Programa Músico Empreendedor

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Ecad divulga as músicas mais tocadas no Brasil no segundo trimestre de 2015

Rankings mostram ainda quais foram os artistas que mais receberam direitos autorais do Ecad pela execução pública de músicas no período

O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), instituição que trabalha na defesa dos direitos autorais dos artistas que têm suas músicas executadas publicamente, acaba de divulgar a lista das canções mais tocadas no segundo trimestre de 2015. Os rankings mostram as músicas que fizeram sucesso nesse período em todo o Brasil nas rádios, nos estabelecimentos com música ao vivo, nas casas de festas, nas casas de diversão (boates, drinquerias e pubs) e no segmento de sonorização ambiental, que contempla estabelecimentos comerciais como lojas, shoppings e supermercados. As listas inéditas elaboradas pelo Ecad trazem ainda os rankings dos artistas que mais receberam valores de direitos autorais pela execução de suas canções nestes mesmos segmentos, de abril a junho de 2015.

No segmento de Sonorização Ambiental, as músicas estrangeiras tiveram maior destaque, e apenas “Nocaute”, de Samuel Deolli e André Vox, cantada por Jorge e Mateus, figurou entre as 10 mais tocadas. Já nas rádios brasileiras, “Escreve aí” liderou nos rankings de rádios do Sudeste, Sul, Centro Oeste e Nordeste. Já nas emissoras do Norte, “Thinking out loud” ficou com o primeiro lugar. Nas casas de festas, os sucessos “Parabéns a você”, “Happy” e “Show das poderosas” foram os que mais animaram os convidados, respectivamente. Já nas casas de diversão, os hits “Porque homem não chora”, “Heigh-ho” e “Maus bocados” embalaram as pistas. Entre os autores com maior rendimento em estabelecimentos com música ao vivo, o top 10 do ranking é ocupado por brasileiros, com Djavan, Lulu Santos e Renato Russo se destacando nas primeiras posições. Já no segmento de Sonorização Ambiental, os autores nacionais também lideram o ranking de artistas com maior rendimento: as três primeiras posições são ocupadas, respectivamente, por Nando Reis, Lulu Santos e Samuel Rosa.

Os cinco segmentos acima mencionados utilizam o sistema de amostra estatística para distribuição dos valores arrecadados. As metodologias utilizadas na composição das amostras possuem certificação do Ibope Inteligência, instituto referência no mercado de pesquisas e especializado em estudos qualitativos e quantitativos.

Confira abaixo os rankings completos.

O Ecad

O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) é uma instituição privada, sem fins lucrativos, que protege os titulares de música (compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos) contra o uso não autorizado de suas obras musicais em locais públicos. Seu principal objetivo é centralizar toda a arrecadação e distribuição dos direitos autorais de execução pública musical. Com gestão profissionalizada e premiada, a instituição é considerada referência na área em que atua. O Ecad é administrado por nove associações de gestão coletiva musical que representam milhares de titulares de obras musicais, nacionais e estrangeiros.

Distribuição de outubro/2015 (período de execução das músicas: abril a junho de 2015)

1 - Sonorização Ambiental
Autores com maior rendimento
Posição
Autor
1
Nando Reis
2
Lulu Santos
3
Samuel Rosa
4
Sorocaba
5
Djavan
6
Herbert Vianna
7
Pharrell
8
Victor Chaves
9
Alexandre Pires
10
Bruno Caliman

Músicas mais executadas
Posição
Título da obra musical
Referência autoral
1
Happy
Pharrell
2
A sky full of stars
Guy Berryman/Chris Martin/Will Champion/Jon Buckland/Avicii
3
Love me like you do
Max Martin/Savan Kotecha/Ilya Salmanzadeh/Ali Payami/Tove Lo
4
Stay with me
Jeff Lynne/Tom Petty/James John Napier/Sam Smith/Will Feel
5
Sugar
Adam Levine/Cirkut/Jacob Kasher/Joshua Emanuel/Luke Gottwald/Michael Robert
6
Nocaute
Samuel Deolli/André Vox
7
Let me in
Christian Tyler Zucconi/Hannah Bolton Hooper/Ryan Rabin/Andrew Mekeal Wessen
8
In the colors
King Mikey/Ben Harper/Jason C. Yates/Phone Booth/Oliver Francis Charles/Leon Lewis Mobley
9
Royals
Joel Little/Lorde
10
Love never felt so good
Michael Jackson/Paul Anka

2 – Casas de Diversão
Autores com maior rendimento
Posição
Autor
1
Henrique Tavares
2
Maurício Mello
3
Bruno Caliman
4
Dennis Dj
5
Dorgival Dantas
6
Calvin Harris
7
Marília Mendonça
8
Ronny dos Teclados
9
Magno Santana
10
Dj Ivis

Músicas mais executadas
Ranking
Título da obra musical
Referência autoral
1
Parabéns a você
Lea Magalhães/Mildred Junius Welch Hill/Patty Smith Hill
2
Porque homem não chora
Ronny dos Teclados
3
Heigh-ho
Frank E Churchill/Larry Morey
4
Maus bocados
Gerson Gabriel/Rafael/Bruno Varajão
5
Até você voltar
Juliano Tchula/Marília Mendonça
6
Vai vendo
Magno Santana/Tierry Coringa/Flavinho do Kadet/Lucas Lucco
7
Gordinho gostoso
Dj Ivis
8
Não tô valendo nada
Henrique Tavares/Juliano
9
Hoje
Umberto Tavares/Jefferson Junior
10
Hoje eu tô terrível
Luiz Henrique Bigato

3 – Casas de Festas
Autores com maior rendimento
Posição
Autor
1
Yorrana Plinta
2
Marcos Luporini
3
Vanessa Alves
4
Anitta
5
Carrossel
6
Michael Sullivan
7
Paulo Massadas
8
Dennis Dj
9
Arnaldo Saccomani
10
Miguel

Músicas mais executadas
Ranking
Título da obra musical
Referência autoral
1
Parabéns a você
Lea Magalhães/Mildred Junius Welch Hill/Patty Smith Hill
2
Happy
Pharrell
3
Show das poderosas
Anitta
4
Hoje
Umberto Tavares/Jefferson Junior
5
Heigh-ho
Frank E Churchill/Larry Morey
6
Parabéns da Xuxa
Michael Sullivan/Miguel/Paulo Massadas
7
Gangnam style
Keon Hyung Yoo/Psy
8
Blame
Calvin Harris/John Newman/James Newman
9
Let it go
Kristen Anderson/Bobby Lopez
10
Rude
Messy/Alex Tanas/Ben Spivak/Mark Richard Pellizzer/Masri Tony Atweh


4 - Música ao Vivo
Autores com maior rendimento
Posição
Autor
1
Djavan
2
Lulu Santos
3
Renato Russo
4
Caetano Veloso
5
Nando Reis
6
Zé Ramalho
7
Herbert Vianna
8
Roberto Carlos
9
Tim Maia
10
Gonzagão

Músicas mais executadas
Ranking
Título da obra musical
Referência autoral
1
Parabéns a você
Lea Magalhães/Mildred Junius Welch Hill/Patty Smith Hill
2
Porque homem não chora
Ronny dos Teclados
3
Maus bocados
Gerson Gabriel/Rafael/Bruno Varajão
4
Até você voltar
Juliano Tchula/Marília Mendonça
5
Jeito carinhoso
Allê Barbosa
6
Nocaute
Samuel Deolli/André Vox
7
Domingo de manhã
Bruno Caliman
8
Cê que sabe
Dudu Borges/Rafael/Kauan/Pedro Netto
9
Logo eu
Samuel Deolli/Filipe Labret
10
Suíte 14 (com rap)
Maurício Mello/Mc Guimê


5 - Regionais de Rádio:

Rádios Centro-Oeste
Autores com maior rendimento
Posição
Autor
1
Bruno Caliman
2
Ray
3
Anderson Freire
4
Nando Reis
5
Djavan
6
Sorocaba
7
Rick
8
Caetano Veloso
9
César Augusto
10
Herbert Vianna

Músicas mais executadas
Ranking
Título da obra musical
Referência autoral
1
Escreve aí
Dudu Borges/Bruno Caliman/Luan Santana/Douglas Cezar
2
Toca um João Mineiro e Marciano
Jadson/Flavinho Tinto/Nando Marx/Douglas Mello
3
Amiga linda
Euler Coelho/Fred Liel/Débora Xavier
4
Love me like you do
Max Martin/Savan Kotecha/Ilya Salmanzadeh/Ali Payami/Tove Lo
5
Thinking out loud
Amy Victoria Wadge/Ed Sheeran
6
Am I wrong
Nasty Kutt/Vincent Dery/Nicolay Sereba/Abdoulie Jallow
7
Rude
Nasri Atweh/Messy/Mark Pellizzer/Alex Tanas/Ben Spivak
8
I'm not the only one
James John Napier/Sam Smith
9
Uptown funk
Devon Christopher/Jeffrey Nath/Mark Ronson/James Trinidad/Peter Gene/Philip Marin
10
10 minutos longe de você
Leo/Marcelo


Rádios Nordeste
Autores com maior rendimento
Posição
Autor
1
Bruno Caliman
2
Anderson Freire
3
Umberto Tavares
4
Magno Santana
5
Roberto Carlos
6
Tierry Coringa
7
Nando Reis
8
Jefferson Junior
9
Pe. Zezinho SCJ
10
Erasmo Carlos

Músicas mais executadas
Ranking
Título da obra musical
Referência autoral
1
Escreve ai
Dudu Borges/Bruno Caliman/Luan Santana/Douglas Cezar
2
Agora
Bruno/Ana Paula/Jaime Alejandro Ciero Lopez/Alberto Plaza
3
Assiste aí de camarote
Barros Neto/Jota Reis
4
O defensor
Marco Aurélio/Fred Liel
5
Suíte 14 (com rap)
Maurício Mello/Mc Guimê
6
1 metro e 65
Sergio Junior/Thiago Silva
7
Thinking out loud
Amy Victoria Wadge/Ed Sheeran
8
Cartório
Magno Santana/Tierry Coringa
9
Love me like you do
Max Martin/Savan Kotecha/Ilya Salmanzadeh/Ali Payami/Tove Lo
10
Te ensinei certin
Jhama


Rádios Norte
Autores com maior rendimento
Posição
Autor
1
Bruno Caliman
2
Roberto Carlos
3
Solange de Cesar
4
Erasmo Carlos
5
Max Martin
6
Ricardo Martins
7
Beno Cesar
8
Caco Nogueira
9
Magno Santana
10
Umberto Tavares

Músicas mais executadas
Ranking
Título da obra musical
Referência autoral
1
Thinking out loud
Amy Victoria Wadge/Ed Sheeran
2
Rude
Messy/Alex Tanas/Ben Spivak/Mark Richard Pellizzer/Masri Tony Atweh
3
Sugar
Adam Levine/Cirkut/Jacob Kasher/Joshua Emanuel/Luke Gottwald/Michael Robert
4
Blank space
Max Martin/Taylor Swift/Shellback
5
Love me like you do
Max Martin/Savan Kotecha/Ilya Salmanzadeh/Ali Payami/Tove Lo
6
Magic
Guy Berryman/Chris Martin/Will Champion/Jon Buckland
7
Sem medo de amar
Guga Fernandes/Oseas Marx
8
Am I wrong
Nasty Kutt/Vincent Dery/Nicolay Sereba/Abdoulie Jallow
9
Blame
Calvin Harris/John Newman/James Newman
10
Royals
Joel Little/Lorde


Rádios Sudeste
Autores com maior rendimento
Posição
Autor
1
Bruno Caliman
2
Anderson Freire
3
Roberto Carlos
4
Umberto Tavares
5
Erasmo Carlos
6
Jefferson Junior
7
Sorocaba
8
Nando Reis
9
Caco Nogueira
10
César Augusto

Músicas mais executadas
Ranking
Título da obra musical
Referência autoral
1
Escreve aí
Dudu Borges/Bruno Caliman/Luan Santana/Douglas Cezar
2
Thinking out loud
Amy Victoria Wadge/Ed Sheeran
3
Love me like you do
Max Martin/Savan Kotecha/Ilya Salmanzadeh/Ali Payami/Tove Lo
4
Sugar
Adam Levine/Cirkut/Jacob Kasher/Joshua Emanuel/Luke Gottwald/Michael Robert
5
Uptown funk
Devon Christopher/Jeffrey Nath/Mark Ronson/James Trinidad/Peter Gene/Philip Marin
6
I'm not the only one
James John Napier/Sam Smith
7
Mudando de assunto
Marcelo Melo/Theo Jose/Ivan Medeiros/Ane Abreu
8
Am I wrong
Nasty Kutt/Vincent Dery/Nicolay Sereba/Abdoulie Jallow
9
Rude
Nasri Atweh/Messy/Mark Pellizzer/Alex Tanas/Ben Spivak
10
Agora
Bruno/Ana Paula/Jaime Alejandro Ciero Lopez/Alberto Plaza


Rádios Sul
Autores com maior rendimento
Posição
Autor
1
Bruno Caliman
2
Sorocaba
3
Caco Nogueira
4
Victor Chaves
5
Magno Santana
6
Maurício Mello
7
Marília Mendonça
8
Rick
9
Juliano Tchula
10
Paula Mattos

Músicas mais executadas
Ranking
Título da obra musical
Referência autoral
1
Escreve aí
Dudu Borges/Bruno Caliman/Luan Santana/Douglas Cezar
2
Toca um João Mineiro e Marciano
Jadson/Flavinho Tinto/Nando Marx/Douglas Mello
3
Suíte 14 (com rap)
Maurício Mello/Mc Guimê
4
Mudando de assunto
Marcelo Melo/Theo Jose/Ivan Medeiros/Ane Abreu
5
Amiga linda
Euler Coelho/Fred Liel/Débora Xavier
6
10 minutos longe de você
Leo/Marcelo
7
Vai vendo
Magno Santana/Tierry Coringa/Flavinho do Kadet/Lucas Lucco
8
Sugar
Adam Levine/Cirkut/Jacob Kasher/Joshua Emanuel/Luke Gottwald/Michael Robert
9
Os anjos cantam
Magno Santana/Tierry Coringa
10
Coração cansou
Silmara Nogueira/Pedro Viana/Ninho
Fonte: Ecad

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

MAESTRO ADYLSON GODOY SERÁ CONDECORADO COM A ORDEM DO MÉRITO CULTURAL

Adylson Godoy

O pianista Adylson Godoy que este ano comemora 50 anos de carreira, receberá no dia 09/11 a condecoração da Ordem do Mérito Cultural, outorgada pelo Ministério da Cultura (MinC) a pessoas, grupos artísticos, iniciativas ou instituições a título de reconhecimento por suas contribuições à Cultura brasileira.

Entre as modalidades estão: Grã-Cruz; Comendador e Cavaleiro. A homenagem foi criada pela Lei nº 8.313, de 1991, e regulamentada, em 1995, pelo Governo Federal, por meio do decreto 1.711. Milton Nascimento, Lygia Fagundes Telles, Ariano Suassuna,  Zuzu Angel, Vinicius de Moraes, Nelson Rodrigues, Academia Brasileira de Letras, Clarice Lispector, Antônio Fagundes, entre outros, foram contemplados nas edições anteriores.

A solenidade será realizada em Brasília e a entrega será realizada pelo Ministro da Cultura e pela Presidente da República.

Adylson Godoy, maestro, pianista, compositor e cantor, nasceu em Bauru, São Paulo. Formado pela Escola Superior de Piano Magda Tagliaferro na classe de autointerpretação.

Cursou também Direito pela Faculdade de Direito de Bauru - SP.

Foi Diretor Musical dos programas “Fino da Bossa”, “Corte Rayol Show” e “Programa Hebe Camargo”. Comandou o programa “Boa Tarde Cartaz”, na TV Excelsior.

Fez os arranjos do disco, “Dois na Bossa Volume Dois”, de Elis Regina e Jair Rodrigues, entre outros tendo inúmeras composições gravadas por estes dois ícones brasileiros.

Obteve dezessete prêmios em Festivais (FIC Maracanãzinho, TV Excelsior, TV Record). Encerrou suas participações em Festivais após obter primeiro lugar no Festival Mundial da Venezuela, “Onda Nueva”, em 1972 com a música “Heróica” tocada por Zimbo Trio, interpretada por Sílvia Maria com arranjo do maestro Ciro Pereira. Vinte e seis países concorreram, bem como músicos de alta importância como Astor Piazzola e Dave Grusin. O júri era composto por nomes internacionais como Franc Purcel, Elmer Bernestain e Charlie Bird.

De 1998 a 2003 apresentou e dirigiu o “Programa Adylson Godoy - Vida e Arte” na Redevida de Televisão apresentando compositores, intérpretes e instrumentistas da música brasileira, levando mais de 200 artistas em rede nacional.

Possui mais de 250 músicas gravadas por nomes como Elizete Cardoso, Taiguara, Rosa Maria, Alaíde Costa, Silvia Maria, Maria Odete, Claudya, Walter Wanderley, Zimbo Trio, Elis Regina, Jair Rodrigues, Agnaldo Raiol, Márcia, Ronie Von, Leni Groves, Joe Pass, Nicolletta e Clara Nunes que se lançou em São Paulo no festival de TV Excelcior em 1966 com a música "Perdão".

No direito autoral, foi fundador do ECAD e na qualidade de Presidente da SICAM – Sociedade Independente de Compositores e Autores Musicais, liderou e venceu a luta contra a estatização dos direitos autorais no Brasil na época da ditadura. Na década de 90 assumiu a Presidência da ASSIM – Associação de Intérpretes e Músicos (fundada por Elis Regina). Atualmente ocupa o cargo de Conselheiro na Ordem dos Músicos do Brasil em São Paulo e no Distrito Federal e este ano fundou a UPARS - União Paulista de Artistas Seniores, com o objetivo de apoiar os artistas com mais de 50 anos de idade e 20 de carreira.

Desenvolveu e executou vários projetos culturais que está reapresentando agora na comemoração dos seus cinquenta anos de carreira como: "Um piano e sua história, seus estilos e seus mestres", "Jazz Latino (Samba Jazz)", "Eternos Festivais", "Projeto Erudsom (Som erudito)", "Adylson Godoy Piano e Orquestra", "Trios Brasileiros" e "Canto, Piano e Canções".

Além desses projetos, dedica-se a produção de seu Catálogo Musical. Apresentando sua obra completa: gravações originais remasterizadas, regravações, composições inéditas, songbook e DVD. Num total de mais de 250 composições. Participam do projeto artistas renomados que fazem parte de sua história e intérpretes da noite de São Paulo que mantém ativa a cultura de nosso país.


domingo, 1 de novembro de 2015

Aos 90 anos, maestro francês Pierre Boulez recebe homenagem do Selo Sesc

“Boulez +” traz 1ª gravação mundial da obra Anthèmes 2 em versão surround, em encontro de violino solo eeletrônica em tempo real

Em homenagem aos 90 anos do singular compositor e maestro francês Pierre Boulez (autor de obras como Le Marteau, Sans Maître, Répons e Notations), o Selo Sesc lança o DVD Surround “Boulez +”, com direção musical e artística do compositor Flo Menezes. O álbum faz parte da Série +, que tem como proposta incentivar a produção de peças inéditas por compositores brasileiros, em diálogo com obras consagradas do repertório da música do século 20.

Fundador do IRCAM em Paris, em 1977, e do Emsemble InterConteporain, um ano antes, Boulez tem um papel histórico como estimulador da inovação composicional com o uso de novas tecnologias. Para fazer jus ao homenageado, o álbum é um DVD áudio com faixas gravadas em sistema surround 5.1 de obras para violino solo com recursos eletrônicos. O material combina duas Pierre Boulez (Anthèmes 1 e 2) e sete faixas inéditas a cargo de compositores brasileiros influenciados pelo compositor, sob direção musical e artística de Flo Menezes.

Para as peças inéditas foram convidados os compositores Alexandre Lunsqui, Sergio Kafejian, Marcus Siqueira, Tiago Gati e Martin Herraiz, além de Flo Menezes. Todas as obras foram interpretadas por Claudio Cruz, spalla da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. As imagens do DVD foram concebidas por Raimo Benedetti,videomaker especializado na área do vídeo experimental, com elaboração de imagens associadas aos espectros sonoros, utilizando os áudios das composições para a geração de imagens primárias e aplicando efeitos de processamento para o resultado final.

“Ao homenagear Pierre Boulez nesse projeto da Série +, o Selo Sesc reafirma seu compromisso com a música de nosso tempo, dando espaço para que novos compositores possam cotejar artisticamente a produção do maestro francês por meio de composições inéditas, além de contribuir para a difusão de seu repertório em nosso país”, afirma Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc SP.


Lançamento


O show de lançamento do DVD acontece no dia 5 de novembro, às 21h, no Sesc Consolação. No palco, todas as músicas serão interpretadas por Claudio Cruz no violino, que interage com eletrônica em tempo real.

No encarte do DVD, o crítico Maurício Ayer afirma que Boulez tem extrema relevância ao fomentar as pesquisas tanto dos limites virtuosísticos das partituras instrumentais quanto das possibilidades do uso de recursos eletrônicos em diversos níveis da composição. “A homenagem a Pierre Boulez faz jus a seu papel histórico singular de estimulador da inovação composicional com o uso de novas tecnologias”.

Série +

Fazem parte da Série + os CDs “Berio +”, “Ligeti +” e “Cage +” que tem como proposta a produção de peças inéditas de compositores brasileiros por meio do diálogo com obras consagradas do repertório da música do século 20. No mais recente, homenagem ao norte-americano John Cage, suítes rítmicas e obras para piano foram reconstruídas por um time de brasileiros.

Sobre Pierre Boulez

Nascido em 1925 na França, Pierre Boulez inicialmente estudou matemática em Lyon, antes de dedicar-se à música no Conservatório de Paris sob a direção de Olivier Messiaen e Andrée Vaurabourg. Estudou dodecafonismo com René Leibowitz e continuou a escrever música atonal num estilo serial pós-weberniano.

Boulez foi influenciado pela pesquisa de Messiaen para estender a técnica dodecafônica, além do universo da organização do timbre, durações serializadas, dinâmica da música e acentos. Essa técnica ficou conhecida como serialismo. Rapidamente se tornou um dos líderes filosóficos do movimento pós-guerra nas artes, em favor de maior abstração e experimentação

Sobre Flo Menezes

Flo Menezes nasceu em São Paulo, em 1962. É um artista, que atua como pianista, compositor e teórico da música eletroacústica. Obteve os principais prêmios internacionais de composição eletroacústica, como o Unesco (Paris, 1991) com Contextures I (Hommage a Berio). Estudou Composição na USP com Willy Corrêa de Oliveira e Música Eletroacústica com Hans Humpert no Studio für elektronische Musik, de Colônia, Alemanha. Foi aluno de Pierre Boulez no Centre Acanthes em Villeneuve les Avignon, França; de Luciano Berio no Mozarteum de Salzburg, Áustria; de Brian Ferneyhough como compositor selecionado pela Fondation Royaumont, Paris; e de Karlheinz Stockhausen no Stockhausen-Kurse de Kürten, Alemanha. Especializou-se junto ao Centro di Sonologia Computazionale de Pádua, Itália, e doutorou-se em 1992 na Bélgica com tese premiada sobre Luciano Berio, sob orientação de Henri Pousseur. Ministrou aulas em instituições como Stockhausen-Kurse em Kürten (1999-2001), Alemanha, a convite do próprio Karlheinz Stockhausen e atualmente, é professor de composição e música eletroacústica da Universidade Estadual Paulista - Unesp.

Selo Sesc 11 anos
Em atividade há 11 anos, buscando registrar o que de melhor é produzido na área cultural, o Selo Sesc constrói um precioso acervo artístico pontuado por obras de variados estilos, da música ao teatro e cinema. Lançou neste ano o documentário “Eduardo Coutinho, 7 de Outubro”, dirigido por Carlos Nader, e o DVD triplo “Os Náufragos do Louca Esperança”, da diretora francesa Ariane Mnouchkine.

Entre as novidades de 2015 também estão Pepeu Gomes (“Alto da Silveira”), Sebastião Biano (“Sebastião Biano e seu Terno Esquenta Muié”), o CD “Coisa Fina”, da big band Projeto Coisa Fina, “Café No Bule”, de Zeca Baleiro, Paulo Lepetit e Naná Vasconcelos, o CD “Porto da Madama”, de Guinga, o disco “O que Há de Concreto na Canção”, de Gil Assis e Ana Fridman e o CD “Virgínia Rosa canta Clara”, uma homenagem à Clara Nunes.

Ficha técnica:

“Boulez+” custa R$40,00 e estará à venda nas lojas das unidades do Sesc e pelo site do Sesc no link: http://www.sescsp.org.br/loja.



Serviço:
Datas: 5 de novembro (quinta-feira)
Horário: 21h
Duração: 60 minutos
Local: Sesc Consolação
Endereço: Rua Dr Vila Nova, 245 – Vila Buarque
Classificação indicativa: 14 anos

Ingressos: R$ 17,00 (inteira); R$ 8,50 (usuário inscrito no Sesc e dependentes, +60 anos, estudantes e servidor de escola pública com comprovante); R$ 5,00 (trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes)


Tributo a Luiz Gonzaga: Projeto "Salve Lua" traz releituras dos clássicos do "Rei do Baião"


- Idealizado pela sanfoneira Adriana Sanchez, CD do projeto conta com as participações especiais de Lola Membrillo, Renato Neto, Rapadura Xique Chico, Zeca Baleiro, Gero Camilo e Orquídeas do Brasil -.


A cantora e musicista Adriana Sanchez apresenta pela 11:11 Arts, com distribuição pela Radar Records, o CD “Salve Lua”. Neste trabalho, a artista realiza uma homenagem a Luiz Gonzaga, fazendo releituras dos clássicos do “Rei do Baião”, trazendo suas influências e personalidade. No tributo, ela usa pedais e loops nas sanfonas, misturando em alguns momentos batidas eletrônicas, samplers e o toque tradicional da sanfona. Tudo isso resulta em um som bastante interessante.

Com 11 faixas, o álbum traz as participações especiais das Orquídeas do Brasil, do rapper Rapadura Xique Chico, de Lola Membrillo (artista do grupo Perotá Chingo que hoje é um dos grupos mais expressivos na Argentina), do pianista Renato Neto - que toca com o cantor americano Prince, além do músico Zeca Baleiro e do ator, cantor e dramaturgo Gero Camilo.

O disco já está à venda nas lojas de todo o Brasil. Vale lembrar que o CD faz parte do projeto, homônimo, que conta ainda com o DVD, lançado no segundo semestre de 2014, e com uma turnê que além das apresentações que estão sendo realizadas pelo Brasil, percorrerá a Europa, Argentina e Estados Unidos, com perspectiva de chegar ao Japão.

“Salve Lua” tem produção musical de Edson Guidetti e Bosco Fonseca. “Sinto que unir a força da poesia e da música do velho ‘Lua’ com a delicadeza da mulher tocando a sanfona é um encontro emocionante e curioso. Salve LUA!”, resume a idealizadora, Adriana Sanchez.

Repertório CD Salve Lua

1- Assum Preto (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira)
2- O Xote das Meninas (Luiz Gonzaga /Zé Dantas)
3- Sabiá (Luiz Gonzaga / Zé Dantas)
4- Último Pau de Arara (Corumbá / Venâncio / José Guimarães)
5- Baião (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira)
6- Qui Nem Jiló (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira)
7- Pau de Arara (Luiz Gonzaga / Guio de Morais)
8- Juazeiro (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira)
9- Olho Pro Céu (Luiz Gonzaga / José Fernandes)
10- Asa Branca (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira)
11- Vem Morena (Luiz Gonzaga /Zé Dantas)

Para acompanhar o trabalho de Adriana Sanchez, acesse: www.drisanchez.com

Para conferir todas as novidades, siga Adriana Sanchez nas Redes Sociais:
www.facebook.com/ adrianasanchezsanfoneira
instagram.com/drisanchez
twitter.com/drisanchez




quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Ecad distribuiu mais de R$ 5,3 milhões de direitos autorais referentes aos festejos juninos de 2015

13.205 titulares de músicas receberam direitos autorais do Ecad pelas obras executadas nos eventos de São João deste ano

Em setembro, o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), instituição que trabalha na defesa dos direitos autorais de compositores, intérpretes e músicos quando são utilizadas músicas em locais públicos, distribuiu mais de R$ 5,3 milhões para 13.205 titulares de música (compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos) e associações pelas obras executadas nos festejos, arraiás e shows de festas juninas.

No segmento de “Festas Juninas, que considera as músicas captadas em festejos populares, escolas, e quermesses, os compositores Gonzagão, Mario Zan, Tato, Zé Dantas e Palmeira foram os cinco artistas que mais receberam direitos autorais este ano. No ranking das obras mais tocadas nestes eventos aparecem os clássicos “Festa na roça”, “O sanfoneiro só tocava isso”, “Olha pro céu”, “Asa Branca” e “Pagode Russo”. A metodologia adotada pelo Ecad para distribuição dos valores arrecadados deste segmento é certificada pelo Instituto IBOPE Inteligência, referência no mercado de pesquisa e especializado em estudos qualitativos e quantitativos nas áreas de opinião pública, política e mercados, entre outras.

Já no segmento “shows de festas juninas”, que considera somente os shows ao vivo, Dorgival Dantas, Gonzagão, Victor Chaves, Barros Neto e Magno Santana foram os cinco autores com maior rendimento. No topo da lista das obras mais tocadas nestes shows estão “Maus bocados”, “Nocaute”, “Porque homem não chora”, “Não tô valendo nada” e “Até você voltar”.

No caso dos autores já falecidos, são os seus herdeiros que recebem os direitos autorais de execução pública musical até 70 anos após a morte do autor.

Confira abaixo todos os rankings relativos à distribuição de festa junina feita pelo Ecad.


Tribulus Terrestre e Maca Peruana - Sabor Limão - Nutry Power

Dani Turcheto apresenta "LapaemendoucomaPompéia" no Jongo Reverendo em São Paulo

A crônica de dois bairros que se engolem numa metrópole como São Paulo cantada por um sambista do século 21 com uma linguagem que remete à origem do gênero nas plantações de escravos. É o show de Dani Turcheto de “LapaemendoucomaPompéia”, que acontece dia12 de novembro, no Jongo Reverendo, às 22h.

A apresentação conta ainda com duas participações especiais. Kika e Ligiana Costa farão os coros, além de mostrarem seu talento em um momento reservado para cada uma.

Dani Turcheto começou ainda criança no cavaquinho no multicultural bairro da Pompéia em São Paulo. Das rodas de samba chegou ao primeiro trabalho autoral em 2009, “Sobremesa”, produzido por Zé Nigro.

O disco seguinte, “Madeira Torta”, de 2012, gravado em Nova York e produzido por João Erbetta o levou a duas turnês europeias, entre 2012 e 2013, e retorno ao lar, ao bairro onde nasceu, foi o estopim deste “LapaemendoucomaPompéia”.

Disco e show que submetem os modernos arranjos às células rítmicas africana e do samba, foi gravado da maneira mais orgânica possível, quase tudo ao vivo. É o samba na nascente e na transformação. Como deve ser.

Serviço:
Dani Turcheto no Jongo Reverendo
Data:12/11 – quinta-feira
Horário: 22h
Local: Jongo Reverendo – Rua Inácio Pereira da Rocha, 170
Entrada:
R$15 (lista @jongoreverendo.com.br)
R$20 (porta)


Tribulus Terrestre e Maca Peruana - Sabor Limão - Nutry Power

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Sesc Pinheiros recebe o show "Gil 70" (24/10)‏



O palco do Teatro Paulo Autran, do Sesc Pinheiros, recebe o show “Gil 70”, com o cantor Lucas Santtana e a banda Bixiga 70. A apresentação ocorre no dia 24 de outubro (sábado), às 21h. Os ingressos vão de R$ 12 (credencial plena) a R$ 40(inteira).

A homenagem é composta por músicas do repertório de Gilberto Gil gravadas ao longo dos anos 1970, período no qual o compositor se alimentou de várias referências e ritmos, como africanos, jamaicanos e latinos. No show, essas canções ganham novas versões impulsionadas pelo swing afro­pop dançante da Bixiga 70 e pelo vocal marcante de Lucas Santtana. Dentre as canções selecionadas, estão "Refazenda", "Realce", "Abalapalá" e "Ela", além de canções do Bixiga 70 e de Lucas Santtana.

Nos anos 60, Gil e seus colegas de movimento Tropicalista criaram não somente um material artístico de alto nível, como também conduziram grandes transformações na sociedade, inspiradas pelos questionamentos da contra cultura. Obrigado a deixar o país, Gil foi exilado em Londres, onde gravou um disco ao vivo, em inglês: “Gilberto Gil 1971”.

No ano seguinte, voltou ao Brasil e gravou “Barra 69”, com Caetano Veloso, e seu antológico ”Expresso 2222”. Ainda no início dessa década, lançou "Gil e Jorge", com Jorge Ben Jor, "Os Doces Bárbaros", com Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia, e a trilogia conceitual: "Refazenda" ­ "Refavela" ­ “Realce”, na qual ele mostra sua abertura estética e sua atenciosa pesquisa de ritmos e ambientes.

Sobre Lucas Santana

Lucas Santtana tocou flauta na banda de Gilberto Gil por 3 anos e com ele gravou o antológico disco "Gilberto Gil Acústico MTV" em 1994. Como compositor, teve suas músicas gravadas por Marisa Monte, Fernanda Abreu, Arto Lindsay, Adriana Calcanhoto, dentre outros. Como cantor, tem 6 discos gravados. O primeiro, "Eletro Ben Dodô", entrou na lista dos 10 melhores discos de 2000 pelo jornal The New York Times. Já o seu “Sem Nostalgia” (2006), entrou na lista dos 10 melhores discos do ano na Folha de São Paulo, Estadão, Jornal O Globo e Rolling Stone. O disco foi lançado na Europa em 2011 e eleito o melhor disco estrangeiro pelo jornal Liberation. Foi eleito também o 6º melhor disco do ano pela revista francesa de música Le Inkorruptibles. Seu 5º disco, “O Deus Que Devassa Mas Também Cura” (2012), foi eleito melhor disco independente pelo Prêmio Contigo­MPB FM de Música e indicado no VMB MTV como melhor Artista Masculino e melhor capa.

Sobre Bixiga 70

A banda nasceu da junção de dez músicos conhecidos da cena paulistana que têm em comum trabalhos desenvolvidos no estúdio Traquitana, localizado no número 70 da Rua Treze de Maio, no coração boêmio do centro de São Paulo. Os integrantes do Bixiga70 colaboram com diversas bandas e artistas como Junio Barreto, Rockers Control, Anelis Assumpção, Projeto Coisa Fina, ProjetoNave, Leo Cavalcanti, Funk Como Le Gusta e Banda Black Rio. Exploram elementos das músicas brasileira, latina e africana para criar temas dançantes e inspirados. Considerado por muitos o berço do samba paulistano, o bairro do Bixiga também hospeda e alimenta a imaginação desses dez músicos que buscam estreitar laços entre passado e futuro por meio de uma leitura da música cosmopolita de países como Gana e Nigéria, dos tambores dos terreiros e do samba, da música malinké e de uma atitude despretensiosa e sem limites para o improviso e a dança. A versatilidade do Bixiga70 conta com os ritmos africanos da bateria de Décio 7 e dos percussistas Rômulo Nardes e Gustávo Cék, riffs suingados de Marcelo Dworecki (baixo) e Cris Scabello (guitarra); teclados psicodélicos de Maurício Fleury (piano e guitarra); além do improviso do quarteto de metais, imerso no universo do jazz e do funk – Cuca Ferreira (sax barítono e flautim), Daniel Nogueira (sax tenor), Douglas Antunes (trombone) e Daniel Gralha trompete).

No final de 2011 o grupo lançou seu primeiro disco, homônimo, pelo selo ÁguaForte, com co­produção de Victor Rice. “Bixiga 70” está disponível na íntegra para download no site da banda e tem versões em vinil e CD. O disco figurou nas listas de melhores do ano das publicações Rolling Stone Brasil, Estado de São Paulo, Revista Brasileiros, O Globo, dos sites UOL, Vírgula, MTV, Território Eldorado, Mix TV e dos blogs URBe, Trabalho Sujo, Meio Desligado, Miojo Indie, Embrulhador, La Cumbuca, entre outros. A faixa “Tema di Malaika” e sua versão dub foram lançadas também em edição especial limitada em vinil compacto 7″. No início de 2012 o Bixiga 70 recebeu uma recomendação no jornal inglês The Guardian além de ter sido considerado o grande destaque dos festivais Rec­Beat (Recife­PE), Nova Consciência (Campina Grande­PB) e Conexão Vivo (Belo Horizonte­MG). Considerado pela crítica “O show mais quente da cidade”, o grupo acumula outras inúmeras apresentações de sucesso em casas de espetáculos de São Paulo, Osasco, Araraquara e São Carlos, com destaque para shows no Auditório Ibirapuera, no Festival Contato, no Cine Jóia com Antibalas (EUA), nos projetos Prata da Casa do SESC Pompéia, São Paulistas, Instrumental SESC Brasil e nas companhias de Ray Lema (Congo), Seun Kuti (Nigéria), Lazzo Matumbi e Gilberto Gil.


SERVIÇO
“GIL 70” – COM LUCAS SANTTANA BIXIGA 70
Local: Teatro Paulo Autran (1.010 lugares)
Dia: 24 de outubro, sábado, às 21h
Duração: 90 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 10 anos.
Ingressos: R$ 40,00 (inteira). R$ 20,00 (meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência). R$ 12,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). Ingressos à venda pelo Portal www.sescsp.org.br a partir de 13/10 (terça-feira), às 16h30, e nas bilheterias do SescSP a partir de 14/10 (quarta-feira), às 17h30. Venda limitada a quatro ingressos por pessoa. Não é permitida a entrada após o início do espetáculo.

SESC PINHEIROS
Endereço: Rua Paes Leme, 195.


Bilheteria: Terça a sábado das 10h às 21h. Domingos e feriados das 10h às 18h.
Tel.: 11 3095.9400.

Estacionamento com manobrista: Terça a sexta, das 7h às 22h; Sábado, domingo, feriado, das 10h às 19h. Taxas / veículos e motos: Matriculados no Sesc: R$ 7,50 nas três primeiras horas e R$ 1,50 a cada hora adicional. Não matriculados no Sesc: R$ 10,00 nas três primeiras horas e R$ 2,50 a cada hora adicional. Para atividades no Teatro Paulo Autran, preço único: R$ 7,50.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

2º PRÊMIO GRÃO DE MÚSICA – EDIÇÃO 2015

A cerimônia de entrega dos troféus será em São Paulo, na Sala Olido (Galeria Olido) com a Mostra de Música do Prêmio Grão de Música

O Prêmio Grão de Música é um espaço de valorização e promoção da música brasileira de todas as regiões do país e, especialmente, dos(as) artistas que a representam. Seu principal objetivo é referendar trajetórias e obras artísticas.

Projeto idealizado pela cantora e compositora Socorro Lira, teve sua primeira edição em novembro de 2014 em cerimônia realizada na cidade de Salvador – Bahia. A partir de então, será realizado anualmente.

O PGM premiará a diversidade musical do Brasil. Os ganhadores(as) receberão um troféu criado por Elifas Andreato, uma escultura fundida em bronze. Além disso, participarão da coletânea Grão de Música publicada em CD e disponibilizada no site do prêmio para audição e download gratuito.

A coletânea, que teve sua primeira e segunda edições gravadas em 2009 e 2014 respectivamente, está em sua terceira edição neste ano - 2015, para continuar reunindo novas canções vindas de talentos das mais variadas regiões do país.

A escolha dos(as) contemplados(as) é feita por convite da comissão organizadora do Prêmio Grão de Música e passa por critérios delineados por esta comissão. Tais critérios, embora de caráter subjetivo, buscam garantir que se cumpram os objetivos principais desta iniciativa e obedecem a um regulamento básico, disponível no sítio www.premiograodemusica.com.br .


QUEM VAI CANTAR
Faz parte da cerimônia, um show com quatro dos ganhadores e ganhadoras do PGM: Thamires Tannous, Luis Felipe Gama e Ana Luiza, Claudio Lacerda e o duo brasileiro Couple Coffee, formado por Luanda Cozetti e Norton Daiello que residem em Lisboa.

Thamires Tannous é cantora e compositora, dona de uma voz delicada e intensa, nascida em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Lanou seu primeiro disco autoral em 2014, com produção e arranjos de Dante Ozzetti.

Claudio Lacerda. Dividiu palco ou faixas de seus três discos com Dominguinhos, Renato Teixeira, Miriam Mirah, Pena Branca, Tetê Espíndola, Lula Barbosa, entre outros. Venceu por três vezes o Prêmio Nacional de Excelência da Viola Caipira, do Instituto Brasileiro da Viola Caipira.

Luis Felipe Gama e Ana Luiza. Ao explorar a canção brasileira entre os limites do popular e do clássico, do instrumental e do que é palavra pura, Luis Felipe Gama e Ana Luiza colecionam elogios dos mais exigentes críticos de música. São Naturais de Santos – SP.

Couple Coffee é formado por Luanda Cozetti (voz) e Norton Daiello (contrabaixo), artistas brasileiros residentes em Portugal. Tem cinco CDs publicados, todos em naquele país Portugal sendo, dois deles, dedicados à obra do compositor Zeca Afonso.

SERVIÇO
2º PRÊMIO GRÃO DE MÚSICA – EDIÇÃO 2015
Local: Sala Olido – Avenida São João, 473 - Centro, São Paulo - SP
Data: 5 de Dezembro de 2015, às 18h
Entrada franca
Classificação: 14 anos (acompanhado do responsável)



terça-feira, 13 de outubro de 2015

Selo Sesc lança CDs ao vivo dos gigantes do jazz Anthony Braxton e Roscoe Mitchell

Roscoe Mitchell
Tony Braxton
Gravações aconteceram durante as duas últimas edições do Jazz na Fábrica, que reúne o melhor do gênero

Apreciadores de jazz já podem se preparar. O Selo Sesc, divisão do Sesc São Paulo, prepara para outubro o lançamento de CDs ao vivo de dois gigantes do gênero: Anthony Braxton e Roscoe Mitchell. Referências musicais desde os anos 1960 e reconhecidos internacionalmente, os americanos, ambos de Chicago, participaram do já tradicional Festival Jazz na Fábrica, que acontece no Sesc Pompeia desde 2011, e agora terão essas apresentações relembradas em discos.

Os dois CDs são “Ao Vivo Jazz na Fábrica – Roscoe Mitchell/Sustain and Run”, gravado na terceira edição do festival, em 2013, e “Ao Vivo Jazz na Fábrica – Anthony Braxton”, gravado em 2014. No primeiro, Mitchell mostra a arte do improviso e sua habilidade com a família do saxofone (do sopranino ao saxofone baixo), a flauta doce, a flauta piccolo, o clarinete e a flauta transversal.

Já o CD de Braxton traz as músicas interpretadas pelo conjunto que o acompanhou, o Anthony Braxton Quartet, composto por Mary Halvorson (guitarra e efeitos), Ingrid Laubrock (sax tenor) e Taylor Ho Bynum (trompete, flugelhorn e trombone), em uma mistura de elementos eletrônicos interativos e formas radicais presentes na música de Braxton.

O “Ao Vivo Jazz na Fábrica – Anthony Braxton” e “Ao Vivo Jazz na Fábrica – Roscoe Mitchell/Sustain and Run” custarão R$ 20,00 cada e serão vendidos nas unidades e no link http://www.sescsp.org.br/livraria. Além destes dois discos, o Selo Sesc também prepara o CD “Ao Vivo Jazz na Fábrica – William Parker”, que se apresentou este ano no festival.


Anthony Braxton

Anthony Braxton contempla um público interessado em música contemporânea, jazz e improvisação. O instrumentista gosta de ter seu trabalho caracterizado como “creative music”. Utilizando das raízes afro-americanas à música de vanguarda europeia, é uma das figuras que consegue construir com maestria a ponte entre vertentes do jazz, sobretudo o free jazz, e a música de concerto.

Nos anos 1960, Braxton colaborou e gravou com o AMM, grupo europeu pioneiro na busca por música desvinculada de gêneros estabelecidos, que incluía Cornelius Cardew, Keith Rowe, Lou Gare e Eddie Prévost. Também teve parcerias com Christian Wolf e Steve Lacy. Nos Estados Unidos, no mesmo período, ainda integrou a Association for the Advancement of Creatives Musicians (AACM), coletivo que contava com Jack Dejohnette, Muhal Richard Abrams, Roscoe Mitchell e Lester Bowie. Além dos precursores do free jazz, foi influenciado por compositores eruditos como Karlheinz Stockhausen e John Cage.

Multi-instrumentista, com destaque para o saxofone, Braxton estudou simultaneamente Composição e Filosofia na Roosevelt University (Chicago, EUA). Ao explorar novas possibilidades sonoras, é cuidadoso ao tratar de parâmetros como densidade, timbre, presença ou ausência de pulso, além da interação entre os músicos.


Roscoe Mitchell

Roscoe Mitchell tem um papel importante na "ressurreição" dos instrumentos de sopro de registro extremo, assim como um lugar de liderança na música contemporânea, não só como improvisador e compositor, mas também como artista solo inovador por mais de quatro décadas.

O músico gravou mais de 85 álbuns e registrou mais de 250 composições originais. Suas criações vão da música clássica à contemporânea, do mais abrasivo free jazz à mais ornada música de câmara. Foi um dos fundadores do Art Ensemble of Chicago, da Association for the Advancement of Creative Musicians (AACM), do Creative Arts Collective (East Lansing/Michigan), do Trio Space… e por aí vai.

Selo Sesc 11 anos

Em atividade há 11 anos, buscando registrar o que de melhor é produzido na área cultural, o Selo Sesc, braço fonográfico do Sesc São Paulo, constrói um precioso acervo artístico pontuado por obras de variados estilos, da música ao teatro e cinema. Por exemplo, lançou neste ano o documentário “Eduardo Coutinho, 7 de Outubro”, dirigido por Carlos Nader, e o DVD triplo “Os Náufragos do Louca Esperança”, da diretora francesa Ariane Mnouchkine. Pepeu Gomes (com Alto da Silveira), Sebastião Biano (Sebastião Biano e seu Terno Esquenta Muié), e “Coisa Fina”, do Projeto Coisa Fina, estão entre as demais novidades de 2015.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

SÃO PAULO COMEMORA O DIA MUNICIPAL DO MÚSICO

Por: Claudia Souza


Para homenagearem os músicos da cidade de São Paulo, o vereador Toninho Paiva juntamente com a Ordem dos Músicos do Brasil, realizaram uma solenidade no salão nobre da Câmara dos Vereadores em São Paulo, que reuniu aproximadamente 200 pessoas entre músicos, políticos e artistas.

Presidindo a mesa estavam o Vereador Toninho Paiva (PR), Professor Roberto Bueno, presidente do Conselho Regional da Ordem dos Músicos em São Paulo e o Deputado Arnaldo Farias de Sá (PTB) e como convidados os senhores: Gerson Tajes - Presidente do SINDMUSSP - Sindicato dos Músicos do Estado de São Paulo; Ribas Martins - Vice-Presidente da OMB/CRESP; Sra. Eulália Aparecida Santos Ramos - Diretora Tesoureira da OMB/CREP; Raimundo José, cantor e Conselheiro da OMB/CRESP; Roberto Luna, cantor; Vera Lucia Davenia, pianista e Conselheira da OMB/CRESP e a Diretora da Revista Metrópole Katie Sant'Anna.

A abertura do evento foi realizada com a apresentação da Banda Musical da Guarda Civil Metropolitana que também recebeu uma homenagem juntamente com os demais (foto):  Roberto Luna, Osvaldinho da Cuíca, Maestro Silvio Moreno, Expedito Moura, cantora Martinha, João de Almeida e Silva, Maria Cristina Barbato - OMB/CRESP, Gerson Ferreira Tajes - SINDMUSSP e OMB/CRESP , Walter Mana, Maestro Ricardo Rossetto Mielli, Maestro Adylson Godoy, Violonista Robson Miguel e a cantora Adriana Farias.

Entre as entidades assistenciais que o Conselho Regional da Ordem dos Músicos de São Paulo assiste com apoio operacional para o ensino musical, estavam o Grupo Terapêutico Amor e Vida, Movimento Estadual da População em Situação de Rua, Instituto Santa Terezinha do Menino Jesus, Banda Jataí (Deficientes Visuais); Casa Restaura-me, Coral da OMB, entre outras que se apresentaram com seus grupos em pockets shows.

O Deputado Arnaldo Faria de Sá em sua exposição elogiou o trabalho social que a OMB/CRESP vem realizando e disse que faz tudo o que pode para ajudar a Ordem dos Músicos lá em Brasilia... "Eu quero ser testemunha aqui de um detalhe importante: O Rock In Rio aqui no Brasil só aconteceu porque o Alemão (Gerson Tajes) foi até o Rio de Janeiro e resolveu algumas pendências que estavam sendo apresentadas por cantores estrangeiros... Ele foi lutar para dar a oportunidade de se realizar um grande evento no Brasil, mas que era compensação para cantores brasileiros...Talvez ninguém saiba que você faz isso"... Disse olhando para o Presidente do SINDMUSSP e concluiu a fala agradecendo a Deus.

O Professor Roberto Bueno da OMB/CRESP fez questão de entregar o Diploma de Honra ao Mérito para Gerson Ferreira Tajes, que além de Presidente do SINDMUSSP também ocupa o cargo de Conselheiro Efetivo da Ordem dos Músicos - DF, ressaltando que Gerson será o futuro presidente do Conselho Federal da Ordem dos Músicos do Brasil. "Quero dizer que para mim é um motivo de satisfação estar representando uma categoria que esteve abandonada por mais de 40 anos e estou lutando junto com os meus companheiros, diretores e junto com a OMB. Não é fácil tirar o nome de uma instituição que estava no fundo do poço, quando se tem 99% contra, para se poder adquirir respeito e dignidade e a valorização da nossa profissão, mas em nome de Jesus eu vou vencer, junto com Roberto e junto com todos vocês..." Disse Tajes.

SITUAÇÃO DO MÚSICO TRABALHADOR NO BRASIL

Como disse Gerson Tajes em seu discurso, 99% dos músicos são contra. Devido ao desinteresse por parte do Sindicato dos Músicos de SP e da OMB/CRESP ter permanecido durante quatro décadas nas mãos de Wilson Sandoli, pouco ou quase nada foi feito em prol da categoria dos músicos ao longo dos anos.

Ao contrário de vários sindicatos e autarquias de classe, a categoria dos músicos não possui nada para chamar de seu a não ser as sedes que de uma hora para outra poderão ser vendidas para quitar as contas das instituições que passam por sérias dificuldades.

Os músicos, órfãos como se sentem, à cada dia mais, entram com pedidos de liminares na justiça pela desobrigação da apresentação da carteira de músico e do pagamento das anuidades, alegando o mau uso por parte das mesmas.

Denúncias estão sendo realizadas à todo vapor por músicos descontentes e ex-funcionários; ações judiciais de ordem trabalhista e de brigas antecedentes das lideranças em São Paulo, além de uma administração financeira sem transparência, parece aumentar ainda mais na classe dos músicos, a dúvida entre incompetência ou improbidade administrativa.

Tudo leva à crer que a falta de planejamento estratégico financeiro está deixando os cofres vazios depois do corte do recolhimento do artigo 53 (recurso advindo da receita dos shows internacionais) o que está prejudicando ainda mais a administração, que ao invés de se empenhar na busca pela defesa do músico dentro do aspecto "coletivo" e junto às esferas governamentais, acaba tendo que nadar contra a maré para tentar salvar um barco que está indo de encontro a um iceberg.

Os músicos por sua vez, como sempre, desinteressados com o que se passa a respeito da sua profissão, parecem desconhecer a luta dos antecessores para que a ATIVIDADE de músico, fosse reconhecida como PROFISSÃO. Para a nova geração, tanto faz, fazer da música uma OCUPAÇÃO e que pelo andar da carruajem, com raríssimas exceções, tornar-se à SEM FINS LUCRATIVOS. Haja vista que inúmeras casas noturnas em São Paulo têm a indecência de cobrar dos músicos para que eles toquem no espaço ao invés de pagarem cachês.

A dignidade do MÚSICO TRABALHADOR anda afetada nos últimos anos, especialmente em São Paulo, aonde as leis do silêncio, lei seca, altos índices de IPTU, inflação, crise, entre outros fatores, tiraram o espaço do músico. Para que não bastasse ainda, o regime político do Brasil, em crise, está cortando o POUCO do incentivo financeiro que apoiava a cultura na cidade, camuflando o deficit com eventos isolados que beneficiam uma pequena minoria.

Sendo assim, há muito o que se fazer EM PROL DOS MÚSICOS, mas seria necessário que A CATEGORIA decida se quer ou não continuar omissa aos seus próprios interesses.

DIA 22 DE NOVEMBRO comemora-se novamente o DIA DO MÚSICO, até lá você decide se pode ou quer colaborar, participar e contribuir para um futuro melhor com muito mais NOTAS MUSICAIS positivas na história da música brasileira.

A união faz a força, mas é necessário que haja vontade política por parte da liderança e interesse por parte dos liderados. "EM TERRA DE CEGOS, QUEM TEM UM OLHO É REI".


FOTOS:


A solenidade realizada pelo Deputado Toninho Paiva e pela Ordem dos Músicos do Brasil, sob a administração do Professor...