Programa Músico Empreendedor

quarta-feira, 15 de abril de 2015

PRINCIPAIS SHOWS INTERNACIONAIS REALIZADOS EM SÃO PAULO NO ANO DE 2014

08/02/14 - BAD RELIGION



19 E 20/02/2014 - LAURA PAUSINI





 25/04/2014 - DEMI LOVATO




08/05/2014 - MARILLION



10 E 2014/11/05 - ONE DIRECTION




13/09/2014 - TARJA


MÚSICO FAZ HANGOUTS PARA DENUNCIAR OMB E SINDICATOS

Mario Henrique de Oliveira - Presidente do Simpratec
15/04/2015

Por: Claudia Souza
Nota: Esta matéria está sofrendo atualizações à medida da ocorrência dos fatos. Acompanhe.


O músico Mário Henrique de Oliveira promete sessões de hangouts-denúncia contra a Ordem dos Músicos do Brasil - CRESP e Sindicatos.

Mario Henrique de Oliveira (Marinho TP) é músico, sindicalista e desde 1968, toca contrabaixo e ao longo dos anos construiu uma imagem de insatisfação com as entidades de classe que defendem o músico trabalhador.

Desde os anos 70 que Mario Henrique de Oliveira marca presença em atos de protesto contra as injustiças na administração da Ordem dos Músicos do Brasil, na época, presidida pelo Dr. Wilson Sandoli, que permaneceu no poder durante quatro décadas e usou as ferramentas federais e estaduais em que teve acesso como Presidente da OMB e SINDMUSSP, para benefícios próprios. Segundo Mario, que chegou até a fazer greve de fome, os dois órgãos estão funcionando em irregularidade e discordância com a lei.


Durante o primeiro hangout (da série que pretende colocar no ar), realizado na noite de ontem (14/04), Mario Henrique disse que vai denunciar e comprovar as irregularidades cometidas na nova gestão da OMB/CRESP e SINDMUSSP e que disponibilizará em breve os documentos comprobatórios digitalizados em blog específico à ser divulgado.


Entenda um pouco sobre as entidades que sobrevivem da atuação do músico trabalhador:

No século passado, os músicos trabalhadores eram obrigados a filiarem-se na OMB e Sindicato para que tivessem liberados os direitos de tocarem para grandes empresas, fato que ocorre até hoje com mantenedores culturais como o SESC e órgãos estatais por exemplo. Algumas medidas judiciais liberaram alguns músicos que recorreram da obrigatoriedade da filiação, embora para a maioria, ainda não seja possível atuar dentro do mercado de trabalho musical, sem a regularidade, em diversas casas noturnas. Devido ao medo que os empresários têm de sofrerem processos trabalhistas, muitos músicos não conseguem uma casa fixa para tocar. Os donos de casas noturnas em maioria não constituem vínculo empregatício, caracterizado pela permanência do músico por mais de dois dias por semana.

Além das taxas de anuidade, filiação e mensalidades arrecadadas (no caso do Sindicato), as entidades sobrevivem com o que recolhem do percentual referente aos shows internacionais que são realizados em Território Nacional. Este direito está previsto no artigo 53 da lei 3857/60 que diz:

"...Lei nº 3.857 de 22 de Dezembro de 1960

Cria a Ordem dos Músicos do Brasil e Dispõe sobre a Regulamentação do Exercício da Profissão de Músico e dá outras Providências.

Art. 53. Os contratos celebrados com os músicos estrangeiros somente serão registrados no órgão competente do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, depois de provada a realização do pagamento pelo contratante da taxa de 10% (dez por cento) sobre o valor do contrato e o recolhimento da mesma ao Banco do Brasil em nome da Ordem dos Músicos do Brasil e do sindicato local, em partes iguais.

Parágrafo único. No caso de contratos celebrados com base, tot, al ou parcialmente, em percentagens de bilheteria, o recolhimento previsto será feito imediatamente após o término de cada espetáculo."


Sendo assim, a OMB/CRESP e o SINDMUSSP dividem entre si os 10% desses emolumentos de todos os shows internacionais realizados em São Paulo.

No início, a Ordem dos Músicos foi criada para regulamentar a profissão do músico profissional, com formação acadêmica. Em 1972, Wilson Sandoli instituiu a carteira de músico prático, para aqueles que não possuíam formação acadêmica e que eram maioria e discriminados no mercado de trabalho, comparados com as prostitutas da época. Para que não fossem enquadrados como vadios, recebiam uma carteira de identificação, a fim de não serem incomodados pela polícia; fato que fez com que a possibilidade de ter sua função reconhecida por uma entidade federal regulamentadora da profissão de músico, levou a maioria dos profissionais  à fazerem a sua filiação. Foram anos de glamour na noite paulistana, aonde haviam inúmeras boates e casas de espetáculos, a maioria extinta anos depois, pela lei do silêncio, crises financeiras e surgimento de novas tecnologias e tendências, como os karaokês e os bingos.

Wilson Sandoli então, para permanecer e justificar a sua presidência, instituiu uma "campanha" pedindo a legalização dos Casinos no Brasil a fim de que se criassem novos campos de trabalho para os músicos. Esse era o seu "marketing eleitoral" que podia ser visto nos cartazes em todos os postes e muros da cidade de São Paulo e que ano após ano, garantia a sua permanência no poder.


Desde que assumiu a OMB e o SINDMUSSP (fundado em 27/11/41), o antigo presidente Dr. Wilson Sandoli, promoveu a valorização da autarquia através de festas de gala, com a presença de orquestras e premiações aos grandes nomes da música brasileira, diplomando artistas e personalidades do meio musical; no Sindicato, manteve uma colonia de férias, dentista e barbeiro na sede, para atendimento aos músicos, com o objetivo de justificar os gastos com a arrecadação, distantes de representar a totalidade do recebimento, os quais, tempos depois, ficou comprovado, através de compras de armas, carro blindado, funerais de membros da família que chegaram a custar R$80 mil aproximadamente, além de empréstimos sucessivos para a sua conta pessoal, somando milhões em prejuízos.

Mário Henrique de Oliveira, que assumiu a assessoria do Presidente da Ordem Prof. Roberto Bueno e como fiscal da OMB (após o afastamento de Wilson Sandoli); algum tempo depois, também se afastou por divergências com o atual Presidente Roberto Bueno. Passou a compartilhar junto Gerson Tajes, na época, um dos diretores do mesmo SIMPRATEC do qual é presidente, as ações para determinar o fim da OMB, com o objetivo de operar em sintonia com os músicos práticos e técnicos em espetáculos. Quando Gerson Tajes conseguiu assumir a presidência do SINDMUSSP (com o apoio do então recém novo Presidente da OMB-CRESP Professor Roberto Bueno), ainda colaborava financeiramente com Mario Henrique de Oliveira, declinando do auxílio alguns meses depois.

Fatos curiosos estão registrados na história da OMB/CRESP e SINDMUSSP aonde já ocorreram desentendimentos sérios entre os dois atuais presidentes e que após um acordo, ambos estão trabalhando novamente unidos no sentido de "moralizar" a OMB em território nacional, na qual, Gerson Tajes (presidente do SINDMUSSP), também está ocupando cargos de confiança e assumindo a demanda dessa "moralização", levando à crer que a tendencia de membros "uníssonos vitalícios" nas duas instituições pode se repetir.

A paz parece reinar no comando da OMB/CRESP e SINDMUSSP e uma névoa, aparentemente favorável para ambas as partes, encobre os desentendimentos do passado numa terra de cegos aonde quem tem um olho é rei. Os músicos trabalhadores, parecem mais preocupados em garantirem os seus trabalhos autônomos, do que questionarem para onde vão os 10% da arrecadação referente ao artigo 53 da lei 3857/60. Boatos relatam que financeiramente a OMB/CRESP e o SINDMUSSP não andam bem das pernas devido aos inúmeros processos judiciais que moveram e também sofreram, mas ao que tudo indica, as épocas de "vacas magras" estão com os dias contados, pois grandes shows internacionais acontecem o ano todo, especialmente em São Paulo.

Pela lista publicada num site de eventos, já confirmados, dá pra prever quanto ainda vai entrar nos cofres das entidades. (http://www.guiadasemana.com.br/shows/noticia/show-internacionais-de-2015-no-brasil).

A OMB/CRESP justificou no ano passado, que seu faturamento é usado para pagar despesas de processos e acordos judiciais da gestão anterior, infraestrutura e os cursos que fornece gratuitamente aos seus afiliados, além das reformas constantes que são realizadas na sede. O Presidente Roberto Bueno prometeu durante uma entrevista ao MÚSICO EMPREENDEDOR na ocasião, que colocaria a prestação de contas disponível num site específico, fato que até o momento não ocorreu.

O SINDMUSSP também andou divulgando inúmeras reformas em sua sede e publicando nas redes sociais muitas fotos com artistas e depoimentos de quem recebeu apoio cultural e financeiro, falando muito bem da nova administração.  A gestão atual fornece barbeiro, dentista e cursos (onde todos os serviços são cobrados) e promete uma futura sede com estúdio de gravação, entre outros benefícios.

A nova união entre as partes parece trazer indícios de que está surgindo um novo grupo, forte, disposto a "administrar" parte da receita do Show Business de Importação na cidade de São Paulo ou talvez até no Brasil. Isso, só o futuro dirá.

Atuações de Mario Henrique de Oliveira em prol da profissão de músico:

Debate sobre as mudanças da Nota contratual de Trabalho do Músico em 2010, Câmara dos vereadores
Superintendência do Trabalho e Emprego de São Paulo, Março de 2011, Mesa de debates que culminou no pedido de mudança da portaria 3347/86, do MTE com a Participação do MTE, MPT, MPS,
sindicatos de músicos de vários estados e Sated.



 Senado, com Tim Rescala, Debora sheinny, Sen, Ana Amelio, Ivan Lins, Dep. Jandira Fegali, Sen. José Sarney, Mário henrique de Oliveira, em 2013, em pedido de aprovação do PL 129

1º simpósio Simpratec-SP, na UGT, 2012; depois existiram mais 6 simpósios.

Encontro em BSB com o senador para discutir as mudanças na lei do direito autoral
 que culminou na lei 12.853/2013.
Participação na no GT que debateu a regulamentação da lei, 12.853/2013



Transcrição de trechos importantes do primeiro vídeo de Mario Henrique de Oliveira:

"- Primeiro eu quero me apresentar, meu nome é Mario Henrique de Oliveira, sou músico desde 1968, trabalhei aqui em São Paulo como no Brasil inteiro com vários conjuntos musicais, artistas e casas noturnas. O mais importante é que pra quem me conhece, a minha trajetória, dentro da música, eu venho há muitos anos trabalhando em sindicatos, Ordem dos Músicos, e sempre fui uma pessoa que procurei da melhor maneira possível, dentro das condições possíveis, fazer com que as coisas acontecessem de uma forma bem justa. Desde 1972, a gente começou com as primeiras manifestações em relação à posse do Dr.Wilson Sandoli, nós já vínhamos perseguindo algumas situações bem esdrúxulas, ruins, em relação à Ordem dos Músicos e Sindicato, mesmo porque ele exercia quatro funções na época. Ele era presidente do Conselho Federal da Ordem dos Músicos, do Conselho Regional em São Paulo, Vogal do Trabalho, Presidente do Sindicato e Presidente da Federal, ou seja, 5 funções. Na década de 80 começamos a juntar muitos documentos para que pudéssemos comprovar as irregularidades que existiam..."

..."Em 2006 por conta da condição que o SINDMUSSP não dava aos músicos profissionais práticos, (mesmo até na Ordem) porque a legislação não permite que músicos práticos votem, porque a lei 3857 foi criada especificamente para os músicos com formação acadêmica, não para os músicos práticos. O Dr. Wilson Sandoli (em 1972) visualizando esse nicho grande, que era maioria, baixou a resolução 496/72 instituindo a categoria MUSICO PRÁTICO (que se transformou em um grande faturamento na época)... "

..."Em 2010 achamos por bem criarmos o SIMPRATEC - BRASIL e o SIMPRATEC - SP (na época presidido pelo Roberto Lopes Ferigato, falecido e eu fiquei presidente do SIMPRATEC - BRASIL...."

..."Em 2011 fizemos uma grande mesa de debate com o Ministério do Trabalho aqui em São Paulo com a participação de vários sindicatos, de vários seguimentos, inclusive com o próprio SATED participando (por conta de que as duas portarias, a 446 e a 447 dizem respeito ao músico e ao artista, técnico de espetáculo)"...

..."Em 2012 o Sindicato (SIMPRATEC)  estava fazendo essas intervenções (porque sem faturamento não tinha muitas condições). O Roberto Bueno (Presidente da OMB/CRESP) me ligou e disse: - Tem uma pessoa aqui que pode ser uma pessoa muito importante no seu trabalho... e me apresentou o Sr. Gerson Tajes (Alemão), que tinha um escritório na Capitão Salomão, no qual ele trabalhava com uma gravadora e disponibilizou o escritório para que a gente pudesse montar o Sindicato (SIMPRATEC-SP) e assim foi feito, em junho de 2012. Fizemos uma assembléia em outubro na qual ele acabou também como diretor do Sindicato ... nesse meio tempo eu estava fazendo parte do secretariado da UGT na área musical"...

..."Em 2007 quando foi tirado o Dr. Wilson Sandoli da presidência da OMB- Conselho Federal o Professor Viana (João Batista Viana) que assumiu o Conselho em Brasilia... (eu e o Carlos Mendes, que fomos os únicos que participamos da posse dele em Brasilia...)"...

..."Em 2008 foi feito um documento pelo Conselho de Ética da Ordem para que o Dr. Wilson Sandoli se afastasse e assim foi feito, no começo de outubro de 2008, que resultou na posse do Sr. Roberto Bueno. Mas, com toda essa situação, nesse ínterim entre 2008 a 2009, o Carlos Mendes, presidente do Sindicato dos compositores (que levou 15 anos juntando documentos para comprovar as irregularidades de Wilson Sandoli...), passou ao Roberto Bueno e ele por sua vez, em 2013 passou toda essa documentação para o Gerson Tajes"...

... "O estatuto de Wilson Sandoli, não permite que músico prático assuma nenhum cargo de diretoria, nem vote e nem seja votado (isso diz o artigo 4º do estatuto que Wilson Sandoli registrou...). Só que eles achavam que não tinha que acontecer isso e foram para invadir e tomar o sindicato, mas com um único problema... estaria tudo certo se... eles entraram no Sindicato com uma comissão interventora (Gerson Tajes, Bill e Esquilo) em junho"... 

..."Um negócio estranho é que quando nós fomos até o cartório para pedir uma declaração dos registros dos últimos três anos do SINDMUSSP, ocorreu uma coisa engraçada, porque existe um registro no cartório de 2012 da última eleição do Sandoli e depois, só em outubro de 2013! Peraí! Se eles entraram com uma comissão interventora em junho de 2013... e a eleição foi em 19 de agosto, quem presidiu? quem administrou o Sindicato?... Não existe documento nenhum registrado de que houve uma renúncia pra qual fosse chamada uma assembléia... foi feito tudo meio estranho"...  

..."Curiosamente, em abril/maio, Wilson Sandoli recebeu R$ 2.755 milhões de uma ação tramitada na justiça, por conta de uma discussão entre SINDMUSSP e SINDCIESP (do Carlos Mendes) em que foi feito um acordo e foi inteirado esses R$ 2.755 milhões... agora... quando ele (Gerson Tajes) assumiu não foi pedido uma prestação de contas, não foi feito uma denúncia no Ministério Público, ao contrário, pelo visto houve um "grande acordão" entre as partes, porque metade da diretoria que estava com Sandoli, continuou com o Sr. Gerson Tajes, mas uma parte das pessoas que estavam na diretoria dele e também frequentavam o SIMPRATEC e eram músicos práticos! (Peraí! De repente todo mundo se formou e fez curso, da noite pro dia?!...) "...

..."Em junho/2014 houve uma desavença entre Roberto Bueno e Gerson Tajes, porque o Sr. Gerson Tajes estava pleiteando a presidência da Ordem dos Músicos de Brasília e os dois começaram a desavença. Na ocasião, eu pedi ao Roberto Bueno para que me fornecesse uma declaração dizendo a qual categoria de músico que a diretoria do SINDMUSSP pertence... aí veio a grande surpresa... ONZE dos músicos que fazem parte da diretoria do SINDMUSSP eram músicos práticos..."

..."Na ata da eleição da diretoria, eu vi a assinatura... como advogado o Sr. Sérgio Martins Machado... o mesmo advogado do (Sindicato) "Bares, Hotéis, Restaurantes e Similares", que faz o acordo coletivo com a categoria de músicos, com o SINDMUSSP"... 

..."Nós pegamos esses documentos e protocolamos no Ministério do Trabalho, questionando, afinal, se for assim, então "os pedreiros podem tomar o sindicato dos engenheiros...", "os enfermeiros se juntam e vão tomar o sindicato dos médicos..." mas, ao que parece está correto... porque o superintendente do Ministério do Trabalho em São Paulo, Luis Antonio de Medeiros, cedeu uma carta em dois dias para o Sr. Gerson Tajes, dizendo que o SIMPRATEC não existia... Depois desse problema nós protocolamos um documento endereçado ao Ministro do Trabalho, que por sua vez enviou para o setor de registro sindical. Depois de algum tempo eu recebi um documento do MT assinado pelo Sr. Luciano respondendo que o Ministério do Trabalho não tinha prerrogativas para fiscalizar os sindicatos por conta da constituição de 1988, só que ele esqueceu de um detalhe: Nós não estávamos pedindo a fiscalização, mas para que ele olhasse a legalidade da documentação que foi encaminhada ao Ministério do Trabalho... Eu liguei ao Secretário Manoel Messias, expliquei o que estava acontecendo e pedi para que ele tomasse providências (julho/2014) e pedi para falar com o Jurídico do MT porque disseram que este documento tinha que passar por lá e o funcionário informou que não passou nenhum documento por lá e que possivelmente a resposta havia sido fraudada"...

..." O secretario Manoel Messias pegou o documento de volta e reencaminhou para o departamento de registro sindical e o mesmo continua lá, na mesma situação"...

..."Denunciamos ao Ministério Público que respondeu: Nós não nos interessamos em fazer esse tipo de fiscalização, vocês tem mecanismos próprios dentro da legislação civil para buscarem"...

..."Denunciamos na Corregedoria e disseram: Mandem os documentos!... É o que estamos fazendo"...

..."Os documentos que existem estão todos irregulares, inclusive com a documentação que a Ordem dos Músicos forneceu"... 

..."Todas as assembleias são feitas na Federação da qual o Sr. Gerson Tajes é funcionário há 15 anos (ele era segurança lá e depois se envolveu em alguns sindicatos...)

..."O que nós queremos saber e que ainda não foi respondido pelo Ministério Público é o seguinte: Se qualquer pessoa pode entrar e tomar um sindicato junto com a Polícia Federal, Netinho di Paula, etc. e como o SINDMUSSP foi administrado de Junho a Agosto? Cadê a carta renúncia de Wilson Sandoli?  ...

..."Nós temos uma situação mais grave ainda que eu vou deixar para o próximo hangout, na próxima terça-feira (21/04) falando sobre a Ordem dos Músicos"...

 I Hangout realizado em 14/04 do canal de Mário Henrique de Oliveira:




II Hangout realizado em 21/04 do canal de Mario Henrique de Oliveira:

No hangout realizado em 21/04 do canal de Mario Henrique de Oliveira corrigiu a redação dizendo que ainda não era funcionário da OMB na época da Intervenção e que ajudou na condução dos encaminhamentos para tirar o Dr. Wilson Sandoli da presidência, assumindo depois um cargo na OMB no departamento de fiscalização. Também salientou que teve participação no agrupamento dos dos documentos comprobatórios durante 15 anos junto com Carlos Mendes (Já retificado).















quinta-feira, 9 de abril de 2015

Encontros Instrumentais reúne Amilton Godoy e Marcel Powell no Sesc Pompeia

Amilton Godoy - Foto: Claudia Souza

Em encontro inédito, os músicos homenageiam a obra de Baden Powell

Duas gerações se encontram no palco do Sesc Pompeia. “Encontros Instrumentais” promove a apresentação inédita do pianista Amilton Godoye o violonista Marcel Powell, que homenagearão a obra de Baden Powell. Pai e mestre de Marcel, amigo e compositor de inúmeras gravações de Amilton Godoy no Zimbo Trio, Baden Powell é considerado um dos maiores violonistas da música brasileira. O show acontece no Teatro, no dia 25 de abril, às 21h, e 26 de abril, às 19h.

Com mais de 60 anos de carreira, Amilton Godoy é uma referência em música brasileira. Vindo de uma família de músicos, o instrumentista começou logo cedo a desenvolver sua habilidade como pianista. De 1964 a 2013, esteve com o Zimbo Trio, banda que revolucionou a música popular do Brasil. Com ela, dividiu palco com artistas como Elis Regina, Jair Rodrigues e Elizeth Cardoso.

Marcel Powell também começou cedo na música. Aos nove anos, já havia se lançado artisticamente. Hoje, aos 32 anos, o violonista francês tem reconhecida carreira, com influências da MPB e do jazz. Herdeiro da desenvoltura de Baden Powell, Marcel tem dois CDs gravados com o pai e o irmão, Philippe, e mais quatro em carreira solo. Com sotaque e timbre próprios, Marcel atuou em 16 países entre América do Sul, Europa e Ásia.

Juntar essas duas gerações de talentos é promover uma encantadora homenagem a um dos maiores violonistas de todos os tempos, Baden Powell. Amilton, que tocou e conviveu com o instrumentista, destaca a importância da música de Baden “...na história da música brasileira e particularmente no surgimento do Zimbo Trio. Prova disso é que o primeiro disco do trio tinha duas músicas de Baden Powell, Consolação e Berimbau, que tornou o trio conhecido e reconhecido no Brasil e no exterior.”

Marcel, expressa a importância e satisfação em realizar essa homenagem: “ter a oportunidade de prestar uma homenagem dessa, com o Amilton é algo absolutamente indescritível para mim, que cresci ouvindo relatos contados pelo meu pai e gravações do Zimbo Trio. É como se eu tivesse de uma certa forma voltando no tempo e participando de toda aquela época.”

Os músicos prometem um show musicalmente entrelaçado, recheado de lembranças, boas histórias e saudades.

Encontros Instrumentais

Encontros inéditos entre instrumentistas de expressividade no cenário da música brasileira. Cada apresentação nasce com a intenção de entrelaçar gerações ou tradições musicais distintas, convidando os artistas a desafiarem seus repertórios e se lançarem a um diálogo instrumental.

Os shows acontecem mensalmente, desde fevereiro, durante o ano de 2015, no Teatro do Sesc Pompeia.

Com repertório exclusivamente pensado para o encontro, os músicos relembram e renovam, simultaneamente, a força da música brasileira.

SERVIÇO

Sesc Pompeia recebe Amilton Godoy e Marcel Powell – Projeto “Encontros Instrumentais”, no Teatro

Dias 25 de abril, sábado, às 21h e 26 de abril, domingo, às 19h

Ingressos: R$ 9,00 (credencial plena/trabalhador no comércio e serviços matriculado no Sesc e dependentes), R$ 15,00 (credenciado*/usuário inscrito no Sesc e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino) e R$ 30,00 (inteira).

Venda online a partir de 14 de abril, terça-feira, às 17h30.

Venda presencial nas unidades do Sesc SP a partir de 15 de abril, quarta-feira, às 17h30.

Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos.

SESC Pompeia – Rua Clélia, 93.

Não temos estacionamento. Para informações sobre outras programações, acesse o portal sescsp.org.br/pompeia

Roça’n’Roll: Banda Barra da Saia apresenta nova formação

- A violinista Carol Duarte é a mais nova integrante da banda feminina que faz a interessante mistura dos ritmos sertanejo raiz, country e rock’n’roll -

Com uma proposta moderna e pioneira dentro da música sertaneja, a Barra da Saia acaba de anunciar mais uma novidade: a chegada da violinista Carol Duarte, que entra oficialmente para a banda neste mês de abril. A artista, que desde o início do ano tem acompanhado as demais integrantes em shows e programas de TV, é natural de Piracicaba (SP) e em 2004 ingressou no curso de Bacharelado em violino na ECA-USP de Ribeirão Preto. Integrante da Orquestra Bachiana Filarmônica de São Paulo, ela traz seu talento e experiência para abrilhantar ainda mais os trabalhos da banda Barra da Saia, que até então trazia na linha de frente as também experientes Adriana Farias (viola e voz), Adriana Sanchez (sanfona e voz) e Denise Soares (guitarra e voz).

“Estamos muito felizes com a chegada da Carol. Ela vem para somar muito a banda com sua simpatia e vasta experiência. Esperamos que os fãs também a recebam com bastante carinho. E para comemorar essa nova fase, já estamos projetando a gravação de um novo DVD. Aguardem”, comenta a líder da banda, Adriana Sanchez.

Carol Duarte tem atuado no cenário da música erudita e popular há mais de dez anos e traz em seu currículo, além da Filarmônica, participações em jingles, programas de TV e trilhas de novela. Entre seus principais trabalhos estão: o Octeto de Cordas no Show Acústico do grupo Roupa Nova; Concerto com a Orquestra Bachiana Filarmônica no Lincoln Center em NY; DVD Exaltasamba – 25 anos; DVD Chitãozinho & Xororó 40 anos Entre Amigos; Quarteto de Cordas da turnê de 40 anos de carreira da dupla Ch&X; DVD Alma Sertaneja, de Cezar e Paulinho; DVD Sensações do Péricles e DVD Ousadia e Alegria, do cantor Thiaguinho.

Vale ressaltar que a Barra da Saia está na estrada desde 1999. Amadrinhada pela apresentadora Hebe Camargo (in memorian), a banda já teve o trabalho concorrendo ao Grammy Latino na categoria de Melhor CD de Música Regional e também já representou o Brasil em festivais internacionais. Em 2014, foi destaque no evento oficial da Fifa Fan Fest, durante a semifinal da Argentina x Suiça, no palco do Anhangabaú, em São Paulo (https://www.youtube.com/watch?v=Cw5YXoJ_eK8). Sempre inovando, apresentou recentemente a versão moderna de “Fuscão Preto”, incorporando batidas eletrônicas ao clássico. (Confira: https://www.youtube.com/watch?v=IucYuqZyk38).

Para saber mais, acesse: www.barradasaia.com.br

BARBARA MARQUES SE APRESENTA NA FEM SESSIONS




MPB para dançar: Fem Sessions apresenta a paulistana Barbara Marques


São Paulo, abril de 2015 - Uma MPB dançante. É assim que Barbara Marques, a segunda cantora apresentada pelo Fem Sessions, define seu mais recente trabalho.

Paulistana criada na Rua 25 de março, ela acostumou-se desde cedo ao agito. Canta desde os 16 anos e acaba de lançar seu segundo disco. Batizado de “Viver Pra Crer”, o álbum é um passeio sonoro pelo “amor”, que está presente na maioria das letras. O som é uma mistura de vários ritmos, mas tem sempre uma cara bem brasileira. A produção musical é assinada por Alexandre Fontanetti, que já trabalhou com artistas como Rita Lee, Bruna Caran, Ana Cañas, entre outros.

Barbara conseguiu criar uma sonoridade que existe entre a conexão Rio - São Paulo, duas cidades que influenciam muito sua vida e consequentemente seu trabalho. Sua banda é formada por músicos desses dois lugares, criando assim uma sonoridade característica. Devido a essa mistura, o balanço de Barbara Marques é único e autêntico, pois combina a leveza das praias e o encanto das belezas naturais com o agito da noite paulistana e a força dos grandes edifícios e avenidas.
Ficou curioso? Corre lá no Fem Sessions para conferir!

https://www.youtube.com/watch?v=XKiVbsPNp9g


Sobre o Fem Sessions
O Fem Sessions é um programa de acústicos mensais promovidos pela marca de medicamento indicada para cólica menstrual – Buscofem®. Apresentada pela cantora Luiza Possi, a série vai revelar dez novas cantoras que terão a oportunidade de mostrar seus talentos e de contar um pouquinho sobre suas carreiras.

Democrático, o Fem Sessions tem espaço para artistas de todos os estilos. No entanto, é preciso ter músicas próprias e ter gravado um vídeo. As interessadas podem enviar uma amostra do seu trabalho até o dia 3 de maio por meio da inbox do canal da marca no Facebook: 
https://www.facebook.com/Buscofem.

Além dos vídeos no YouTube, as participantes também terão seus trabalhos divulgados no Spotify. Lá estarão disponíveis canções da Luiza Possi e das jovens cantoras reveladas no programa. Para ajudar a dar um chega para lá nas cólicas menstruais, o canal terá ainda playlists temáticas para “aqueles dias”.

NÃO USE ESTE MEDICAMENTO EM CASO DE ÚLCERA, GASTRITE, DOENÇA DOS RINS OU SE VOCÊ JÁ TEVE REAÇÃO ALÉRGICA A ANTI-INFLAMATÓRIOS.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.

Buscofem é indicado para o alívio temporário das dores pélvicas, como cólicas menstruais. Contraindicações: alergia ou intolerância aos componentes da fórmula, asma, pólipo nasal, inchaço ou urticária provocada por medicamentos, úlcera gastrintestinal, doenças graves do coração, fígado ou rins, desidratação, últimos 3 meses de gravidez e em gestantes sem orientação médica, crianças menores de 12 anos. Cartucho: MS 1.0367.0159.009-9. SAC 0800 701 66 33


Sobre a Boehringer Ingelheim
O Grupo Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais farmacêuticas do mundo. Com sede em Ingelheim, na Alemanha, a companhia opera globalmente com 142 afiliadas e com um quadro de mais de 47.400 funcionários. Há 128 anos, a empresa familiar mantém o compromisso com pesquisa, desenvolvimento, fabricação e comercialização de novos medicamentos de alto valor terapêutico para a medicina humana e veterinária. Em 2013, a Boehringer Ingelheim obteve vendas líquidas de cerca de 14,1 bilhões de euros e investiu 19,5% do faturamento em pesquisa e desenvolvimento.

A responsabilidade social é um elemento importante da cultura empresarial da Boehringer Ingelheim, o que inclui o envolvimento global em projetos sociais como o “Mais Saúde” e a preocupação com seus colaboradores em todo o mundo. Respeito, oportunidades iguais e o equilíbrio entre as obrigações de carreira e a vida familiar formam a base da gestão da empresa, que busca a proteção e a sustentabilidade ambiental em tudo o que faz.

No Brasil, a Boehringer Ingelheim possui um escritório em São Paulo e uma fábrica em Itapecerica da Serra. Há 58 anos no País, a companhia estabelece parcerias com instituições locais e internacionais que promovem o desenvolvimento educacional, social e profissional da população.
Para mais informações, visite www.boehringer-ingelheim.com.br e www.facebook.com/ajudareomelhorremedio.

CANTORA TRANSEX PATRICIA RIBEIRO CHEGA AO BRASIL

Cantora Transex Portuguesa chega ao Brasil sábado (11) para divulgar biografia e gravar clipe com modelo transex Brasileira Thalita Zampirolli

Patricia Ribeiro, foi a primeira cantora Transex de Portugal.

No final do ano passado, ela teve problemas em decorrência da aplicação de silicone industrial; Ela quase morreu, mas graças a ótima equipe médica conseguiu sobreviver e se apaixonou pelo Brasil. Além de cantora também tem um livro/biografia onde conta toda sua história de vida, de como foi a luta para a cirúrgia de mudança de sexo, a mudança de documentos etc. Patricia é muito famosa em Portugal e virá para o Brasil divulgar sua biografia e gravar um clipe com a participação especial da modelo transex Thalita Zampirolli.

Sinopse da Biografia

Patrícia ainda era Nuno mas, quem a visse, via uma mulher. Loura, de olhar expressivo e um sorriso de garota, aprisionado num corpo errado. Só que, até conseguir libertar-se do corpo que a aprisionava, a cantora passou por um longo calvário. Primeiro, ainda criança, debateu-se com as questões de identidade. Brincava com bonecas e era essa a alcunha que tinha na escola. Chorava, no silêncio do quarto.

A dada altura, cada vez com maior consciência de que algo se passava, Patríciajuntava moedas que depois trocava por roupa de rapariga e maquilhagem. Era na feira, e nas lojas dos 300, que se ataviava de acessórios femininos. Vestia-se e maquilhava-se à socapa. Escondia tudo entre as outras roupas, no armário. Usar as pinturas da mãe, quando as suas acabavam, acabou por denunciá-la. Seguiram-se as discussões em casa. A luta por uma libertação que tardava em acontecer e ser compreendida.

Saiu de casa no final da adolescência. Acabou por se prostituir, para sobreviver. Tinha que pagar contas. Mas a música sempre foi o seu objectivo, desde que, ainda menino, se inscreveu e passou nos castings para o Grupo de Jovens Cantores de Lisboa. Chegou a lançar um CD, aos 19 anos, como Ricky, um cantor popular que não vingou. A tragédia da prostituição continuava a abater-se sobre os seus dias, tornando-os negros. Ao mesmo tempo, começou a tentar tornar-se cada vez mais feminina. Passou por várias cirurgias plásticas e correu riscos graves ao aplicar, de forma clandestina, silicone industrial. Regressou, há semanas, do Brasil, onde o cirurgião plástico de vedetas de novela, Luíz Paulo Barbosa, lhe reconstruiu o rosto, livrando-lhe a expressão dos danos do silicone industrial.

Antes da mudança de sexo foi acompanhada, ao longo de dois anos, em psicólogos e médicos, no Hospital Júlio de Matos, em Lisboa, e em simultâneo, no Hospital da Universidade de Coimbra. Viveu a dureza de um longo processo, que para ela começara na infância, desde que se conhece como gente. A avó, Antonina, foi, e será sempre, o seu maior pilar. A voz do outro lado da linha quando a sua menina sofre. E muito.

Agora mulher, a cantora continua a viver dias difíceis, com o namorado preso. Os seus amores sempre foram complicados e, por vezes, com contornos violentos. Só a música, finalmente com reconhecimento do público - já conta com um disco de ouro no currículo - a alegra. Sempre. E a voz reconfortante da avó, a mulher mais importante da sua vida.


Entrevista na TV Portuguesa: https://www.youtube.com/watch?v=JexKOEsYKdw&feature=youtu.be
Link Videoclip Oficial "Lotaria do Amor": http://youtu.be/Uyo1eGaJjR
https://www.youtube.com/watch?v=SGMtZckwWe0&feature=youtu.be
Site Oficial: http://facebook.com/cantorapatriciaribeirooficial