Descubra como girar a chave da mentalidade artística para a empresarial
Você passa horas no estúdio, domina seu instrumento, compõe letras que tocam a alma e, quando sobe no palco, entrega tudo de si. Mas, no final do mês, a conta não fecha e a agenda de shows não está tão cheia quanto deveria.
Se identificou?
Essa é a realidade de milhares de músicos talentosos no Brasil. O problema não é a falta de arte, é a falta de visão de negócio.
No mundo atual, ser apenas um "músico talentoso" é o mínimo viável. Para construir uma carreira sustentável, você precisa vestir uma nova camisa: a de empreendedor. A verdade nua e crua é que a sua carreira musical é uma empresa, e você é o CEO.
Se você quer deixar de ser um músico amador e se tornar um Músico Empreendedor, precisa começar a tratar sua arte como uma startup.
Aqui estão os 4 pilares fundamentais para fazer essa transição:
1. O Seu "Produto" Vai Além da Música
Uma startup não lança um produto e espera que ele se venda sozinho. Ela testa, colhe feedbacks, aprimora e relança.
Sua música, seu show, sua performance: esse é o seu produto. Ele está pronto para o mercado?
Qualidade Técnica: Sua gravação tem nível competitivo para estar numa playlist do Spotify ao lado dos grandes nomes?
A Experiência ao Vivo: Seu show é apenas uma sequência de músicas ou uma experiência que prende o público do início ao fim?
Feedback: Você ouve o que seu público (seus clientes) diz, ou fica na defensiva quando criticam sua arte?
Pense como um gestor de produto. Esteja sempre em "versão beta", buscando a melhoria contínua.
Uma startup não lança um produto e espera que ele se venda sozinho. Ela testa, colhe feedbacks, aprimora e relança.
Sua música, seu show, sua performance: esse é o seu produto. Ele está pronto para o mercado?
Qualidade Técnica: Sua gravação tem nível competitivo para estar numa playlist do Spotify ao lado dos grandes nomes?
A Experiência ao Vivo: Seu show é apenas uma sequência de músicas ou uma experiência que prende o público do início ao fim?
Feedback: Você ouve o que seu público (seus clientes) diz, ou fica na defensiva quando criticam sua arte?
Pense como um gestor de produto. Esteja sempre em "versão beta", buscando a melhoria contínua.
2. Branding Não é Apenas um Logotipo Bonito
Startups de sucesso têm uma identidade clara. Você sabe quem elas são, o que defendem e para quem elas falam.
Como músico, você é a marca. Sua imagem nas redes sociais, a forma como você se veste no palco, o tom de voz nas entrevistas e a estética dos seus clipes precisam estar alinhados. Se a sua música é um rock agressivo, mas seu Instagram parece o de um cantor de baladas românticas, você está confundindo seu público-alvo.
Defina sua missão, seus valores e sua estética. A consistência gera reconhecimento.
Startups de sucesso têm uma identidade clara. Você sabe quem elas são, o que defendem e para quem elas falam.
Como músico, você é a marca. Sua imagem nas redes sociais, a forma como você se veste no palco, o tom de voz nas entrevistas e a estética dos seus clipes precisam estar alinhados. Se a sua música é um rock agressivo, mas seu Instagram parece o de um cantor de baladas românticas, você está confundindo seu público-alvo.
Defina sua missão, seus valores e sua estética. A consistência gera reconhecimento.
3. O Setor Financeiro: O "Calcanhar de Aquiles"
Quantas bandas excelentes acabaram por brigas de dinheiro? Inúmeras.
Uma startup que mistura o dinheiro do caixa da empresa com a conta pessoal do dono quebra em meses. Se você recebe o cachê de um show e gasta tudo em cerveja e contas pessoais, você não tem um negócio, tem um hobby caro.
Para ser um músico empreendedor, você precisa:
Separar as contas: Tenha um controle do que entra e sai especificamente da sua atividade musical.
Reinvestimento: Uma parte do lucro precisa voltar para o negócio (marketing, equipamentos melhores, produção de novo material).
Precificação: Pare de cobrar "o que der". Saiba seus custos operacionais para definir um cachê justo que gere lucro.
4. Monte Seu Time (Networking Estratégico)
Nenhum CEO constrói um império sozinho. Ele contrata especialistas ou faz parcerias estratégicas.
No início, você provavelmente fará tudo: compor, tocar, vender shows, fazer o marketing digital e carregar os equipamentos. Mas, para crescer, você precisará delegar.
Seu networking não deve ser apenas para conseguir "uma palinha" no show do amigo. Busque conexões com produtores, gestores de tráfego, designers e outros profissionais que complementem as habilidades que você não tem.
Nenhum CEO constrói um império sozinho. Ele contrata especialistas ou faz parcerias estratégicas.
No início, você provavelmente fará tudo: compor, tocar, vender shows, fazer o marketing digital e carregar os equipamentos. Mas, para crescer, você precisará delegar.
Seu networking não deve ser apenas para conseguir "uma palinha" no show do amigo. Busque conexões com produtores, gestores de tráfego, designers e outros profissionais que complementem as habilidades que você não tem.
Conclusão: A Arte é o Coração, a Gestão é o Cérebro
Adotar a mentalidade de startup não significa vender sua alma ou tornar sua arte fria e calculista. Pelo contrário. Significa criar uma estrutura sólida e profissional ao redor da sua arte para que ela possa alcançar mais pessoas e gerar o sustento que você merece.
O caminho do músico empreendedor é desafiador. Exige estudo sobre marketing, finanças e negociação, áreas que muitas vezes não gostamos. Mas é esse esforço extra que separa quem vive de música de quem apenas vive a música nos finais de semana.
E você, CEO da sua própria carreira: qual desses 4 pilares é o seu maior desafio hoje?
Gostou deste artigo? Compartilhe com sua banda e comece hoje a mudança de mentalidade!

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui o seu comentário.