Programa Músico Empreendedor

terça-feira, 25 de outubro de 2016

ORDEM DOS MÚSICOS EM SÃO PAULO ESTÁ INTERDITADA ATÉ SEGUNDA ORDEM

Por: Claudia Souza

Um tsunami de proporções inimagináveis abateu o Conselho Regional da Ordem dos Músicos de São Paulo nesta semana.

Na manhã desta segunda-feira (25/10), inúmeros músicos que procuraram a autarquia federal para renovação e expedição de suas carteiras funcionais, encontraram um aviso interditando a passagem ao elevador na porta do edifício localizado na Avenida Ipiranga, Centro de São Paulo. O papel impresso em uma folha sulfite continha os seguintes dizeres: “Por determinação do Conselho Federal, o regional de São Paulo estará fechado a partir do dia 25 de Outubro de 2016 até segunda ordem do referido conselho. Peço que seja bloqueado o trânsito a nossa dependência até a nossa volta. Apenas os interventores Ricardo Antão e Anapolino Batista, estão autorizados a entrarem nas dependências do prédio, 6º andar da ordem dos músicos, ficando sob a total responsabilidade do condomínio a entrada de outra pessoa. São Paulo, 25 de Outubro de 2016”. No documento, com o Brasão da República, continha duas assinaturas, uma delas, descrita por Ricardo Antão (Pte. da junta interventora).



Os funcionários da Ordem dos Músicos - CRESP, também foram vistos chegando e inadvertidamente se deparando com o aviso.

Dias atrás, soubemos de uma denúncia realizada por membros do Conselho Regional SP ao Conselho Federal (localizado no DF), sobre supostas irregularidades cometidas pelo então presidente da OMB-CRESP Prof. Roberto Bueno; entre as quais, evidências de empréstimos realizados por agiota, movimentação bancária irregular, desvio de dinheiro, superfaturamento de notas-fiscais, aquisição de produtos e serviços sem licitação, apropriação indébita, falsidade ideológica e formação de quadrilha, ilustraram a denúncia enviada ao novo Presidente do Conselho Federal da OMB, Gerson Ferreira Tajes, que prontamente designou dois membros da Ordem dos Músicos, o Sr. Anapolino Batista (Brasilia) e o Dr. Ricardo Antão (Rio Grande do Norte), para que se estabelecessem por um curto período em São Paulo, a fim de realizarem uma auditoria interna e identificassem a veracidade dos fatos.

Segundo testemunhas, ao chegarem na autarquia, realizaram verificações em documentos e ouviram as pessoas frequentadoras do local. Afastaram temporariamente o presidente Prof. Roberto Bueno, toda a diretoria e alguns funcionários. Isolaram o local, evitaram contato com pessoas externas e negaram-se à declaração para a imprensa a fim de não atrapalharem as investigações.

O ato não foi publicado pelo presidente Gerson Ferreira Tajes, no Diário Oficial até a presente data, mas segundo esclarecimentos verbais dos interventores, um documento teria sido registrado em cartório.

Não se sabe ao certo o que eles relataram nos autos desta auditoria interna, mas soubemos que ambos foram convocados à retornarem com urgência à Brasília, pelo Vice-Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Músicos no Distrito Federal, Dr. Jesiel Motta, motivo este, que provocou o lacre da unidade de São Paulo, sem aviso prévio.


ROBERTO BUENO e GERSON FERREIRA TAJES

“Entre tapas e beijos”

A relação entre os presidentes da classe musical é repleta de histórias inusitadas de desentendimentos, agrados, cinismos e falsidades.

O Professor Roberto Bueno, assumiu o Conselho Regional da Ordem dos Músicos em São Paulo, no dia 21 de Novembro de 2008, após intervir e tirar do poder o Dr. Wilson Sandoli, que estava há quatro décadas ocupando a cadeira de presidente, inclusive, no Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado de São Paulo – SINDMUSSP. Coincidentemente, as acusações que fez ao seu antecessor, são quase as mesmas atribuídas à ele recentemente na nova denúncia.

Gerson Tajes (Alemão) era membro da UGT em um dos setores de eventos e foi apresentado a Roberto Bueno pelo Ex-funcionário da OMB, Mario Henrique de Oliveira, responsável pelas principais denúncias junto ao Ministério Publico Federal e Ministério do Trabalho.

Roberto Bueno, por interesses desconhecidos, passou a oferecer vantagens políticas à Gerson Tajes no encaminhamento de cargos para ele e sua equipe.

O falecido ex-presidente da OMB-CRESP, OMB-DF e SINDMUSSP, Wilson Sandoli, ainda ocupava a cadeira de presidente do SINDMUSSP (Sindicato dos Músicos) na época em que Gerson Ferreira Tajes, acompanhado do cantor e político Netinho, interviram no Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado de São Paulo e depuseram Wilson Sândoli do poder. Após assumir como Presidente do SINDMUSSP, Gerson Ferreira Tajes gozou de todos os benefícios e apoios da OMB-CRESP, através do Professor Roberto Bueno, a fim de unificarem os seus trabalhos “em prol do músico”.

Entrevista gravada em maio/2014



Diplomas, honrarias, declarações de gratidão e amizade, ilustraram o marketing programado durante as diversas solenidades de entrega de diplomas e carteiras aos músicos recém-chegados na OMB e reapresentados ao "novo Sindicato".

“Carne e Unha” eram Roberto Bueno e Gerson Tajes, até que numa bela manhã de maio de 2014, o então presidente do SINDMUSSP (Gerson Tajes), colocou uma banda tocando em frente ao prédio, sede das duas entidades em São Paulo, composta por músicos contratados (alguns, membros de sua diretoria) para uma manifestação fake a fim de atacarem o Presidente Roberto Bueno e demais membros do Conselho.






A união entre os dois acabou naquela tarde em que a briga ficou latente.

Gerson Tajes comemorou o sucesso da conquista do sindicato em seu poder, de isentar os músicos a se filiarem na autarquia na qual, pouco tempo depois, se tornou presidente. A publicação realizada em seu informativo (julho/2014), declarava com todas as letras a felicidade na conquista em acabar com a carteira da Ordem dos Músicos.



O motivo da briga, teria sido o descumprimento de uma promessa de Roberto Bueno ao Tajes em favorece-lo com um cargo no Conselho Federal em Brasília.

Na ocasião, Roberto Bueno disse que “Alemão” se demonstrou “truculento” e “apolítico” durante um episódio de intervenção que os dois teriam feito em outros estados e que por isso, resolveu desligar o parceiro dessas ações conjuntas, o que teria motivado a sua ira.


Observação: Recentemente, em 03/10/2016, a ex-presidente do Conselho Regional do Rio Janeiro, Célia Silva, declarou em entrevista para a Jornalista Claudia Freitas, que ocorreram diversas arbitrariedades cometidas por Roberto Bueno e Gerson Tajes na intervenção.


Gerson Tajes emplacou a sua equipe do Sindicato acusando Roberto Bueno, que por sua vez, tratou de acusá-lo de desvio de dinheiro, fornecendo documentos que comprovavam a existência de mais de R$2 milhões em caixa no sindicato e o suposto desvio de recursos, atingindo a margem de R$ 4 milhões, nunca investigado pela Polícia Federal.



Alguns dias depois, ambos fizeram as pazes.
Na época, Gerson Tajes foi procurado inúmeras vezes, mas não fomos atendidos.


FIO SOLTO

Roberto Bueno na qualidade de presidente da OMB/CRESP, entrou com uma ação judicial (revogada depois de pouco tempo), alegando que Gerson Tajes |Alemão| e sua diretoria não possuíam capacidade técnica para ocupar o cargo de presidente do Sindicato, pois nem músico profissional ele era.

Processo OMB/CRESP x SINDICATO




Desistência do Processo da OMB




De acordo com matéria publicada pelo jornalista Marcos Santos, da revista eletrônica "Repórter Águia", em que o músico Mario Henrique de Oliveira, fez diversas denúncias sobre as irregularidades dos órgãos defensores dos músicos, foi também publicado um documento em que o Presidente do Conselho Regional da Ordem dos Músicos em São Paulo, Professor Roberto Bueno, declara em 20 de maio de 2014, que Gerson Ferreira Tajes seria músico prático, destacando que a qualificação seria apenas para fins do exercício profissional, sendo vedada quaisquer atividades administrativas na OMB. Um mês depois (24/06/2014), Bueno também assinou um documento declarando que Gerson Tajes era um músico prático e não profissional, como exigia o estatuto da OMB.

(Imagem de Arquivo do denunciante Mario Henrique de Oliveira)




AS PAZES

Após a aparente trégua entre os dois e a estranha submissão do Presidente da OMB/CRESP ao Gerson Tajes, o recém-chegado no comando classista musical avança na hierarquia e se transforma no Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Músicos do Brasil |o topo da lista|.


OS SEGREDOS DO RIO DE JANEIRO

A jornalista Claudia Freitas, recentemente (03/10/16), realizou uma entrevista com a Ex-Presidente do Conselho Regional da Ordem dos Músicos – RJ, Célia Silva (cantora), sobre supostos crimes de falsificação, desvio de dinheiro, entre outras irregularidades que teriam sido cometidas por Roberto Bueno e Gerson Tajes, durante uma intervenção realizada por lá. A juntada de documentos para investigação, segundo a matéria publicada na Revista Eletrônica Viu, já foi encaminhada para o Ministério Público Federal.




DOSE DUPLA

Ainda não se sabe o que os interventores designados por Gerson Tajes, encontraram na OMB/CRESP que possa incriminar o Prof. Roberto Bueno, mas o que está deixando todos intrigados, é o fato de terem saído às pressas sob a determinação do seu Vice-Presidente do Conselho Federal, Dr. Jesiel Motta, numa publicação em um jornal ignorado, (recorte enviado por um anônimo), aonde teria publicado os seguintes dizeres: “EDITAL DE CONVOCAÇÃO – A Vice-Presidência do Conselho Federal da Ordem dos Músicos do Brasil, convoca a diretoria e conselheiros efetivos, do Conselho Federal da OMBCF para analisar e decidir sobre as graves denúncias acusatórias contra membros da diretoria. Toda a documentação será entregue à Polícia Federal e Ministério Público Federal, Assuntos, Fraudes, Subtração Financeira, Improbidade Administrativa e Outros. Dia 27/10/16, às 13hs – Será realizada a reunião. Dia 28/10/16 – Continuação da Reunião, horário a ser definido na Reunião Anterior. Local (...) – Jesiel Motta – Vice-Presidente.



Procurados por esta redação, os senhores Jesiel Motta, Ricardo Antão e Anapolino Batista não foram encontrados para maiores esclarecimentos.

A classe musical e esta redação do Músico Empreendedor espera maiores esclarecimentos por parte de todos os envolvidos, a fim de que sejam dirimidas todas as dúvidas em relação a idoneidade moral dos homens que se intitulam “defensores dos músicos” e das entidades que teriam por finalidade as prestações de serviços, mas que infelizmente corrompem e ajudam a desprestigiar a profissão de músico neste país.

MINISTÉRIO PÚBLICO, POLÍCIA FEDERAL E MINISTÉRIO DO TRABALHO SÃO OMISSOS NAS QUESTÕES DOS MÚSICOS

Várias denúncias foram enviadas aos órgãos do poder judiciário sem haver sido feita uma justa investigação. As causas que envolvem o artigo 53 da lei 3857/60 que determina o recolhimento de percentuais dos shows internacionais, sempre foi negociada à parte por advogados contratados pelo Presidente Roberto Bueno da OMB/CRESP, muito bem pagos por suas negociações, muito embora, já que um valor destinado por Lei como recolhimento, deveria ser contribuído através de um sistema integrado com a Secretaria da Fazenda, Receita Federal, etc., através de boleto bancário, DARF ou outro sistema fiscalizável.  Existem suspeitas de que contratos tinham valores manipulados e seus recolhimentos favoreciam outras partes, que não os músicos. Tais valores, se recolhidos com integridade legal, poderiam ser destinados a benefícios e incentivos à arte musical, sem necessidade nenhuma de negociadores.

As notas contratuais, recolhidas por anos pela Ordem dos Músicos e Sindicatos, hoje desobrigadas, ocuparam salas enormes e sem finalidade alguma na Secretaria do Trabalho, sem nunca terem sido registradas ou fiscalizadas a fim de recolher os direitos trabalhistas de músicos. 

O Tribunal de Contas por sua vez, analisa os balanços apresentados sem avaliar na verdade a veracidade dos fatos. Desde que a matemática esteja certa, "está tudo bem"...  No vídeo abaixo, na ocasião, o Presidente Roberto Bueno citou a aprovação do TCU em suas contas, entretanto, o relatório emitido para a Ordem dos Músicos, naquele ano, apontava a necessidade de se verificar a autenticidade dos recolhimentos referentes ao artigo 53.

Parte do Relatório:




Na data da gravação deste vídeo, em maio/2014, o Presidente Roberto Bueno prometeu publicar no site da Ordem dos Músicos o balanço detalhado das contas da entidade, o que não foi cumprido até o momento. 

Dois anos depois, dois meses atrás, as denúncias encaminhadas ao atual presidente do Conselho Federal, contra a administração de Roberto Bueno, apontaram irregularidades que foram investigadas pelos interventores.

"Enquanto isso, piratas continuam embarcando no navio do músico, navegando em praias longínquas, em férias e com remos de ouro." 

Estamos aguardando o posicionamento do Conselho Federal da Ordem dos Músicos com o mínimo de lisura e transparência para esclarecermos os fatos do por quê a Ordem dos Músicos de São Paulo amanheceu lacrada nesta manhã. 

Em breve esperamos ter mais notícias.

Matérias relacionadas:
http://www.musicoempreendedor.com.br/2016/10/ordem-dos-musicos-do-brasil-na-mira-da.html
http://reporteraguia.blogspot.com.br/2016/10/gostosuras-ou-travessuras_31.html
http://reporteraguia.blogspot.com.br/2016/10/farsa-do-novo-conselho-federal-da-omb.html
http://www.viuonline.com.br/notas-desafinadas-na-ordem-dos-musicos/#prettyPhoto

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Paula Lima será homenageada na Festa Nacional da Música



Considerado um dos maiores encontros musicais da América Latina, a Festa Nacional da Música chega a sua 12ª edição e irá homenagear a cantora Paula Lima. O evento, que é uma referência no show business, é o maior encontro da MPB e será realizado na cidade de Porto Alegre entre os dias 17 e 19 de outubro.

Neste ano em especial, uma das homenageadas da noite será Paula Lima, artista que já foi indicada ao Grammy Latino em 2014 na categoria de melhor samba. “Fiquei muito emocionada quando soube que seria uma das homenageadas da Festa Nacional da Música, um evento tão importante para a nossa música brasileira!”, comenta Paula Lima.

Vale ressaltar que Paula Lima é dona de cinco álbuns solo. Conhecida por sua voz de personalidade, a artista está divulgando "Mil Estrelas", canção que traz um estilo "pop soul" e foi composta por Ivo Mozart e Zeider Pires. Além disso, a cantora está na trilha sonora da novela global Malhação com a música ‘Fiu Fiu’.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

BIG BAND SÊNIOR SE APRESENTA NO TEATRO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Por: Claudia Souza
Foto: Claudia Souza -  O público aplaude a apresentação no Teatro Olido em agosto/2016 


O show de lançamento da Big Band Sênior será dia 29/9 - quinta-feira, às 20 horas no Teatro do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Composta por 18 músicos com mais de 50 anos de idade e 20 anos de carreira, a Big Band Sênior incorpora o projeto da UPARS - União Paulista dos Artistas Sêniores, fundada pelo Maestro e pianista Adylson Godoy.

A associação, sem fins lucrativos, inicia seu projeto com a primeira Orquestra, com músicos afiliados e terá por objetivo criar mecanismos de incentivos e proporcionar trabalho e renda para músicos e cantores com o perfil citado.

Ainda no começo, em fase de adaptação às exigências burocráticas, pretende conseguir apoio de verbas governamentais para alavancar o projeto, ainda embrião, em funcionamento provisório no espaço cedido pela Ordem dos Músicos do Brasil, Conselho Regional do Estado de São Paulo, aonde os músicos da orquestra se encontram, organizam, debatem e ensaiam o repertório da Big Band Sênior.

Sob direção musical de Adylson Godoy, regência do trombonista Renato Farias e produção de Marcelo Fontanesi, a Big Bnd Sênior é composta por cinco saxofonistas, quatro trombonistas, quatro trompetistas, um pianista, um baixista, um baterista, um guitarrista e um percussionista. No palco, os dezoito músicos, contam ao grande público “A História das Big Bands”, reproduzindo um amplo repertório dos anos 40 até a atualidade, apresentando obras de Duke Ellington, Count Basie, Tommy Dorsey, Stan Keaton, Glenn Miller, Benny Goodman, Banda Tabajara, Silvio Mazzuca, Elcio Alvares e Luís Arruda Paes, entre outros.

Vídeo institucional:


Este show que abre o Projeto Arte e Cultura no Tribunal de Justiça, sob a supervisão do Desembargador Sidney Romano dos Reis, é destinado a magistrados, servidores e ao público em geral e a entrada é franca. Por medidas de segurança, os interessados em assistir o show devem se inscrever no e-mail: artenotj@tjsp.jus.br.

Serviço:

Local: Auditório do Gade MMDC (Avenida Ipiranga, 165).
(Antigo Hilton Hotel - Metrô República).
Dia e Horário: 29/9, às 20 horas.
Entrada franca

domingo, 25 de setembro de 2016

Orquestra do Limiar pela primeira vez ao Hospital Municipal Doutor Mário Gatti, em 28/09



Com repertório especial, iniciativa leva a Orquestra do Limiar pela primeira vez ao Hospital Municipal Doutor Mário Gatti, em 28 de setembro, às 14h

O programa Música nos Hospitais encerra a temporada de 2016 em Campinas. Pela primeira vez o Hospital Municipal Doutor Mário Gatti vai receber a Orquestra do Limiar, conduzida pelo médico e maestro Samir Rahme e formada por 15 instrumentistas, no dia em 28 de setembro, quarta-feira, às 14h.

A iniciativa sociocultural da Associação Paulista de Medicina é apoiada pela Sanofipor meio da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura, e contribui para tornar o ambiente hospitalar mais alegre e acolhedor.

A temporada 2015/2016 tem se pautado pela temática “Saúde Mental: a Influência da Música no Equilíbrio das Emoções”. Na ocasião, o repertório da Orquestra do Limiar incluirá a execução de uma obra de Carlos Gomes, o Burrico de Pau, que este ano completa 180 anos do nascimento do compositor Campineiro. Além de canções consagradas dos Beatles, Tom Jobim, além de outros compositores.

A programação, que é itinerante e gratuita, percorreu diversas unidades de atendimento da rede pública dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná, levando os benefícios da música aos pacientes, funcionários e frequentadores. Após o término de cada apresentação no salão principal, os músicos se dividem em três ou quatro grupos e se deslocam para corredores para levar alegria, por meio da música, aos pacientes internados.

Desde 2004, a iniciativa contabiliza 176 apresentações, alcançando mais de 55 mil pessoas em 67 hospitais; 37 na capital, 19 em outros municípios paulistas; e 8 em outras regiões do Brasil. Além dos concertos das orquestras, na temporada 2015/2016 um trio musical se apresentou em 7 hospitais da Capital de São Paulo. As músicas foram escolhidas pelos espectadores.

Orquestra do Limiar
Regência: Samir Wady Rahme
Spalla: Marcos Scheffel
Violino I: Kleberson Buzo, Anderson Cardoso, Luiz Gustavo Nascimento e Karina Petry
Violino II: Gilliard Reis, Fabiane Suzuki, Marcela Sarudiansky e Jair Guarnieri
Viola: Everton Souza e Guilherme Bomfim
Violoncelo: Leandro Tenorio e Deni Feijó
Contrabaixo: Thiago Hessel

Programa
J.S. Bach (1685-1750) - Gavota e Giga da Suite em Ré Maior
J.C. Bach (1735-1782) - Toccata em Dó Maior
W.A. Mozart (1756-1791) - Presto do Divertimento para Cordas em Ré maior k. 136
J. Brahms (1833-1897) - Dança Hungara nº 5
D. Shostakovich (1906-1975) - Valsa nº 2 da Suite de Jazz. Arranjo: Kleberson Buzo
A. Piazzola (1921-1992) – Oblivion. Solo: Kleberson Buzo
A. Carlos Gomes (1836-1896) - O Burrico de Pau - Sonata para Cordas (Homenagem aos 180 anos de Nascimento do Compositor Campineiro)
E. Aguiar (1950) - Tempo de Maracatú dos Momentos n.3 para Cordas
Edmundo Villani-Cortês (1930) - Os Escravos de Jó
Egberto Gismonti (1947) - Sete Anéis. Arranjo: Marcos Scheffel
A.C. Jobim (1927-1994) – Wave. Arranjo: Marcos Scheffel
The Beatles - Paul McCartney (1942) e John Lennon (1940-1980) - Eleanor Rigby

Sobre a Associação Paulista de Medicina
Fundada em 1930, a APM é uma entidade representativa dos médicos do Estado de São Paulo. Sem fins lucrativos, de utilidade pública e com cerca de 30 mil associados, tem o objetivo de identificar e enfrentar os grandes desafios da medicina na atualidade. Além do Música nos Hospitais, a APM apoia diversos programas culturais abertos ao público e gratuitos. São exposições de arte, palestra sobre história da arte, programas musicais que vão do erudito ao jazz, cinema com debates e para a terceira idade. Realizou as exposições itinerantes “Além da Pele, A Beleza da Alma e da Família” e “Hiroshima e Nagasaki: Um Agosto para Nunca Esquecer!”.Oferece, ainda, encontros de lazer e cultura, escola de artes, biblioteca, pinacoteca e Museu de História da Medicina.
Sobre a Sanofi
A organização está presente no Brasil desde 1919, a partir de diversas aquisições ao longo dos anos. A Sanofi é a maior multinacional no mercado farmacêutico brasileiro, com 5 mil colaboradores e sólida plataforma industrial no País. Possui um portfólio diversificado que abrange medicamentos isentos de prescrição e produtos de consumo; tratamentos em áreas terapêuticas como dor e inflamação, alergias, diabetes, doenças cardiovasculares, doenças metabólicas, pediatria e oncologia; vacinas, com a atuação da Sanofi Pasteur; genéricos e similares, com a Medley; e doenças raras e esclerose múltipla, com a Sanofi Genzyme.

SERVIÇO
Música nos Hospitais – Orquestra do Limiar
Data: 28 de setembro de 2016 (quarta-feira)
Horário: 14h
Hospital Municipal Dr. Mário Gatti

Endereço: Av. Prof. Faria Lima, 340 – Parque Itália – Campinas/SP – Saguão da Recepção de Internação
Ingresso: gratuito
 

Empreendedores contarão com palestras gratuitas na Subprefeitura da Sé

Na próxima segunda-feira, 26, o escritório regional do Sebrae-SP, em parceria com a Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE), realizará o mutirão de crédito orientado na subprefeitura da Sé, das 9h às 17h. Durante o encontro, as pessoas que desejam iniciar ou se destacar na gestão de um empreendimento podem receber orientações individualizadas dos agentes de desenvolvimento local da Agência São Paulo de Desenvolvimento (Adesampa) e do próprio Sebrae.

O público também pode obter informações sobre os serviços do Sebrae como o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (FAMPE) e o Check-up Empresa, que faz um diagnóstico do atual momento do negócio de acordo com informações do próprio microempresário. Serão oferecidas palestras sobre finanças e consultorias nas áreas de administração, além de rodadas de atendimento individual para apresentação de serviços de instituições financeiras.

Serviço
Mutirão de Crédito Orientado
Data: 26 de setembro
Horário: das 9h às 17h
Local: Rua Álvares Penteado, 49 – Centro (Subprefeitura da Sé)
Evento Gratuito

Show inédito do cantor Charles Bradley é exibido no SescTV


O cantor norte-americano de funk, soul e R&B se apresenta no dia 28/09, quarta, às 22h


No mês em que o Sesc completa 70 anos, o SescTV apresenta show inédito deCharles Bradley, cantor norte-americano de funk, soul e R&B, que gravou seu primeiro disco aos 64 anos e já foi tema do documentário Soul of American, dirigido por Poull Brien. O músico se apresenta com a banda His Extraordinaries, canta músicas de seu repertório e também do cantor e compositor James Brown. Com direção para TV de Daniel Pereira, o show será exibido no dia 28/09, quarta, às 22h.

Nascido em Gainesville, na Flórida, em 1948, Bradley recorda o período de segregação racial nos Estados Unidos, em que viveu quando criança. Ele conta que, na época, havia um lado da rua em que ele não podia ir, pois era exclusivo para pessoas brancas. “Quando eu andava de ônibus, tinha que sentar atrás, não podia sentar na frente”, relembra. A pouca idade o impedia de entender o que estava acontecendo. “Conforme fui crescendo, aprendi que não podia falar tudo que vinha à cabeça”.

Aos oito anos de idade, Bradley, que foi criado pela avó, conhece sua mãe e vai viver com ela no Brooklin, em Nova Iorque. As dificuldades pelas quais passou na adolescência, o levaram a morar nas ruas por dois anos. Durante essa fase, chegou a ser preso algumas vezes e até ameaças de morte recebeu. “Quando vejo que o mundo me machucou e me privou de todos os pensamentos e sonhos interiores, torno-os espiritual”, expõe.

O músico lembra o dia em que sua irmã o levou para ver um show de James Brown, mito do funk e do soul, pela primeira vez. “Eu disse: Eu quero ser alguém assim”. Ao chegar em casa se pôs a imitar o ídolo repetidamente. Aprendeu os passos e começou a se apresentar como seu cover em casas noturnas usando o nome de Black Velvet. Em um desses shows, Bradley foi descoberto pela gravadora Daptone. Hoje, o músico tem três álbuns gravados: No Time for Dreaming (2011), Victim of Love (2013) e Change (2016). “Mesmo agora que tenho meus discos com material próprio, as pessoas dizem: ‘Por favor, Charles, não pare de cantar James Brown’, comenta.

E ele não parou. Neste show, Bradley, acompanhado da banda His Extraordinaries,apresenta composições de sua carreira, como Love Bub Blues; The World (Is Going Up In Flames); e Why Is It so Hard, além de Crying in The Chapel, de James Brown. O espetáculo foi gravado no Sesc Pompeia, na capital paulista, em 2015.

Sobre o SescTV:

SescTV é um canal de difusão cultural do Sesc em São Paulo, distribuído gratuitamente, que tem como missão ampliar a ação do Sesc para todo o Brasil. Sua grade de programação é permeada por espetáculos, documentários, filmes e entrevistas. As atrações apresentam shows gravados ao vivo com grandes nomes da música e da dança. Documentários sobre artes visuais, teatro e sociedade abordam nomes, fatos e ideias da cultura brasileira. Ciclos temáticos de filmes e programas de entrevistas sobre literatura, cinema e outras artes também estão presentes na programação.

SERVIÇO:

Show
Charles Bradley
Estreia: 28/09, quarta, às 22h
Reapresentações: 29/09, quinta, às 02h; 02/10, domingo, às 03h, às 07h e às 24h.
Classificação indicativa: Livre
Produção: Fuego Digital
Direção para TV: Daniel Pereira

Para sintonizar o SescTV:
Canal 128, da Oi TV
Ou consulte sua operadora
Assista também online em sesctv.org.br/aovivo
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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Pepeu Gomes, Banda Arizona, Edu Falaschi e Almah estarão no estande da Shure na ExpoMusic

 A Shure, líder mundial no setor de microfones e áudio há mais de 90 anos, recebe nessa sexta, sábado e domingo, 23, 24 e 25 de setembro, respectivamente, Pocket shows de artistas de diversos gêneros musicais em seu estande na 33ª edição da ExpoMusic.

 Pepeu Gomes estará no espaço na sexta-feira, às 20h, quando além de apresentar repertório próprio, irá comandar os parabéns pelos 50 anos do tradicional microfone SM58.

Já no sábado, Edu Falaschi e Almah estarão no local às 15h, seguidos pela banda Toyshop, que se apresentará às 17h. No domingo, a Shure receberá a banda Arizona, às 13h e a Bula Rock às 14h.

A programação será complementada ainda por shows das bandas escolhidas nas redes sociais para tocar no estande da marca - por meio da ação #QueroTocarNaShure.

 O estande e toda a equipe Shure estarão prontos e à disposição para atender distribuidores, lojistas, músicos, usuários finais e visitantes na Rua 2A do evento.

 SERVIÇO De 21 a 25 de Setembro Quarta a Sábado: 13h às 21h Domingo: 13h às 19h Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi Rua Olavo Fontoura, 1209 - São Paulo - SP

domingo, 18 de setembro de 2016

GRANDES EXPOENTES DA MÚSICA MEXICANA SE APRESENTAM COM A OSUSP NO MÊS DE OUTUBRO

Com apoio da Embaixada do México no Brasil e do Consulado Geral do México em São Paulo, a OSUSP recebe o maestro Jesús Medina, diretor artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade Autônoma de Novo Leão, para dirigir obras dos compositores mexicanos Eduardo Gamboa e Eduardo Angulo, com participação do solista Miguel Ángel Villanueva, flautista de destaque naquele país.

Serão executadas as obras Fanfarra para metais e percussão e Jarabe, de Eduardo Gamboa, eConcerto nº 2 para flauta e orquestra, Pacífico e Suíte Mexicana, de Eduardo Angulo.


OSUSP se apresenta com Jesús Medina e Miguel Ángel Villanueva
30 de setembro, sexta-feira, 12h30, Ensaio Aberto, Centro de Difusão Internacional da USP
Entrada Franca
Faixa Etária recomendada: a partir de 7 anos – Duração: 60 min – 800 lugares

Centro de Difusão Internacional da USP: Avenida Professor Luciano Martins Rodrigues, 1434 - Bloco A - Cidade Universitária – SP – SP. Em frente ao prédio da ECA.

Telefone: 11 3091 3000


1º de outubro, sábado, 21h, Sala São Paulo
Ingressos: de R$20,00 a R$70,00
Vendas: www.ingressorapido.com.br ou na Bilheteria da Sala São Paulo
Faixa Etária recomendada: a partir de 7 anos – Duração: 100 min – 1.484 lugares
Sala São Paulo: Praça Júlio Prestes, 16 - São Paulo, SP
Telefone: 11 3223 3966


SOBRE OS ARTISTAS

JESÚS MEDINA

Em janeiro de 2010, Jesús Medina foi nomeado diretor artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade Autônoma de Novo Leão, depois de ter trilhado um caminho importante a frente de proeminentes orquestras mexicanas: Orquestra Filarmônica da UNAM; Orquestra de Câmara de Bellas Artes, da qual foi diretor artístico entre 2002 e 2010; Orquestra Filarmônica de Querétaro; e OSUANL. Além disso, Jesús Medina fundou em 2008 a Milenium Sinfonietta, na qual é diretor artístico até hoje.

Medina já se apresentou nos Estados Unidos, Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, Venezuela, América Central, França, Espanha, Itália, Portugal, Polônia, Suiça, Hungria, República Checa, Alemanha, Rússia, Sérvia, Montenegro, Singapura e Turquia. Tem sido convidado para participar dos principais festivais que se realizam no México, entre eles o Festival Internacional de Cervantino, de Tamaulipas, do Centro Histórico da Cidade do México, de Sinaloa, o Fórum Internacional de Música Nova, dentre outros. Estreou obras de importantes compositores mexicanos, entre os quais Eduardo Angulo, Jorge Córdoba, Eugenio Toussaint e Arturo Márquez. No México, dirigiu estreias de importantes obras, como o Dies Irae de Penderecki e o Beatus Vir de Górecki, além de óperas no Palácio de Bellas Artes e numerosos balés com a Companhia Nacional de Dança.

A crítica nacional e continental tem reconhecido seu trabalho como diretor de orquestra em várias ocasiões, tendo recebido em 1991 o Diploma de Melhor Diretor do Ano pela União de Cronistas de Teatro e Música; e em 2004, o Prêmio Gaviota da Associação Latinoamericana de Cronistas.

Realizou seus estudos de direção orquestral sob a orientação do renomado maestro Charles Bruck na famosa Escola Pierre Monteux, no Maine, Estados Unidos.



MIGUEL ÁNGEL VILLANUEVA

Miguel Ángel Villanueva é atualmente o flautista solista mais ativo no México e um dos mais importantes intérpretes e promotores da nova música para a flauta transversal solo. Em 2003 foi selecionado para realizar uma residência artística no Banff Centre, em Alberta, Canadá. Foi convidado para participar como principal recitalista da Convenção da Associação Nacional de Flauta em agosto de 2010 na Califórnia, EUA e do Congresso Mundial de Harpa.

Foi professor do Festival Internacional de Flauta de Stratford, Inglaterra, do Conservatório de “Bourg-en-Bresse”, na França e da Escuela Superior de Música do INBA. Em março de 2009, foi convidado como concertista e professor no International Flute Choir Festival at Fresno Pacific, EUA. Tem lecionado numerosos cursos no México.

Em 2008 publicou seu terceiro álbum, Amatzinac, com obras para flauta e orquestra de Jose Pablo Moncayo e outros autores mexicanos, sob direção de Jesús Medina. Em maio de 2009, gravou, como solista, com a Orquestra Filarmônica da Cidade do México as obras El Flaustista de Hamelin e El Ruiseñor de Eduardo Angulo, sob a direção de Jesús Medina. Em 2010 publicou Repensando Gauguincom as obras para flauta e orquestra que Eugenio Toussaint e Horacio Uribe lhe dedicaram. Em 2011 foi lançado seu CD En Bleu et Or com a violinista francesa Élodie Guillot e a pianista canadense Vanessa May-lok Lee. Em 2012 publicou Joyas Olvidadas com músicas de compositores italianos do século XVIII, com o guitarrista Fernado Villanueva. Atualmente se prepara para a publicação do CD que contém a obra integral para duas flautas de Georg Philip Telemann.

Iniciou seus estudos musicais na Escuela Nacional de Música da UNAM, com Roxana Lara, Héctor Jaramillo, Luisa Durón e Néstor Castañeda. Posteriormente, aperfeiçoou-se na École Normale de Musique de Paris e no Conservatoire de National de Région de Saint-Maur, na França, onde obteve o Diploma Superior de Execução e a Medalha de Ouro, respectivamente, sendo seus mestres Jacques Royer (Orquestra de Paris), Ida Ribera (Assistente de J. P. Rampal), Shigenori Kudo (Solista Internacional) e Michel Moragués (Orquestra Nacional da França).

Paralelamente a sua atividade como concertista, é coordenador geral da Convenção Internacional de Flauta Transversal, criador e diretor artístico do Concurso Nacional de Flauta Transversal, sendo ainda professor titular de Flauta Transversal nos níveis de iniciação musical, propedêutica, licenciatura e pós-graduação na Escola Nacional de Música da UNAM.


SOBRE A OSUSP

A OSUSP - Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo - foi fundada em 1975 e teve como regentes titulares Camargo Guarnieri (1975-1993), Ronaldo Bologna (1993 a 2001), Carlos Moreno (2002 a 2008) e Lígia Amadio (2009 a 2011). Nestes 40 anos de existência, realizou excursão pela Alemanha, lançou oito CDs, organizou concursos de composição, participou de montagens de ópera e se apresentou com regentes e solistas de renome internacional como o tenor José Carreras, o violinista Schlomo Mintz e os pianistas Arnaldo Cohen, Yara Bernette, Roberto Szidon e Ingrid Haebler. Sua temporada anual consiste em apresentações regulares em diferentes salas de concerto e nos diversos campi da USP. Em 2006 recebeu o Prêmio Carlos Gomes de “Melhor Orquestra do Ano”.

A OSUSP é um órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária e tem como objetivos principais divulgar a música sinfônica e camerística, inovar em propostas educacionais e artísticas, estimular a formação de público e, sobretudo, promover a interação entre o saber produzido na Universidade e a sociedade.


PROGRAMA

EDUARDO GAMBOA (1960)
Fanfarra para metais e percussão (3’)
EDUARDO GAMBOA (1960)
Jarabe (6’)
EDUARDO ANGULO (1954)
Concerto nº 2 para flauta e orquestra (23’)
Solista: Miguel Ángel Villanueva, flauta
EDUARDO ANGULO (1954)
Pacífico (18’)
EDUARDO ANGULO (1954)
Suite Mexicana (15’)
Duração Total: 1h05min

SOBRE AS OBRAS

FANFARRA PARA METAIS E PERCUSSÃO

Trata-se de uma peça breve de música festiva, brilhante e de celebração, que se encontra imersa nessa longa tradição que vem do distante século XVI, quando se reuniu o primeiro grupo de cornettos e sacabuxas (ancestrais dos atuais trompetes e trombones) dando início à prolífica história da fanfarra como gênero musical.

Esta pequena obra foi comissionada pela Universidade Autônoma de Aguascalientes (México) como parte das comemorações pelo 25º aniversário de sua fundação.

A estreia ficou a cargo da Orquestra Sinfônica de Aguascalientes, sob regência do maestro Gordon Campbell, no Teatro de Aguascalientes, em 19 de junho de 1998.

A Orquestra Filarmônica das Américas, dirigida por Alondra de la Parra, interpretou essa Fanfarra em 2008 no Avery Fisher Hall do Lincoln Center de Nova Iorque.

JARABE
Escrita originalmente para flauta, violino, viola e violoncelo, Jarabe é o quarto e último movimento do divertimento Transparências, que foi composto em 1997 para o flautista brasileiro Tadeu Coelho, no âmbito de um projeto patrocinado pela Fundação para a Cultura México/Estados Unidos.
Em 1999, Gonzalo Romeu orquestrou a peça e dirigiu sua estreia com a Orquestra Sinfônica de Aguascalientes, nesta cidade.
A obra recria gestos próprios da música popular de Jalisco e de Huasteca, estruturados em uma espécie de suíte de danças. Daí vem seu título.
Jarabe foi a primeira peça interpretada em público pela Orquesta Sinaloa de las Artes, em sua estreia, em outubro de 2001, em Mazatlán, sob a batuta de seu regente titular e fundador, maestro Gordon Campbell, que depois a regeu com a Filarmônica de Montevidéu, Uruguai, em concerto dedicado exclusivamente a minhas obras, em novembro de 2003.
A estreia na cidade do México ficou a cargo da Orquestra Sinfônica Nacional, dirigida pelo maestro Enrique Arturo Dimecke, em maio de 2002, no Palácio de Belas Artes.

Comentários de Eduardo Gamboa, compositor

EDUARDO GAMBOA (1960)

Graduado pela Trinity College of Music de Londres, Gamboa se dedica inteiramente a composição desde 1985. Sua obra inclui música de concerto, tanto de câmara como sinfônica, assim como uma vasta produção de musicas para cinema e teatro. Sua música de concerto foi interpretada em vários da Europa, Ásia e América por solistas, conjuntos de câmara e orquestras de reconhecido prestígio. Formado como compositor sob a tutela do Maestro Joaquín Gutiérrez Heras, sua música foi gravada e incluída em dezenas de discos tanto de música de concerto como soundtracks. Recebeu prêmios e distinções como The Mexican Academy Award que outorga a Academia Mexicana de Artes e Ciências Cinematográficas, pela música de fundo para o filme Zurdo, dirigido por Carlos Salces, e o Mayahuel do Festival Internacional de Cinema de Guadalajara, pela música de fundo para o filme Ciudades Oscuras, dirigido por Fernando Sariñana.

CONCERTO Nº 2 PARA FLAUTA E ORQUESTRA (Vozes da Natureza)

Esta composição foi escrita por encomenda do flautista mexicano Miguel Ángel Villanueva em 2008 e apresentada pela primeira vez em 2009 pela Orquestra Sinfônica de Aguascalientes (México) com o próprio Miguel Ángel Villanueva como solista.

A obra é uma homenagem à música popular mexicana (mariachis, trios, músicos ambulantes, etc.) e à própria natureza.

SUÍTE MEXICANA OP. 16.

Esta obra foi escrita por encomenda da Orquestra de cordas dedilhadas de Schweinfurt (Alemanha) em 1986. Trata-se de um pequeno mosaico do folclore mexicano apresentado de maneira fácil e acessível. Originalmente escrita para orquestra de cordas dedilhadas (mandolinas, mandolas, guitarras e contrabaixo) usa alguns dos ritmos mais representativos e apreciados no México, como o huapango, a habanera, a valsa e a polca.

PACÍFICO, Poema para grande orquestra:Esta obra foi escrita por encomenda da Orquestra Filarmônica da Universidade Nacional Autônoma do México, que a estreou em 1989 sob direção de Jesús Medina. A obra foi dedicada a meu sobrinho, Pablo Angulo, por ocasião de seu nascimento, e trata-se de fanfarras e das grandes ondas do mar, sem agressividade, que refletem a grandeza e a beleza do Pacífico mexicano.

As três obras estão escritas em uma linguagem totalmente tonal e respeitando as mais tradicionais formas musicais. Pessoalmente, sigo amando Mozart e sua música.

Comentários de Eduardo Angulo, compositor.

EDUARDO ANGULO (1954)

Nasceu em 14 de janeiro de 1954 na cidade de Puebla, México. Iniciou seus estudos musicais aos sete anos no Conservatório Nacional de Musica da Cidade do México. Sob a direção do Maestro Vladimir Vulfman realizou sua primeira formação violinística. Em 1973 no Conservatório Nacional de Música da Cidade do México se gradua com Menção Honorífica e em 1975 no Real Conservatório de Haya, Holanda, se gradua obtendo o Prêmio de Excelência. Sua obra inclui música sinfônica, de câmara e coral assim como concertos para piano, arpa, cravo, viola, violão, flauta, etc. Quase tudo escrito por encomenda de diferentes solistas, grupos e editoras.

Contato

Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo
Rua do Anfiteatro, 197 - Favo 16 - Cidade Universitária - São Paulo/SP - CEP 05508-060 Tel: (11) 3091-3000/ 2392/ 3063
Email: sinfonica@usp.br Facebook: www.facebook.com/osusp Site: www.usp.br/osusp

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

BIG BAND SÊNIOR CONTA A HISTÓRIA DAS BIG BANDS



Inspirada nas Big Bands dos anos dourados, a Big Band Sênior está saindo do forno para se apresentar no Teatro Olido e no Auditório do Tribunal de Justiça - SP, inaugurando a iniciativa da UPARS – União Paulista dos Artistas Sêniores, que foi criada para incentivar mecanismos geradores de oportunidades para músicos com mais de 50 anos de idade e 20 anos de carreira.

O projeto com quase dois anos, tem como idealizador o Maestro e pianista Adylson Godoy. A ideia surgiu em uma conversa informal com o contrabaixista Amador Bueno, quando comentavam sobre a falta de políticas públicas para favorecerem os músicos profissionais, principalmente na área da música instrumental, pouco contemplada por patrocínios.

Não demorou muito e a UPARS foi fundada, tendo no casting inaugural, a Big Band Sênior, composta por 36 músicos renomados, da mais alta qualidade, dos quais, metade são intercalados entre as apresentações, aonde o caçula completou este ano 50 anos e o mais velho está com 90 anos de idade.

Composta por 5 saxofonistas, 4 trombonistas, 4 trompetistas, 1 pianista, 1 baixista, 1 baterista, 1 guitarrista e 1 percussionista; os 18 músicos juntos, contam ao grande público “A História das Big Bands” reproduzindo um amplo repertório dos anos 40 até a atualidade, que remonta Duke Ellington; Count Basie; Tommy Dorsey; Stan Keaton; Glenn Miller; Benny Goodman; Banda Tabajara; Silvio Mazzuca; Elcio Alvares, Luis Arruda Paes, entre outros.

A estreia tem por objetivo, documentar o trabalho que está sendo ensaiado há um ano aproximadamente nos bastidores do auditório da Ordem dos Músicos do Brasil, que cedeu gentilmente o espaço, para que os músicos desenvolvessem a Orquestra, reuniões, bem como a fundação da UPARS – União Paulista dos Artistas Seniores, que já está constituída, avançando do estado embrionário de associação, para constituição de uma OSCIP, que terá por objetivo, criar projetos de leis favoráveis aos músicos associados e captação de recursos governamentais a fim de fomentar os fazedores de cultura que estão atingindo a “melhor idade” e que em maioria não desfrutam de nenhuma política pública em detrimento de sua alta capacidade de realização.

“A Big Band Sênior é a prova de que o bom músico não tem data de validade e possui além da experiência, grande poder e força de vontade. Eles só precisam de um bom palco, condições técnicas e incentivo financeiro para mostrarem o seu melhor e contribuírem com a arte e a cultura musical de nosso país”. Disse Adylson Godoy, fundador da UPARS.

Através da UPARS, a Orquestra já está com o projeto aprovado pela Lei Rouanet (PRONAC nº 1410552, artigo 18) e em busca de captação de recursos.

Os músicos e cantores interessados em participarem da UPARS, podem se associarem gratuitamente no blog provisório http://upars.blogspot.com.br/p/associe-se-gratis.html para receberem informações de projetos futuramente criados para cada perfil de trabalho.


Próximas apresentações:

Dia 08/08 – 20 hs
Teatro Olido
Av. São João, 473 – Centro – São Paulo – SP
Entrada Franca
(Chegar 1 hora antes para retirar ingresso).

Dia 29/9 – 20 hs

Auditório do Tribunal de Justiça
(Antigo Hilton Hotel)
Av. Ipiranga, 165 – República – Centro – SP
Entrada Franca

terça-feira, 23 de agosto de 2016

QUARTETO DA CIDADE APRESENTA OBRAS DE BEETHOVEN E BRAHMS NA SALA DO CONSERVATÓRIO



Espetáculo faz parte da série Olimpíadas e homenageia a Alemanha; ingressos custam R$ 25.

Na próxima apresentação da série Olimpíadas, em que o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo homenageia nações que fazem parte da história dos Jogos, serão executadas obras de dois compositores alemães: o Quarteto, Op. 95, de Ludwig van Beethoven; e o Quarteto Op. 67, de Johannes Brahms. O concerto acontece na quinta-feira (25/8), às 20h, na Sala do Conservatório (na Praça das Artes). Os ingressos custam R$ 25.

Um dia antes, na quarta-feira (24/8), às 18h, o grupo formado por Marcelo Jaffe (viola), Betina Stegmann e Nelson Rios (violinos) e Robert Suetholz (violoncelo) faz ensaio aberto ao público com entrada franca, também na Sala do Conservatório.

Este quarteto de Beethoven, também conhecido como Serioso – andamento indicado do terceiro movimento – teve sua estreia em 1814. Trata-se de uma das últimas obras compostas pelo mestre alemão antes de ter sido afetado pela surdez. Em seguida, o Quarteto interpreta o Quarteto Op. 67, de Brahms. Com quatro movimentos, a peça foi composta em 1875.

A série Olimpíadas conta com oito apresentações - compositores do Brasil, da República Tcheca, França e Áustria já foram homenageados.

Mais uma série

Além da série Olimpíadas, o Quarteto preparou mais uma série: Convidados. “Ela poderia perfeitamente se chamar “parcerias”. Ao abrirmos a formação de quarteto, fomentamos o encontro com músicos que enriquecem nossas possibilidades estéticas e criativas”, explica Jaffé.

A série também terá oito apresentações, em que Jaffé, Rios, Suetholz e Betina recebem artistas de diversos estilos e instrumentos, para fazer experimentações. Já se apresentaram com o Quarteto neste ano, Nicolau de Figueiredo, André Mehmari, Fernando Tomimura e Nailor Proveta, Edson Alves e Edmilson Capeluppi. Os próximos serão com, Luís Afonso Montanha, Ricardo Ballestero e Nelson Ayres.


SERVIÇO

25/8, quinta-feira, 20h
Sala do Conservatório (Praça das Artes)
Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo: Série Olimpíadas
Betina Stegmann e Nelson Rios, violinos
Marcelo Jaffe,viola
Robert Suetholz, violoncelo

LUDWIG VAN BEETHOVEN Quarteto, Op. 95
I. Allegro con brio
II. Allegretto ma non troppo
III. Allegro assai vivace ma serioso
IV. Larghetto espressivo; Allegretto agitato

JOHANNES BRAHMS Quarteto Op. 67
I. Vivace
II. Andante
III. Agitato (Allegretto non tropo)
IV. Poco allegretto con variazioni





* Programação sujeita a alterações.





Praça das Artes – Sala do Conservatório
Av. São João, 281– Centro – São Paulo.
Próximo às estações Anhangabaú e São Bento do Metrô
Ingressos: R$ 25 (com meia-entrada)
Capacidade: 200 lugares
Duração: Aproximadamente 60 minutos
Classificação etária: A partir de 10 anos.
www.compreingressos.com/theatromunicipaldesaopaulo

Bilheteria Sala do Conservatório – Praça das Artes
De segunda a sexta das 13h às 19h.
Sábado, domingo e feriados das 11h às 17h.
Em dias de espetáculos, até o início do evento;

Bilheteria do Theatro Municipal
De segunda a sábado das 10h às 19h.
Domingo das 10h às 17h.
Nos espetáculos à noite, até o início do evento;
Em dias de espetáculos pela manhã, a partir das 9h.





TEXTOS DE APOIO

Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo

Considerado um dos mais ilustres ensembles da América Latina, o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo foi fundado em 1935 por iniciativa de Mário de Andrade, então diretor do Departamento de Cultura de São Paulo. Inicialmente com a denominação de Quarteto Haydn, com a premissa de difundir a música de câmara e estimular compositores brasileiros à composição de novo repertório do gênero, o grupo passou a se chamar Quarteto de Cordas Municipal a partir de 1944, chegando à sua forma definitiva em 1981, como Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo.

A atual formação conta com os violinistas Betina Stegmann e Nelson Rios, o violista Marcelo Jaffé e o violoncelista Robert Suetholz, músicos de intensa atividade no cenário musical brasileiro e de prestígio internacional, que se destacam também pela atuação em concertos, recitais e atividades pedagógicas.

O Quarteto apresenta-se constantemente em várias cidades brasileiras, na América Latina, Estados Unidos e Europa, em eventos como a Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha; o Festival de Música de Saragoza, na Espanha; e o Festival Internacional de Música de Morelia, no México. Realiza também intercâmbio com universidades norte-americanas, levando o repertório brasileiro àquele país em várias oportunidades.

No Brasil, além da participação nos mais importantes festivais e cursos de música, desenvolveu projetos de estímulo a jovens instrumentistas por meio de concursos e de concertos didáticos em escolas da rede pública, universidades e escolas de música. Em concertos comentados, o Quarteto apresenta o amplo repertório para a formação, inclusive o de vanguarda, promovendo o contato do público com todas as tendências e escolas de composição, como parte do projeto original do grupo, de fomento e formação de plateias. Parte significativa deste trabalho se dá com obras dedicadas ao grupo.

Recebeu em sete oportunidades o prêmio de Melhor Conjunto Camerístico da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e por três vezes o Prêmio Carlos Gomes.

MÚSICOS

Betina Stegmann - Violino

Nascida em Buenos Aires, Betina Stegmann começou os estudos de violino em São Paulo com Lola Benda, continuando-os com Erich Lehninger. Diplomou-se pela Escola Superior de Música de Colônia, onde cursou a classe de violino de Igor Ozim e a classe de música de câmara do Quarteto Amadeus. Seguiu logo após para Israel, onde se aperfeiçoou com Chaim Taub em Tel Aviv. Mais tarde frequentou cursos ministrados por Pinchas Zukerman e Max Rostal. Como recitalista e solista, apresentou-se em várias cidades do Brasil, Argentina, Itália, Alemanha, Estados Unidos e Bélgica. Realizou gravações nas rádios WDR (Alemanha) e na RAI – Trieste (Itália), estreando obras de compositores contemporâneos. Ex-integrante do Quinteto D’Elas, com quem ganhou em 1998 o Prêmio Carlos Gomes na categoria de música de câmara, é spalla da Orquestra de Câmara Villa-Lobos e professora de violino na Faculdade Cantareira.

Nelson Rios - Violino

Iniciou a formação musical na Escola de Música de Piracicaba, sob orientação de Maria Lúcia Zagatto e posteriormente de Elisa Fukuda. Participou dos principais festivais de música no Brasil (Campos do Jordão, Brasília, Londrina e Curitiba) e em Mendoza, na Argentina. Bacharel em música pela Faculdade Mozarteum, graduou-se também em Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Como bolsista da Fundação Vitae, frequentou a Carnegie Mellon University em Pittsburgh, EUA, em 1996. Integrou a Orquestra Sinfônica da Paraíba, de Câmara de Blumenau e a Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, entre outras. Como professor, lecionou na Escola Municipal de Música e em importantes Festivais no Brasil e no exterior. Atualmente é membro das orquestras de Câmara Villa-Lobos e Sinfônica da USP.

Marcelo Jaffé - Viola

Aos seis anos de idade, orientado pelo pai, Alberto Jaffé, Marcelo iniciou o estudo de violino. Em 1977, aos 14 anos, passou a tocar viola, ganhando, no mesmo ano, o 1º Prêmio no Concurso Nacional da Universidade de Brasília. Após aperfeiçoamento na Universidade de Illinois e no Centro de Música de Tanglewood, nos Estados Unidos, apresentou-se em vários países, participando de destacados conjuntos camerísticos e orquestrais. Atuou como Maestro da Kamerata Philarmonia e foi diretor artístico da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo. Atualmente, residindo em São Paulo, é professor de viola da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e apresentador da Rádio e TV Cultura.

Robert Suetholz - Violoncelo

Natural de Milwaukee, EUA, trabalhou sob orientação de George Sopkin e Wolfgang Laufer, do Quarteto Fine Arts, e Uzi Wiesel, do Quarteto de Cordas de Tel-Aviv, Israel. Durante o ano de 1997 obteve o seu Mestrado em Violoncelo, sob a orientação de Hans Jørgen Jensen, da Universidade de Northwestern, em Chicago (EUA). Completou seu Doutorado em Música na Universidade de São Paulo em 2011. Atuou em várias orquestras internacionais, como a Israel Sinfonietta (três anos como spalla) e a Orquestra Sinfônica de Milwaukee (EUA), entre outras. Desde 1985 reside no Brasil e foi spalla dos violoncelos das orquestras sinfônicas da USP, do Estado de São Paulo e da Sinfonia Cultura – Orquestra da Rádio e TV Cultura. É professor de violoncelo no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da USP.

FERNANDO TOMIMURA REGE O CORAL PAULISTANO


FERNANDO TOMIMURA REGE O CORAL PAULISTANO
EM CONCERTO COM MISSA DE ROSSINI

Apresentação faz parte da série Oratórios, acontece no Salão Nobre do Theatro Municipal e tem ingressos a R$ 25; dias antes o grupo faz uma prévia nas escadarias internas do Municipal, com entrada franca.

O Coral Paulistano Mário de Andrade retoma a programação da série Oratórios em agosto. o grupo será regido pelo maestro convidado Fernando Tomimura. A sexta apresentação da série acontece na sexta-feira (26/8), às 20h, no Salão Nobre do Theatro Municipal. Os ingressos custam R$ 25. No programa está a Petite Messe Solennelle, de Giachino Rossini. Na quarta-feira (24/8) anterior, ao meio-dia, haverá uma prévia do concerto nas escadarias internas do Theatro – a entrada é franca.

“A Petite Messe Solennelle, de Rossini, foi completada em 1863 e é a última grande obra do compositor. Apesar da exuberância em momentos de perfeição contrapontística ao estilo bachiano o que mais chama a atenção é a leveza, a luminosidade e uma inserção na missa do universo operístico, secular, não como uma crítica à tradição da música sacra, mas como uma celebração contente da vida”, conta Tomimura.

Um dos grupos mais tradicionais da música brasileira, o Coral Paulistano foi criado pelo então diretor do Departamento Municipal de Cultura, Mário de Andrade, em 1936. A série Oratórios é uma das que celebram os 80 anos do grupo, com dez concertos que trazem obras deste gênero narrativo cantado, geralmente com conteúdo religioso, com estrutura semelhante à ópera.

“Eis um Rossini que, seguindo o conselho de Beethoven de compor vários "barbeiros" (de Sevilha), traz para a música sacra o lirismo operístico, o reflexo de um homem que soube retratar e viver a felicidade”, completa Tomimura.


Luiz Casimiro



SERVIÇO

26/8, sexta-feira, 20h
Salão Nobre (Theatro Municipal)
Coral Paulistano Mário de Andrade: Série Oratórios
Fernando Tomimura, regência

GIOACHINO ROSSINI Petite Messe Solennelle


* Programação sujeita a alterações.


Theatro Municipal de São Paulo – Salão Nobre
Praça Ramos de Azevedo, s/nº
Ingressos: R$ 25 – com meia entrada
Capacidade: 200 lugares
Sugestão de faixa etária: livre
Duração: 90 minutos (aproximadamente)
http:// www.compreingressos.com/theatromunicipaldesaopaulo

Bilheteria do Theatro Municipal
Telefone: 11 3053 2090
De segunda a sábado das 10h às 19h.
Domingo das 10h às 17h. Nos espetáculos à noite, a bilheteria permanece aberta até o início do evento; em dias de espetáculos pela manhã, o espaço abre ao público duas horas antes do início da apresentação.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

AMIGAS DO SAMBA comemora 5 anos de existência


Samba do bom, tema do bem!

O Movimento Sociocultural Amigas do Samba comemora seus cinco anos de existência e também os dez anos da Lei Maria da Penha com uma série de shows que procura conscientizar as pessoas na questão da violência contra a mulher de uma forma lúdica, musical e interativa.

Temas como a violência contra a mulher, o machismo, o racismo e a desigualdade de gêneros são dos mais importantes na atual conjuntura mundial. Discuti-los em alto nível é mais do que preciso. No entanto, não é fácil abordá-los sem cair em armadilhas como tensão, tristeza e rancor. O Movimento Sociocultural Amigas do Samba conseguiu unir o útil ao agradável, abordando esses assuntos polêmicos com samba da melhor qualidade e bom-humor.

Tudo teve início dentro do grupo Amigos do Samba, criado na internet para aproximar os fãs do mais brasileiro dos ritmos. Com o tempo, surgiu a ideia de se montar uma roda de samba integrada apenas por mulheres. Sua concretização não demorou, e em agosto de 2011 vinha à tona o Amigas do Samba.

Os shows das Amigas do Samba trazem um repertório que inclui músicas pesquisadas do repertório musical brasileiro das décadas de 1920 a 1970, basicamente, com canções que exaltam e respeitam a mulher de autores como Mario Lago, Milton Nascimento, Dona Ivone Lara e outros. As integrantes do grupo também começam a criar músicas especialmente para o projeto.

Em sua nova fase, como forma de comemorar seus cinco anos de existência e também da promulgação da Lei Maria da Penha, as Amigas do Samba irão lançar material de divulgação de suas ideias que incluirá um CD com três faixas: “Maria da Penha” (Fran Zaila e Luciene Baliza), “Meu Preto” (Jacke Carvalho) e “Nome Sagrado/Brasileiras” (José Ribeiro, José Alcides e Nelson Cavaquinho/Sharylaine).

Os shows serão feitos no formato de sarau, com direito a análise das letras das músicas, depoimentos e muita interação com o público presente, além de samba do bom, é lógico. A abordagem é sempre feita de forma propositiva e positiva, não apoiando agressões de parte a parte e não incentivando qualquer tipo de violência, seja de que forma for. Paz e entendimento, sempre.

As integrantes do Amigas do Samba são experientes no quesito música e também na militância contra a violência moral, física e financeira, o assédio e a baixa autoestima.

Na série de shows que serão realizados, o público ganhará o CD, que trará em sua embalagem digipack um encarte com oito páginas contendo as letras das músicas, o texto da Lei Maria da Penha, telefones úteis e outras informações importantes sobre o tema. Esse material faz parte do projeto “Hoje é Dia de Maria! Lei Maria da Penha”, e foi concretizado em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

Eis um trecho do texto, escrito por Daisy Cordeiro, que estará no encarte do CD, e que mostra o tom deste belo trabalho:

“Empenhadas em levar adiante o sonho de uma certa Maria. Uma Maria que “como outras Marias conheceu a dor, pela violência de quem lhe prometeu amor!”. Pois é, “O AMOR”....Dizer em alto e bom som a todas as mulheres do mundo: Olha, se você procura amor, fuja do caminho da dor! Quem ama, te faz sorrir, não agride ou mata! É esse, o recado que as Amigas do Samba têm pra dar!”

O primeiro show da nova fase de Amigas do Samba será no dia 18 de agosto às 20h no CEU Cantos do Amanhecer. No dia 14 de setembro, o local será o CEU Rubi. No dia 16 de setembro, está programado o show de lançamento do CD e do material de divulgação, assim como os 10 anos da Lei Maria da Penha, na Ação Educativa, no bairro de Santa Cecília (SP).

Eis o elenco de Amigas do Samba:

SUELI VARGAS – VIOLÃO E VOZ

Iniciou sua carreira em 1979. Viveu por 12 anos em Portugal atuando no complexo turístico da Ilha de Tróia, Setúbal e Porto. Cantou também para comunidades de migração portuguesa em Lion, Frankfurt, Amsterdã, Suíça e Montreaux. Fã de samba e MPB, trouxe aos palcos brasileiros espetáculos como Cartola 24hs e A Divina (sobre a carreira de Elizeth Cardoso) e Amália (sobre Amalia Rodrigues) e Na Casa da Tia Ciata, nos palcos dos Sescs de São Paulo e interior e em várias casas de espetáculos. Também integra o grupo Trovadores Urbanos.

SHARYLAINE – VOZ

A paulistana, rapper, compositora, cantora e interprete iniciou a carreira na cultura hip hop em 1986 e foi a primeira mulher brasileira a fazer registro fonográfico do rap. Atualmente finalizou seu primeiro disco solo, “Sou Soul”, composto por músicas atuais e da sua trajetória. É presidente da Frente Nacional da Mulher no Hip Hop. No grupo desde 2012.

CAMILA SILVA – CAVAQUINHO

Estudante de cavaquinho na EMESP Tom Jobim, foi integrante do grupo Toca do Coelho, PCRVG Terra Brasileira, atuante nos grupos de choro da cidade e faz parte das Amigas do Samba desde 2012.

DAISY CORDEIRO – VOZ E DIREÇÃO MUSICAL

É cantora, produtora e gestora cultural. Tem 3 CDs lançados no mercado (1999, 2005 e 2009) e prepara a pré-produção do quarto. Como produtora e diretora musical, destacam-se os seguintes espetáculos: Esquina Carioca (Casa de espetáculos Tom Brasil), Trovadores Urbanos (Estação Júlio Prestes, Teatro São Pedro e Caixa Cultural), Elba Ramalho (Canecão – Premio Visa) e como Gestora, no projeto Violão no Masp, contemplado pelo Proac ICMS. Atua nas Amigas do Samba desde sua fundação em 2011

FRAN ZAILA – VOZ

Trabalha no ramo da educação, como auxiliar administrativa. Começou suas atividades artísticas como uma das organizadoras do Sarau do B, no Bairro de Sapopemba e região, integrou como pastora o Samba do Beco de Vila Prudente, participou da gravação de sambas enredos da Escola de Samba Acadêmicos de São Jorge e G.R.C.E.S. Unidos do Peruche, integrou o coral e também foi solista do espetáculo “Pro Nosso Destino Mandar”. Está no Amigas do Samba desde sua fundação.

TIA CIDA – VOZ

É assistente social. Tem uma carreira ilustre como sambista. Lançou recentemente o CD Tia Cida dos Terreiros com grande sucesso perante a critica especializada. É a madrinha do grupo.


CRIS DO SAMBA – VOZ e DIVULGAÇÃO


Formada em Licença Plena em Pedagogia. Já exerceu funções como: Coordenadora de Eventos, Assistente Administrativo, Secretária, Prospectora de Novos Negócios, Professora Eventual no Estado. E hoje trabalha como Consultora em Planos de Saúde – Autônoma. Formação no cenário do samba:

- Agitadora cultural e Vice-presidente dos @migosdosamba.com desde 2007.

- Mediadora da roda de samba de mulheres: Amigas do samba.com.

- Divulgadora de eventos relacionados ao Samba. Via email, Redes Sociais e Revista Periferia da Ação Educativa.

- Especialista em camisetas temáticas.

Em 2012, participou da gravação do samba enredo da Escola de Samba Peruche e da gravação do CD da cantora Adriana Moreira.

Faz parte da Roda Amigas do Samba desde 2011.

JUSCILENE ALVES DA SILVA - VOZ

Pernambucana e pedagoga. Veio pra São Paulo com 5 anos de idade, teve contato direto com a música aos sete anos no Coral da Igreja São José do Ipiranga, por meio de um Projeto Social onde também estudou teoria musical e clarinete. No samba, participou por 2 anos do projeto Samba no Beco como pastora (coro). Logo mais, foi convidada a ingressar nos Amigos do Samba e nas Amigas do Samba. Hoje também integra o Terra Brasileira, projeto comunitário de resgate ao samba e sua velha guarda.

MAIETE BARROS – VOZ, TAMBORIM E SURDO

Teve sua iniciação na música aos sete anos, com aula de piano, mas na época, o ballet lhe despertou e por consequência, se apresentou como dançarina mirim em diversos programas na TV Record. Passou a atuar de vez na música aos 15 anos, interessando-se pelos instrumentos de percussão. Atualmente, toca no Bar do Alemão e no Bar Reserva com suas apresentações solo como cantora e musicista

RIBEKA SUZUKI - PANDEIRO

É Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade de São Paulo. Em 2013 iniciou seus estudos no curso de percussão do Conservatório Dramático e Musical de Tatuí Dr. Carlos de Campos. Em junho de 2013, inicia suas atividades como brincante no Balé Popular Cordão da Terra, passando a estudar diversas manifestações populares. Um ano depois. passa a fazer parte de grupos e rodas de choro em São Paulo e em Tatuí. No Amigas do samba desde maio de 2016 .

JANA INOCÊNCIO – DESIGNER GRAFICA E REGISTRO EM FOTOS E VIDEO

Divulga através de registros fotográficos e vídeos nas redes sociais, Rodas de Samba, Show e Rodas de Choro entre outros movimentos culturais desde 2009. Integrante do Bloco de Samba Pega o lenço e Vai desde seu primeiro cortejo em 2011, registros fotográficos, vídeos e edição dos mesmos. Integrante do Movimento Cultural @migos do samba.com desde 2011, registros fotográficos, vídeos e edição dos mesmos. Integrante do Movimento Sociocultural Amigas do Samba desde 2012. Responsável pelos registros fotográficos, vídeos e edição dos mesmos, auxiliando na divulgação das apresentações, confecção de flyers e divulgação nas redes sociais.

SANDRA SCABIO (BRANQUINHA DO SAMBA)

Formada na UNIESP em hotelaria com ênfase em sustentabilidade, cursou também Gestão em Produção Cultural. Trabalhou também com elaboração de eventos sociais e corporativos. Atua nas Amigas do Samba desde 2016.

Algumas das músicas do repertório das Amigas do Samba:

1 – Maria Maria(Milton Nascimento/Fernando Brant)
2 - Cinderela No Morro(Dewett Cardoso/Jonas Garret)
3 – Dono de Ninguém(Mestre Carioca)
4 – Eu Não Sou Pano de Prato(Mário Lago/Roberto Martins)
5 - Você me Paga o que Fez(Antonio Nassara)
6 - Maria da Penha (Fran Zaila/Luciene Balisa)
7 – Nome Sagrado/Brasileiras (José Ribeiro, José Alcides e Nelson Cavaquinho /Sharylaine)
8 – Homem que é Homem Não Bate Em Mulher (Magnu Souza/Maurilio Souza)
9 – Tia Cida dos Terreiros (Ivison Pessoa/Magnu Souza)
10 – Olho Por Olho(Daniel Santos/Zé do Maranhão)
11- Minha Verdade (Dona Ivone Lara)
12 - Alvorecer(Dona Ivone Lara)
13- Bodas de Ouro (Dona Ivone Lara)
14 – Inimigos do Batente(Wilson Batista)
15 - Meu Preto (Jacke Carvalho)
16– Opinião(Julia Saragoça)
17 – Feminina/ Mulheres do Brasil(Joyce)

Shows-próximas datas:

18/8 (quinta-feira)- 20h- CEU Cantos do Amanhecer (Avenida Cantos do Amanhecer, s/nº- fone 0xx11-3397-9720

14/9 (quarta-feira)- 20h- CEU Rubi ((Rua Domingos Tarroso, nº 101- fone 0xx11-5662-9405)

16/9 (sexta-feira)- 19h30 às 22h (evento especial)- Ação Educativa (rua General Jardim, nº 660- Santa Cecília- fone 0xx11-3151-2333)



NEGROS E ALVOS - 03 DE SETEMBRO NA FREGUESIA DO Ó


Negros e Alvos é um projeto cultural multilinguagem que trabalha o binômio combate ao racismo e valorização da cultura afro brasileira. O espetáculo é musical interativo com performances de dança afro, bate papo sobre o tema e painéis expositivos da iconografia afro brasileira.
A apresentação piloto na Casa da Cultura Salvador Ligabue, Freguesia do Ó, marca o retorno de Monahyr Campos aos palcos com seus trabalhos autorais.

Negros e Alvos
Apresentação piloto na Casa da Cultura Salvador Ligabue
Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 215, Freguesia do Ó, São Paulo
19h - abertura exposição iconográfica
20h - início do espetáculo

Faixa Etária: Livre
Entrada: Gratuita

Artista principal / idealizador: Monahyr Campos
Músicos:
Júlio Dreads
Cris Glória
Alberto Preto
Performer:Cibelle Rocha
Produção, figurino e montagem: Barbara Ivo



Histórico:
No ano de 2006, a convite de Ricardo Barbosa, Monahyr Campos assume a tarefa de compor um espetáculo teatral cujo foco fosse o combate ao Mito da Igualdade Racial.
O espetáculo teatral Negros e Alvos esteve em cartaz entre os anos 2008 e 2011 em diversos equipamentos culturais da cidade de São Paulo: Teatro Plínio Marcos, Tendal da Lapa e CCJ, além de apresentações em algumas escolas e universidades.
Na peça, dirigida por Pin Nogueira, a reflexão sobre os preconceitos disfarçados foi mostrada pela história de Benedito Ferro, um psicoterapeuta negro, com reduzida preocupação com a questão dos preconceitos velados até que seu envolvimento amoroso desencadeia um choque cultural. Em seu consultório um paciente preconceituoso aumenta a linha de tensão do argumento da peça e promove a reflexão sobre conflitos de família, status social, dinheiro, poder e sexo.
Pelo tema contemporâneo e presente nas discussões Negros e Alvos foi se desdobrando em outras frentes. Tornou se palestra. E agora ganha a versão de artes integradas onde música, dança e iconografia fazem o convite à reflexão com leveza e bom humor.

VIOLONISTA FABIO ZANON É ATRAÇÃO DA OSUSP EM SETEMBRO

O violonista Fabio Zanon será o convidado para os concertos do mês de Setembro da OSUSP – Orquestra Sinfonica da USP. Zanon será solista e regente na peça de Radamés Gnatalli, o Concerto nº 4 “à Brasileira”. O maestro também regerá Sinfonia nº 94 em Sol Maior, “Surpresa”, Hob. I-94 deFranz Joseph Haydn e Sinfonia nº3 em Lá Menor, “Escocesa”, op. 56 de Felix Mendelssohn.

As apresentações serão nos dias 02 de setembro, no Centro de Difusão Internacional da USP, às 12h30, e 04 de setembro na Sala São Paulo, às 16h.

OSUSP e Fábio Zanon
02 de setembro, sexta-feira, 12h30, Ensaio Aberto, Centro de Difusão Internacional da USP
Entrada Franca
Faixa Etária recomendada: a partir de 7 anos – Duração: 60 min – 800 lugares

Centro de Difusão Internacional da USP: Avenida Professor Luciano Martins Rodrigues, 1434 - Bloco A - Cidade Universitária – SP – SP. Em frente ao prédio da ECA.

Telefone: 11 3091 3000


04 de setembro, domingo, 16h00 , Sala São Paulo
Ingressos: de R$20,00 a R$70,00
Vendas: www.ingressorapido.com.br ou na Bilheteria da Sala São Paulo
Faixa Etária recomendada: a partir de 7 anos – Duração: 100 min – 1.484 lugares
Sala São Paulo: Praça Júlio Prestes, 16 - São Paulo, SP Telefone: 11 3223 3966

SOBRE O ARTISTA
FÁBIO ZANON

Fabio Zanon é reconhecido internacionalmente como um dos grandes violonistas da atualidade. Sua atividade como violonista, escritor, regente, professor e comunicador tem contribuído para uma mudança da percepção do violão na música de concerto. Estudou música com seu pai, teve entre seus mestres Antonio Guedes, Henrique Pinto, Edelton Gloeden e Michael Lewin, e teve forte influencia direta de Julian Bream, durante seus anos de estudante em Londres. Foi vencedor de dois dentre os maiores concursos internacionais de violão em 1996, o "Tarrega", na Espanha, e o GFA, nos EUA. Foi agraciado com o Prêmio Moinho Santista em 97, Prêmio Carlos Gomes em 2005, Prêmio Bravo! em 2010 e indicado para o Grammy Latino em 2011. É Fellow e Visiting Professor da Royal Academy of Music em Londres desde 2008. Já tocou nos maiores teatros e festivais e à frente de importantes orquestras em mais de 40 países.

SOBRE A OSUSP

A OSUSP - Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo - foi fundada em 1975 e teve como regentes titulares Camargo Guarnieri (1975-1993), Ronaldo Bologna (1993 a 2001), Carlos Moreno (2002 a 2008) e Lígia Amadio (2009 a 2011). Nestes 40 anos de existência, realizou excursão pela Alemanha, lançou oito CDs, organizou concursos de composição, participou de montagens de ópera e se apresentou com regentes e solistas de renome internacional como o tenor José Carreras, o violinista Schlomo Mintz e os pianistas Arnaldo Cohen, Yara Bernette, Roberto Szidon e Ingrid Haebler. Sua temporada anual consiste em apresentações regulares em diferentes salas de concerto e nos diversos campi da USP. Em 2006 recebeu o Prêmio Carlos Gomes de “Melhor Orquestra do Ano”.

A OSUSP é um órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária e tem como objetivos principais divulgar a música sinfônica e camerística, inovar em propostas educacionais e artísticas, estimular a formação de público e, sobretudo, promover a interação entre o saber produzido na Universidade e a Sociedade.

PROGRAMA
Fábio Zanon | regência/violão, Brasil

FRANZ JOSEPH HAYDN (1737-1806) – 23’
Sinfonia no 94 em Sol Maior, “Surpresa”, Hob.I-94

RADAMÉS GNATTALI (1906-1988) – 15’
Concerto no 4 “à Brasileira”

FELIX MENDELSSOHN (1809-1847) – 40’
Sinfonia no 3 em Lá Menor, “Escocesa”, op. 56

DURAÇÃO APROXIMADA: 100 MINUTOS

SOBRE AS OBRAS


Luis Leite Violonista e compositor; graduado e mestre pela Universität für Musik Wien (Viena), doutor em música pela UniRio; é responsável pelo programa de bacharelado em violão da UFJF.

FRANZ JOSEPH HAYDN (1737-1806) Sinfonia n. 94 em Sol Maior, “Surpresa”, Hob.I-94

Considerado o pai da sinfonia clássica, Joseph Haydn escreveu nada menos que 106 sinfonias ao longo de sua vida. Foi o responsável por consolidar o estilo e a forma tradicional da sinfonia em quatro movimentos e influenciou profundamente a orientação estética de gerações seguintes de compositores, como W. A. Mozart e L. V. Beethoven. Muitas de suas sinfonias receberam apelidos, como foi o caso da que ouviremos hoje, a Sinfonia n. 94 “Surpresa”, cujo nome veio a partir de um efeito sonoro presente no segundo movimento: um acorde fortissimo tocado subitamente num lugar inesperado, contrastando com o caráter suave e delicado da melodia. Já em sua época dizia-se que Haydn, conhecido por suas brincadeiras musicais, havia composto esse trecho para dar um susto em uma plateia eventualmente sonolenta, embora ele mesmo tenha admitido a seu primeiro biógrafo Georg Griesinger não ter tido essa intenção, mas sim a de apresentar ao público algo novo e interessante. "Surpresa" faz parte das sinfonias londrinas, grupo formado por suas doze últimas sinfonias que representam o ápice de sua contribuição ao gênero. Nessas obras, Haydn se revela um compositor em busca de uma nova dimensão de relevos e profundidades, um caminho trilhado incansavelmente por Beethoven alguns anos depois.

RADAMÉS GNATTALI (1906-1988) Concerto n. 4 “à Brasileira”

Não haveria ninguém melhor para realizar a difícil tarefa de simultaneamente tocar e reger o Concerto n. 4 para Violão e Orquestra "à Brasileira", de Radamés Gnattali, do que o violonista Fábio Zanon, um dos mais conceituados músicos de nosso país, que nesta tarde demonstra seu grande talento também como regente. Construindo uma atmosfera intimista, Zanon remonta um estilo de execução muito usado por Gnattali: o de reger e tocar seus próprios concertos. Tal proposta contribui para um ambiente camerístico de grande cumplicidade entre maestro/solista e orquestra, trazendo um frescor único à sala de concerto. Uma figura de enorme importância para a música brasileira, Radamés Gnattali foi um pianista virtuose e um dos principais compositores do país, transcendendo preconceitos e rompendo paradigmas de distanciamento entre as músicas erudita e popular. Seu convívio com grandes instrumentistas populares como Pixinguinha e Raphael Rabello produziu obras como o Concerto que ouviremos hoje. Composto em 1967 e dedicado a Laurindo de Almeida, o Concerto n. 4 "à Brasileira" teve sua primeira execução em Los Angeles, em 1971. O segundo movimento também possui uma história interessante: após a estreia do concerto, um dos críticos apontou que as três primeiras notas do tema desse movimento sugeriam a melodia da famosa composição de George e Ira Gershwin Summertime, ao que Radamés prontamente respondeu que havia na verdade se inspirado no choro Cochichando, de Pixinguinha.

FELIX MENDELSSOHN (1809-1847) Sinfonia n. 3 em Lá Menor, “Escocesa”, op. 56

“No crepúsculo vespertino fomos hoje visitar o palácio onde a rainha Mary Stuart da Escócia viveu e amou; se via uma pequena sala com uma escada em espiral que levava até a porta; foi ali que vieram e encontraram Rizzio naquela pequena sala, puxaram-no para fora e logo depois, onde havia um canto escuro, o mataram. A capela perto do castelo agora está sem teto; grama e hera crescem por lá, e naquele altar quebrado Mary foi coroada rainha da Escócia. Tudo ao redor está deteriorado e em ruínas, e a luz do céu brilha por cima. Acredito que encontrei hoje, nesta antiga capela o início da minha Sinfonia Escocesa" Em 1829, o prodígio Felix Mendelssohn deixou sua casa em Berlim para passar uma temporada no Reino Unido. Após sua visita a Edinburgh, Mendelssohn redigiu essa carta, descrevendo o estado emocional no qual se encontrava para começar a compor sua Sinfonia Escocesa, citando um dos eventos mais dramáticos da história desse país: a rainha Mary Stuart, grávida de 6 meses, testemunhava o assassinato de seu amante David Rizzio no Palácio de Holyrood. Foi uma viagem de impactante inspiração, mas embora tenha servido para dar início a uma obra de denso conteúdo emocional, a composição da Sinfonia Escocesa só foi concluída treze anos depois, tornando-se, apesar da sua designação como terceira, a última de suas cinco sinfonias. É uma das obras mais pessoais da produção de Mendelssohn. Ela nos permite mergulhar na sensação que ele sentiu ao visitar o Palácio de Holyrood através do tema melancólico que compôs em Edinburgh, evocando a imagem da capela em ruínas na introdução; viajar às montanhas escocesas e ouvir o vento das colinas; imaginar as gaitas de fole e seus instrumentistas vestindo Kilt com o som dos clarinetes no segundo movimento; o lirismo entrelaçado com prenúncios de batalha no terceiro; as guerras, e por fim o triunfo da vitória no último movimento Finale. Mendelssohn não era um prodígio apenas na música, também escrevia poesias e pintava extraordinariamente. Certamente seus inúmeros talentos lhe permitiram construir uma música tão descritiva que, evocando atmosferas poéticas e sensoriais, de certa forma antecipa o que virá a se tornar o Poema Sinfônico.

BANDA FINALISTA DO SUPERSTAR SE APRESENTA EM OSASCO




Nascido do site projetobandasnovas.com O primeiro estúdio da mídia tem palco aberto para novas bandas

Atendendo uma grande demanda por casas de shows e palcos acessíveis. O estúdio projeto bandas novas possui o conceito de estúdio show. Um mix de estúdio com casa de shows intimista tem até 80% de sua bilheteria revertida para as bandas. É um primeiro passo para uma profissionalização, divulgação e remuneração das bandas novas.

Neste sábado, 19 de Agosto de 2016, o estúdio Projeto Bandas Novas apresenta a banda VERSALLE. Banda de Porto Velho/RO, A Versalle é composta pelos músicos Criston Lucas (voz e guitarra) Rômulo Pacífico (guitarra), Miguel Pacheco (baixo) e Igor Jordir (bateria). Apesar da formação jovem, na faixa etária de 21 a 23 anos, a banda é muito madura musicalmente. Com um som cheio de personalidade e nuances melódicas que trafega no moderno com pitadas de retrô.

Recentemente a Versalle participou do reality musical da Rede Globo – SuperStar, onde foi finalista do programa. Aproveitou a projeção Nacional para se reinventar e seguir Avante.


Esta ação mostra a força do rock nacional, autoral com músicas cantadas em português, onde o cenário esta longo de acabar.


Serviço:
Data: 19/08
Bandas: Versalle
Abertura: Beatrix Rock e The Unknowns
Hora: 22h00
Local: Estúdio Projeto Bandas Novas
Endereço: Praça Antônio Menk, 110 centro Osasco.
Ingressos: R$20 reais. Vendas no www.clubesoingresso.com e na porta do evento.

SOBRE O ESTÚDIO


Atendendo uma grande demanda por casa de shows pequenas e palcos acessíveis para bandas novas. O estúdio projeto bandas novas possui o conceito de estúdio show. É um espaço destinado para as bandas novas e independente que procuram um local agradável e de fácil acesso para realizar seus ensaios e shows.
Os horários são fixos por hora a a banda pode levar até 80 convidados.
O Estúdio Projeto Bandas Novas tem também como intuito ajudar os músicos locais e abre suas portas 1 vez por semana para ensaios gratuitos para jovens que estudam em escola publica de osasco.
O projeto se chama BOM NA ESCOLA BOM NA MÚSICA, bastará que um integrante da banda seja matriculado em qualquer escola pública de Osasco e possuir notas “azuis” para reservar até duas horas de ensaio gratuito.
Serão todas as segundas-feiras e o período da ação não tem data de termino.
As bandas deverão agendar o horário pelo email: estudio@projetobandasnovas.com. A ordem dos agendamentos será pela ordem dos emails recebidos. Os email serão válidos apenas para a semana vigente não podendo agendar com duas semanas de antecedência.


PROJETO BANDAS NOVAS – O SITE 

O PROJETO BANDAS NOVAS nasceu de uma ideia criativa e de uma necessidade de Vinicius Alburquerque, publicitário em encontrar um baixista para a sua banda e também divulgar seu som. “Na época não achei nenhum site que oferecesse essa conexão de maneira segura e desenvolvi um site ‘que falasse’ de músico para músico”, conta.
E o que de início era um blog tornou-se um projeto mais complexo e dinâmico, que tinha por fim ajudar a formar outras bandas, novas ou incompletas: “Criei um site onde o usuário pode ver o vídeo do outro antes de convida-lo para um ensaio ou para iniciar uma banda”, conta.
Hoje o www.projetobandasnovas.com oferece uma interface inovadora que serve de plataforma de divulgação para músicos de todo o país. “O PROJETO BANDAS NOVAS consiste em um sistema de divulgação a partir de vídeos individuais enviados para o portal. A ideia é ajudar a disseminar os diversos talentos e estilos espalhados pelo Brasil, auxiliando de forma totalmente GRATUITA no encontro dos músicos com a sua nova ou próxima banda. Desenvolver este projeto me fez sentir muito bem, estamos ajudando muitos músicos a se encontrar e trocar experiências, pois para mim a criação de uma banda é apenas uma consequência”, explica Vinicius.
O site também conta com uma sessão de classificados de compra, venda ou troca de equipamentos e instrumentos sonoros, além de divulgação para profissionais como luthier, professor e roadie.
Mas não é porque conta com a participação do público que qualquer coisa entra no site. Antes de ir ao ar, todo o material postado passa pelo crivo da equipe de moderadores do PROJETO BANDAS NOVAS: “Todos os vídeos, mensagens e classificados passam por uma moderação para manter o foco dos usuários no assunto principal que é música”.
Atualmente o site recebe uma média de de 5.500 visitas únicas por mês com o tempo médio de 6 minutos e 30 segundos por visita única.


Do site para o festival

O PROJETO BANDAS NOVAS é um site destinado às bandas incompletas e/ou ainda em formação. E o FESTIVAL? Segundo Vinicius, a ideia do evento nasceu para abrir um canal para os grupos que se formaram através do site ou não. “O festival é uma oportunidade para as bandas realmente saírem do anonimato”, explica. Além disso, Vinicius reforça: "Todas as bandas que conhecemos um dia já foram NOVAS para nós. O fato do FESTIVAL PROJETO BANDAS NOVAS ter esse nome não quer dizer que as BANDAS são amadoras ou sem qualidade, muito pelo contrário, queremos trazer todos os anos 10 bandas que estão prontas para estourar e fazer sucesso”, explica.
https://www.youtube.com/watch?v=xPU_T5-qwLY


Sobre o fundador

Vinicius Pacheco de Albuquerque, 34 anos, é publicitário e jornalista que há mais de 15 anos trabalha com os mercados jovem e alternativo.
Apaixonado pela música, skate, arte e cultura urbana. Fundador da VJAL comunicação que cuida do site: www.projetobandasnovas.com, e responsável pelo departamento de comunicação de marketing da 74 entretenimento www.74e.com.br

KARIN FERNANDES APRESENTA PIANO (IN) PIECES NA SALA DO CONSERVATÓRIO


Espetáculo faz parte da série “Música Contemporânea no Conservatório”; ingressos custam R$ 25.

A quinta apresentação da série Música Contemporânea no Conservatório traz a pianista Karin Fernandes, na quinta-feira (18/8), às 20h, na Sala do Conservatório (Praça das Artes). Os ingressos custam R$ 25.

O nome do espetáculo – Piano (in)pieces – faz um trocadilho com o nome em inglês, que tanto pode significar peças para piano (piano pieces) e piano aos pedaços (piano in pieces). Durante o concerto, Karin se revezará em três instrumentos: um piano ‘normal’; um ‘preparado’, com objetos no mecanismo que fazem com que sejam criados diferentes tipos de sonoridade; e um piano de brinquedo.

“Um repensar o piano e a própria apresentação musical só é possível a partir de um novo entendimento do que se faz como pianista, sendo essa inquietação e ousadia um dos principais predicados de Karin, cuja carreira é marcada pela estreita relação com a música brasileira como um todo, e em especial, com aquela criada nos dias de hoje, tendo estreado e gravado diversas peças de compositores de nosso país”, conta Leonardo Martinelli, curador da série, que ao longo do ano traz à histórica Sala do Conservatório a rica diversidade do repertório da atualidade, em suas diferentes facetas, estilos e formações instrumentais.

No repertório de Piano (in)pieces estão obras de John Cage (The Wonderful Widow of Eighteen Springs), Mauricio Kagel (À deux mains), Stephen Montague (Mirabella), Gilberto Mendes (Estudo sobre a (lenda do caboclo), a outra), Henry Cowell (Tides of Manaunaum), Tatiana Catanzaro (Andma Shajarat al-Hayah Tanmow fi al-Sahra Yahi) e Flo Menezes (Gefäß des Geistes).

Em oito apresentações, a programação da série Música Contemporânea no Conservatório reflete a rica diversidade do repertório da atualidade, em suas diferentes facetas, estilos e formações instrumentais. A série contará com seis estreias mundiais, obras inéditas especialmente encomendadas para os concertos de Música Contemporânea.



SERVIÇO:

18/8 qui 20h
Série Música Contemporânea no Conservatório: Piano (in)pieces
Karin Fernandes, piano
JOHN CAGE The Wonderful Widow of Eighteen Springs
MAURICIO KAGEL À deux mains
STEPHEN MONTAGUE Mirabella
GILBERTO MENDES Estudo sobre a (lenda do caboclo). A outra
HENRY COWELL Tides of Manaunaum
TAIANA CATANZARO Andma Shajarat al-Hayah Tanmow fi al-Sahra Yahi
FLO MENEZES Gefäß des Geistes

* Programação sujeita a alterações.

Praça das Artes – Sala do Conservatório
Av. São João, 281– Centro – São Paulo.
Próximo às estações Anhangabaú e São Bento do Metrô
Ingressos: R$ 25 (com meia-entrada)
Capacidade: 200 lugares
Duração: Aproximadamente 60 minutos
Classificação etária: A partir de 10 anos.
www.compreingressos.com/theatromunicipaldesaopaulo
Bilheteria Sala do Conservatório – Praça das Artes
De segunda a sexta das 10h às 19h.
Sábado, domingo e feriados das 10h às 17h.
Em dias de espetáculos, até o início do evento;
Bilheteria do Theatro Municipal
De segunda a sábado das 10h às 19h.
Domingo das 10h às 17h.
Nos espetáculos à noite, até o início do evento;
Em dias de espetáculos pela manhã, a partir das 9h.