Programa Músico Empreendedor

domingo, 15 de junho de 2025

Mombojó faz duas apresentações no Sesc Guarulhos


Na sexta, banda apresenta show com releituras de Alceu Valença; Sábado, a banda volta ao palco para celebrar os 21 anos do lançamento de “NadadeNovo”

O Mombojó vem ao Sesc Guarulhos para duas apresentações na sexta (20) e sábado (21). A primeira, dentro do Projeto Raízes e Ressonâncias, projeto em que músicos fazem releituras de suas influências, a banda pernambucana apresenta show do álbum “Carne de Caju” (2024) que homenageia o cantor Alceu Valença. O trabalho trouxe oito faixas consideradas lado B do cantor pernambucano e mergulhou nas raízes profundas da herança musical do grupo. No sábado a banda volta ao palco e celebra os 21 anos do lançamento do expressivo “NadadeNovo”.

Lançado em 2004, o álbum de estreia trouxe 15 faixas, um som com bastante interferência eletrônica, uma formação curiosa, com nuances melódicas guiadas pela flauta transversa, “NadadeNovo” surgia num momento de despedida do manguebeat, e ao contrário do que o título sugeria, algo de muito diferente estava por começar naquela geração de vinte e poucos anos, que inaugurava um século, que se infiltrava na rede mundial de computadores e que traziam ideias, comportamentos conectados globalmente. Em toda a sua trajetória, a banda nunca se desvinculou dos seus primeiros sucessos, sendo quase mandatório incluir algumas das faixas que se passaram a ser verdadeiros hinos, como “A Missa”, “Deixe-se Acreditar”, “Faaca”, entre outros.

Ingressos à venda online através do app Credencial Sesc SP e da central de relacionamento digital. Presencialmente, nas bilheterias das unidades do Sesc.

SERVIÇO

Dias 20 e 21/06. Sexta e sábado, às 20h.
Sesc Guarulhos - R. Guilherme Lino dos Santos, 1200 – Jardim Flor do Campo
Local: Teatro. 349 lugares. Livre.
Ingressos: R$ 60,00 (inteira), R$ 30,00 (meia) R$ 18,00 (credencial plena)
App Credencial SESC SP, centralrelacionamento.sescsp.org.br e bilheteria das unidades
Duração: 90 minutos.
Acesso para pessoas com deficiência
Estacionamento - R$ 15,50 (não credenciados) R$ 8,50 (credenciados)
Paraciclo: gratuito (obs.: é necessário a utilização travas de seguranças). 248 vagas
Para informações sobre outras programações, acesse o portal Sesc Guarulhos

João Rock 2025: celebração da potente música brasileira teve mais de 40 atrações em 14 horas de música, no interior de São Paulo

João Rock 2025 reuniu cerca de 60 mil pessoas neste sábado (14), em Ribeirão Preto/SP
(Crédito: Rafael Cautella)


O João Rock 2025 reuniu cerca de 60 mil apaixonados por música brasileira em um festival memorável, na noite de ontem (14), em Ribeirão Preto/SP.

Com mais de 40 atrações distribuídas em cinco palcos, a 22ª edição do evento destacou a riqueza da música brasileira por meio de encontros inesquecíveis, shows de despedida emocionantes, encontros e reencontros, e também a revelação de novos talentos da cena nacional.

O emblemático Palco João Rock foi cenário para os espetáculos de grandes nomes brasileiros, como Maneva, Cidade Negra, Barão Vermelho, Marcelo Falcão e Nando Reis. Em um show provocativo, o BaianaSystem levou ao público suas músicas com letras críticas, como “Cabeça de Papel”, “A Mosca” e “Sulamericano”, fez roda punk, feat com BNegão e finalizou a noite com um coral de crianças ao som de “Batukerê - Toda fé de Salvador”.

Assim como o Planet Hemp, que tocou grandes sucessos da banda com Marcelo D2 e BNegão dividindo os vocais e ainda recebeu as participações especiais de Seu Jorge e BaianaSystem no show que encerrou o evento.

A apresentação do grupo Cidade Negra também foi especial, já que contou com a participação inédita de integrantes do projeto mundial Playing For Change. Outra surpresa foi quando Toni Garrido convidou: “vamos brincar?”, e chamou o cantor Rael, Sandro Dias - o ‘Mineirinho’ -, e o skatista mirim Pietro, de 11 anos, para uma performance ao vivo com os skates durante a música “O Erê”.

O público também se emocionou com o Natiruts, que anunciou o fim da carreira neste ano e trouxe sua turnê de despedida para o evento. “É importante celebrar o passado e planejar o futuro, mas o que importa é que tudo vai dar certo”, afirmou o vocalista Alexandre Carlo.

Já Nando Reis, que celebrou os mais de 40 anos de carreira com a turnê “Nando Hits”, fez uma homenagem especial para sua grande amiga e parceira musical, Cássia Eller, cantando o clássico “O Segundo Sol”.

O Palco Brasil apresentou o Baile da Black Music, em uma homenagem ao estilo. O festival trouxe artistas consagrados como Sandra Sá, Farofa Carioca com Paula Lima e Hyldon, Max de Castro e Wilson Simoninha com o Baile do Simonal, além de Seu Jorge, para a festa que celebrou a música preta e seu legado. Nos intervalos entre as bandas, o Projeto Petróleo, com Eduardo Brechó e DJ Nyack tocou no backstage para os artistas, bandas e convidados, celebrando a festa black em sua essência também nos bastidores.

Um dos pontos altos foi o show de Tony Tornado e Banda do Síndico. Aos 95 anos, o cantor, compositor e ator cantou seus maiores sucessos, como “Sou Negro”, “Me Libertei”, “Podes Crer, Amizade” e “BR-3”, além de entoar hinos que ficaram famosos com a voz de Tim Maia, ao lado do grupo musical que o acompanhou durante toda a sua trajetória. Black Rio com Cláudio Zoli e Carlos Dafé também se apresentaram no Palco Brasil.

O Palco Aquarela foi um espaço plural, que recebeu artistas prestigiadas como Vanessa da Mata, Ana Cañas, Carol Biazin e Melly com Sued Nunes, reverenciando o feminino. O encontro entre Zélia Duncan e Paulinho Moska foi repleto de animação e emoção. “Uma celebração de amizades, isso é o que é um festival”, enfatizou Moska durante a apresentação.

Já o Palco Fortalecendo a Cena trouxe novos nomes da música nacional, com apresentações de revelações nacionais como Duquesa, Yunk Vino, Drik Barbosa com Budah e Cristal, Kayblack e MC Cabelinho.

Uma novidade que reuniu os amantes do rock independente foi o Palco Eisen Rock, que trouxe Banda M.I.L.A, Versão Dois, Venere Vai Venus, Banda Sheik e DJ Rodrigo Mod em apresentações eletrizantes que cativaram o público.

As ativações de marcas enriqueceram a experiência do público, com destaques para uma roda-gigante e a rampa Half Pipe do Banco do Brasil, comandada pelo hexacampeão mundial Sandro Dias, o Mineirinho; roleta de prêmios do MGM Bet; Coke Studio da Coca-Cola; tirolesa da Mike’s; espaço de O Boticário; totens para carregamento de celulares; show de drones da Unaerp; espaço temático do Jack Daniel’s; além de ações voltadas ao bem-estar de Libresse, Pipizito e Smoking.

Em sua 22ª edição, o Festival João Rock 2025 reafirmou, em 14 horas de música, paz e diversão, seu compromisso em celebrar a música brasileira, proporcionando uma experiência cultural rica e inesquecível para fãs do Brasil inteiro.

QUEM ESTEVE NO JOÃO ROCK 2025

Palco João Rock: Natiruts, Planet Hemp, BaianaSystem, Marcelo Falcão, Nando Reis, Barão Vermelho, Rael convida FBC e Rincon Sapiência, Cidade Negra, Maneva, Batalha da Aldeia, Venere Vai Venus - Vencedora do Concurso de Bandas do João Rock.

Palco Brasil – Edição Baile da Black Music: Seu Jorge, Sandra de Sá, Farofa Carioca com Paula Lima e Hyldon, Baile do Simonal, Tony Tornado e Banda do Síndico, Black Rio com Cláudio Zoli e Carlos Dafé, School of Rock.

Palco Aquarela: Vanessa da Mata, Carol Biazin, Ana Cañas, Zélia Duncan com participação especial de Paulinho Moska, Melly com participação especial de Sued Nunes.

Palco Fortalecendo a Cena: Duquesa, Yunk Vino, Drik Barbosa convida Budah e Cristal, Kayblack, Cabelinho, School of Rock.

Palco Eisen Rock: Banda M.I.L.A, Versão Dois, Venere Vai Venus, Banda Sheik e DJ Rodrigo Mod.


 
Festival foi marcado por grandes encontros, como no show do Planet Hemp. Na foto: BNegão, Seu Jorge e Marcelo D2 (Crédito: Rafael Cautella)

Show de Tony Tornado e Banda do Síndico foi um dos pontos altos do Palco Brasil do João Rock
(Crédito: Padurdo)


‘Meu Samba’, novo álbum de Karinah, chega às plataformas musicais no dia 22 de maio

Sob a bênção de Zeca
‘Meu Samba’, novo álbum de Karinah, chega às plataformas musicais no dia 22 de maio, com direção e participação especial de Zeca Pagodinho







imagens: Link direção criativa: Gringo Cardia | foto: Priscila Prade



A cantora Karinah ganhou uma luz pra guiar sua estrada: Zeca Pagodinho é o padrinho do mais novo trabalho da curitibana de alma carioca. Com distribuição digital pela Universal Music, o álbum “Meu samba” chega às plataformas no dia 22 de maio, reunindo, em dez faixas, mais do que o ritmo preferido de Karinah. É uma síntese de toda a sua essência, como ela própria define: “Esse trabalho mostra muito de mim e de tudo o que estou vivendo hoje. Sou apaixonada e intensa. Falamos de amor, religião, acolhimento, amizade e inspiração”, diz a cantora, que completa 44 anos no dia 19.



A aproximação com Zeca teve início em março do ano passado, quando Karinah, já com quatro álbuns lançados, se apresentava no Rio de Janeiro, em um dos 33 shows da turnê de Alcione da qual participou por várias regiões do país. Na plateia, Zeca encantou-se com o que ouvia. Nascia ali mais que uma amizade. Karinah foi convidada para um almoço no Bar do Zeca, na Barra da Tijuca, e, ao chegar lá, compositores de samba com presença constante nos álbuns do novo padrinho a esperavam para mostrar suas músicas. “Foram feitas duas audições no bar. Fiquei enlouquecida com tanta coisa linda que ouvi”, diz ela, apresentando uma justificativa para o acolhimento: “Foi uma mulher, Beth Carvalho, que jogou Zeca no mundo. Por gratidão, ele escolheu outra mulher, ele me escolheu.”

Max Pierre, o reconhecido homem de mais de 60 milhões de discos vendidos, foi o primeiro nome a entrar no álbum de Karinah, pelas mãos de Zeca. O produtor artístico já estava firme e forte no encontro inaugural para escolha do repertório e, com olhos e ouvidos privilegiados, fez a cantora definir o objetivo do projeto. “Max disse que eu aparentava estar entre Clara Nunes e Beth Carvalho. E perguntou se era esse o caminho que eu queria seguir. Sim, era. Então, ele disse: ‘Vamos fazer a sua verdade vir à tona.’ Até então, nunca um produtor havia me dito isso”, conta a cantora.

Além de diretor artístico, Zeca Pagodinho tem letra e voz no álbum “Meu Samba”. Na gaveta há 40 anos, “Luz da Saudade” ganhou música de Moacyr Luz, uma parceria que vem se consolidando cada vez mais. Já a voz de Zeca entrou no álbum aos 45 minutos do segundo tempo, como participação especial, em “Foi um sonho”, de Nelson Rufino.

O artista da imagem Gringo Cardia, profissional multimídia de fama internacional, assina o conceito visual do álbum. Responsável por clipes e capas de discos marcantes na indústria fonográfica brasileira, ele já trabalhou com personalidades como Tom Jobim, Xuxa e Cássia Eller. Neste álbum, o multiartista transmite a imagem de Karinah como mulher do samba que ela é, na essência de uma diva vestida para o palco. E há também uma intencional mensagem de sustentabilidade em fotos originais, de fina produção, feitas em carros alegóricos no barracão da Mangueira, escola de samba com a qual Karinah tem ligação afetiva – além de já ter participado, como concorrente, do processo de escolha de samba-enredo, a cantora mantém projetos sociais que contemplam a comunidade. Cada música ganhou uma imagem. O projeto gráfico tem, portanto, dez capas.


AS MÚSICAS

“Sou do povo” (Gabrielzinho de Irajá / Alexandre Chacrinha / Flavinho Bento), com arranjo de Mauro Diniz, traz a fala da mulher, a força feminina no samba. O empoderamento feminino, uma das bandeiras de Karinah em trabalhos anteriores, volta à cena: “Sou do samba, sou do bem, sou mulher. Sou alguém, quero ir mais além. Igualdade, sim senhor.” A música abre o álbum de forma vibrante, conduzida pelas platinelas do pandeiro de Carlinhos Pandeiro de Ouro, ícone reconhecido internacionalmente por seu total domínio do instrumento. Destacam-se ainda a flauta e o clarinete de Dirceu Leite, um dos mais importantes nomes do sopro do país, com participação na maioria das faixas do álbum.

“Verdade” (Nelson Rufino / Carlinhos Santana), uma das músicas mais conhecidas da carreira de Zeca, é uma homenagem como retribuição a tanto engajamento. A princípio, Karinah hesitou em incluí-la, sem saber se o cantor aprovaria, mas foi encorajada por Max Pierre. “Essa música sempre esteve no meu repertório, mas achei que ele não ia gostar. Ainda mais na voz de uma mulher. Mas Max insistiu muito: ‘Justamente por você ser mulher, ninguém vai te comparar ao Zeca’. Pronto. Topei gravar”, diz ela. No fim, o próprio Zeca pediu a Pretinho da Serrinha um arranjo que desconstruísse toda a base de seu sucesso avassalador. Pretinho aceitou o desafio. A única regravação do disco tem uma originalidade marcante. A refinada formação de músicos traz o tecladista Tutuca Borba – outra presença constante no álbum –, maestro arranjador de Roberto Carlos há quase 40 anos.


“Foi um sonho” (Nelson Rufino) teria, originalmente, interpretação solo de Karinah. O álbum já estava pronto quando

Zeca, empolgado com o resultado do trabalho, decidiu emprestar sua voz ao projeto, como participação especial, a única do álbum. “Zeca sempre namorou esse samba. Já estava tudo pronto, quando ele me ligou e disse: ‘Essa música tem a minha cara e a sua. Posso gravar contigo?’ Caí na choradeira”, conta a cantora, que voltou ao estúdio para realizar o sonho.

“Que distância?” (Moacyr Luz / Cecilia Stanzione), a mais lenta música do álbum, é definida por Karinah como “a mais intensa e romântica.” “Deixamos fluir sem batucada. Deixamos do jeito que ela nasceu. No meu coração ela bateu assim. Gravei de primeira”, comenta a cantora. Nesta faixa, o carioca Moacyr Luz – que emplacou duas composições no álbum – apresenta uma parceira recente, a argentina Cecilia Stanzione, com quem já compôs dez músicas. Chamam atenção o arranjo de Julinho Teixeira e o violão sete cordas de Carlinhos 7 Cordas.

“Caminho da paz” (Marquinhos da Cuíca / Waltiz Zacarias / Gabrielzinho de Irajá) flerta com o jazz, trazendo um coro afinado e um recado ao público que Karinah, à frente de vários projetos sociais, assimilou bem: “Essa música traz uma mensagem de paz e empatia. O mundo precisa disso. Eu vou levar essa música comigo como uma mensagem, já que trabalho em causas sociais”, diz. Merece atenção especial a flauta de Milton Guedes, cantor, compositor e instrumentista de importante trajetória na música brasileira.

“O céu serenou” (Dunga de Vila Isabel / Tuninho Nascimento) faz Karinah se sentir próxima de Clara Nunes, uma das referências na carreira. “Essa música me traz memórias afetivas, não somente pelo que Clara sempre representou para mim, mas porque lembro também da minha avó cantando canções que falavam do mar, das águas...”, destaca. É a primeira das quatro composições de Dunga de Vila Isabel no álbum. “Ele me pegou na veia, como compositor. Já avisei que vou gravar tudo que é dele”, elogia.

“Do jeito que você deixou” (Dunga de Vila Isabel / Roque Ferreira) ganhou uma versão bem no estilo de Alcione e Agepê. Foi um pedido pessoal de Karinah ao maestro Rildo Hora, que fez o arranjo desta e de mais duas músicas do álbum. “Trago comigo um pouco de Alcione e Agepê. Queria interpretar um pouco deles. Rildo disse: ‘Deixa comigo’. E deu certo.” “Do jeito que você deixou” foi feita inicialmente para Zeca gravar, mas ele repassou-a à cantora.

“Luz da saudade” (Moacyr Luz / Zeca Pagodinho) foi escrita em um talão do jogo do bicho e estava na gaveta há 40 anos. Vale, como curiosidade, ressaltar que, na véspera de ser apresentada a esta música, Karinah teve um sonho premonitório, que dizia: “Amanhã, você vai ganhar um presente.” Cheguei no estúdio e, de repente, Zeca entrou e disse que tinha uma música que pensou em dar para a Alcione, mas que daria para mim”, conta Karinah.

“Jandairê – festa de erê” (Dunga de Vila Isabel / Roque Ferreira) faz Karinah deixar escorrer na sua interpretação todo o respeito pela religião de matriz africana. “A bênção mamãe, lua de Orumilá, luz do Ilê”, diz a canção. “Aqui tem a minha macumba, a minha fé. E eu canto pedindo proteção às crianças”, diz a cantora, batizada na igreja católica e, hoje, seguindo as orientações do candomblé.

“Até a próxima vez” (Dunga de Vila Isabel) é um agradecimento ao público, com flauta e clarinete de Dirceu Leite, e um animado coro que emenda a despedida com o convite para uma próxima audição. “É um até breve, um até daqui a pouco. A ideia é gravar um audiovisual em julho, mesclando canções desse álbum, algumas dos trabalhos anteriores e outras músicas inéditas”, encerra Karinah, já pensando em outros sambas.

FICHA TÉCNICA

Zeca Pagodinho – direção artística e repertório
Max Pierre – produção artística
Victor Kelly e Tatiana Messas – produção executiva
Genilson Barbosa – arregimentação e assistente de produção

Raphael Rui Castro – Enzo Vittorio – técnicos assistentes

Tércio Marques – técnico de edição

Flavio Senna Neto – técnico de edição e masterização
William Junior – engenheiro de gravação
Flávio Senna – engenheiro de gravação e mixagem
Studios Cia dos Técnicos – gravação, mixagem e masterização

DISCOGRAFIA



“Meu samba” é o quinto trabalho de Karinah. Sua discografia inclui “Você merece samba” (2012); “Álbum completo” (2021), com vertentes do pagode romântico; “Karinah por elas” (2022), um audiovisual com 27 mulheres entre musicistas e artistas cantoras, e “Aglomerou” (2023), gravado durante a pandemia, com participações especiais de Alcione e Neguinho da Beija-Flor, entre outros nomes.

terça-feira, 6 de maio de 2025

Camila Provenzale encanta em casamento de Maria Cavalcante

A soprano internacional cantou na cerimônia religiosa com uma performance emocionante ao lado do Coral Carla e Orquestra


Camila Provenzale durante cerimônia religiosa/ Foto: Divulgação

    A Paróquia Santa Teresinha em Higienópolis, (SP) foi o cenário perfeito para o casamento religioso de Maria Cavalcante, filha do humorista e ator Tom Cavalcante, e o cantor Cristiano Deyvid. A cerimônia, marcada por momentos emocionantes e muita sofisticação, contou com a presença de familiares e amigos, além de uma performance musical de alto nível que encantou a todos os presentes.

    Um dos grandes destaques da cerimônia foi a apresentação da soprano internacional Camila Provenzale, que proporcionou aos convidados uma experiência única. Reconhecida por sua carreira internacional e turnês pela Europa, a cantora, que já se apresentou ao lado de grandes nomes como o tenor Plácido Domingo, levou o público à emoção com sua voz inconfundível.

    Camila Provenzale foi acompanhada pelo Coral Carla e Orquestra, apresentando um repertório cuidadosamente escolhido, que trouxe uma mistura de música clássica e contemporânea, criando uma atmosfera ainda mais especial para o evento. Entre as músicas interpretadas por Camila, estiveram: "Oração" (A Banda Mais Bonita da Cidade), "Quelqu'un M'a Dit" (Carla Bruni), "A Whole New World" (Disney), "Esperando na Janela" (Cogumelo Plutão / Marina Aquino) e "Foi Deus" (Edson e Hudson). A seleção, que uniu estilos variados, foi um reflexo da personalidade dos noivos e da celebração do amor. A combinação da delicadeza de "Quelqu'un M'a Dit", com a energia de "Esperando na Janela" e a emoção de "Oração", fez a cerimônia se tornar ainda mais memorável.

    Sobre Camila Provenzale Titinger


    Camila iniciou sua jornada musical ainda no ventre de sua mãe, que cursava o bacharelado em piano na Faculdade Santa Marcelina. Desde pequena, demonstrou talento para o canto, o que levou sua mãe a incentivá-la a ingressar no coral do Colégio Santo Américo, onde teve seu primeiro contato com o canto gregoriano. Aos sete anos, já se apresentava nas missas do colégio, interpretando obras como a Ave Maria de Gounod.

    Recentemente, fez sua estreia como Madama Butterfly, um marco em sua carreira, e está ampliando seu repertório para incluir papéis como Manon Lescaut, Tosca e Arabella, com foco no repertório de soprano lírico-spinto. Além da ópera, tem uma forte presença no repertório sinfônico, com performances de sinfonias de Mahler, Carmina Burana, Beethoven, Mozart, Villa-Lobos e compositores contemporâneos, como Edino Krieger e João Guilherme Ripper.

    Sua gravação da Floresta do Amazonas, de Villa-Lobos, com a Philharmonia Zurich e regida por Simone Menezes, foi aclamada pela crítica e contou com ilustrações de Sebastião Salgado.

    Com uma carreira internacional crescente, Camila se apresentou no Carnegie Hall, em Nova York, e na Alte Oper Frankfurt, recebendo elogios por sua performance no Projeto Amazônia. Nos últimos anos, tem se apresentado em importantes casas de ópera e salas de concerto da Europa, consolidando sua trajetória no cenário da música clássica e continuando a expandir seu repertório e suas colaborações artísticas.

    Apresentação no Theatro Municipal


    A soprano será a solista na apresentação da ópera Don Giovanni, de Wolfgang Amadeus Mozart, no Theatro Municipal de São Paulo. Ela interpretará o icônico papel de Donna Anna nos dias 2, 4, 7 e 10 de maio, acompanhada pelo Coro Lírico Municipal e pela Orquestra Sinfônica Municipal. Esta produção, um drama jocoso em dois atos com libreto de Lorenzo da Ponte, promete encantar o público paulistano com sua musicalidade refinada e as intensas emoções da obra. Camila Provenzale, com sua voz imponente e interpretação primorosa, será uma das grandes atrações desse evento imperdível.

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quinta-feira, 1 de maio de 2025

Ministra Margareth Menezes presta esclarecimentos no Congresso sobre Lei Rouanet, Carnaval da Bahia e políticas culturais



    Por: Claudia Souza


    Em uma audiência marcada por intensos debates e embates políticos, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, compareceu no dia 30 de abril de 2025 a uma sessão conjunta das Comissões de Cultura e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. O objetivo: prestar esclarecimentos sobre a execução da Lei Rouanet, o papel dos Comitês de Cultura e os gastos públicos no Carnaval da Bahia deste ano, evento que contou com sua controversa participação como artista.

    A audiência pública, convocada por requerimento de deputados da oposição, como Carlos Jordy, Júnior Amaral, Márcio Gerry e Nicolas Ferreira, girou em torno de questionamentos sobre possível uso político da máquina cultural, transparência na aplicação de recursos federais e conflito de interesses da ministra, que também é cantora e figura reconhecida nas festividades populares do país.
Reconstrução do Ministério e defesa das políticas culturais

    Em sua exposição inicial, a ministra destacou o trabalho de reconstrução institucional do Ministério da Cultura, extinto como pasta autônoma durante o governo anterior e reerguido na atual gestão. Menezes criticou o desmonte das políticas culturais promovido entre 2019 e 2022, período em que o ministério foi rebaixado a uma secretaria vinculada ao Turismo.

    “O ministério era inexistente, passeava pela Esplanada entre Cidadania e Turismo, sem recursos e sem profissionais, destruindo as políticas culturais construídas ao longo de décadas”, afirmou a ministra.

    Ela também ressaltou a importância das Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo — ambas aprovadas com protagonismo do Congresso — que, segundo ela, evitaram um colapso econômico do setor cultural durante a pandemia.

    Lei Rouanet no centro do debate


    O principal foco da audiência foi a Lei Rouanet, mecanismo de incentivo fiscal que permite a empresas e pessoas físicas deduzirem impostos em troca de investimento em projetos culturais. A oposição acusou a pasta de promover privilégios e falta de critérios na aprovação dos projetos.

    Em resposta, a ministra esclareceu que a Rouanet não consome recursos destinados a outras áreas sociais, como saúde ou educação, por se tratar de renúncia fiscal autorizada por lei orçamentária aprovada pelo Congresso. Os valores autorizados foram de R$ 2,3 bilhões em 2023 e R$ 3 bilhões em 2024, com previsão de ampliação em 2025.

    “Não é o dinheiro da cultura que tira dinheiro da saúde. Essa lógica ignora o papel da cultura na economia, na cidadania e na diversidade do Brasil”, rebateu Menezes.

    Ela também pontuou que não há indícios de irregularidades nas prestações de contas da lei em sua gestão ou em governos anteriores, citando inclusive a ausência de denúncias formais em CPIs instauradas nos últimos anos.

    Carnaval da Bahia e suposta autopromoção


    Um dos pontos mais sensíveis da audiência foi a atuação da ministra como artista durante o Carnaval da Bahia de 2025. Deputados questionaram se haveria conflito de interesses ou uso da visibilidade institucional para benefício pessoal.

    A ministra foi taxativa: “Não recebi cachê público, não atuei como contratada da União nem de qualquer entidade vinculada ao governo federal”, afirmou, acrescentando que participou do evento apenas como convidada de trios elétricos privados.

    Sobre os contratos de financiamento cultural relacionados ao Carnaval, Menezes explicou que todos os processos foram intermediados por empresas de produção artística, com análises jurídicas prévias e critérios técnicos de diversidade cultural e alcance de público. Destacou ainda que o Comitê de Ética da Presidência, responsável por avaliar a legalidade das ações ministeriais, já emitiu parecer favorável à sua conduta — com relatores indicados na gestão anterior, o que, segundo ela, afasta qualquer suspeita de parcialidade.
    

    Comitês de Cultura e descentralização


    Outro tema discutido foi a atuação dos Comitês de Cultura, criados para promover o protagonismo local na elaboração de políticas públicas. A ministra informou que mais de 400 comitês municipais foram formados, com participação de artistas, gestores e sociedade civil.

    Esses comitês operam com orçamento destinado à formação técnica, microprojetos e apoio a redes culturais regionais, sempre sob auditoria da Controladoria-Geral da União e dos tribunais de contas estaduais.

    “Essa descentralização é a única forma de tornar o incentivo cultural acessível a regiões historicamente marginalizadas das políticas públicas.”

    Comparações orçamentárias e papel estratégico da cultura


    Durante os debates, parlamentares oposicionistas argumentaram que o orçamento da cultura seria desproporcional em comparação com outras áreas prioritárias. A ministra rebateu com dados:

    Plano Safra 2023: R$ 700 bilhões
    Orçamento direto da Cultura: R$ 15 bilhões
    Saúde: aumento de 40% sem redução no orçamento cultural

    Ela defendeu que o investimento em cultura tem retorno econômico expressivo, impactando diretamente o setor de turismo, o consumo interno e a geração de empregos, especialmente entre jovens e comunidades vulneráveis.
    

    Transparência e parcerias internacionais


    Sobre os contratos com organismos internacionais como a OEI, ONU, OPAS e IICA, a ministra informou que todos seguem normas de dispensa de licitação, conforme a legislação brasileira para acordos com entidades multilaterais. Os principais contratos em vigência foram, segundo ela, firmados durante os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro.

    Ela ainda anunciou medidas de transparência e controle, incluindo:
    Publicação semestral de relatórios orçamentários detalhados
    Lançamento de uma plataforma digital com todos os contratos firmados
    Audiências públicas regionais com participação da sociedade civil

    Perspectivas para 2025

    A ministra encerrou sua fala apresentando as metas estratégicas da pasta para o próximo biênio:
    
    Consolidação do Sistema Nacional de Economia Criativa
    Expansão do Programa Cultura Viva
    Criação de editais específicos para pequenas empresas culturais

    Todas essas ações, segundo a ministra, estão fundamentadas em estudos técnicos e serão enviadas ao Congresso como propostas de política de Estado. A audiência evidenciou a complexidade do debate sobre financiamento da cultura no Brasil. Enquanto a oposição prometeu continuar fiscalizando de perto os gastos da pasta, parlamentares da base destacaram a robustez técnica das informações apresentadas pela ministra.

    No centro da discussão, permanece a tensão entre a visão da cultura como direito e vetor de desenvolvimento e a crítica da oposição, que vê risco de aparelhamento político e uso eleitoreiro de recursos públicos.

    Resta ao Parlamento, agora, exercer sua função fiscalizatória com rigor e à sociedade, cobrar a transparência e os resultados prometidos. A cultura, afinal, é também um campo de disputas — não apenas simbólicas, mas estruturais.






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terça-feira, 29 de abril de 2025

Aquiles Priester no ep. #13 do Podcast Oficial do Bangers Open Air

 

Papo com Bruno Sutter explorou a trajetória de Aquiles, desde seus primeiros sonhos até sua consolidação no cenário mundial do metal



    No décimo terceiro episódio do Podcast Oficial do Bangers Open Air, Bruno Sutter conduziu uma conversa reveladora com Aquiles Priester, renomado baterista que conquistou reconhecimento internacional. A entrevista explorou a trajetória de Aquiles, desde seus primeiros sonhos até sua consolidação no cenário mundial do metal.

    Aquiles explicou como sua carreira ganhou uma dimensão global há uma década, quando se mudou para Los Angeles em 2012, mesmo ano em que excursionou pela Europa e Estados Unidos com Tony MacAlpine. Com emoção, revelou que seu sonho começou em 1986, quando assistiu a um show ao vivo do Iron Maiden, estabelecendo ali a meta que o guiaria pelos próximos anos.

    Priester também abordou os desafios enfrentados para crescer musicalmente nos Estados Unidos, um mercado extremamente competitivo, mas também destacou como a tecnologia atual facilita o desenvolvimento e a divulgação do trabalho de músicos ao redor do mundo. "O Aquiles de 1999, do Last Time, até o Eldorado com Edu Falaschi, é a mesma coisa. Aquiles Priester não muda seu estilo", afirmou, destacando o desafio de manter-se fiel à sua essência enquanto evolui tecnicamente. Com humor, comentou que quando se aposentar, continuará usando o mesmo kit de bateria.

    Um dos momentos mais inspiradores da conversa foi quando Aquiles relatou sua fase como baterista do W.A.S.P., atribuindo parte de seu sucesso à "sorte de estar no lugar certo na hora certa". Ele detalhou como integrou a turnê comemorativa de 25 anos do álbum "Crimson Idol", um marco em sua carreira internacional. Com orgulho, mencionou as músicas que apresentou em sua audição para a banda: "Chainsaw Charlie", "Wildchild", "Love Machine" e "Real Me".

Além da música, o Bangers Open Air proporciona uma experiência completa com feira geek, exposição de tatuagens, variadas opções gastronômicas, espaço kids, lojas de produtos relacionados ao universo do rock, e uma seleção de merchandising do festival e das bandas presentes, assegurando entretenimento diversificado para todos os participantes. Para mais detalhes sobre o evento e suas atrações, acesse o site oficial.

Assista o episódio completo:



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domingo, 27 de abril de 2025

Conservatório Musical Beethoven celebra 65 anos com homenagem emocionante à fundadora


Por: Claudia Souza
   
 


    Em uma noite marcada por emoção e celebração, o Conservatório Musical Beethoven comemorou, neste sábado (26), seus 65 anos de fundação. O evento aconteceu na Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Jardim Paulista, e reuniu familiares, alunos, ex-alunos e convidados especiais para homenagear não apenas a trajetória da escola, mas também sua fundadora, a Senhora Myriam Mangini Kuhn Pereira, que completou 88 anos de vida.

    A cerimônia foi aberta pelo Padre Eduardo Ribeiro, reconhecido pelo apoio às artes, que ressaltou a importância da expressão artística no contexto religioso. Em sua fala, o padre destacou as pinturas contemporâneas e geométricas do renomado pianista e artista plástico romeno-franco-brasileiro Sansor Flexor, que ornamentam a igreja e cuja finalização demandou seis anos de trabalho, concluída em 1964.

Fundadora do Conservatório Beethoven Profª Myriam Mangini Kuhn Pereira

 

    A diretora do Conservatório, Yara Perrotti, emocionou os presentes ao recordar a história da instituição, as dificuldades enfrentadas ao longo das décadas e a dedicação de sua família, especialmente de sua mãe, Sra. Myriam, na formação de gerações de músicos. "Cada nota tocada, cada aula ministrada, cada aplauso recebido, tudo isso compõe uma grande sinfonia e história que celebramos hoje", declarou, com os olhos marejados, diante da plateia lotada.

    Ex-alunos do Conservatório enviaram vídeos de homenagem e também se apresentaram no local, trazendo à celebração uma atmosfera vibrante. O repertório musical passeou entre clássicos eruditos e peças populares, com performances de solistas instrumentais e vocais, divididas em blocos temáticos que encantaram o público.

Apresentaram-se:  

ADYLSON GODOY (Piano)

ARIEL MAGNO (Piano)

BEETHOVEN JAZZ COMBO (Orquestra)

CAROL BLANCO (Violino)

CÉLINE IMBERT (Voz)

CORAL VOZ E ARTE

CRISTINA DE DONATO (Piano)

EDUARDO ABUMHAD (Voz)

GUSTAVO FIEL (Piano)

JOÃO CRUZ (Saxofone)

JOÃO CRUZ (Saxofone)

JOÃO MOREIRA REIS (Piano)

JULIANO PILLON (Piano)

MARCIO V. ROSA (Trompete)

MARIA JOSÉ CARRASQUEIRA (Piano)

PAULO PASCHOAL (Violino)

RODRIGO HYPPOLITO (Piano)

RODRIGO VITTA (Piano)

ROGÉRIO URQUIZAS (Voz)

SOFIA LOIOLA (Voz)

TEREZA LONGATTO (Voz)

VICTORIA VITTA (Voz)


    Fundado em 1960, o Conservatório Musical Beethoven tem, há mais de seis décadas, uma história marcada pelo compromisso com a formação de talentos e pela crença na música como ferramenta de transformação social e cultural. "Cremos no poder da arte para transformar vidas, construir pontes entre pessoas e enriquecer a identidade de um povo", completou Yara Perrotti em seu discurso de encerramento.

    A noite terminou sob aplausos entusiasmados, reafirmando o legado do Conservatório Beethoven como referência na educação musical brasileira e celebrando a vida e a missão de sua visionária fundadora.

Assista:



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Sucesso em Lima: 12º Congresso Latinoamericano de Escolas de Música (CLAEM) celebra a força da música latino-americana

Professor Antonio Mario Cunha recebe homenagem da ALAEMUS


    Entre os dias 21 e 25 de abril de 2025, Lima, capital do Peru, foi o palco vibrante do 12º Congresso Latinoamericano de Escolas de Música (CLAEM), um dos eventos mais importantes do calendário musical da América Latina.

    Organizado pela Associação Latinoamericana de Escolas de Música (ALAEMUS), o CLAEM reuniu escolas de música, universidades, professores, diretores, músicos convidados e estudantes de diversos países, tanto de instituições filiadas quanto não filiadas. O encontro destacou-se por celebrar a riqueza cultural da música latino-americana, promovendo a integração entre diferentes povos em um ambiente de aprendizado, colaboração e intercâmbio.

    Programação diversa e de alto nível


    A programação, intensa e abrangente, incluiu conferências, workshops, masterclasses, apresentações de projetos musicais e uma série de concertos memoráveis. Essas atividades proporcionaram aos participantes uma oportunidade única de troca de experiências, fortalecendo a identidade musical da América Latina e ampliando suas fronteiras no cenário da música universal.

    Homenagens e reconhecimento





    Durante o congresso, foram prestadas homenagens especiais ao professor Mário Cunha, diretor e presidente do CLAEM, e ao professor Oscar Stagnaro, coordenador artístico do evento. Ambos foram reconhecidos pela dedicação e visão que consolidaram o CLAEM como um espaço essencial para a formação musical e o intercâmbio cultural na América Latina.

    Agradecimentos foram estendidos também às escolas associadas, diretores, professores e músicos que tornaram possível a realização do congresso, reafirmando o espírito de união e colaboração que caracteriza o evento.

    Em citação traduzida:

    "ALAEMUS homenageia seus fundadores pela relevância de sua atuação docente em seus múltiplos trabalhos. “Ensinar é criar as possibilidades para a produção de conhecimento e a construção de um mundo melhor”. O professor Antonio Mário da Silva Cunha também atuou incansavelmente. Filho de 45 anos de Souza Lima – entre a Faculdade, que comemora 15 anos regulamentada por instituições brasileiras, e 28 anos da associação com Berklee, iniciada em 1997, com transferências de crédito na Faculdade desde 2004 – uma conexão que beneficiou quilômetros de estudantes latino-americanos.

E um reconhecimento maior pelo CLAEM – Congresso Latinoamericano de Escolas de Música e pela ALAEMUS, que nos unimos a todos. Este ano comemora 15 anos em 13 edições presenciais e 3 virtuais. São projetos exitosos que consolidam um sucesso para a Educação Musical no Brasil e no mundo. Felicidades, Super Mario – larga vida a você e a seus sonhos!"

    Impacto e legado


    Mais do que uma série de atividades artísticas e pedagógicas, o 12º CLAEM reafirmou a importância da música como ferramenta de integração social e de expressão cultural. A edição de 2025 entrou para a história do congresso como uma das mais ricas e participativas, deixando um legado de inspiração para as futuras gerações de músicos latino-americanos.

    Próximos encontros



    Com o sucesso desta edição, os organizadores já se preparam para os próximos desafios, mantendo o compromisso de fortalecer os laços culturais e educacionais por meio da música.

    O 12º CLAEM mostrou, mais uma vez, que a música latino-americana não conhece fronteiras — ela une, emociona e transforma.

Assista:



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quarta-feira, 19 de março de 2025

CONCERTO BANDOLIN NA FACULDADE SOUZA LIMA



Concerto Bandolim chega a São Paulo para apresentação imperdível no Conservatório Souza Lima


Concerto Bandolim chega a São Paulo com apresentações gratuitas no Conservatório Souza Lima

A capital paulista recebe, no dia 19 de março, um evento imperdível para os amantes da boa música: o Concerto Bandolim. Com duas apresentações gratuitas, às 14h30 e às 19h30, o evento acontece no renomado Conservatório Musical Souza Lima, prometendo encantar o público com um espetáculo único e envolvente.

O concerto será liderado pelo talentoso Ney Marques, um dos mais destacados bandolinistas da atualidade, e contará com um elenco de músicos de peso. Fazem parte desta performance memorável Cássio Poletto no violino, Raphael Beck na flauta, Bosco no baixo e Pelé na percussão. Para completar a experiência, o renomado Quarteto Olympia se juntará ao grupo, criando uma fusão musical rica e emocionante.

A realização do Concerto Bandolim é fruto do esforço conjunto da Árvore Cultural e da Flautim 55 Productions, com a produção assinada pela Minduim Produções. O evento também conta com o apoio de instituições como a EMAC – Escola de Música e Artes Cênicas da UFG, Plant Cultura e o próprio Conservatório Souza Lima.

O projeto é patrocinado pela Moinho Fino, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura e do Governo Federal, reafirmando o compromisso com a valorização da cultura e da música no Brasil.

Não perca a oportunidade de se encantar com este concerto especial! Convide amigos e familiares e aproveite essa experiência musical gratuita em um dos mais prestigiados conservatórios da cidade de São Paulo.

quinta-feira, 6 de março de 2025

Encontro de Gerações 2025: Música, Tradição e Novos Talentos na Faculdade Souza Lima


    A Faculdade e Conservatório Souza Lima, em parceria com a União Paulista dos Artistas Sêniores (UPARS), dá início à série de eventos do Encontro de Gerações 2025, um projeto que visa promover a integração entre músicos veteranos e novos talentos, celebrando a riqueza da música brasileira. A noite de abertura será marcada pela apresentação especial da Banda Jazzco, que celebra seus 50 anos de trajetória musical, no dia 18 de março de 2025 (terça-feira) às 20h. Os ingressos já estão disponíveis no Sympla (Inteira: R$40 / Meia: R$20).

Sobre o Projeto Encontro de Gerações

O Encontro de Gerações é uma iniciativa da UPARS com o objetivo de unir músicos de diferentes trajetórias e promover um intercâmbio cultural e artístico entre as gerações. O evento busca valorizar a experiência dos músicos veteranos e, ao mesmo tempo, incentivar a formação de novos talentos, fortalecendo a cena musical brasileira.

Faculdade e Conservatório Souza Lima: Referência no Ensino Musical

A Faculdade de Música Souza Lima é uma instituição renomada no ensino musical, reconhecida pela qualidade da sua formação em diferentes estágios da carreira musical. Localizada em São Paulo, a faculdade se destaca por seus cursos de Bacharelado em Música, com habilitações em Instrumento, Canto, Composição e Arranjo, todos credenciados pelo MEC.

Além da graduação, a instituição oferece Pós-Graduação em Música Popular e Educação Musical, visando aprofundar o conhecimento e preparar os profissionais para os desafios do mercado.

Um dos grandes diferenciais da Faculdade Souza Lima é seu convênio exclusivo com a Berklee College of Music, permitindo a transferência de créditos e proporcionando aos alunos a chance de estudar em uma das mais prestigiadas instituições de música do mundo.

Com uma infraestrutura de ponta, a faculdade conta com um auditório de padrão internacional, utilizado para apresentações, workshops e eventos, enriquecendo a experiência dos estudantes. Além disso, seu corpo docente é composto por profissionais atuantes no cenário musical.

Mais informações: www.faculdadesouzalima.com.br
Instagram: @souzalimaoficial
Endereço: R. Maria Figueiredo, 560 - Paraíso, São Paulo - SP, 04002-003, Brasil

Banda Jazzco: 50 Anos de Jazz Brasileiro

Formada em 1974, a Banda Jazzco nasceu do desejo de seus integrantes de criar uma música autêntica e inovadora, livre de padrões preestabelecidos. Com um som que mescla influências do jazz e da música brasileira, o grupo consolidou-se como uma referência no cenário instrumental nacional.

Ao longo de suas cinco décadas, a banda manteve um espírito de pesquisa e desenvolvimento musical contínuo, resultando em uma sonoridade única e reconhecida por sua qualidade em arranjos, composições e performance.

Atualmente, a banda está em fase de produção de um novo álbum, provisoriamente intitulado "Brisa no Coqueiro", que promete trazer frescor e inovação ao seu repertório.

Mais informações: www.bandajazzco.com.br
Instagram: @bandajazzco

O Encontro de Gerações 2025 será uma grande celebração da música brasileira, unindo experiência e juventude no palco da Faculdade Souza Lima. Se você é um amante da boa música, não perca essa oportunidade de prestigiar grandes talentos e vivenciar momentos inesquecíveis.

Garanta o seu ingresso: AQUI

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Inara Mel se apresenta no Carnaval de Interlagos com trio elétrico 'Belas & Empreendedoras'


A cantora Inara Mel está a todo vapor nos preparativos para sua aguardada apresentação no Circuito SP Folia 2025, que acontecerá no dia 2 de março às 16 horas no Autódromo de Interlagos, zona sul de São Paulo. Com seu trio elétrico "Belas & Empreendedoras", Inara promete agitar os foliões.

Em suas redes sociais, a artista compartilhou vídeos dos ensaios com sua banda, demonstrando a energia contagiante que levará ao palco. Em uma de suas postagens, Inara destaca: "Essa é a energia que levamos no carnaval!" 

O Circuito SP Folia 2025 marca a primeira vez que o Autódromo de Interlagos recebe blocos e trios elétricos, oferecendo uma estrutura de ponta e segurança reforçada para os participantes. A entrada é gratuita, mediante a doação de 1 kg de alimento não perecível, unindo a celebração carnavalesca a uma ação solidária em prol das comunidades carentes.

Prepare sua fantasia e venha celebrar com Inara Mel e o trio "Belas & Empreendedoras" neste Carnaval histórico no Autódromo de Interlagos!

O evento terá estrutura para garantir a segurança e o conforto dos foliões. Serão montados áreas de alimentação, banheiros, área para atendimento médico e espaços especiais para famílias e pessoas com mobilidade reduzida.

Confira toda a programação:

Sábado, 1º de março
14h - Banda do Candinho
15h - Tomo Junto
16h - Vá Toma Cupecê
17h - Bloco do Baião
18h - Bloco Love Life


Domingo, 2 de março
15h - Bloco Bate Fundo
16h - Inara Mel - Trio Belas Empreendedoras
17h - Mano Véio e Mano Novo
18h - Bloco da Lisa


Serviço:

Evento: Circuito SP Folia 2025
Datas: 1º e 2 de março de 2025
Local: Autódromo de Interlagos, São Paulo
Entrada: Gratuita com a doação de 1 kg de alimento não perecível

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(Preços e condições sujeitos à alteração dependendo da data)



Michel Teló desfila mais um ano com o Bloco Bem Sertanejo no Carnaval de São Paulo


Pelo quinto ano, Michel Teló estará no Carnaval de São Paulo com seu Bloco Bem Sertanejo. Assim como ano passado o trio desfilará no Ibirapuera, no dia 02 de março, domingo.

Nas quase 3 horas de show em cima do trio, com sua banda completa, Michel canta grandes hits da música sertaneja e sucessos da sua carreira, sempre no formato de marchinhas de Carnaval. A concentração será 11h, na Praça Ibrahim Nobre, com apresentações de DJs, e o bloco terá início às 13h.

Michel Teló foi um dos pioneiros do gênero sertanejo a cantar em trios elétricos. Desde a época do Tradição, o cantor já cantava em micaretas sertanejas. “Eu gosto muito de cantar no Carnaval, adoro fazer trio elétrico, são experiências muito especiais pra mim. É uma vibe muito boa ver a multidão acompanhando o trio”, conta.

Pela terceira vez, o bloco terá a tradução em libras para um Carnaval mais inclusivo. Em parceria com a Turma do Jiló, a ação permitirá que as pessoas surdas aproveitem ainda mais a festa.

Este ano, além do já tradicional bloco em São Paulo, o cantor fará uma participação especial no Galo da Madrugada, em Olinda, no dia 01 de março.

Serviço
Bloco Bem Sertanejo
Data: Dia 02 de março| Domingo
Início do show: 13h
Concentração: 11h - Com DJ da Nativa FM | Praça Ibrahim Nobre, s/n - Vila Mariana
Dispersão: 18h

Esportes da Sorte apresenta Bloco Bem Sertanejo
Apoios: Nativa FM e Engov
Realização: Brothers e GoFun

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(Preços e condições sujeitos à alteração dependendo da data)






sábado, 1 de fevereiro de 2025

Simone lança álbum comemorativo "50 (Ao vivo)"




Ícone da MPB compartilha registro da turnê que rodou o país


Simone compartilha hoje, 31 de janeiro, o álbum “50 (Ao vivo)”, que chega às plataformas pela gravadora Biscoito Fino. São mais de cinquenta anos pelas estradas, grandes clássicos lançados em sua voz e uma crescente paixão por música popular brasileira reunidos em vinte faixas. A veterana rodou o país com mais de 30 shows em comemoração às suas cinco décadas de carreira. A produção é de Marcus Preto.

Ouça aqui: https://orcd.co/50aovivo

O registro foi feito no Rio de Janeiro, onde Simone se apresentou ao lado de sua banda com casa lotada. No palco, estavam Filipe Coimbra na guitarra, Fábio Sá no baixo, Chico Lira nos teclados, Vitor Cabral na bateria e André Siqueira na percussão. Entre os sucessos, estão “Tô que tô”, “Sangrando”, “Começar de novo”, “Cigarra”, “Jura secreta” e muitos outros. Zélia Duncan aparece em “Boca em Brasa”, “Iolanda” e “Ex-amor”. Simone também compartilhou em seu canal do YouTube um registro dos bastidores da turnê como um presente aos fãs.

Assista aqui:

   


“Estou muito feliz em concluir esse projeto lindo que contou com tanta gente maravilhosa! Sinto-me vitoriosa por chegar aos 74 anos com ainda mais tesão pelo o que faço! Esses mais de 51 anos de estrada me trazem muita gratidão pelas importantes conquistas e só aumentam a vontade de trabalhar em novos projetos”, Simone conta com animação.



Simone – 50 (Ao vivo)Tô que tô
O que será (À flor da terra)
Sangrando
Começar de novo
Cigarra
Jura secreta
Divina comédia humana
Sangue e pudins
Sob medida
Alma
Depois das dez
Um desejo só não basta
Separação
Encontros e despedidas
Boca em brasa (com Zélia Duncan)
Iolanda (Yolanda) (com Zélia Duncan)
Ex-amor (com Zélia Duncan)
Desesperar jamais
Tô voltando
O amanhã

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* Preço sujeito a alteração mediante a data e disponibilidade de estoque



quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Robson Miguel encanta São Paulo com um show inesquecível no Teatro Liberdade





Por: Claudia Souza

    Na noite de ontem (23/1), o renomado violonista Robson Miguel brindou o público paulistano com uma apresentação inesquecível no Teatro Liberdade, em São Paulo. Reconhecido como um dos maiores virtuoses do violão clássico no Brasil e no mundo, o músico encantou a plateia com um repertório que transitou entre sucessos nacionais e internacionais, executados com uma maestria que reafirma seu lugar de destaque no cenário musical.

    Com um estilo caracterizado pela precisão técnica e sensibilidade interpretativa, Robson Miguel transformou o espetáculo em uma experiência imersiva e interativa. Entre cada peça, ele conversava com o público, compartilhando histórias e curiosidades sobre as obras interpretadas e suas inspirações. A conexão foi tão envolvente que os aplausos calorosos pareciam não ter fim, e o público mal percebeu o tempo passar.

    O repertório do show incluiu clássicos da música brasileira, além de interpretações de peças icônicas da música internacional, todas reinventadas pelas mãos de Robson Miguel. A habilidade do violonista de transformar cada nota em pura emoção foi exaltada pelos presentes, que lotaram o teatro.

    Robson Miguel não é apenas um dos maiores violonistas do Brasil, mas também carrega um currículo invejável. Com mais de 40 anos de carreira, ele já se apresentou em mais de 80 países, sendo frequentemente comparado a grandes nomes do violão clássico mundial. O artista ostenta diversos prêmios, incluindo reconhecimentos internacionais, como o título de “Melhor Violonista do Mundo” pela crítica europeia nos anos 1980. Além disso, ele é embaixador cultural da ONU e já representou o Brasil em eventos de grande relevância ao redor do globo.

    Outro aspecto fascinante de sua trajetória é o famoso Castelo Robson Miguel, localizado em Ribeirão Pires, na Grande São Paulo. A imponente construção é uma mistura de residência e espaço cultural, onde o violonista promove eventos, oficinas e apresentações. Inspirado em castelos medievais, o local é uma atração turística por si só, refletindo a personalidade multifacetada de Robson Miguel, que também é luthier, arranjador e compositor.

    O show no Teatro Liberdade reafirmou a capacidade de Robson Miguel de transformar cada apresentação em um momento único. Sua habilidade de unir técnica, emoção e interatividade com o público é uma marca registrada que o mantém como uma referência no universo da música.

    Ao final da noite, o artista foi ovacionado de pé, com pedidos de bis e declarações de admiração vindas da plateia emocionada. Para quem esteve presente, ficou a certeza de que assistir a Robson Miguel ao vivo é mais do que um show: é uma celebração da música em sua forma mais pura.

    Robson Miguel continua sua missão de levar a riqueza da música brasileira e clássica a todos os cantos do mundo, provando que a arte é uma linguagem universal capaz de tocar o coração de todos.