Programa Músico Empreendedor

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Ministra Marta Suplicy apresenta Vale Cultura a metalúrgicos de São Paulo


Ministra da Cultura, Marta Suplicy, apresenta o vale-cultura aos empresários em São José dos Campos, em 2013. Com o vale, trabalhadores terão acesso a espetáculos de teatro e dança. (Foto de Rodrigo Paiva)


A ministra da Cultura, Marta Suplicy, participa nesta segunda-feira, 7 de julho, às 16h, de reunião de trabalho com Valmir Marques da Silva, presidente da Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT/SP (FEM-CUT/SP) e Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para tratar da participação da categoria na inclusão do Vale-Cultura como mais um benefício dos trabalhadores no acordo coletivo anual com as empresas.

A ministra estará acompanhada do secretário Ivan Domingos das Neves, da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic), para esclarecer as possíveis dúvidas de como sensibilizar os empresários, independentemente de as empresas terem contrapartida de incentivos fiscais.

Atualmente, os metalúrgicos representam mais de 200 mil trabalhadores. Antes deles, os bancários e os carteiros já conseguiram nas negociações patronais a inclusão do Vale entre pacote de benefícios sociais como Vale Transporte e Vale Alimentação.

O Vale-Cultura é um benefício oferecido por empresas a funcionários contratados pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).  Ele chega ao trabalhador em formato de cartão magnético pré-pago, válido em todo território nacional, no valor de R$ 50 mensais, cumulativos.

O montante pode ser usado para gastos com ingressos para teatro, cinema, museus, espetáculos, shows, circo, compra de CDs, DVDs, livros, revistas e jornais. Também pode ser utilizado para pagar a mensalidade de cursos de artes, audiovisual, dança, circo, fotografia, música, literatura ou teatro e na compra de instrumentos musicais, por exemplo.

O público-alvo do benefício é o de empregados que recebem até cinco salários mínimos (R$ 3.620). Para oferecê-lo, a empresa interessada se cadastra no Ministério da Cultura, escolhe uma operadora de cartões, que encaminhará os cartões para os trabalhadores que podem usá-lo na compra de bens culturais.

As empresas tributadas com base no lucro real poderão deduzir até 1% do Imposto de Renda devido ao aderirem ao Vale-Cultura.  Para o trabalhador, o desconto máximo é 10%, ou seja quem recebe um salário, o desconto é de R$ 1; os que recebem de um a dois, o desconto é de R$ 2;  de dois a três salários, o desconto é de R$ 3; quem recebe de três a quatro salários mínimos,  o desconto é  de R$ 4; chegando ao limite da cobrança de R$ 5 para os que recebem de quatro a cinco salários mínimos.

Serviço
Data: 7 de julho, às 16h. A ministra falará com a imprensa às 15h30.
Local: Sede do FEM
Endereço: Avenida Antártico, 480 – Jardim do Mar – São Bernardo do Campo (SP)
Contatos para imprensa: Assessoria de Comunicação do Ministério da Cultura -  (61) 2024-2492/ 2412

quinta-feira, 3 de julho de 2014

MÚSICO EMPREENDEDOR RECEBE CLAUDIONOR COSTA E KLAUS XIMENEZ







Hoje a noite (3/7) às 21hs, no Programa Músico Empreendedor, ao vivo na TV Cinec (www.tvcinec.com.br) teremos a presença do Presidente do SINAPREM - Sindicato Nacional de Empresas de Agenciamento e Produções de Eventos Artísticos e Musicais, Claudionor Costa, que também é diretor da empresa Tupiniquim Entertainment, que falará sobre o perfil do Empresário Artístico Brasileiro.

O convidado musical será o guitarrista Klaus Ximenez que está lançando seu novo Cd.

Carlos Alberto Munhoz e Marc Gadu










Os apresentadores do Programa Músico Empreendedor, Eduardo Roz, Claudia Souza e Rousilene Roz, chegarão mais cedo hoje no estúdio, para prestigiarem os amigos Marc Gadu e o radialista Carlos Alberto Munhoz, que estão estreando na mesma emissora o programa "Nos Bastidores da Arte Independente" que promete mostrar aos internautas a diversidade de manifestações culturais brasileiras.
O programa irá ao ar todas as quintas-feiras das 20hs às 21hs.





quarta-feira, 25 de junho de 2014

OMB/CRESP DESMENTE BOATOS DE EXTINÇÃO DURANTE PRESTAÇÃO DE CONTAS

A Ordem dos Músicos do Brasil - CRESP, publicou no mês de Junho/2014, um comunicado esclarecendo os internautas em relação à notícia publicada pelo site www.guitarload.com.br
na matéria: http://www.guitarload.com.br/noticia/musico-nao-precisa-mais-se-inscrever-na-omb-para-atuar.html

Segundo o comunicado, todo e qualquer indivíduo tem o direito de pedir uma "prestação jurisdicional" quando sente-se ferido em seus direitos.

A resolução relacionada ao citado na matéria acima, diz respeito às partes envolvidas e não à toda a categoria, uma vez que não representa a opinião de todos.

O comunicado foi feito verbalmente e por escrito, durante a Assembléia Geral de Prestação de Contas do ano de 2013 da Ordem dos Músicos - CRESP em 20/06/2014. 


quarta-feira, 4 de junho de 2014

JUSTIÇA FEDERAL EMITE INTERDITO PROIBITÓRIO CONTRA DIRETORIA DO SINDMUSSP

Por: Claudia Souza

Foi publicado no Diário Eletrônico da Justiça Federal (Edição nº 97/2014 de 29/05/2014) o processo movido pela Ordem dos Músicos do Brasil – Conselho Regional do Estado de São Paulo, contra o SINDMUSSP – Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado de São Paulo.

Segundo consta no processo nº 0009121-75.2014.403.6100 da Subseção Judiciária de São Paulo, nos dias 14 e 15/05/2014, em manifestação pública, membros do Sindicato proclamaram que invadiriam a sede da OMB em São Paulo. Dias antes, os mesmos ameaçaram invadir a sede do Conselho Federal da OMB em Brasília, que necessitou da intervenção da Polícia Federal. Nos dois eventos, foram lavrados boletins de ocorrência.
Em outras ocasiões, músicos liderados por membros do SINDMUSSP manifestaram-se em frente ao prédio das duas entidades.





O interdito proibitório aponta os diretores do SINDMUSSP, Gerson Ferreira Tajes, Fernando Soares da Silva, Adelmo Barbosa Ribeiro, Gilson do Nascimento Martins, Ronald Pereira de Carvalho Fonseca, Fernando Oliveira de Gino, Francisco de Assis Lira, Julio Cesar de Araújo Soares, Paulo Roberto Lima Aguilar, Valdir Ramiro, Antonio Rodrigo Lau da Silva, Wilson José Moraes, João Batista Ferreira Junior, Éderson Fernandes Borges da Silva, Wilson Gabriel de Lima Oliveira e Marco Antonio Soares como réus.

No mesmo mês, relatos de que o SINDMUSSP estaria passando por sérias dificuldades financeiras, com protestos em cartório e a comprovação da entrada de mais de R$4,3 nos caixas durante um ano, sem prestação de contas e sem a devida precaução da nova diretoria, que tem como Presidente o Sr. Gerson Ferreira Tajes – “Alemão”, em providenciar uma auditoria no Sindicato após o afastamento do antigo presidente Dr. Wilson Sândoli, reforça a desconfiança de possíveis irregularidades, uma vez que convidados à esclarecimentos, a diretoria evita tocar no assunto ou enviar alguma nota de esclarecimento para a imprensa. 

Uma petição eletrônica está sendo movida pela internet por um grupo de músicos e outro abaixo assinado deverá ser encaminhado à Justiça nos próximos dias, pedindo auditoria no SINDMUSSP – Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado de São Paulo.






Link do Processo:

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segunda-feira, 2 de junho de 2014

ÓPERA CARMEM

Esquerda para direita: Juliana Schlesinger, Tatiana Kulikovsky, Malena Dayen, Maestro John Neschling, Rabino Michel Schlesinger, Sérgio Kulikovsky, Rabino Ruben Sternschein, Patricia Melo. Abaixo: Daphne Kulikovsky, Dora Brenner e Rinat Shaham.
Crédito: Foto A2

A CIP - Congregação Israelita Paulista foi a anfitriã da pré-estreia da ópera “Carmen”, realizada na segunda-feira, 26 de maio, no Theatro Municipal de São Paulo. O evento, apresentado pelo maestro John Neschling e os rabinos Michel Schlesinger e Ruben Sternschein, arrecadou o valor de R$ 350 mil através de patrocínios e dos ingressos, que serão revertidos para os projetos sociais da Congregação. Também na noite da ópera, a CIP convidou outras entidades beneficentes para assistirem o espetáculo  como a Obra Social Dom Bosco, União Nacional das Entidades Islâmicas, Unibes, Chaverim e o Clube das Vovós e Lar das Crianças da CIP.

“Foi uma ação muito bonita e importante para incentivar a conservação dos trabalhos sociais. A CIP sempre realizou esse apoio à crianças, jovens e idosos e, com a parceria do Theatro Municipal, pudemos realizar ainda mais”, destacou o rabino Michel Schlesinger.

A apresentação especial teve a participação da mezzo-soprano israelense Rinat Shaham, como Carmen, e o jovem tenor brasileiro Thiago Arancam, como Don José, além da regência do maestro espanhol Ramón Teba.  O presidente da Congregação, Sérgio Kulikovsky, também esteve presente  e recebeu os diversos convidados para o espetáculo, que na data já tinha as nove récitas esgotadas.

Sobre a CIP  

A Congregação Israelita Paulista (CIP) foi fundada há 78 anos atrás por judeus fugidos do nazismo europeu, e que em São Paulo se instalaram. Atualmente possui 1,6 mil famílias associadas que participam ativamente dos serviços religiosos, através do respeito às tradições e do cumprimento do ciclo de vida judaico.

A CIP teve sempre como um dos pilares de sua existência a responsabilidade social, através de um amplo conjunto de obras assistenciais, onde destacamos o trabalho desenvolvido com idosos: em sua inserção social, a Costura da Boa Vontade, o Clube das Vovós com atividades quinzenais para 200 idosos na entidade, o Coral, as aulas de informática; e para toda a comunidade existe a Central de Orientação ao Trabalho que capacita, orienta e encaminha as pessoas para o mercado de trabalho; e o Lar das Crianças - núcleo de atendimento à criança, ao jovem e à família em situação de vulnerabilidade social e/ou econômica, atende cerca de 400 crianças e jovens a partir dos quatro anos de idade até o seu encaminhamento profissional, oferecendo-lhes assistência global, acompanhando-os nos anos decisivos à sua formação, para que tenham a perspectiva de uma vida mais digna e plena inserção na sociedade.

Outro trabalho levado muito a sério pela entidade no Brasil é o diálogo inter-religioso, em que os rabinos da entidade costumam realizar encontros para troca de experiências e fortalecimento do diálogo, pois acreditam que desta forma as diferenças político-territoriais serão superadas. Para os rabinos devemos edificar pontes que unam as pessoas de fé e assim construirmos juntos a paz.

Congregação Israelita Paulista

quinta-feira, 22 de maio de 2014

MARC GADU APÓIA PETIÇÃO PELA AUDITORIA NO SINDICATO DOS MÚSICOS DE SÃO PAULO


MARC GADU ADERE CAMPANHA PELA AUDITORIA DO SINDICATO DOS MÚSICOS DE SÃO PAULO

 Após tomar conhecimento de irregularidades cometidas na nova direção do SINDMUSSP – SINDICATO DOS MÚSICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, o cantor e compositor Marc Gadu, resolveu aderir a campanha criando um Jingle para convidar o público em geral à assinar a Petição Pública que está sendo movida pela sociedade, pedindo auditoria no Sindicato.

De acordo com as notícias que vem sendo publicadas, o Sindicato dos Músicos do Estado de São Paulo, fundado em 1942 teve como presidente, Wilson Sândoli, o mesmo homem que igualmente durante quatro décadas também ocupou a cadeira de Presidente da Ordem dos Músicos do Brasil – CRESP.

Após anos de desvios de dinheiro e corrupção, Wilson Sandoli foi deposto da OMB por um grupo de músicos em 2009 e ainda continuou no Sindicato dos Músicos do Estado de São Paulo – SINDMUSSP até 2013, quando também foi afastado por sindicalistas, que assumiram a diretoria.

Tudo corria bem, até que suspeitas de gastos exorbitantes, falta de auditoria, omissão em cobrar na justiça as arbitrariedades do passado, começaram a chamar a atenção, seguidos de informações de falta de dinheiro em caixa, salários atrasados e protestos em cartório.

Gerson Tajes (presidente do SINDMUSSP), está sendo cobrado pela imprensa e pela população à prestar contas desde o início da sua administração até a presente data, se omite em oferecer qualquer tipo de informação.

Um grupo de músicos iniciou uma petição pública eletrônica que está sendo dirigida à Procuradoria da República, pedindo auditoria no SINDMUSSP para explicar porque não processou o Presidente anterior e ignorou pedido de prestação de contas, para saber no que está sendo empregado a quantia de R$4,3 que entrou nos caixas entre os meses de Abril/2013 até a presente data.

Músicos de várias regiões começaram a convidar o público para assinar a petição, fazendo o que sabem de melhor: COMPOR, TOCAR E CANTAR.

MARC GADU, compositor e cantor, parodiou uma de suas canções com uma letra inteligente e de muito bom gosto.

JÁ OUVIU? Agora assine e compartilhe a a petição que vai acabar com a corrupção na esfera musical.

Acesse: www.musicoempreendedor.com

 Se quiser fazer agora entre aqui:



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MÚSICOS FAZEM PETIÇÃO ELETRÔNICA PEDINDO AUDITORIA DO SINDICATO DOS MÚSICOS EM SP






quarta-feira, 21 de maio de 2014

MÚSICOS FAZEM PETIÇÃO ELETRÔNICA PEDINDO AUDITORIA DO SINDICATO DOS MÚSICOS EM SP



MÚSICOS FAZEM PETIÇÃO ELETRÔNICA PEDINDO AUDITORIA DO SINDICATO DOS MÚSICOS EM SÃO PAULO

Músicos de todo o estado e outras regiões estão se mobilizando para solicitar junto à Procuradoria Geral da República, uma auditoria junto ao Sindicato dos Músicos do Estado de São Paulo – SINDMUSSP.

A mobilização começou a partir de suspeitas de irregularidades não questionadas pela nova Diretoria após assumir a entidade. Foram encontradas provas de que aproximadamente R$4,3 milhões entraram no caixa do Sindicato, que agora passa por dificuldades financeiras e a nova diretoria até agora não se manifestou em cobrar da justiça explicações para os antigos dirigentes, nem tampouco prestou contas dos gastos efetuados até o momento.

O SINDMUSSP ficou sob o comando do Ex-Presidente da Ordem dos Músicos do Brasil, Dr. Wilson Sandoli, acusado de desvios de dinheiro entre outras arbitrariedades, durante 40 anos, causando repúdio popular por parte de músicos profissionais e trabalhadores.

Quem tiver interesse em assinar a petição para pedir Auditoria no SINDMUSSP pode acessar a página no seguinte endereço:

terça-feira, 20 de maio de 2014

SINDMUSSP QUER TRANSFERIR SUAS COMPETÊNCIAS PARA A ORDEM DOS MÚSICOS DO BRASIL

Por: Claudia Souza

Os músicos que frequentam a OMB/CRESP têm visto nos últimos dias, uma banda tocando incansavelmente às tardes, durante a semana, em frente ao prédio do Sindicato dos Músicos do Estado de São Paulo e da Ordem dos Músicos - SP.

Segundo o que o Sindicato dos Músicos tem divulgado nas redes sociais, o grupo de músicos são desempregados, da terceira idade e estão fazendo reivindicações.





A pergunta que não quer calar é porque o SINDMUSSP está tão preocupado em divulgar esse tipo de manifestação, uma vez que a obrigação de lutar por melhorias para os músicos de todas as idades, filiados na entidade é de sua competência?

A Ordem dos Músicos do Brasil tem por competência, apenas regulamentar a profissão do músico e avaliar se o mesmo tem ou não condições de atuar no campo profissional e de trabalho.

O Sindicato por sua vez, tem a função de fiscalizar se esse músico profissional ou trabalhador, está sendo registrado, está tendo seus benefícios recolhidos, se está ganhando o cachê estabelecido pelo próprio Sindicato e atuar junto ao Ministério do Trabalho e outras autarquias e organizações para oferecer a maior quantidade possível de benefícios aos seus afiliados.

A manifestação é um direito de qualquer categoria, mas o Sindicato dos Músicos do Estado de São Paulo está cometendo um engano dramático ao permitir que membros da sua diretoria participem de reivindicações pelas quais eles próprios deveriam estar trabalhando.

Ao perguntar para um dos músicos, que inclusive faz parte da diretoria do Sindicato e que está regendo a banda, por quais motivos eles estariam ali, não obtivemos resposta. Parece que nem eles próprios sabem o que estão fazendo.





Fique por dentro das ações de cada entidade:

Ordem dos Músicos do Brasil
www.ombsp.org.br
www.facebook.com/pages/Ordem-dos-Músicos-do-Brasil-Oficial

Sindicato dos Músicos do Estado de São Paulo
www.sindmussp.com.br
www.facebook.com/SindicatodosMusicosSP

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SINDMUSSP GASTOU R$ 4,3 MILHÕES EM MENOS DE UM ANO?

OMB/CRESP apóia incentivos para músicos da terceira idade


domingo, 18 de maio de 2014

SINDMUSSP GASTOU R$ 4,3 MILHÕES EM MENOS DE UM ANO?

Por: Claudia Souza

FIQUE SABENDO PORQUE A PROFISSÃO DE MÚSICO DEVE SER RESPEITADA.

A AÇÃO DO MÚSICO TRABALHADOR GERA MILHÕES EM RIQUEZA,
 PROSPERIDADE PARA VÁRIOS SETORES E A AMBIÇÃO DE LIDERANÇAS
"INTERESSADAS" EM DEFENDER A CATEGORIA.


A força e determinação com que Gerson Tajes assumiu a liderança do SINDMUSSP e tirou do comodismo músicos em zona de conforto, abriu portas, renovou esperanças, ascendeu ideias, mudou o ar rançoso de um espaço criado para MÚSICOS e pouco aproveitado pelos mesmos; pois infelizmente o ser humano tende a gostar de encontrar tudo pronto e é cômodo quando alguém chega e resolve todos os problemas, como aparentemente fez a nova equipe. Com a posse, no mês de agosto/2013, novas expectativas foram geradas; propostas de “vamos gravar Cds de graça nos novos estúdios”, cursos, tratamento odontológico, cabeleireiro, etc. aos afiliados, criaram um mundo mágico de “Alice no país das Maravilhas” aonde os afiliados realizam o desejo do apoio profissional. Claro que é perfeitamente possível, desde que se tenha dinheiro em caixa para fazer tudo isso.

O fato é que logo depois de assumir a presidência do Sindicato dos Músicos de São Paulo e destituir Wilson Sandoli da cadeira que ocupou durante quatro décadas, Gerson Tajes tinha conhecimento do recebimento do valor de R$2.687.768,33 depositados em juízo pela empresa T4F Entretenimento S/A em meados de abril de 2013 (quatro meses antes de sua posse), fato muito divulgado durante a sua campanha. Além desse valor, o SINDMUSSP recebeu mais de R$1.677.776,50 entre os meses de Abril/2013 e Fevereiro/2014, somando o valor equivalente aproximado de R$ 4,3 milhões, isso apenas referente ao Artigo 53, sem contar com as taxas de contribuição sindical e mensalidade dos afiliados.

O que é o artigo 53?

(... “O ARTIGO 53 DA LEI 3857/60 que criou a Ordem dos Músicos, determina que todos os contratos celebrados com músicos estrangeiros somente serão registrados no Órgão competente do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, depois de provada a realização do pagamento pelo contratante da taxa de 10% (dez por cento) sobre o valor do contrato e o recolhimento da mesma ao Banco do Brasil em nome da Ordem dos Músicos do Brasil e do Sindicato local em partes iguais.

Parágrafo Único – No caso de contratos celebrados com base, total ou parcialmente, em percentagens de bilheteria, o recolhimento previsto será feito imediatamente após o termino de cada espetáculo.” ... )


Logo depois, os internautas e observadores visualizaram nas fotos (já retiradas) das redes sociais, viagens, almoços em restaurantes caros, trocas de veículos e várias outras ostentações dignas de celebridades. Embora ninguém tenha nada a ver com a vida particular de sindicalistas, o mero detalhe é que a diretoria do SINDMUSSP – Sindicato dos Músicos do Estado de São Paulo, logo que entrou, justificou-se com uma obra faraônica no andar, com reformas que entusiasmaram à todos pelas boas intenções, mas, que agora apresentam indícios de contas atrasadas, tentativas de empréstimos, protestos e boatos de funcionários com salários atrasados. Uma pesquisa no Serasa em 16/05 apontava mais de R$9 mil em protestos distribuídos no 3º, 5º e 6º Cartórios em São Paulo, referentes a dívidas da gestão anterior de 5/09/2012 = R$126,00; 16/6/2010 = R$9.199,00 e 5/10/2009 = R$518,00, que não se sabe porque, não foram sanadas, uma vez que entrou dinheiro no caixa.
As reformas realizadas no andar, segundo especialistas, não devem ultrapassar a marca de R$1 milhão.

1) - Sendo assim, acumulando em quase um ano, cerca de no mínimo R$4,3 milhões, por que o SINDMUSSP passa por dificuldades financeiras sem conseguir honrar seus compromissos e cumprir acordos judiciais?

2) - Será que Wilson Sandoli foi mesmo neutralizado no Sindicato? Teria havido algum tipo de acordo financeiro? Segundo o Jornal “Acorda Músico” do Sindicato, mesmo após ter recebido o os R$2,6 milhões, a administração de Sandoli tinha dívidas de apenas R$241 mil entre condomínio, protestos e plano de saúde.

3) - Por que então o Sindicato não entrou com nenhuma medida judicial para rever os R$2.687.768,33 que havia entrado no caixa quatro meses antes da retomada, caso esse dinheiro não estivesse mais na conta?

4) - Por que quando assumiu o Sindicato, não afastou Sérgio Luiz Boarin (contador) que tanto foi atacado pela chapa de Gerson Tajes durante a campanha?

Haja vista que a plataforma de denúncia espalhada pela equipe de Tajes durante sua campanha em jornal (anexado abaixo), numa coluna denominada “HIERARQUIA DA QUADRILHA”, apontava SERGIO LUIZ BOARIN (Que não é músico), como homem de confiança de Wilson Sandoli e possível corrupto, o qual agora, integra a equipe do novo presidente.

Quando iniciou a reforma da sede, o SINDMUSSP uniu-se com a Ordem dos Músicos num marketing de reforma política. Juntos, atuaram no afastamento do Ex-Presidente do Conselho Federal da OMB e nos estados do Pará, Rio de Janeiro e Bahia. Talvez, o objetivo fosse uma indicação para alguém da diretoria do SINDMUSSP assumir os cargos vagos, o que não ocorreu e consequentemente resultou na ruptura de opinião que atualmente bombardeia as redes sociais, aonde o SINDMUSSP lidera músicos nas manifestações contra a OMB, demonstrando uma mudança radical.

Na época em que se apoiavam e durante a reforma do Sindicato
reuniões e assembleias eram realizadas na sede da Ordem dos Músicos

Na foto, assembléia realizada no auditório da Ordem dos Músicos
para aprovação da contribuição sindical
O veículo informativo da Ordem dos Músicos divulgou as ações em apoio ao Sindicato.


Wilson Sandoli, também ocupava a cadeira da OMB quando foi afastado pela nova diretoria da Ordem dos Músicos. Desde então, muita coisa mudou e continua mudando de 2010 até agora, quando o Prof. Roberto Bueno assumiu a nova Diretoria, depois de 40 anos de estagnação.

Agora, o Sindicato está fazendo uma campanha para colher assinaturas de músicos para acabar com a falta de respeito do Órgão regulamentador da Profissão de Músico. Em seu encarte, está o simbolo da UGT e de Ricardo Patah, (compadre de Gerson Tajes) apoiando a ação do SINDMUSSP. 

5 ) - Qual seria a falta de respeito e dignidade às quais o SINDMUSSP se refere? Uma vez que a OMB tem por função única, regulamentar a profissão do músico e mesmo assim, oferece cursos e workshos GRATUITOS para os músicos afiliados, benefícios esses que não fazem parte das suas atribuições de regulamentador, mas que vinha exercendo enquanto Sândoli ainda estava empedrado no Sindicato.

6) - Estaria Ricardo Patah sabendo da dificuldade financeira pela qual passa o Sindicato?

As lideranças brigam entre si e pouco mais de uma dezena de músicos, mal pagos, fazem o circo nas manifestações bancando os “bobos da corte”, enquanto a realeza come do bom e do melhor e desfruta das benesses e notoriedade numa terra de cegos, aonde quem tem olho e a mão na “grana” é rei. 

Ao que parece, caso Gerson Tajes tenha êxito em suas campanhas, o líder que posteriormente assumiria a OMB para efetuar a "Moralização", provavelmente seria de sua coligação e deteria o poder das duas entidades, fazendo com que a história se repita novamente. Quem é Brasileiro já está acostumado com as dobradinhas e jogos de sucessão aonde somos manipulados e obrigados a aceitar os muito bem indicados e encaixados em cargos e "salários".

As vantages que Wilson Sandoli desfrutou ao ocupar o cargo de Presidência das duas entidades no passado, foram os empréstimos e transferências bancárias que realizava entre as contas, que ironicamente respingavam em sua contabilidade pessoal.

Quando pensamos que tudo vai mudar e em seguida percebemos que trocamos seis por meia dúzia, bate uma insatisfação temporária, até que possamos refletir e analisar os fatos que nos levaram ao cômodo lapso de acreditar em alguém melhor.

Se quiserem me provar o contrário, por favor, DIVULGUEM.
7) - AONDE ESTÁ O DINHEIRO ou o que sobrou dele?

A nossa redação tentou marcar uma entrevista com Gerson Tajes por quase dois meses para maiores esclarecimentos, sem sucesso e ficaremos aguardando uma nota respondendo aos nossos questionamentos, a qual teremos o prazer em divulgar. 

Procuramos a Ordem dos Músicos que declarou que disponibilizará uma prestação de contas para os Músicos em seu site nos próximos dez dias. Estamos aguardando.






Os demonstrativos abaixo apontam o recolhimento de 10% sobre o valor do contrato destinado ao Sindicato dos Músicos do Estado de São Paulo.

O mesmo valor também é enviado para a Ordem dos Músicos do Brasil.






















Segundo o informativo "Jornal Acorda Músico" distribuído durante a campanha para retomada do SINDMUSSP, a chapa indicava Boarin como corrupto e braço direito de Wilson Sandoli. Agora, com a atual diretoria, Boarin é visto constantemente no Sindicato e ao lado de Gerson Tajes.


QUAL A FUNÇÃO DO SINDICATO?


Conceito

O sindicato é uma associação que reúne pessoas de um mesmo segmento econômico ou trabalhista. Por exemplo, existem sindicatos de trabalhadores (carteiros, metalúrgicos, professores, médicos, etc) e também de empresários (conhecidos como sindicatos patronais).

Objetivos

Os sindicatos têm como objetivo principal a defesa dos interesses econômicos, profissionais, sociais e políticos dos seus associados. São também dedicados aos estudos da área onde atuam e realizam atividades (palestras, reuniões, cursos) voltadas para o aperfeiçoamento profissional dos associados.

Os sindicatos de trabalhadores também são responsáveis pela organização de greves e manifestações voltadas para a melhoria salarial e das condições de trabalho da categoria.

As centrais sindicais

No Brasil, existem também as chamadas centrais sindicais que reúnem sindicatos de diversas categorias. As principais são: CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Força Sindical.

Como são mantidos

Os sindicatos são mantidos, principalmente, pelas contribuições sindicais pagas pelos trabalhadores associados.

Surgimento

Os sindicatos começaram a ser organizados durante a Revolução Industrial na Inglaterra (século XVIII). No começo, as associações eram chamadas de trade unions.


QUAL A FUNÇÃO DA OMB?

A Ordem dos Músicos do Brasil é o órgão disciplinador e fiscalizador do exercício profissional do Músico. Foi criada quando da promulgação da Lei nº. 3.857 de 22/12/1960 que previa a constituição de órgãos que garantissem o cumprimento da mesma. É uma entidade de vida própria, que se mantém sem nenhuma verba governamental, sendo sua única fonte de recursos, as anuidades e taxas de serviços pagas pelos músicos registrados. Porém, presta contas ao TCU - Tribunal de Contas da União e ao CF/OMB - Conselho Federal da Ordem dos Músicos do Brasil.


Fique por dentro das ações de cada entidade:

Ordem dos Músicos do Brasil
www.ombsp.org.br
www.facebook.com/pages/Ordem-dos-Músicos-do-Brasil-Oficial

Sindicato dos Músicos do Estado de São Paulo
www.sindmussp.com.br
www.facebook.com/SindicatodosMusicosSP


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