Programa Músico Empreendedor

terça-feira, 5 de agosto de 2014

PRIMEIRA VIRADA MUSICAL TRABALHISTA DE SÃO PAULO DEBATE NOTA CONTRATUAL ELETRÔNICA

Por: Claudia Souza

Dra. Solange Mesquita Carneiro / Dr. Sergio José dos Santos / Dra. Persia Almeida Vieira /
 Mario Henrique de Oliveira /  Dr. Mauricio Gasparino da Silva /  Carlos Mendes


O SIMPRATEC - Sindicato dos Músicos Profissionais Práticos, Profissionais Técnicos, Autores, Intérpretes e Titulares de Direitos Autorais, realizou em 05/08/2014 na Câmara dos Vereadores - SP, a 1ª. Virada Musical Trabalhista de São Paulo, com o objetivo de discutir as medidas cabíveis e justificáveis devido a falta de fiscalização por parte do Ministério do Trabalho junto às Empresas em relação as notas contratuais  emitidas pelos músicos desde 1986, cujo recolhimento do benefício junto ao INSS, de acordo com a portaria nº 3.387/86 não está sendo cumprida.


Os músicos e cantores que realizam shows ao vivo, em casas noturnas ou através de empresas promotoras de eventos ou com artistas famosos, retiram junto à Ordem dos Músicos do Brasil a “Nota Contratual” em 5 vias, que após assinadas e chanceladas pela Autarquia e SINDMUSSP, teoricamente deveriam ser despachadas da seguinte forma: 1ª) Empresa contratante; 2ª) Profissional Contratado; 3ª) Ordem dos Músicos do Brasil; 4ª) Sindicato dos Músicos; 5ª) Ministério do Trabalho.


O SIMPRATEC noticiou recentemente, que desde então, a nota contratual, em maioria, foi entregue sem o número de registro ou com o mesmo errado, da Empresa Contratante no Ministério do Trabalho, que por sua vez, também não fiscaliza a ausência ou invalidade desse registro descrito, além disso, muitas delas não foram entregues conforme deveria ter sido feito conforme determina o artigo 7º, parágrafo primeiro, da Portaria MTE nº 3.347/86, abaixo transcrito:


Art. 7º - Nos Contratos de Trabalho e nas Notas Contratuais, a empresa contratante deverá providenciar o visto da Ordem dos Músicos do Brasil e da entidade sindical representativa da categoria profissional, nos órgãos locais ou regionais, onde ocorrerá a prestação do serviço.
§ 1º. Depois de visados, o Contrato de Trabalho será levado a registro no órgão regional do Ministério do Trabalho até a véspera do início de sua vigência, e as Notas Contratuais remetidas ao mesmo órgão até o 10º dia do mês subsequente aquele em foi firmado.”


A Primeira Virada Musical Trabalhista, teve a mesa composta pelos membros da diretoria do SIMPRATEC: Dra. Persia Almeida Vieira, advogada trabalhista; Dr. Sérgio José dos Santos, advogado contabilista; Dra. Solange Mesquita Carneiro, advogada; Camila Tabuada Ferigato, secretária; Mario Henrique de Oliveira, presidente; Carlos Mendes, presidente do SINDCIESP - Sindicato dos Compositores e Intérpretes do Estado de São Paulo e o Dr. Mauricio Gasparino da Silva, Diretor do Departamento de Fiscalização do Trabalho - Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.


Durante a apresentação do debate, o presidente do SIMPRATEC, Mario Henrique de Oliveira explicou que devido grande parte das notas contratuais não conterem o número do registro do contratante no MT, os 11% referentes ao direito do músico trabalhador não foram pagos. Durante o seu discurso, salientou a dificuldade que o músico em regime informal enfrenta, como falta de segurança para a família em caso de morte e até mesmo o oportunismo dos contratantes na hora de negociar cachês, em virtude da necessidade de trabalho do profissional, que acaba se submetendo à informalidade.

Dra. Pérsia Almeida Vieira, explicou aos presentes que a falta de recolhimento do INSS por parte das empresas, mesmo quando o trabalho é realizado em caráter autônomo, impossibilita ao músico uma aposentadoria e seguro social. Nesse caso, o músico teria que no futuro ao aposentar-se recorrer ao LOAS que dá direito apenas a um salário mínimo. Do ponto de vista jurídico, ela acrescentou que dificilmente se conseguirá sucesso nos processos antigos, mas que é possível cobrar a fiscalização para os contratos atuais, porque a Lei obriga o contratante a recolher o benefício do músico.


Segundo o Dr. Sérgio José dos Santos, desde 1986, o Ministério do Trabalho é “obrigado por lei” a fiscalizar as empresas de shows quanto ao recolhimento dos 11% e se omite nessa questão, em virtude dessa falha, a Previdência Social não reconhece os músicos como categoria de classe. “Se vocês não recolherem o famoso “carnezinho” de autônomo não terão nenhum direito previdenciário, ao passo que se as empresas fizerem o recolhimento, isso se agrega ao montante na hora da contagem para aposentadoria elevando o salário”. Disse. Para ele, todos os órgãos e representantes de classe não fazem nada para fiscalizar as irregularidades na Nota-Contratual o que torna necessária uma ação judicial para impor essa obrigação junto ao Ministério do Trabalho e Previdência para se reconhecerem os direitos dos músicos, incluindo o Ministério da Justiça pelo descaso aos processos encaminhados anteriormente.


Carlos Mendes, presidente do SINDCIESP - Sindicato dos Compositores e Intérpretes, contou aos presentes a história do músico como trabalhador, desde a época da ditadura, fundação da Ordem dos Músicos, retomada da autarquia pelo governo militar e a inércia e falta de interesse em defender os direitos do músico trabalhador. Apontou a falta de fiscalização também nos shows internacionais que geram Bilhões de Reais aqui no Brasil, e cujo recolhimento não é contabilizado na íntegra e nem fiscalizado pelos órgãos competentes.


Dra. Solange Mesquita Carneiro, é prima do fundador da OMB, Maestro Constantino Milano Neto, herdeira dos interesses da causa, colabora desde então com a questão em prol do músico. Acentuou em seu discurso, as necessidades econômicas do músico, o direito à dignidade e cidadania, quanto ao acesso a linha de crédito, salário compatível com a função e recursos econômicos como qualquer outro trabalhador. “O país está mudando, é necessário que os músicos se unam e participem também da mudança, caso contrário, daqui a quarenta anos, estaremos aqui repetindo a mesma coisa”. Declarou.


O Dr. Mauricio Gasparino da Silva, do Ministério do Trabalho, representando o Ministro do Trabalho, esclareceu que foi designado para o debate e ao tomar conhecimento da causa, admirou-se como em tanto tempo a situação do MÚSICO não evoluiu satisfatoriamente. Atribuiu o abandono social do músico à sociedade. “A representação da classe não conseguiu nesses anos todos envolver o setor responsável (o estado) pra essa situação. Eu vejo uma dificuldade “inexplicável” de não se conseguir isso até hoje…” Disse que tomou conhecimento da causa algum tempo atrás enquanto participava do “Conselho de Relações do Trabalho” (um encontro de trabalhadores, empregadores e governo) aonde foi comentada a questão das notas contratuais, trazido por uma das centrais de trabalhadores, apontando essa questão. Foi quando surgiu a hipótese de tornar a emissão das notas contratuais eletrônica. Em 19 de Julho, em uma dessas reuniões, foi aprovado a criação de um grupo de trabalho para estudar e propor alterações na forma da contratação de músicos, principalmente no que se refere à expedição da nota-contratual.


Segundo dados apontados pelo Ministério do Trabalho, vinte por cento dos trabalhadores são informais hoje no Brasil, embora estejam trabalhando, não possuem nenhuma garantia trabalhista, e esse índice, não apontava até então a categoria de músicos e artistas.
Para o Dr. Mauricio, desde quando foi criada a nota-contratual, se tivesse sido feito fiscalização, hoje a realidade seria “uma beleza” e apontou o “É SOCIAL” como uma possibilidade de solução a médio prazo.


O “É SOCIAL” faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital da Receita Federal, um sistema que combate a sonegação fiscal e que está sendo desenvolvido junto com o Ministério do Trabalho para reunir todas as informações trabalhistas eletronicamente e que deve ser lançado à partir de junho de 2015.


Dr. Mauricio esclareceu que a burocracia que envolve a nota-contratual pode ser resolvida através desse sistema e já conversou com o responsável pelo projeto para que haja uma integração da categoria MÚSICO, pois ela distribui automaticamente as informações para todos os órgãos competentes. Portanto, nesse momento, se faz necessário o interesse por parte desses órgãos representativos quanto à interação com os responsáveis pelo sistema para que sejam mapeadas todas as necessidades dos vários tipos de atividades musicais.

Na conclusão, Dr. Mauricio encaminhará a proposta para o desenvolvedor do “É SOCIAL” afim de que sejam traçados os trâmites necessários para a inclusão da nota contratual dentro desse sistema eletrônico e também a inserção do MÚSICO TRABALHADOR no Plano Nacional de Combate à Informalidade, do Ministério do Trabalho.


segunda-feira, 28 de julho de 2014

SIMPRATEC REALIZA 1ª VIRADA MUSICAL TRABALHISTA DE SÃO PAULO

O SIMPRATEC - Sindicato dos Músicos Profissionais Práticos, Profissionais Técnicos, Autores, Intérpretes e Titulares de direitos autorais, realizará em 05/08 às 17hs na Câmara dos Vereadores de São Paulo, a Primeira Virada Musical Trabalhista de São Paulo.
O objetivo do evento é questionar junto às autoridades relacionadas aos profissionais da Música, como o Ministério do Trabalho e Emprego, Ordem dos Músicos do Brasil e SINDMUSSP -Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado de São Paulo, o porque da ausência de fiscalização das notas contratuais emitidas pelos músicos trabalhadores.
Segundo Mario Henrique de Oliveira, presidente do SIMPRATEC, a maioria dos músicos não preenche o número do registro dos contratantes no Ministério do Trabalho, o que dificulta e na maioria das vezes, anula a identificação dos contratantes e recolhimento dos benefícios gerados aos músicos.

Durante a virada, os músicos presentes serão orientados em relação ao preenchimento do documento e as autoridades devidamente convidadas para a discussão, terão a oportunidade de manifestarem-se em relação à omissão de fiscalização desse caso.

O vídeo e cartaz de convocação começou a ser distribuído nas redes sociais na tarde de hoje:


quarta-feira, 23 de julho de 2014

SINDMUSSP COMEMORA DESOBRIGAÇÃO DA CARTEIRA DE MÚSICO EM SÃO PAULO

O SINDMUSSP - Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado de São Paulo comemora a desobrigação da emissão de carteira de músico da Ordem dos Músicos do Brasil e disponibilizou o mandato de segurança coletivo impetrado pela entidade e publicado em 22/07/2014 no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 3ª Região, que libera os músicos profissionais em todo o Estado de São Paulo, do pagamento de anuidades e do porte da carteira profissional para exercício da profissão. 



quarta-feira, 9 de julho de 2014

EVANGÉLICOS EM RITMO DE COPA DO MUNDO 2014

Marcelo Rebello

Os meses que antecedem um grande evento como a Copa do Mundo, sempre são marcados pelo lançamento de campanhas publicitárias que exploram o tema, presente na mente dos consumidores de marcas que investem no esporte. E pela produção de produtos que trazem à flor da pele todo o patriotismo e orgulho de cada país representado. Esses sentimentos desfilam através de óculos, chapéus, camisetas, bandeiras, entre outras infinidades de produtos preparados apenas para essa ocasião. Mas nem só o futebol e venda de produtos são destaques na Copa do Mundo. Entre os evangélicos, o evento, além do apelo comercial, também é visto como uma oportunidade para evangelizar pessoas de todo o mundo. Dessa forma, igrejas lançam programação para a Copa do Mundo, como foi o caso da Igreja Assembléia de Deus, citada recentemente numa matéria do G1que, às vésperas da Copa do Mundo de Futebol, lançou uma programação especial para o período do mundial da Fifa. Durante todo o mês de junho e metade de julho, os fiéis vão aproveitar os dias de jogos para ações de evangelização, entrega de folhetos com dizeres cristãos e cultos nas ruas.

O evento de abertura ocorreu no Templo Sede nessa terça-feira, durante o culto de assembleia geral e foi marcado pela participação de fiéis, trajando camisetas estampadas com a bandeira do Brasil, e ainda crianças caracterizadas com trajes típicos de cada uma das 32 seleções participantes do mundial. Diz Wilson Dantas Ribeiro, pastor presidente responsável pela igreja: “É a primeira vez que a Assembleia de Deus na cidade adota o tema da Copa do Mundo para suas programações. Nós não podemos deixar de homenagear o nosso país, já que a Copa vai ocorrer no Brasil depois de tantos anos. Os olhos do mundo estão voltados para nossa pátria, as pessoas estarão reunidas para assistir aos jogos, então não podemos perder a oportunidade de anunciar Jesus”, explica o pastor.

Situação semelhante acontece com as editoras evangélicas representadas pela Associação dos Editores Cristãos (ASEC). Reiner Lorenz, diretor executivo, afirma que a associação também entrou em ritmo de Copa e que diversos associados preparam materiais e ações para essa ocasião. Exemplos não faltam: a Editora Luz às Nações que tem o livro “Personal Trainer Espiritual” de Philip Murdoch, que ensina que a alma deve ser exercitada da mesma forma que o corpo; a Editora Fôlego, que lançou a campanha “Minha família, meu time” ou a Editora Evangélica que criou a ferramenta “Evangecube” com o slogan “Entre em campo e ganhe almas para Cristo”; a Editora e Ministério RBC, que tem o projeto “Jogada Perfeita” que tem o objetivo de conectar pessoas por meio do esporte e transmitir valores e princípios cristãos. Só em 2013, foram distribuídos cerca de 300.000 livros em parceria com Coalizão Brasileira de Esportes, MPC, Jocum, Igrejas Batistas, Metodistas, Presbiterianas, Assembléias, Quadrangulares entre outras igrejas e ministérios na copa das confederações e ainda a Sociedade Bíblica do Brasil com o Movimento Joga Limpo Brasil (MJLB), que ganhou uma nova linha de publicações, desenvolvida especialmente para que igrejas, atletas e organizações cristãs divulguem a mensagem bíblica e seus princípios durante a Copa do Mundo de 2014. A linha de publicações tem preço reduzido e é uma importante aliada em ações de evangelização. Lançado pela Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), em conjunto com a Coalizão Brasileira de Esportes (CBE), AMME Evangelizar, Atletas de Cristo e Rede Evangélica Nacional de Ação Social (Renas) – que fazem parte do Comitê Gestor –, o movimento tem como objetivo promover e mobilizar a comunidade cristã para o entendimento entre as pessoas durante as grandes competições esportivas que estão ocorrendo no Brasil. Já em 2014, até junho mais de 1 milhão de livros ja haviam sido distribuídos. Parcerias com Mackenzie, Juventude Metodista do Brasil, Igreja Batista da Lagoinha, Compasion, Amme Brasil possibilitaram a distribuição de mais de 300.000 livros nos últimos 6 meses.

São de Erni Seibert, secretário de comunicação e ação social da SBB as palavras: “Disseminar a Bíblia e seus princípios durante os jogos da Copa do Mundo de 2014 é um grande desafio para cristãos de todo o Brasil. A expectativa da SBB é que, munidos deste material bíblico, nossos parceiros do Joga Limpo Brasil sejam bem-sucedidos nas ações em busca da paz e do entendimento entre as pessoas”.

No meio musical, cantores evangélicos também produziram clipes e música com o tema da Copa do Mundo. Algumas repercutiram nas redes sociais e foram destaque até na mídia internacional. Jornais como o “The Guardian”, “BBC News”, “Canada.com” e “The Daily Star” noticiaram as ações.

Na opinião do teólogo Marcelo Rebello, idealizador do III Salão Internacional Gospel, feira que acontece agora De 18 a 20 de setembro de 2014, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo a mobilização para evangelizar nos dias da Copa é válida, importante e necessária. Ele declara: "Se alguns fazem protestos, outros festas, outros apostas, nós levamos a palavra de Deus. Como brasileiros torcemos pela vitória do nosso país, isso não é pecado! Como filhos de um Pai perfeito corremos contra o tempo para que vários corações sejam goleados com o amor de Jesus Cristo e sabemos que o grande prêmio é a vida eterna. Esse prêmio é o maior de todos que podemos ganhar aqui na Terra”, conclui.







segunda-feira, 7 de julho de 2014

CHICO NETO CRIA METODOLOGIA DE ENSINO PARA TERCEIRA IDADE

Chico Neto - foto: Claudia Souza

O cantor e compositor Chico Neto, é Professor e Regente da Orquestra de Violões da Terceira Idade da SAPS/CATI de Osasco - SP e criou uma metodologia de ensino que favorece pessoas na faixa etária de 60 a 80 anos no aprendizado musical.
O sistema de ensino propicia um ensino mais pratico e um aprendizado muito mais rápido:

ME: De que forma foi pensada a metodologia para quem nunca tocou violão?

- Quando pensei em uma educação musical mais prática, e direcionada às pessoas de qualquer idade que nunca tocaram, tive a intuição de uma metodologia mais prática. Foi aí que desenvolvi o estudo da formação das 7 notas musicais maiores e as 7 notas musicais menores.

A formação de 1 nota musical é constituída por 3 notas: que é a 1ª, 2ª e 3ª; tanto a nota maior como a nota menor, a partir desse conhecimento da formação de cada nota musical vi a possibilidade de qualquer pessoa, tocar o violão de uma maneira prática e rápida.

Dentro da formação de cada nota musical que é uma leitura universal, há possibilidade de tocar, cantar e compor musicas é muito maior, prático e fácil.

Tendo o conhecimento básico e prático que cada nota musical é formada por 3 notas, abre-se um leque musical universalmente de aprofundamento aos estudos musicais.

Foi quando tive a grande satisfação de ver idoso (as) com 60, 70 e 80 anos aprenderem a tocar, cantar e compor musicas com essa metodologia.

ME: Porque dessa metodologia?

- Porque somos brasileiros e não tivemos formação musical obrigatória nas escolas públicas, e nisso eu tive a ideia de criar essa metodologia prática e básica direcionada ao violão básico, para podermos tocar, cantar e compor musicas dentro da formação básica com essa metodologia, que é o estudo básico da formação das 7 notas musicais maiores e das 7 notas musicais menores.

Chico Neto é paraibano, iniciou carreira tocando as clássicas músicas entoadas nos bares de São Paulo, como: Raul Seixas (Gitá), Zé Ramalho (Avohai), Milton Nascimento (Nos Bailes da Vida), Gil (Não Chores Mais), Alceu Valença (Morena Tropicana), Caetano (Alegria Alegria), entre outros, sem sonhar que mais tarde os conheceria pessoalmente.

Lançou seu mais recente Cd “Maré Mar” com músicas autorais, com a participação de grandes músicos. Está feliz com o resultado, porque suas músicas estão tocando em Portugal, Espanha, Itália, Inglaterra e nos Estados Unidos.

Contato com Chico Neto: chiconetopb@gmail.com - Tel: 11 99256-1065

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Ministra Marta Suplicy apresenta Vale Cultura a metalúrgicos de São Paulo


Ministra da Cultura, Marta Suplicy, apresenta o vale-cultura aos empresários em São José dos Campos, em 2013. Com o vale, trabalhadores terão acesso a espetáculos de teatro e dança. (Foto de Rodrigo Paiva)


A ministra da Cultura, Marta Suplicy, participa nesta segunda-feira, 7 de julho, às 16h, de reunião de trabalho com Valmir Marques da Silva, presidente da Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT/SP (FEM-CUT/SP) e Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para tratar da participação da categoria na inclusão do Vale-Cultura como mais um benefício dos trabalhadores no acordo coletivo anual com as empresas.

A ministra estará acompanhada do secretário Ivan Domingos das Neves, da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic), para esclarecer as possíveis dúvidas de como sensibilizar os empresários, independentemente de as empresas terem contrapartida de incentivos fiscais.

Atualmente, os metalúrgicos representam mais de 200 mil trabalhadores. Antes deles, os bancários e os carteiros já conseguiram nas negociações patronais a inclusão do Vale entre pacote de benefícios sociais como Vale Transporte e Vale Alimentação.

O Vale-Cultura é um benefício oferecido por empresas a funcionários contratados pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).  Ele chega ao trabalhador em formato de cartão magnético pré-pago, válido em todo território nacional, no valor de R$ 50 mensais, cumulativos.

O montante pode ser usado para gastos com ingressos para teatro, cinema, museus, espetáculos, shows, circo, compra de CDs, DVDs, livros, revistas e jornais. Também pode ser utilizado para pagar a mensalidade de cursos de artes, audiovisual, dança, circo, fotografia, música, literatura ou teatro e na compra de instrumentos musicais, por exemplo.

O público-alvo do benefício é o de empregados que recebem até cinco salários mínimos (R$ 3.620). Para oferecê-lo, a empresa interessada se cadastra no Ministério da Cultura, escolhe uma operadora de cartões, que encaminhará os cartões para os trabalhadores que podem usá-lo na compra de bens culturais.

As empresas tributadas com base no lucro real poderão deduzir até 1% do Imposto de Renda devido ao aderirem ao Vale-Cultura.  Para o trabalhador, o desconto máximo é 10%, ou seja quem recebe um salário, o desconto é de R$ 1; os que recebem de um a dois, o desconto é de R$ 2;  de dois a três salários, o desconto é de R$ 3; quem recebe de três a quatro salários mínimos,  o desconto é  de R$ 4; chegando ao limite da cobrança de R$ 5 para os que recebem de quatro a cinco salários mínimos.

Serviço
Data: 7 de julho, às 16h. A ministra falará com a imprensa às 15h30.
Local: Sede do FEM
Endereço: Avenida Antártico, 480 – Jardim do Mar – São Bernardo do Campo (SP)
Contatos para imprensa: Assessoria de Comunicação do Ministério da Cultura -  (61) 2024-2492/ 2412