombo é outra boa novidade deste palco. Hoje é uma das mais relevantes bandas brasileiras da nova geração, com três álbuns lançados e alguns anos de história e conquistas marcada por harmonias pouco previsíveis e cuidados técnicos que fizeram a diferença na sonoridade. A Dona Cislene é outra aposta. Também de Brasília, tem no rock puro e clássico seu forte destaque e evidência no contexto da nova geração de música autoral.

Estrutura

Quando o assunto é estrutura, o Palco Fortalecendo a Cena também promete surpreender o público: são 225 metros quadrados de área de palco, sendo 15 metros de frente/boca. Led e uma mega estrutura de som completam o palco. Dentro da superestrutura montada para o evento, o espaço fica em uma área ampla e arborizada, de fácil acesso a partir de qualquer uma das entradas do Festival. Bem próximo também estará a área de food trucks, com diversas opções de alimentação.

O evento

Além da estreia do Palco Fortalecendo a Cena, os 15 anos do João Rock também serão comemorados com o Palco 2002 Quando Tudo Começou, que traz exatamente as mesmas bandas da primeira edição do festival: Ira!, Titãs, CPM22 e Cidade Negra, com o Palco João Rock - que tem duas estruturas lado a lado e os shows ocorrem no estilo non-stop - as atrações são: Planet Hemp, Criolo e convidados, Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Natiruts, Nação Zumbi, Black Alien e Nando Reis. Arena de esportes radicais, camarotes e área de alimentação com Food Trucks também integram o festival que dura 1 dia.

Os ingressos estão esgotados.

SERVIÇO

Festival João Rock

Data: 18 de junho

Local: Parque Permanente de Exposições de Ribeirão Preto

www.joaorock.com.br


quarta-feira, 4 de maio de 2016

ITÁLIA É O PRÓXIMO PAÍS HOMENAGEADO PELO CORAL PAULISTANO MÁRIO DE ANDRADE

Apresentação faz parte da série Mosaico Internacional e acontece no dia 7/5,
na Sala do Conservatório (na Praça das Artes).

Neste ano em que o Coral Paulistano Mário de Andrade comemora seu aniversário de 80 anos, uma das séries que o grupo artístico da Fundação Theatro Municipal preparou faz homenagem aos diversos países que contribuem para a formação da cultura brasileira.

No sábado (7/5), às 17h, o Coral Paulistano faz, na Sala do Conservatório (na Praça das Artes), a segunda apresentação da série Mosaico Internacional. A regência é do convidado Gianmario Cavallaro. O grupo apresenta famosos coros e árias de óperas italianas. Entre os compositores do programa estão: Vincenzo Bellini, Gioachino Rossini, Gaetano Donizetti, Giacomo Puccini e Giuseppe Verdi. O grupo apresenta ainda diversas Canções Napolitanas.

O convidado, Gianmario Cavallaro é coordenador musical da Fondazione Teatro Coccia di Novara, e ocupa o cargo de maestro do coro; fundador e diretor do Amadeus Kammerchor e da Orquestra Filarmônica Amadeus.

Um dos grupos mais tradicionais da música Brasileira, o Coral Paulistano foi criado por Mário de Andrade em 1936, então diretor do Departamento Municipal de Cultura, para mostrar à elite paulistana a importância da valorização do nacionalismo. Desde 2013, o grupo artístico da Fundação Theatro Municipal carrega o nome de seu criador.

Em 2016, o Coral Paulistano Mário de Andrade terá mais de 30 concertos agendados no palco do Theatro, no Salão Nobre e na Sala do Conservatório. Serão três séries de concertos: Paulistano nas Escadarias; Festival de Oratórios e Paulistano no Conservatório.

SERVIÇO

7/5, sábado, 17h
Coral Paulistano Mário de Andrade
Série Mosaico Internacional
Sala do Conservatório - Praça da Artes

Rosana Civile - pianista
Gianmario Cavallaro - regente convidado
Martinho Lutero Galati de Oliveira - Direção artística


Programa:

VINCENZO BELLINI
Casta Diva (da ópera Norma)

GIOACHINO ROSSINI
Final do primeiro ato da ópera Il barbiere di Siviglia
Final da ópera Guilherme Tell

GAETANO DONIZETTI
Voglio dire lo stupendo (da ópera L'elisir d'amore)
Cheti, cheti immantinente (da ópera Don Pasquale)

GIACOMO PUCCINI
Coro a bocca chiusa (da ópera Madama Butterfly)

GIUSEPPE VERDI
Quarteto Bella figlia dell'amore (da ópera Rigoletto)
Libiamo ne' lieti calici - Brindisi (da ópera La Traviata)

PIETRO MASCAGNI
Inneggiamo, il signor non è morto (da ópera Cavalleria Rusticana)

* Programação sujeita a alterações

Praça das Artes - Sala do Conservatório
Av. São João, 281- Centro - São Paulo.
Próximo às estações Anhangabaú e São Bento do Metrô
Ingressos: R$ 25 (com meia-entrada)
Capacidade: 200 lugares
Duração: Aproximadamente 60 minutos
Classificação etária: A partir de 10 anos.
www.compreingressos.com/theatromunicipaldesaopaulo

Bilheteria Sala do Conservatório - Praça das Artes
De segunda a sexta das 13h às 19h.
Sábado das 11h às 17h.
Aos domingos, só h á funcionamento em dias de evento - neste caso, a bilheteria abre às 14h30 e permanece aberta até o início do espetáculo.

Bilheteria do Theatro Municipal
De segunda a sábado das 10h às 19h.
Domingo das 10h às 17h. Nos espetáculos à noite, a bilheteria permanece aberta até o início do evento; em dias de espetáculos pela manhã, o espaço abre ao público duas horas antes do início da apresentação.




terça-feira, 3 de maio de 2016

POLÍTICA NACIONAL DAS ARTES CRIA REDE DE FINANCIAMENTOS PARA MÚSICOS

Ministro da Cultura Juca Ferreira
A criação de uma agência para a música, a internacionalização do setor e o apoio para difusão e garantia à diversidade da música brasileiras nas mídias é um assunto que vem sendo discutido por Músicos desde o mês de agosto de 2015, junto com o Ministério da Cultura e pela Fundação Nacional das Artes (Funarte), que encabeçam o processo de consulta à sociedade para a construção da Política Nacional das Artes (PNA) que foi instituída hoje (03/05).

Entre as novidades estão duas instruções normativas, que irão modernizar a regulação dos direitos autorais no ambiente digital, e a criação, em parceria com o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), de linha de crédito que disponibilizará R$ 100 milhões para o setor. As políticas a serem apresentadas estão divididas em quatro eixos: regulação; financiamento; formação; e pesquisa, desenvolvimento e inovação. A cerimônia de lançamento foi realizada às 19h, na sede da Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro (RJ).

Uma das maiores do mundo, a produção musical brasileira é a maior força da economia da cultura no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Disco (ABPD), o mercado de música gravada no País movimentou, em 2014, mais de R$ 580 milhões, com forte expansão em mídia digital: 22,4% no mesmo período. O mercado de trabalho do setor acumulou, nos últimos 10 anos, uma expansão de mais de 60% em empregos formais, abrangendo, sobretudo, a juventude: 39,5% dos músicos profissionais têm entre 18 e 35 anos.

No entanto, o mercado da música foi altamente impactado nas últimas décadas com a desmaterialização da indústria fonográfica, trazendo novas questões e oportunidades que demandam soluções construídas de forma cooperada entre governos, sociedade civil e academia.

Com o futuro da música diretamente ligado ao desenvolvimento da internet, as duas instruções normativas que serão apresentadas pelo MinC buscam um sistema de proteção de direito autoral no ambiente digital mais equilibrado e justo, enfrentando as baixíssimas remunerações destinadas aos criadores musicais e a falta de transparência quanto ao controle da exploração das obras.

Financiamento

Outro gargalo a ser enfrentado pelas Políticas de Estado para Música é a baixa diversificação de modalidades de financiamento para empreendimentos musicais. Em parceria com o MTPS, o MinC apresentará uma linha de crédito com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Serão disponibilizados R$ 100 milhões para pessoas jurídicas e microempreendedores individuais (MEI) do campo musical com faturamento bruto anual de até R$ 3,6 milhões.

A criação da linha de crédito FAT Cultura foi publicada pelo MTPS no Diário Oficial da União nesta terça-feira (3).

Com teto de R$ 400 mil, prazo máximo de financiamento de até 60 meses – incluídos até 24 meses de carência – e limite financiável de até 100% do valor do projeto, os créditos poderão ser acessados por aqueles que se enquadram nas seguintes atividades econômicas: fabricação de instrumentos musicais, peças e acessórios; reprodução de som em qualquer suporte; comércio varejista especializado em instrumentos musicais e acessórios; comércio varejista de discos, CDs, DVDs e fitas; gravação de som e edição de música; ensino de música; produção musical; atividades de sonorização e de iluminação; gestão de espaços para artes cênicas, espetáculos e outras atividades artísticas; e discotecas, danceterias, salões de dança e similares. A linha de crédito será operada pelo Banco do Brasil, com juro de 12,5% ao ano, consideravelmente abaixo da média de mercado.

Outras propostas

Além de propostas de regulação e financiamento do setor musical, o conjunto de políticas a ser apresentado nesta terça-feira contemplará medidas para estimular a formação e a pesquisa, englobando ao todo 24 projetos estratégicos para serem desenvolvidos entre 2016 e 2018. Estão incluídas aí medidas propostas pelo MinC por meio do Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (ProCultura) - novo marco regulatório que está tramitando no Senado e que irá substituir a Lei Rouanet – e da Política Nacional das Artes – cuja construção está sob responsabilidade da Fundação Nacional de Artes (Funarte).

A nova política também incorpora proposta de criação de um órgão público específico para o desenvolvimento do setor musical brasileiro.

A transmissão do evento deverá estar disponível nos próximos dias no canal da Fundação Casa Rui Barbosa.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Fernando Faro morre em São Paulo aos 88 anos

Fernando Faro
O apresentador estava internado no Hospital Oswaldo Cruz, na capital paulista, desde o dia 26 de janeiro. O corpo está sendo velado no Velório Araçá

São Paulo, 25 de abril de 2016 – Morreu na noite deste domingo (24/4), às 23h, o apresentador Fernando Faro em decorrência de uma infecção pulmonar.

O velório acontece nesta segunda-feira (25/4), no Velório Araçá (Avenida dr. Arnaldo 666), em São Paulo, das 10h às 20h. O corpo seguirá para o Crematório de Vila Alpina e a cremação está marcada para as 21h.

Faro, também conhecido como Baixo, deixa três filhos, Maria Luiza, Maria Fernanda e Lucas, e duas netas.

Diretor e produtor musical, Fernando Faro estava com 88 anos e completaria 89 no próximo dia 21 de junho. Estava à frente do programa Ensaio, na TV Cultura, há 26 anos, onde produziu cerca de 700 programas.


Fernando Faro, o Baixo

O sergipano Fernando Abílio de Faro Santos, ou apenas Fernando Faro, o Baixo, nasceu em Aracaju, em 21 de junho de 1927. Seu avô era dono de engenho e o pai, Abílio da Costa Santos, morreu quando ele criança em um acidente durante uma partida de futebol. A mãe, Maria do Carmo, nunca mais tirou o luto. A família morou na cidade de Laranjeiras, depois mudou para Salvador, na Bahia, onde Fernando Faro estudou em colégio jesuíta, e chegou a São Paulo para cursar direito.

Na capital paulista, chegou a estudar na Faculdade de Direito do Largo São Francisco até o 3° ano. Mas percebeu que não era o que queria. Ele gostava mesmo é de escrever e, em 1949, foi trabalhar como repórter geral no jornal A Noite e logo depois foi para o Jornal São Paulo, de propriedade do ex-governador do Estado de São Paulo, Ademar de Barros. Foi em 1951, quando estava na TV Paulista, que começou a dirigir programas e também a escrever teleteatros.

Na extinta TV Tupi, na década de 60, Fernando Faro começou a fazer musicais, como o Hora da Bossa, ao vivo, aos domingos. De lá para cá, não parou mais. Seguiu nesse rumo como produtor de shows, que ficaram famosos pela sua importância em momentos emblemáticos do país, entre eles o Primeiro de Maio.

Muitos outros espetáculos realizados com grandes nomes da música brasileira receberam sua assinatura, como Ney Matogrosso, Dorival Caymmi, Gal Costa, Chico Buarque e Marcos Valle.

É dessa época o apelido Baixo, que recebeu do diretor Cassiano Gabus Mendes, enquanto estava na emissora. O nome virou uma marca, e de tão agregado a ele, Faro passou a chamar a todos de Baixo e Baixa.

Paralelo ao seu trabalho na Tupi, também trabalhou em diversas agências de publicidade do país, para complementar o orçamento.

Fernando Faro escreveu, dirigiu e produziu musicais. Como diretor, realizou o Festival Universitário, o Festival de Música Popular e o Festival da Viola. Só saiu da Tupi quando a emissora decretou falência, na década de 1980.

Criador do programa Ensaio, em 1969, Baixo criou uma nova linguagem para os musicais, que se tornou inconfundível. A marca de seus programas, desde essa época, é assentada com enquadramentos em closes, big closes e foco no entrevistado falando. À meia luz, em voz baixa e sem se mostrar, ele faz as perguntas e deixa o convidado responder, cantar, chorar ou rir.

Quando foi para a TV Cultura, levou o programa com ele, porém com o nome de MPB Especial, que ficou no ar de 1972 a 1975. Em 1990, a atração voltou a receber o nome original, Ensaio, e está no ar até hoje.

Grandes nomes da música brasileira, nos mais diversos estilos musicais, já subiram no palco do programa. Estão entre eles Elis Regina (MPB Especial), Adoniram Barbosa (MPB Especial), Vinicius de Moraes (MPB Especial), Tom Zé, Chico Buarque, Gal Costa, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Baden Powell, Fundo de Quintal, Toquinho, Dorival Caymmi, Tim Maia, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Maria Rita, Beth Carvalho, Renato Teixeira, Dominguinhos, Ney Matogrosso, Cauby Peixoto, entre muitos outros.

Apenas na TV Cultura, em 26 anos no ar, foram mais de 700 artistas entrevistados.


quinta-feira, 21 de abril de 2016

Ziza Fernandes apresenta "Segredos" no Theatro NET São Paulo dia 25, segunda-feira, às 21h‏

O Theatro NET São Paulo, na Vila Olímpia, recebe Ziza Fernandes, no dia 25 de abril, segunda-feira, às 21h, para apresentação do show Segredos.

Uma vida dedicada à música católica e à MPB. São 25 anos de carreira celebrados na noite de gravação do primeiro DVD de Ziza Fernandes em 2015,Segredos, nome que também intitula a turnê da artista.

A gravação de Segredos contou com a participação do sacerdote Pe. Fábio de Melo e Mário Cardoso Filho, mais conhecido como Maninho. O trabalho é repleto de musicalidade e espiritualidade, em que a voz extravasa toda a emoção. O repertório reúne canções que marcaram sua vida e sua trajetória na música ao longo destes 25 anos, nos quais a sua dedicação à arte e a busca pelo que é belo sempre foram as marcas.

Uma vida dedicada à música católica e à MPB

Nascida e criada no Paraná, Ziza Fernandes expressou, desde muito cedo, seu interesse pela arte, talento herdado do pai. Ainda menina começou a estudar piano e acabou descobrindo uma maneira especial de falar com Deus por intermédio da música.

Nos finais de semana acompanhava as Irmãs do colégio onde estudava para tocar teclado nos retiros. Adolescente, começou a participar dos acampamentos e retiros com o Projeto Evangelização 2000, atuando sempre como musicista.

Nos anos 1993 e 1994, foi tecladista de uma banda católica de Franca-SP, chamada Banda Taus. Em 1995, impulsionada por seus amigos, decidiu gravar seu primeiro CD chamado Mais que Os Pássaros, uma produção independente e um salto na fé. Com o álbum, aumentaram os shows por todo o país, e com isso a missão.

Nesse mesmo ano, Ziza Fernandes mudou-se para Curitiba-PR e começou a fazer faculdade de Musicoterapia. Para poder se manter na capital paranaense, começou a trabalhar no Grupo Vocal Brasileirão, no qual aprendeu muito sobre música e toda parte técnica de um show. Em 1998 formou-se na faculdade e recebeu o título de musicoterapeuta.

Em maio de 1999 entrou para a gravadora Paulinas-COMEP e lançou seu segundo CD, intitulado Volta pra Casa. No mesmo ano, fundou com mais cinco jovens uma comunidade de aliança, Mãe da Ternura.

Em 2000, com um público latino-americano cada vez maior, lançou seu terceiro CD, primeiro em espanhol, intitulado de Cantaré, contendo versões de algumas músicas do álbum Mais que os Pássaros, além de regravações de canções como Ten Calma, de Martín Valverde, Madre de la America Latina, de padre Zezinho (SCJ – Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus), entre outras.

Ainda na mesma gravadora, um ano depois (2001) lançou seu quarto CD, intitulado Bem Simples, com participações de Padre Fábio de Melo (SCJ) e Maninho, contando com composições de Maninho e Rodrigo Grecco. Nesse mesmo ano, participou de uma turnê com os maiores nomes da música católica latino-americana, chamada de Enredados. Participaram dessa turnê Eugênio Jorge, Martín Valverde, Daniel Poli, Blanca Sachez, Moleira Amero e Migueli. Dessa turnê resultou o CD Enredados: La Gíra, uma co-produção de Producciones Dynamis e Paulinas-COMEP. Mais tarde essa turnê seria repetida no Brasil.

Em 2002 lançou pela mesma produtora um CD de orações intitulado de Meu Tudo. Nesse mesmo ano, realizou seu sonho de cantar para o Papa João Paulo II, na Jornada Mundial da Juventude.

Em 2003 gravou seu quinto CD pela Paulinas-COMEP: Essência, que foi lançado em janeiro de 2004. Em 2005 lançou uma versão em espanhol do álbum Meu Tudo, intitulada Mi Todo, pela Madreterna Music. Em 2006 lançou pela Paulinas-COMEP o CD Victoria, com versões em espanhol das melhores músicas do CDVolta pra Casa e Bem Simples. Em 2007 lançou seu sexto CD pela mesma gravadora, Um Pouco Mais de Mim, surpreendendo pela voz mais grave e pelos arranjos.

2008 foi marcado pelo lançamento de três novos CD da cantora para seu público de línguas italiana e espanhola. Tratam-se dos álbuns Mio Tutto (versão italiana de Meu Tudo), Soave (voz e violão, também em italiano) e Dúo Suave (voz e violão, em espanhol). Neste mesmo ano Ziza gravou junto com o Vocal Ell4s(grupo vocal feminino do qual faz parte) um CD homômino, lançado em 2009.

No ano de 2013, Ziza foi convidada pela Arquidiocese do Rio de Janeiro, para ser a responsável pela direção musical dos Atos Centrais da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, evento que teve a presença do primeiro Papa Latino-Americano, cantando para Francisco em diversos dos atos centrais da JMJ.

2013 foi o ano em que Ziza Fernandes voltou aos estúdios, para a gravação do seu mais recente álbum, e abriu o ano de 2014 com o lançamento do mini álbum Ep Segredos, pela Gravadora Canção Nova.

Um caminho permeado pelo amor ao estudo e ao conhecimento

Estudou piano por 12 anos no Conservatório Santa Cecília, Maringá – PR, aperfeiçoando-se com o professor Paulo Giovanini, na Universidade Estadual de Maringá. Em 1993, no Instituto Musical Solar do Som de Maringá, iniciou seus estudos em Técnica Vocal. Em Curitiba, no Conservatório de Música Popular Brasileira, estudou Técnica Vocal e Interpretação da Canção Brasileira com a professora Liane Guariente e com a cantora Elza Soares. Também cantou como mezzosoprano no Grupo Vocal Brasileirão, em sua formação inicial, por três anos e meio, no qual gravou seu primeiro trabalho em 1996, com arranjos e regência do Maestro Marcos Leite (in memorian), fundador do grupo Garganta Profunda.

Em outros cursos de Técnica Vocal e Interpretação, estudou com as professoras Liane Guariente, Regina Luccato e Ná Ozzeti. No Canto e Coro Lírico fez cursos com Marcos Thadeu, Martha Herr, Neide Thomas e Denise Sartori. Estudou também com a Fisiologista da voz e professora de Técnica Vocal e Canto, Sira da Silva, na Escola de Música Laudate de Curitiba.

É bacharel em Musicoterapia desde 1998, pela Faculdade de Artes do Paraná, em Curitiba.Tem realizado por todo o Brasil um trabalho de Formação Vocal e de Interpretação da Voz, voltado para uma melhor qualificação dos profissionais e amadores da voz e do corpo. O primeiro fruto deste trabalho está documentado no livro intitulado Voz, Expressão da Vida, lançado pela Editora Paulinas em 2005.

Foi aluna particular de piano erudito de Thiago Teixeira. Em 2010, foi responsável pela área de música do Instituto de Filosofia, em Curitiba, onde lecionou piano erudito e teoria musical. Lecionou o Curso de Alfabetização Musical online, por meio do site do mesmo Instituto.

Atualmente está à frente do Projeto Oficina Viva, idealizado e conduzido por ela há 15 anos, mas que desde 2011 traz uma nova versão, a formação continuada vocal, direcionando todos os cursos ministrados pelo Brasil e exterior para uma só linha: a experiência da voz emitida com arte, despertando uma melhor percepção sobre valores e experiências da vida. A Oficina Viva tem seu escritório em São José dos Campos, cidade onde hoje a cantora reside.

Uma longa caminhada, uma vida de intenso trabalho e um novo ano para celebrar, nos palcos, toda essa história, com a turnê Segredos.

SERVIÇO:

Ziza Fernandes - Segredos

Theatro NET São Paulo – Shopping Vila Olímpia, 5º andar - Rua Olimpíadas, 360.

Data: 25 de abril, segunda-feira.

Horários: 21h

Classificação: 12 anos

Duração: 90 minutos

Ingressos: R$ 120,00 (Plateia)

R$ 80,00 (Balcão nobre)

R$ 50,00 (Balcão)

Capacidade: 799 lugares

Site: www.theatronetsaopaulo.com.br

Vendas: www.ingressorapido.com.br / consulte os pontos de vendas no site/4003-1212

Vendas para grupos específicos: 11.94536-6682/ 21.96629-0012

Horário do funcionamento da bilheteria: segunda a sábado, das 10h às 22h; e domingo, das 10h às 20h30.

Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito, débito e vale cultura. Não aceita cheques.

Clientes NET têm 50% de desconto na compra de até quatro ingressos.

Acessibilidade

Estacionamento no Shopping

Convencional: Até 2 horas - R$ 11,00 / Demais (por hora) + R$ 3,00

VIP: Até 1 hora - R$ 18,00 / Demais (por hora) + R$ 8,00

Motos: Até 2 horas - R$ 8,00 / Demais (por hora) + R$ 3,00

Paula Mattos lança Rosa Amarela‏



Paula Mattos faz hoje (20) a blitz nacional da música Rosa Amarela. A canção, composta por Paula e o parceiro Marco Aurelio, faz parte do primeiro e atual DVD - Paula Mattos Acústico, gravado em São Paulo, no Buffet Traffô, em 2015, e contou com as participações de Zé Felipe, Munhoz e Mariano e Thaeme e Thiago.

Nos versos, a história de amor de um casal que está completando 3 anos de relacionamento “Hoje faz três anos, que eu te conheci. Veio dos meus sonhos como eu tanto pedi. Hoje faz três anos, que eu te amo”. E para as comemorações, surpresas ao longo do dia “Na mesa ta pronto o nosso café, o pão com manteiga que tanto você gosta, eu preparei. Comprei duas entradas pro cinema, mais tarde um jantar à luz de velas, e pra comemorar o nosso dia, uma rosa amarela”.

Paula, além de cantar, é uma das maiores compositoras do país, tem mais de 700 músicas escritas por ela, cerca de 80 delas foram gravadas por cantores famosos e em torno de 50 canções fizeram sucesso. Entre as que ficaram famosas nas vozes de outros artistas, estão: Doidaça (Gusttavo Lima), Separa Namora (Henrique e Juliano),Irracional (Marcos e Belutti), Longe Daqui (Munhoz e Mariano part. Luan Santana), Coração Apertado (Thaeme e Thiago), entre outros.

A partir de hoje, a canção já pode ser pedida nas rádios de todo o país. O clipe oficial foi gravado em São Paulo e estará disponível no canal da cantora no Youtube na próxima quarta-feira, dia 27 de abril. Mas, a canção já pode ser ouvida online, com imagens extraídas do DVD, através do link:

terça-feira, 12 de abril de 2016

Nikki lança o clipe de “Eu Faço Assim”, seu primeiro single após o The Voice Brasil

Finalista do programa, a cantora se tornou uma das concorrentes mais populares da última edição do reality musical

Uma das concorrentes mais populares da última edição do The Voice Brasil, Nikki, acaba de lançar nesta terça-feira (23), o clipe de “Eu Faço Assim”, seu novo single. Com direção assinada por Pedro Pitanga, da OH Produções - que já trabalhou com a cantora nos clipes para “Acabou” e “Vai Voltar”, este é o primeiro grande trabalho de Nikki após sua participação no reality musical.

Com uma sonoridade pop, mesclando elementos da música pop eletrônica, com trap e urban, Nikki traz uma nova identidade visual – já que abandonou os fios cor de rosa que foram destaque no The Voice e adotou um cabelo curtinho e loiro na grande final do programa. Neste novo clipe, a brasileira aparece muito mais sensual, mostrando que “quer curtir uma noite na balada”, trazendo muita dança - com uma coreografia marcante e muito jogos de luzes.

Produzida pelo carioca Ruxell, “Eu Faço Assim” foi lançada no final de Janeiro e chegou ao top #5 do iTunes Brasil, no chart Pop. A faixa ainda estreou entre as 50 músicas mais virais do Spotify Brasil, na segunda posição da lista. A versão em inglês para o single, “Give Me The Beat”, ainda chegou ao sexta lugar do ranking e ambas se mantiveram no top #20 por semanas.

Além do clipe para “Eu Faço Assim”, Nikki ainda promete mais algumas novidades para este semestre. Além do lyric video para “Give Me The Beat”, que deve ser lançado no próximo mês, a cantora estreia uma parceria internacional na faixa intitulada “Vida Loca”, que também tem lançamento marcado para os próximos meses.

Nikki ficou marcada no The Voice Brasil por seu talento e versatilidade, especialmente por seu visual e surpreendeu o público do programa ao raspar os cabelos e aparecer com uma peruca no último episódio do reality, afirmando não ser apenas a “menina do cabelo rosa”.

A performance ao som de “Metamorfose Ambulante” de Raul Seixas viralizou no Brasil e contabilizou mais de 4 milhões de visualizações apenas no Facebook. Sem perder tempo, a cantora reafirma sua proposta pop com o single que também pode ser ouvido na versão em inglês, intitulada “Give Me The Beat”.

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Instituto Baccarelli estreia temporada 2016 na Sala São Paulo em 1º de maio com a Orquestra Sinfônica Heliópolis‏

Orquestra Sinfônica Heliópolis sob a batuta de
Isaac Karabtchevsky /Crédito: Renan Perobelli
Mahler, Villa-Lobos, Schubert, Tchaikovsky, Rossini, Ravel, Wagner e Stravinsky.Estes são alguns dos consagrados compositores da cena erudita internacional escolhidos para compor o repertório da temporada 2016, na Sala São Paulo, de concertos dos núcleos musicais do Instituto Baccarelli no ano em que a instituição comemora duas décadas de atuação. Reunindo obras das mais significativas – e outras menos conhecidas –, as apresentações ocorrerão de maio a dezembro. Como convidados da série Concertos Matinais, da Fundação Osesp (a principal orquestra do País), outras formações musicais do Instituto se apresentarão, também, em concertos gratuitos em alguns domingos do ano.

A estreia da temporada ocorre em 1º de maio, sob a regência de Isaac Karabtchevsky (81), diretor artístico do Instituto e regente titular da Orquestra Sinfônica Heliópolis. “A cada abertura de temporada elegemos uma sinfonia de Gustav Mahler. Desta vez, a peça escolhida para a estreia é a Sinfonia nº 4 em Sol Maior, obra que retrata o paraíso numa linguagem sensível e transparente e termina com um belo solo de soprano ou, eventualmente, de uma voz infantil”, diz o maestro. Sobre a predileção por executar obras deste compositor austríaco, Karabtchevsky complementa: “Trata-se, em larga escala, de uma tarefa vigorosa para qualquer orquestra, pois revela, de imediato, sua coesão e musicalidade. Fazê-lo com uma orquestra jovem é acreditar na capacidade dos nossos estudantes em galgar novos obstáculos e inserir-se nesse núcleo privilegiado de intérpretes mahlerianos”.

Em relação à Sinfônica Heliópolis, o maestro demonstra claramente seu orgulho pelos resultados alcançados pelo trabalho do Instituto. “Nossa orquestra foi apontada, ao lado da Osesp, por ter feito o melhor concerto de 2015 segundo voto popular. Hoje, é um grupo maduro, à altura dos desafios que temos pela frente”, diz.

No que se refere à programação que se estenderá até dezembro, destacam-se os repertórios inteiramente dedicados a um compositor específico, como Tchaikovsky (junho), Rossini (agosto) e Ravel (outubro), apresentando obras consagradas desses três grandes nomes, como o Bolero e a Suíte nº 2, Daphnis et Chloé.

Sobre a Orquestra Juvenil Heliópolis,Karabtchevsky antecipa que irá regê-la pela primeira vez, após intensa e exaustiva preparação do maestro-assistente, Edilson Ventureli. No dia 5 de junho, o grupo se apresentará como convidado da Osesp na série concertos Matinais, que leva à Sala São Paulo apresentações gratuitas aos domingos, às 11h. No repertório, Bachianas Brasileiras nº 9,de Heitor Villa-Lobos, e Sinfonia nº 4,de Franz Schubert. Ainda em junho, no dia 19 (domingo), às 16h, o Instituto Baccarelli realizará sua terceira apresentação na Sala São Paulo, desta vez com um concerto da Orquestra Sinfônica Heliópolis dedicado ao compositor russo Piotr Ilitch Tchaikovsky. A apresentação começará com a Aberturade Romeu e Julieta, a suíte Valsa das Flores, do balé O Quebra Nozes, e terminará com Capricho Italiano.

Em 20 de agosto, os músicos da sinfônica interpretarão obras de Gioachino Rossini, importante compositor italiano. No repertório, as aberturas das obrasGuillaumeTell, La Gazza Ladra, O Barbeiro de Sevilha e, para finalizar, a Abertura de La Scala de Seta.

Dia 30 de outubro, a Orquestra Sinfônica Heliópolis voltará ao palco para um concerto de celebração dos 20 anos do Instituto. Para esse dia, o repertório fará uma homenagem ao compositor francês Joseph-Maurice Ravel. No programa, as obras Pavane Pour Une Infante Défunte, a Suíte nº 2 de Daphis e Chloé e o tradicional Bolero.

Para encerrar a série de apresentações do Instituto Baccarelli na Sala São Paulo, os integrantes da sinfônica protagonizarão um concerto festivo em 18 de dezembro (domingo), às 16h, interpretando obras consagradas. Entre elas, a Abertura da Cavalleria Liggera, do compositor croata Franz Von Suppé, seguida pela Fantasia Coral Natalin, do brasileiro André Mehmari. A orquestra também irá interpretar a Abertura de Rienzi, do alemão Richard Wagner, e encerrará o concerto com a Suíte nº2 Para Orquestra de Câmara, de Igor Stravinsky.


SERVIÇO ORQUESTRA SINFÔNICA HELIÓPOLIS NA SALA SÃO PAULO
Datas: 1º/5, 19/6, 20/8, 2/10 e 18/12
Horário: 16h
Ingressos: R$ 40
Vendas: Ingresso Rápido (www.ingressorapido.com.br ou 11/4003.1212)
Capacidade: 1.484 lugares, sendo 15 cadeirantes, 4 obesos e 48 em camarotes cativos
Classificação etária: livre


SOBRE ISAAC KARABTCHEVSKY


Indicado, em 2009, pelo jornal inglês The Guardian como um dos ícones vivos da regência no País, Isaac Karabtchevsky é, desde 2011, diretor artístico do Instituto Baccarelli e regente titular da Orquestra Sinfônica Heliópolis, tendo sido um dos grandes responsáveis pelo salto qualitativo dessa orquestra. Nascido em São Paulo, estudou Regência e Composição na Alemanha, sob a orientação de Wolfgang Fortner, Pierre Boulez e Carl Ueter. Atuou como maestro e diretor artístico em prestigiadas orquestras e teatros internacionais, como a Petrobras Sinfônica do Rio de Janeiro (desde 2004); Sinfônica de Porto Alegre (2003 a 2010); Orchestre National des Pays de la Loire, na França (2004 e 2009); Orquestra Tonkünstler, de Viena (1988 a 1994); Teatro la Fenice, em Veneza (1995 a 2001); e Orquestra Sinfônica Brasileira (1969 a 1996). Por suas contribuições, recebeu inúmeras homenagens, como a medalha do Mérito Cultural do governo austríaco e a comenda Chevalier des Arts e des Lettres do governo francês, além de condecorações de, praticamente, todos os Estados brasileiros. Foi um dos criadores do Projeto Aquarius, o maior movimento de popularização da música clássica no Brasil. Desde essa experiência, nunca abandonou sua vocação de disseminar a música clássica e mantê-la viva, tendo encontrado na Orquestra Sinfônica Heliópolis a parceria perfeita.


SOBRE A ORQUESTRA SINFÔNICA HELIÓPOLIS


A Orquestra Sinfônica Heliópolis, um dos programas do Instituto Baccarelli, promove prática orquestral e conhecimento de repertório sinfônico a alunos avançados da instituição. Conta com Isaac Karabtchevsky como seu diretor artístico e regente titular e Zubin Mehta, como patrono.

A versatilidade do grupo permite à sinfônica transitar pelo universo da música de concerto e da música popular, mantendo alto padrão de excelência na execução das obras. Assim, já se apresentou sob a regência dos maestros Zubin Mehta, Peter Gülke, Yutaka Sado, acompanhada de Julian Rachlin, Erik Schumann, Domenico Nordio, Paula Almerares, Leonard Elschenbroich, Arnaldo Cohen, Jean-Louis Steuerman, Antonio Meneses, Ricardo Castro e de artistas consagrados como Ivete Sangalo, Milton Nascimento, João Bosco, Luiz Melodia, Lenine, Paula Lima, Toquinho, Fafá de Belém e Ivans Lins, entre outros. O grupo tocou em importantes palcos, como Sala São Paulo, Theatros Municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro, Gasteig (Alemanha) e Muziekgebouw (Holanda), além de ter participado de eventos como o Festival Beethoven (Bonn/Alemanha) e Rock In Rio, com Mike Patton.


SOBRE O INSTITUTO BACCARELLI


Em 1996, sensibilizado por um incêndio de grandes proporções em Heliópolis, o maestro Silvio Baccarelli prontificou-se a ensinar música para 36 crianças e jovens da comunidade, como forma de diminuir o sofrimento das famílias atingidas e contribuir para a autoestima e possibilidade de educação desses menores. Como o bairro da zona sul paulistana não dispunha de local apropriado para as atividades, o maestro cedeu o próprio imóvel, o Auditório Baccarelli (localizado na Vila Clementino), para dar início às aulas.

Surgia, assim, o Instituto Baccarelli, uma organização sem fins lucrativos que, hoje, já em sede própria, atende cerca de 1.300 crianças e adolescentes por meio de seus programas socioculturais, os quais têm como premissa pedagógica proporcionar uma formação musical e artística de excelência, contribuindo, dessa forma, para o desenvolvimento pessoal e criando oportunidades de profissionalização na música erudita.

Para essas atividades, o Instituto dispõe de ampla estrutura, distribuída em dois prédios, onde ocorrem práticas de conjunto de 5 orquestras, 20 corais e 6 grupos de câmara, além de aulas em grupo e individuais sob a responsabilidade de 6 regentes e 60 professores.

A Orquestra Sinfônica Heliópolis (OSH), principal formação da casa, é reconhecida internacionalmente por sua qualidade artística. Composta por 65 músicos, promove o nome do bairro em todo o Brasil, impactando positivamente na identidade da comunidade e na vida dos moradores. Com direção artística de seu maestro titular, Isaac Karabtchevsky (81), a orquestra tem como patrono o maestro indiano Zubin Mehta, que visitou a instituição em 2005 e se encantou com o poder da música enquanto ferramenta de transformação social. Até hoje, a OSH é a única orquestra de toda a América do Sul que teve a oportunidade - e orgulho - de ser regida por Mehta.

Para a manutenção de suas atividades, o Instituto Baccarelli conta com os seguintes patrocinadores, distribuídos por categorias. Master: Petrobras; Ouro: BNDES, Vivo e Volkswagen; Prata: Banco Volkswagen, Bradesco, Grupo Segurador BB e Mapfre; e Bronze:Instituto Votorantim, Magazine Luiza e Pernambucanas.

domingo, 10 de abril de 2016

Aula de Mestres da Fundação Ema Klabin‏

A Fundação Ema Klabin promove no próximo dia 14 de abril, quinta-feira, das 19h30 às 21h30, o segundo encontro da série Aula de Mestres. O curso gratuito ministrado por Marco Prado, tem como tema “Apreciação Musical”, importante recurso para o desenvolvimento da escuta.

O encontro abordará as propriedades físicas do som , a organização do pulso através das figuras musicais e fórmulas de compasso ,as notas e sua escrita em pauta musical, além de noções básicas de tons e semitons, tessituras, modos maiores e menores, escalas e intervalos e construção de melodias .

Os participantes terão material de apoio como textos, projeções de imagens, exibição de filmes e audição de gravações relacionados aos assuntos em discussão. As aulas mensais são independentes.

Marco Prado

Professor, guitarrista e historiador, Marcos Prado é formado e licenciado pela Universidade de São Paulo (USP), pós-graduado pela PUC-SP. Estudou Composição e Regência na UNESP e História da Cultura e Composição na Itália (Roma e Òstia Antiga).



Serviço:

Aula de Mestres:

14/04/2016 19h30 - Aspectos rítmicos e melódicos

19/05/2016 19h30 - Aspectos harmônicos e formais

16/06/2016 19h30 - Tecnologia transformação e manipulação do som.

Horário: 19h30

Entrada Gratuita

Lotação: 30 - Indicação: 10 anos – não é necessário inscrição

Local: Fundação Ema Klabin

Endereço: Rua Portugal, 43 – Jardim Europa – São Paulo. 01446-020

http://emaklabin.org.br/

quarta-feira, 6 de abril de 2016

A grandiosa Missa de Requiem, de Verdi, é atração do Clássicos

Michelle DeYoung
Sob regência de Marin Alsop, obra foi apresentada na segunda semana da temporada 2016 da Osesp, com gravação exclusiva da TV Cultura, que leva ao ar no sábado (9/4), às 21h30

São Paulo, 6 de abril de 2016 – No próximo sábado (9/4), às 21h30, o Clássicos leva ao ar um concerto da temporada 2016 da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo). A titular da orquestra, Marin Alsop, comanda a Missa de Requiem, de Giuseppe Verdi. A TV Cultura gravou a apresentação ao vivo no dia 19 de março de 2016, na Sala São Paulo.

Em maio de 1873 o escritor e humanista italiano Alessandro Manzoni, a quem Verdi havia admirado por toda a vida, e com quem havia se encontrado em 1868, morreu. O compositor decidiu então homenageá-lo com um réquiem. Viajou para Paris e começou a trabalhar na obra, incluindo nela uma versão de um “Libera me” composto originalmente para uma missa em homenagem a Rossini. O Requiem de Verdi foi executado pela primeira vez em maio de 1874, na Igreja de São Marcos, em Milão, no primeiro aniversário da morte de Manzoni, sob regência do próprio compositor. Tal como em suas óperas, nesta obra Verdi se utiliza de ritmos vigorosos, melodias marcantes e contrastes dramáticos.

O Requiem foi escrito para grande orquestra, quatro solistas e coro duplo. Nesta apresentação, além da Osesp, participaram os solistas Angela Meade, soprano, Michelle DeYoung, mezzo soprano, Dmytro Popov, tenor e Savio Sperandio, baixo-barítono, além do Coral Lírico Paulista, Coro Acadêmico e Coro da Osesp.



CLÁSSICOS - NO AR: 09 DE ABRIL DE 2016, 21h30, NA TV CULTURA

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp)

Marin Alsop, regência

Giuseppe Verdi - Missa de Réquiem

Gravado ao vivo dia 19 de março de 2016 na Sala São Paulo

terça-feira, 15 de março de 2016

PROGRAMA DE ECONOMIA DA MÚSICA


Reunião debateu o Programa Economia da música - Foto: Acácio Pinheiro / Ascom Minc


O Programa Economia da Música – Estratégia para Dinamização das Cadeias Produtivas foi debatido 04/03 em Brasília, pelo secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura (MinC), Guilherme Varella, e pelo presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Francisco Bosco, com representantes da Rede Música Brasil (RMB) e do Colegiado de Música do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC). A iniciativa faz parte da Política Nacional das Artes (PNA) e do Programa Nacional de Economia da Cultura (PNEC).

Guilherme Varella destacou que o MinC tem atuado no desenvolvimento de setores da Economia da Cultura, sendo que a música tem condições de se estruturar com mais força, a exemplo do que ocorreu no audiovisual, que vem apresentando amplo crescimento nos últimos anos. “O segmento caminha sozinho em muitos aspectos, mas precisa do poder público para superar gargalos estruturais, principalmente na reconfiguração do mercado musical, ocorrida nos últimos anos. Queremos pôr as ações em curso, para que ainda este ano comecem a aparecer os primeiros resultados”, ressaltou.

O secretário falou das dimensões simbólica, cidadã e econômica da música, assinalando que um programa não pode se sobrepor às dinâmicas estéticas e sociais desse ambiente. Varella adiantou que a agenda de Economia da Música se organizará a partir de quatro sistemas: regulação; financiamento; formação e pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Diagnóstico

A Secretaria de Políticas Culturais (SPC) do MinC realizou um diagnóstico que aponta questões que precisam ser enfrentadas, como precariedade de um sistema nacional de circulação, com baixa integração de infraestruturas e circuitos locais e regionais; baixa diversificação das formas de financiamento e receita utilizadas por agentes econômicos do setor; e alta taxa de informalidade e necessidade de capacitação gerencial para os empreendimentos musicais brasileiros.

Além dos gargalhos, o diagnóstico identifica oportunidades para inclusão produtiva no País, com potencial de descentralização territorial dos processos econômicos a partir de micro e pequenos empreendimentos e alta expansão do mercado digital, com foco em serviços de streaming.

Para o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do MinC, Carlos Paiva, o desenvolvimento do Programa Economia da Música ocorre de forma bastante qualificada, dada a experiência dos participantes. “Discussões sobre fomento são feitas com quem atua na área e aqui temos profissionais com um vasto histórico de envolvimento nas questões prioritárias desse campo”, elogiou.

O diretor de Direitos Intelectuais do Ministério da Cultura, Marcos Souza, também comentou positivamente a criação do programa. “Considero fundamental esse tipo de discussão, que traz à superfície o papel da música na economia brasileira, levando em conta pontos significativos, com o direito autoral”, declarou.

Rearticulação

Membro da Rede Brasil de Festivais Independentes, Fabrício Nobre, que organiza o festival de rock Bananada, em Goiânia, falou do diálogo do MinC com o setor. “Acho extremamente necessária a rearticulação da área e o debate com quem realmente movimenta a cadeia de música, como artistas, produtores, selos e cooperativas”, disse.

Antônio Padilha, representante de Música Erudita no Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), frisou que houve uma grande evolução dos debates sobre o tema. “Este processo, o qual o MinC está à frente, é estratégico porque busca entender o contexto e trazer soluções para valorizar a música brasileira”, contou.

Articulador da Política Nacional das Artes (PNA), Cacá Machado salientou que o Programa Economia da Música reúne demandas de 15 anos que agora serão encaradas de forma mais efetiva. “É sensacional que o Ministério da Cultura tenha priorizado a música em sua agenda. Agora precisamos ampliar o trabalho e colocar na rua”, afirmou.

Funarte recadastra bandas de música

Bandas de todo o Brasil já podem enviar seus dados à Coordenação de Bandas do Centro da Música da Fundação

O Centro da Música da Fundação Nacional de Artes – Funarte, através da sua Coordenação de Bandas de Música, está realizando o recadastramento das bandas de todo o Brasil.

O objetivo da ação é ampla coleta de dados no país, o que permitirá manter informados esses conjuntos musicais sobre ações a serem realizadas.

O formulário de cadastro está disponível neste Portal da Funarteneste link.

O formulário preenchido deverá ser enviado para o e-mail: coordenacaobandas@funarte.gov.br.

A relação de bandas de música atualmente cadastradas pela Funarte está na página: http://www.funarte.gov.br/cadastramento-de-bandas-de-musica/

Read more:http://www.funarte.gov.br/musica/funarte-recadastra-bandas-de-musica/#ixzz430xUSYSR
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sábado, 12 de março de 2016

GOVERNO DE BRASILIA FOMENTA A EXPLORAÇÃO AO ARTISTA

Por: Claudia Souza

No site "Agência Brasilia"  foi publicado um edital convidando artistas para se apresentarem gratuitamente nas estações do metrô do DF.

Tudo certo se houvesse alguma proposta de incentivo financeiro para os mesmos. O Metrô se coloca nessa proposta como palco para divulgação gratuita desses artistas.

Em que o governo está colaborando com o fomento da arte e da cultura? De que modo pretende tratar os fazedores de arte do país?

Esquecem-se que artistas também estudam e se preparam para exercerem o ofício do entretenimento que gera recursos e alimenta o PIB brasileiro.

A música, as artes cênicas, entre outras, estão presentes nas mais elevadas camadas da sociedade exercendo papel fundamental para agregar valor a uma festividade ou evento da iniciativa pública ou privada.  Juntas, aquecem o turismo, o comércio e a movimentação de ambientes dos mais diversos seguimentos.

Engana-se quem pensa que o Metrô do DF está fazendo algum favor aos artistas em questão. Pelo contrário, é vergonhoso que ainda existam empresas que se prestem a esse papel ridículo de desvalorizar o artista e ainda propor que o mesmo desembolse quantias seja de qual valor for para que possam se apresentar e "prestigiar" o público transeunte das estações.


É degradante para o artista ser visto como alguém sem valor. Eles estudam, se preparam e oferecem o melhor em troco de nada?

Mais vergonhoso ainda é deparar com a realidade de um governo que esquece que entre os artistas estão os cidadãos que consomem e pagam impostos como qualquer outro. Pior ainda, é constatar que nesse país com péssimos incentivos culturais, ainda tem quem se submeta à esse tipo de exploração.