Programa Músico Empreendedor

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Banda Judas lança Enfermaria Nº 6

Banda Judas - Foto: Nathalia Mendes

A banda Judas está de volta, lançando Enfermaria nº6, segundo EP da trilogia que se iniciou em 2016 com Casa de Tolerância nº1 e se encerra em 2019 com Matadouro nº5. Os três EPs, mais a canção Cisne Negro antecipam e fazem parte de seu próximo disco físico, que está em fase final de mixagem e masterização e será lançado no início de 2019.

O disco que está saindo do forno atende pela alcunha de Os Desencantos, cuja motivação poética do nome de batismo é inferir que se tratam de cantos desencantados com o mundo e o atual estado das coisas.

As três faixas escolhidas para o EP dão o tom amargo e melancólico do disco e são a cara dos novos e loucos tempos que se aproximam, cada uma a seu modo.

Adalberto Rabelo Filho (voz), Pedro Vaz (viola caipira), Hélio Miranda (bateria), Carlos Beleza (guitarra) e Bruno Prieto (baixo), que substitui o falecido integrante Pedro Souto - para quem a banda dedica esse lançamento - avançam e se aprofundam na experiência da viola caipira, cada vez mais confortável em estar imersa na linguagem pop e radiofônica que permeia o disco.

Enfermaria nº6, faixa que dá nome ao EP, tem seu título extraído de um conto de Tchekhov, em que o médico de um hospício acaba sendo internado também. A denúncia da loucura do mundo vem embalada por um contagiante groove dançante, misturando o rock e rhythm and blues dos Rolling Stones ao ritmo e pegada do funk carioca, ainda contando com um intermezzo com cara de A Cor do Som. Na participação especial, a guitarra incendiária de Vitor Fernandes, reconhecido guitarrista de Brasília, integrante da banda Galopardo, dialoga virtuosamente com a guitarra extraterrena de Carlos Beleza, integrante da banda, adicionando uma dose a mais de veneno à música já cheia de maldade.

E, por falar em maldade, é Os Novos Malditos o título da segunda faixa do disco. O nome é uma brincadeira que alude aos Novos Baianos e dos Doces Bárbaros e insinua, valendo-se sutilmente da linguagem da fresta (descrita por Gilberto Vasconcellos em seu livro De Olho na Fresta, lançado nos anos 70), que houve aí uma queda em desgraça de um determinado grupo de pessoas, que está em trânsito uma troca de valores e o que ontem era bom, hoje é considerado ruim.

A linda e desesperançada letra da canção trata dessa decadência de forma poética, embalada por um som que lembra The Band, banda mais famosa a tocar com Bob Dylan, ao mesmo tempo em que remete à música caipira brasileira, e conta com um coral cujos convidados são importantes integrantes da nova cena brasilense, de diversos estilos que vão da música paraense ao stoner rock: Emília Monteiro, Maria Sabina, Gaivota Naves (Joe Silhueta), Litieh, Julia Carvalho (Talo de Mamona), Estephanie Cavalcante, Stivenson Canavarro, Thuyan Santiago, Tarso Jones e Pedro Lacerda.

A terceira e última canção do EP é Um Moi de Vento, uma tristíssima balada épica candanga de sete minutos de duração, que mistura o som do sertão ao som do Velvet Underground, ainda arranjando fôlego para citar Manuel Bandeira em sua letra cheia de imagens e transbordando de sentimento. O nome da canção é um trocadilho com a expressão pernambucana virado no moi de coentro, que quer dizer, a grosso modo, que a pessoa é incansável ou que é impossível de se parar, e, ao mesmo tempo, faz alusão aos moinhos de vento com os quais guerreia Dom Quixote no famoso clássico de Cervantes.

“A ideia era mesmo ir contra a corrente atual de nichos e apostar em misturar tudo. Afinal, é assim que a gente ouve música em casa, e não de forma segmentada. Não é porque a gente usa a viola caipira no Judas, pretensamente algo tradicional, que a gente não pode junta-la ao funk ou ao pop de 2018”, reflete Adalberto sobre a variedade musical presente no disco. “Ninguém cabe dentro de um só estilo ou rótulo e, além de tudo, é normal que as pessoas gostem de coisas incongruentes entre si, uma vez que a contradição é uma coisa intrínseca do ser humano. Já saturou essa onda da gentrificação, né?”. E exemplifica “O Bob Dylan mesmo, em seu livro Crônicas, disse que sempre quis ser o Elvis, que mesmo representando uma revolução nos costumes, pode ser considerado um entertainer, e acabou sendo considerado, meio que a contragosto, o porta voz da sua geração, por conta da qualidade intelectual de suas letras, influenciadas não pela simplicidade do rock, mas por poetas de vanguarda como o beatnik Allen Ginsberg. É essa mistura peculiar que cada um de nós faz das coisas que torna a gente singular. As pessoas são várias numa só, ninguém é a mesma coisa o tempo inteiro, todo mundo é meio metamorfose ambulante. Por exemplo, todo mundo sempre responde, quando arguido sobre seu gosto musical, que é eclético, não é verdade?”, filosofa.

As três canções foram compostas por Adalberto, vocalista e principal compositor da banda, conhecido e elogiado também por seu trabalho como compositor e letrista da inventiva banda Numismata e também como letrista da maior parte das músicas da banda Vespas Mandarinas, importante banda do rock nacional, indicada ao Grammy Latino de 2013. Em sua carreira musical, Adalberto já foi gravado ou teve a oportunidade de tocar com grandes nomes como Luiz Melodia, Maria Alcina, Jards Macalé, Samuel Rosa, Pitty, Skowa, Wado, Ronei Jorge, Zé Mulato e Cassiano, Siba, Pio Lobato, Vivendo do Ócio, entre outros, até nomes internacionais como o lendário Wayne Kramer (MC5) e Mark Arm (Mudhoney). Recentemente suas canções também foram a base de inspiração para a peça “O Tocador da Viola Envenedada”, do dramaturgo Sérgio Maggio, contemplada pelo FAC (Fundo de Apoio à Cultura do DF) encenada no Sesc e no Sesi, em Brasília.

Gravado na Sala Fumarte no primeiro semestre de 2018, tanto o álbum quanto o EP serão lançados pelo selo Discobertas, do renomado produtor e pesquisador Marcelo Fróes e tem a produção de Bilis Negra (Bruno Prieto e Breno Brites) e da própria banda.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Rionegro & Solimões lançam versão inédita do grande hit sertanejo "Solidão"


Considerada uma das duplas mais queridas do Brasil, Rionegro & Solimões chegam nesta sexta-feira, dia 14 de dezembro, com mais um lançamento que promete sacudir o Brasil. Os sertanejos fizeram uma versão marcante para o mega-hit "Solidão", composta Cristovam Rei e José Rico e gravada originalmente por Milionário e José Rico.

Este lançamento é mais uma forma de homenagear Milionário e José Rico e relembrar os anos de amizade e história de estrada que os quatro tiveram juntos. "Eles sempre foram uma grande inspiração para nós dois. Milionário nos deu muitos conselhos e junto com Zé Rico, tivemos diversas situações memoráveis", comenta Rionegro. "Essa é mais uma forma de agradecer a esta dupla por tudo o que fizeram pela gente. 'Solidão' é uma linda música", completa Solimões.

A ideia de fazer esta versão nasceu despretensiosamente nos bastidores de programas de TV. "Fizemos ela ao vivo a primeira vez no programa a Hora do Faro e depois repetimos a dose na ocasião em que participamos do Programa do Porchat. Foi então que ela tocou forte em nossos corações e decidimos lançar oficialmente a versão", detalha Solimões.

Lançada pela One RPM, "Solidão" ganhou um clipe no formato lyric vídeo - que também será disponibilizado dia 14 de dezembro - gravado na apresentação deste ano da dupla na Festa do Peão de Barretos - com direito a imagens aérea da plateia. O fonograma foi produzido pelos próprios Rionegro & Solimões no estúdio TM Áudio, em Franca/SP.


domingo, 16 de dezembro de 2018

Projetos da Rouanet injetaram R$ 49,78 bilhões na economia em 27 anos


Cada real investido em projetos culturais por meio da Lei Rouanet gerou retorno de R$ 1,59 para a economia brasileira, em forma de renda, emprego, arrecadação e desenvolvimento para o País

Estudo inédito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendado pelo Ministério da Cultura (MinC), mostra que a Lei Rouanet não só impulsiona a economia criativa brasileira, como gera dividendos para o País. A cada R$ 1 investido por patrocinadores em 53.368 projetos culturais por meio da Lei em 27 anos, R$ 1,59 retornaram para a sociedade por meio da movimentação financeira de uma extensa cadeia produtiva, que vai desde a equipe contratada para construção de um cenário à logística de transporte necessária para a montagem de um show.

O impacto econômico total da Lei Rouanet sobre a economia brasileira foi de R$ 49,8 bilhões, concluiu o estudo. O valor diz respeito à soma do impacto econômico direto (R$ 31,2 bilhões referentes ao valor total dos patrocínios captados historicamente, corrigido pela inflação) e do impacto indireto (R$ 18,5 bilhões, referentes à cadeia produtiva movimentada pelos projetos).

O índice de alavancagem (R$ 1,59) é obtido por meio da divisão do impacto total (R$ 49,8 bilhões) pelo impacto direto (R$ 31,2 bilhões).

Essa é a primeira vez desde que a Lei foi criada, em 1991, que seu impacto é avaliado por meio de estudo. Para tanto, a Fundação Getúlio Vargas desenvolveu uma metodologia específica, que considera as seis áreas culturais contempladas pela Rouanet separadamente: Artes Cênicas, Artes Visuais, Audiovisual, Humanidades (setor editorial), Música e Patrimônio Cultural (museus e memória).

Para o cálculo do impacto direto, foram considerados os valores captados via Lei Rouanet, corrigidos pela inflação. Não foram considerados outros valores arrecadados pelos organizadores, como patrocínios e recursos provenientes de outras fontes, nem receitas com a venda de produtos, como livros, catálogos e ingressos.

Para o cálculo do impacto indireto, a FGV analisou a cadeia de fornecedores movimentada pelos eventos de cada uma das áreas culturais contempladas no estudo. Não foram considerados os impactos pela ótica do consumo, que leva em consideração os gastos que o público dos eventos tem com hotéis, transporte, bares e restaurantes. Isso por causa da impossibilidade de se fazer pesquisa de campo junto ao público de cada um dos projetos já executados no âmbito da Rouanet. Caso esses dados tivessem sido considerados, os impactos seriam exponencialmente maiores.

“O estudo da FGV comprova que a Lei Rouanet é fundamental para o Brasil. Além de todo o benefício que ela traz para a cultura, garantindo a realização de milhares de projetos culturais Brasil afora, a Lei também tem grande impacto sobre a economia, gerando renda, emprego, arrecadação e desenvolvimento para o País”, afirmou o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, durante o anúncio dos dados.

O estudo foi apresentado no Fórum Cultura e Economia Criativa, realizado pela Revista Exame, em São Paulo, nesta sexta-feira (14). O Fórum visa debater o potencial das atividades culturais e criativas, que têm crescido a taxas superiores às de setores tradicionais da economia brasileira.

Áreas top

Patrimônio Cultural, Artes Cênicas e Música são as áreas que, em termos de volume de recursos, geram maior impacto direto e indireto na economia, uma vez que os projetos nestas áreas possuem valores mais elevados. Só a área de Patrimônio Cultural (setor museológico) movimentou R$ 12,1 bilhões na economia desde 1993. Deste total, 66% de impacto econômico direto, e 34% indireto. Em seguida vem Artes Cênicas, que injetou R$ 11,8 bilhões na economia no mesmo período – 61% de impacto direto. A área musical teve um impacto total de R$ 10,4 bilhões na economia brasileira, sendo 60% de impacto direto. O restante das áreas – Artes Visuais, Audiovisual e Humanidades tiveram impacto econômico total em torno de R$ 5 bilhões cada.

A área de Humanidades, que contempla o setor editorial (produtos e eventos literários) tem o maior índice de alavancagem individual. Ou seja, apesar de os projetos desta área terem um custo menor do que, por exemplo, os de Patrimônio, Música ou Artes Cênicas, sua execução gera um impacto proporcionalmente maior na cadeia produtiva do setor editorial do que o gerado por projetos nas áreas que exigem maior investimento. Para cada real de patrocínio aplicado em feiras literárias ou produção de livros, por exemplo, R$ 1,69 são movimentados na economia como um todo. A edição de um livro implica em diagramação, impressão, atividades de edição (gastos diretos), compra de software, uso de energia elétrica, papel e logística de distribuição (gastos indiretos).

Seguem-se a Humanidades, o setor de Música, com índice de alavancagem de 1,64, o de Audiovisual, 1,61, Artes Cênicas com 1,60, Artes Visuais, 1,58 e o de Patrimônio Cultural, com 1,51.

A variação do índice de alavancagem é decorrente das especificidades da cadeia produtiva de cada uma dessas áreas e de como as atividades que as compõem (diagramação, impressão, logística, etc.) impactam o restante da economia.

Metodologia

Para chegar aos números apresentados, primeiro foram analisadas as atividades e gastos listados nas planilhas orçamentárias dos projetos de cada área específica. Depois, foi feita a correspondência entre as atividades listadas pelos proponentes da Rouanet e as que compõem a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Criada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a CNAE é uma lista com todas as atividades de todos os setores da economia nacional. Para medir o impacto das atividades das áreas da Rouanet na economia como um todo foi preciso fazer uma equivalência entre as atividades listadas pelos proponentes e as listadas na CNAE.

Dessa correspondência, foi gerada uma tabela com as principais atividades da cadeia produtiva de cada uma das seis áreas da Rouanet, de acordo com a terminologia utilizada pela CNAE. A partir desse mapeamento, criou-se um plano de contas para cada área, que é uma estrutura básica com as atividades e o percentual de gastos que cada uma delas representa para os projetos. O plano é, basicamente, uma padronização de onde (atividade) e como (porcentagem do gasto em relação ao orçamento total) são utilizados os recursos para a execução dos projetos.

Com os planos de contas em mãos, foi feita a análise do impacto que cada atividade tem na economia brasileira. Para fazer essa análise, foi utilizada a Matriz Insumo Produto (MIP), também do IBGE. A MIP cruza todas as atividades da economia umas com as outras, de modo a saber o impacto gerado por cada atividade, isoladamente, em todas outras. Ao final, a soma do percentual dos impactos da atividade em todas as demais mostra seu impacto total na economia. Essa soma é o chamado “multiplicador” da atividade.

Para se calcular o impacto de cada uma das seis áreas e da Rouanet como um todo, a FGV multiplicou os gastos (corrigidos pela inflação) com as atividades por seus multiplicadores e somou os resultados do plano de contas de cada área. A soma final corresponde ao impacto total dessa área na economia. Desse total, bastou subtrair o impacto direto, valor utilizado para a execução dos projetos, para a obtenção do valor do impacto indireto. Para se obter os índices de alavancagem, foi feita a divisão do valor do Impacto Total pelo Impacto Direto. Confira os dados detalhados em www.cultura.gov.br.

Sobre a Lei Rouanet

A Lei Rouanet é o principal mecanismo de apoio à cultura do Brasil. Em 27 anos, por meio da Lei foram realizados 53.368 projetos de teatro, dança, circo, cinema, literatura, artes visuais, música design, patrimônio cultural, festas populares e outros segmentos. Em média, são 1.976 projetos por ano, 164 por mês, 5 por dia. Esses eventos injetaram um total de R$ 17,6 bilhões na economia criativa brasileira, ou R$ 31,2 bilhões se considerado o valor corrigido pela inflação. E somente nos últimos 5 anos, a população teve acesso a 3,3 bilhões de ingressos gratuitos para projetos culturais.

Todos estes projetos não são financiados com recursos do Ministério da Cultura. Ao MinC, cabe analisar e aprovar os projetos culturais de acordo com critérios técnicos, sem qualquer avaliação subjetiva sobre o valor artístico ou cultural das propostas apresentadas, evitando assim, o dirigismo cultural.

Quem destina os recursos aos projetos aprovados pela Lei Rouanet é a sociedade civil – pessoas físicas e empresas que decidem patrocinar os projetos recebendo em troca a possibilidade de abatimento de parte ou da totalidade do valor patrocinado do Imposto de Renda a pagar. Para pessoas físicas, o limite da dedução é de 6% do IR a pagar; para pessoas jurídicas, 4%.

Isso significa que, ao ter um projeto aprovado pelo Ministério da Cultura, o produtor cultural ainda tem que sair em busca de patrocínio para garantir os recursos. Um projeto pode ter valor aprovado de R$ 100 mil e não conseguir patrocínio nenhum, ou seja, não captar nada, nenhum recurso. O valor aprovado do projeto, portanto, não é o que ele vai receber, de fato. O que conta mesmo é o valor captado.

A renúncia fiscal do governo federal com a cultura, ou seja, o que ele deixa de receber de Imposto de Renda, equivale a apenas 0,64% do total de incentivos concedidos em nível federal. Para o País, é muito pouco. Para a Cultura, é fundamental.

No final de 2017, o Ministério da Cultura promoveu mudanças significativas na Instrução Normativa (IN) da Rouanet, o que tornou a Lei ainda mais atraente para proponentes e patrocinadores. "A Lei ficou mais simples, mais transparente, mais adequada à realidade do mercado, mais justa a todos os atores do setor cultural, mais democrática e com controles mais eficientes", diz o ministro da Cultura. O número de artigos foi reduzido pela metade (136 para 73), facilitando a compreensão das regras para uso do mecanismo. Com as medidas de eficiência adotadas na atual gestão, como a migração dos processos para plataformas online, o tempo de análise de projetos caiu de 200 para 40 dias. O passivo de projetos pendentes de análise de prestação de contas foi reduzido pela metade, de 14.982 em 2012 para 7.965 em 2018.

Orquestra Sinfônica Municipal e Coro Lírico apresentam Concerto de Natal



Encerrando programação de 2018 do Theatro Municipal, a sala de espetáculos recebe o Concerto de Natal, no final de semana de 22 e 23 de dezembro, com a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e o Coro Lírico Municipal de São Paulo, sob regência, arranjos e adaptações do maestro Mário Zaccaro. O concerto será realizado às 20h, no sábado (22) e às 16h30, no domingo (23).

Serão apresentados os trechos Dança Russa, Dança das Flautas de Bambu e Valsa das Flores, da Suíte O Quebra Nozes, um dos maiores clássicos natalinos. A peça foi composta pelo russo Piotr Ilitch Tchaikovsky sob encomenda para o diretor do Teatro Imperial Russo, Ivan Vsevolozhsky, e estreou em 1892 na Rússia.

Noite Feliz, de Franz Gruber, uma das composições mais populares de Natal também integra o programa. A canção foi executada pela primeira vez na Missa do Galo de 24 de dezembro de 1818, pelo padre Joseph Mohr e Gruber, na igreja de São Nicolau, na Áustria.

No repertório estão também peças conhecidas Ave Maria, de Mário Zaccaro, e Noite Azul, de Klécius Caldas e Armando Cavalcanti, entre outras composições que marcam o período natalino.

Os ingressos para este concerto variam de R$ 12 a R$ 40 e estão à venda na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo ou pelo siteeventim.com.br.

Serviço:

Concerto de Natal com a Orquestra Sinfônica Municipal e o Coro Lírico
Datas: Sábado (22), às 20h
Domingo (23), às 16h30
Duração aproximada: 1 hora e 40 minutos
Indicação etária: Livre (sugerido para maiores de 7 anos)
Ingressos: R$ 40,00 / R$ 30,00 / R$ 12,00


Programa:

Camille Saint-Saëns: Oratório de Natal, Pp. 12 (Trechos)
Piotr I. Tchaikovsky: Dança Russa da Suíte “O Quebra Nozes” op. 71a
Canto tradicional de Natal: Adeste Fideles
Ennio Morricone e Linda Thompson: You’re still you
Canto tradicional francês: Angels we have heard on high
Klécius Caldas e Armando Cavalcante: Noite Azul
P. I.
Tchaikovsky: Dança das Flautas de Bambu da Suíte “O Quebra Nozes”
Adolphe Adam: O Holy Night
Canto tradicional inglês: The First Noel
Mário Zaccaro: Ave Maria
Canto tradicional inglês: Alegria de Natal
P. I. Tchaikovsky: Valsa das Flores da Suíte “O Quebra Nozes”
Franz Gruber: Noite feliz
Oscar Hammerstein e Richard Rodgers: Climb every mountain
Regência, arranjos e adaptações: maestro Mario Zaccaro

Theatro Municipal de São Paulo
Sala de espetáculos (1523 lugares)
Praça Ramos de Azevedo, s/nº - São Paulo, SP
Ingressos na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo ou pelo siteeventim.com.br
Horário da Bilheteria: De segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, e sábados e domingos, das 10h às 17h.

Nos espetáculos à noite, a bilheteria permanece aberta até o início do evento; em dias de espetáculos pela manhã, o espaço abre ao público duas horas antes do início da apresentação. Apenas venda e retirada de ingressos para os eventos do Theatro Municipal de São Paulo.

Mais informações:

Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo
No começo do século XX, as companhias líricas internacionais que se apresentavam no Theatro municipal traziam da Europa seus instrumentistas e coros completos, pela falta de um grupo orquestral em São Paulo especializado em ópera. A partir da década de 1920, uma orquestra profissional foi criada e passou a realizar apresentações esporádicas, tornando-se regular em 1939, sob o nome de Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal. Uma década mais tarde, o conjunto passou a se chamar Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e foi oficializado em lei de 28 de dezembro de 1949, que vigora ainda hoje. A história da Sinfônica Municipal se confunde com a da música orquestral em São Paulo, com participações memoráveis em eventos como a primeira Temporada Lírica Autônoma de São Paulo, com a soprano Bidú Sayão; a inauguração do Estádio do Pacaembu, em 1940; a reabertura do Theatro Municipal, em 1955, com a estreia da ópera “Pedro Malazarte”, regida pelo compositor Camargo Guarnieri; e a apresentação nos Jogos Pan-Americanos de 1963, em São Paulo. Estiveram à frente da orquestra os maestros Arturo de Angelis, Zacharias Autuori, Edoardo Guarnieri, Lion Kasniefski, Souza Lima, Eleazar de Carvalho, Armando Belardi e John Neschling.

Roberto Minczuk é o atual regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo – OSM.



Coro Lírico

Formado por cantores que se apresentam regularmente como solistas nos principais teatros do país, o Coro Lírico Municipal de São Paulo atua nas montagens de óperas das temporadas do Theatro Municipal, em concertos com a Orquestra Sinfônica Municipal, com o Balé da Cidade e em apresentações próprias. O Coro Lírico foi criado em 1939 e teve como primeiro diretor o maestro Fidélio Finzi, que preparou o grupo para a estreia em “Turandot”, em 13 de junho de 1939. Em 1947, Sisto Mechetti assumiu o posto de maestro titular e somente em 951 o coro foi oficializado, sendo dirigido posteriormente por Tullio Serafin, Olivero De Fabritis, Eleazar de Carvalho, Armando Belardi, Francisco Mignone, Heitor Villa-Lobos, Roberto Schnorrenberg, Marcello Mechetti, Fábio Mechetti e Bruno Greco Facio.

Atualmente regido por Mário Zaccaro, o Coro Lírico Municipal de São Paulo recebeu os prêmios de Melhor Conjunto Coral de 1996, pela APCA, e o prêmio Carlos Gomes 1997 na categoria Ópera.

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

COISAS SOBRE A LEI ROUANET QUE NINGUÉM NUNCA TE CONTOU

Existe muita coisa que não sabemos em relação a Lei Rouanet. 

O pianista Frederico Godoy gravou um vídeo explicando como a Lei Rouanet movimenta e dá retorno para a economia nacional. 




Desde já precisamos observar como que os políticos estão utilizando o retorno que o Show Business proporciona para o país. Não só em relação a Lei Rouanet, mas em todo o retorno tributário, o Brasil tem permanecido na última posição do ranking no índice de desenvolvimento humano. O país arrecada muito bem, mas vem gastando muito com a manutenção da "máquina pública", previdência, etc., deixando poucos recursos para os serviços voltados para o bem estar da população (saúde, educação e saneamento básico), sem falar dos desvios que todo mundo já sabe...

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Francinne conta sobre parceria com Wanessa


Cantora, que é a nova parceria da Universal Music lançou recentemente novo single de trabalho “Tum Tum”

A cantora Francinne gravou recentemente com Wanessa Camargo o clipe de seu novo single de trabalho “Tum Tum”. O trabalho é composto de muita dança, cenários underground e cenas sensuais entre as duas artistas.

“A Wanessa é uma pessoa que eu admiro há muito tempo, desde o início da carreira dela eu acompanho. O potencial vocal dela é incrível, com timbre maravilhoso, presença de palco. Ela trabalhava com o Mister Jam e eu admirei muito o trabalho. Como já tinha essa proximidade com ele, eu sugeri essa participação, esse feat. Então insisti que ele falasse com a Wanessa e deu super certo”, contou Francinne.

Durante a composição da letra da música, Francinne conta que estava bem difícil de conectar uma frase com a outra, quando Wanessa soltou: “Ajoelhou tem que rezar”. “Ela chegou falando essa frase e eu achei bem engraçada, não acreditei que ela estava falando sério! Mostrei pro Umberto Tavares – um dos compositores – e ele também adorou, então ficou isso mesmo, pegou. Foi a cereja do bolo na música”, afirmou.

"Tum Tum" é uma composição é de Umberto Tavares, Jefferson Junior, Francinne e Wanessa. Esta não é a primeira parceria entre as duas cantoras. Wanessa já participou de um show da artista

O clipe deste novo single foi gravado em um balcão, totalmente inspirado no k-pop (bandas coreanas) com bastante movimentação de câmera. Um ambiente rústico e ao mesmo tempo moderno com luzes e o colorido das roupas.

“Um fato curioso é que no primeiro dia de gravação da dança com os bailarinos, onde tem luzes na parede, aquelas luzes não ascendiam por nada deste mundo, demorou muito! E aí eu resolvi rezar, tirei o incenso da bolsa, passei nos meninos que estavam mexendo na luz. E depois de muitas horas, depois que passei o incenso, as luzes ascenderam. No making-off tem essa cena, que só com fé para funcionar”.

“Eu estou muito feliz sobre esse lançamento com a Francinne. Como veterana nessa cena pop brasileira, me dá muito orgulho ver toda essa gama de artistas femininas cantando esse tipo de música e tendo o apoio do público. A Fran é uma das artistas mais incríveis, completas e talentosas que está aparecendo e quando recebi o convite é obvio que eu topei”, complementa Wanessa.




quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Chico Mendes mistura seu samba aos de Martinho da Vila em apresentação no Sesc Vila Mariana

Show conta com o grupo Sambachoro, cantando músicas como Casa de Bamba e São Paulo Sedução.


Foto: Marcos Rotta

Dia 25 de outubro, quinta-feira às 14 horas, o Sesc Vila Mariana realiza mais uma edição do Ponto de Encontro. Desta vez, contamos com um show especialcom Chico Mendes. A apresentação acontece gratuitamente na Praça de Eventos da unidade.

Chico Mendes, cantor e compositor baiano, apresenta a mistura de seus sambas aos de Martinho da Vila. Acompanhado pelo grupo Sambachoro, canta músicas como Pequeno Burguês, Casa de Bamba (Martinho da Vila) e São Paulo Sedução, Coco Seco, Santuário da Paz e Sambas de Roda (Chico Mendes).

O Ponto de Encontro é uma reunião para discussão de assuntos de interesse dos idosos. A cada encontro são discutidos diversos temas e realizadas atividades que estimulem a participação.

Serviço:

Ponto de Encontro especial: Show com Chico Mendes
Dia 25 de outubro, quinta, às 14h
Local: Praça de Eventos (300 lugares)
Livre

Grátis
Sesc Vila Mariana | Informações

Bilheteria: Terça a sexta-feira, das 9h às 21h30; sábado, das 10h às 21h; domingo e feriado, das 10h às 18h30 (ingressos à venda em todas as unidades do Sesc).Horário de funcionamento da Unidade: Terça a sexta, das 7h às 21h30; sábado, das 9h às 21h; e domingo e feriado, das 9h às 18h30.

Central de Atendimento (Piso Superior – Torre A): Terça a sexta-feira, das 9h às 20h30; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.

Estacionamento: R$ 5,50 a primeira hora + R$ 2,00 a hora adicional (Credencial Plena: trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes).

R$ 12 a primeira hora + R$ 3,00 a hora adicional (outros). 111 vagas.


Rua Pelotas, 141, São Paulo - SP
Informações: 5080-3000
sescsp.org.br



quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Banda Maskavo é um dos destaques culturais no USCS Day

Banda Mascavo


Circuladô de Fulô
Circuladô de Fulô e Banda Contexto também serão atrações no dia, destinado a receber estudantes em busca de orientação profissional e carreiras

Neste sábado (20/10), a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) recebe as bandas Maskavo, Circuladô de Fulô e Contexto, a partir das 17h, finalizando as atividades do USCS Day. O evento, que recebe interessados em ingressar no ensino superior, além de membros da comunidade, será composto de diversas atividades, como orientação profissional, apresentação dos cursos oferecidos, oficinas e workshops. Interessados que participarem de atividades do USCS Day terão direito a ingressos para o show.

Sobre o USCS Day

O USCS Day, que chega à sua segunda edição neste sábado (20), das 11h às 17h, tem o intuito de abrir as portas da Universidade para apresentar seus cursos e infraestrutura, com diversas atividades e serviços para aqueles que buscam escolher sua profissão ou conhecer melhor a área que pretendem seguir. A entrada e as atividades são gratuitas e abertas à comunidade. Interessados já podem realizar sua inscrição em:http://www.uscs.edu.br/hotsite/uscsday.
No evento, o público terá a oportunidade de conhecer melhor a Universidade e as características dos mais de 40 cursos de graduação oferecidos, conversando com gestores e professores, participando de palestras, oficinas e outras atividades relacionadas à vida acadêmica e profissões. Além disso, será realizado um Hackaton, maratona na qual grupos competem entre si, buscando encontrar soluções criativas para um desafio específico.
O espaço contará ainda com serviços à comunidade, arena geek, festival Cosplay, espaço gamers, atividades culturais, oficinas (grafitti, street art, youtuber, maracatu, cestaria, circo etc) e espaço gourmet (feira gourmet e vegana). No dia, a Plug Rádio USCS, rádio universitária da instituição, realizará a cobertura e transmissão de todo o evento.

O USCS Day acontece no Campus Barcelona (Av. Goiás, 3400, Barcelona, SCS), das 11h às 17h. Mais informações e inscrições emwww.uscs.edu.br/uscsday.

SERVIÇO
USCS Day
Quando: 20 de outubro de 2018, das 11h às 17h.
Onde: Campus Barcelona da USCS.
Av. Goiás, 3400, B. Barcelona, SCS-SP.
Grátis. Aberto à comunidade.
Inscrições e informações: www.uscs.edu.br/uscsday

Show Maskavo, Circuladô de Fulô e Contexto
Quando: 20 de outubro de 2018, a partir das 17h.
Onde: Campus Barcelona da USCS.
Av. Goiás, 3400, B. Barcelona, SCS-SP.
Aberto à comunidade, condicionado a participação nas atividades do USCS Day, no dia.

Fotos: Banda Maskavo / Banda Contexto / Circuladô de Fulô


sábado, 22 de setembro de 2018

Theatro Municipal comemora centenário de Debussy com Pelléas et Mélisande

Claude Debussy

Ópera dirigida por Iacov Hillel terá Orquestra Sinfônica Municipal, sob regência de Alessandro Sangiorgi, e participação do Coro Lírico, além dos solistas Rosana Lamosa, Yunpeng Wang e Stephen Bronk

O Theatro Municipal de São Paulo, instituição da Secretaria Municipal de Cultura, retorna com sua a temporada lírica, trazendo Pelléas et Mélisande, obra de Claude Debussy, em 12 de outubro, às 20h, com direção novamente de Iacov Hillel.

A ópera é uma remontagem da produção de 2012 e marca o centenário de morte do compositor francês. O maestro Alessandro Sangiorgi rege a Orquestra Sinfônica Municipal, com a participação do Coral Lírico, em apresentações que seguem até 21 de outubro. Nesta última data, a produção conta com audiodescrição.

“Nossa intenção ao trazer este título remontado de 2012 é dar ao público a oportunidade de relembrar esta obra inovadora de Debussy e também dar sequência a uma temporada lírica diversa no Theatro Municipal de São Paulo”, afirma o Secretário de Cultura, André Sturm.

A trama de Pelléas et Mélisande trata de amor, ciúme e remorso a partir de um triângulo amoroso. A história se divide em cinco atos. Golaud se perde numa floresta durante uma caçada e encontra Mélisande, que também está perdida. Ambos se casam. Golaud tem um meio-irmão, Pelléas, a quem assassina ao desconfiar que há entre ele e Mélisande sentimentos pouco fraternais.

O papel de Golaud será interpretado pelo baixo-barítono americano Stephen Bronk. Quem interpretará Mélisande será novamente a soprano Rosana Lamosa, que foi protagonista desta ópera em 2012. No papel de Pelléas, estará o barítono chinês Yunpeng Wang. Também serão solistas Mauro Chantal, como Rei Arkel, avô de Golaud, e a mezzo-soprano Lidia Schäffer, como Geneviève, mãe de Golaud.

O cenário foi concebido por um dos grandes cenógrafos brasileiros, Hélio Eichbauer, que morreu em julho deste ano, deixando um legado de trabalhos renomados no teatro, no cinema e na música. O figurino foi assinado por Marisa Rebollo e tem referências dos trajes na época medieval, inspirados no movimento pré-rafaelita do século 19.

A produção é minimalista. Por exemplo, a sala do palácio é representada apenas pelo trono. Entre os recursos utilizados para a composição cenográfica, está a projeção de alguns detalhes de telas do pintor impressionista francês Claude Monet. Outro elemento essencial é o palco giratório, que foi construído especialmente para a montagem de 2012. O recurso permite a sensação de passagem de tempo, com os locais das ações se sucedendo, e foi utilizado pela última vez este ano na ópera O Cavaleiro da Rosa, de Richard Strauss, com direção de Pablo Maritano e regência de Roberto Minczuk.


Pelléas et Mélisande

A ópera estreou em Paris em 1902. Claude Debussy levou cerca de dez anos para compor a obra, única do gênero escrita por ele. A história se baseia na peça homônima de Maurice Maeterlinck e foi apresentada pela primeira vez em 1893.

“É uma peça simbolista no sentido de que os personagens não se resumem ao que você está vendo, mas são carregados de simbolismo. O Rei Arkel representa o tempo, Geneviève, além de mãe, simboliza a terra fértil. É uma produção misteriosa, ameaçadora. No primeiro ato, a gente não sabe de onde veio Mélisande, que chora ao lado de uma fonte, você se questiona se é uma ninfa, uma princesa que perdeu uma coroa?”, afirma o diretor Iacov Hillel.

A ópera marca o retorno do maestro convidado Alessandro Sangiorgi ao palco do Theatro Municipal. O regente foi assistente e maestro residente da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo até 1993. “Recebi com imensa alegria o convite do maestroRoberto Minczuk para reger Pelléas et Mélisande e o reencontro com a inesquecível Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. A música de Debussy enfatiza dois aspectos: acordes sombrios nos acompanham nos bosques onde Golaud caça e na escuridão do castelo onde nunca se vê o céu. Em contraste, cores brilhantes e iridescentes nos acolhem no florescer da amizade e no amor entre os jovens [Pelléas e Mélisande]”, afirma Sangiorgi.

A encenação conta também com um solo infantil no terceiro ato. Para interpretar Yniold, filho de Golaud, duas crianças foram escolhidas. Benjamin Garcia, de 11 anos, é aluno regular da Escola de Música do Theatro Municipal de São Paulo, e Miguel Azevedo Marques, de 12 anos, participa desde 2016 do Coro Infantil da Osesp, sob regência de Teruo Yoshida.

Os ingressos variam de R$ 20 a R$ 120. A récita da estreia é patrocinada pelo Banco Santander. Já a de domingo (14), tem o patrocínio do Bradesco.

Ainda em 2018

Encerrando a temporada de óperas, o Theatro Municipal encenará, entre 16 e 25 de novembro, Turandot, de Giacomo Puccini. A obra será dirigida por André Heller-Lopes e contará com a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico e Coral Paulistano, com os maestros Roberto Minczuk, Mário Zaccaro e a maestrina Naomi Munakata, respectivamente, na regência.


Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo

No começo do século 20, as companhias líricas internacionais que se apresentavam no Theatro Municipal traziam da Europa seus instrumentistas e coros completos, pela falta de um grupo orquestral em São Paulo especializado em ópera. A partir da década de 1920, uma orquestra profissional foi criada e passou a realizar apresentações esporádicas, tornando-se regular em 1939, sob o nome de Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal. Uma década mais tarde, o conjunto passou a se chamar Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e foi oficializado em lei de 28 de dezembro de 1949, que vigora ainda hoje. A história da Sinfônica Municipal se confunde com a da música orquestral em São Paulo, com participações memoráveis em eventos como a primeira Temporada Lírica Autônoma de São Paulo, com a soprano Bidú Sayão; a inauguração do Estádio do Pacaembu, em 1940; a reabertura do Theatro Municipal, em 1955, com a estreia da ópera Pedro Malazarte, regida pelo compositor Camargo Guarnieri; e a apresentação nos Jogos Pan-Americanos de 1963, em São Paulo.

Estiveram à frente da orquestra os maestros Arturo de Angelis, Zacharias Autuori, Edoardo Guarnieri, Lion Kasniefski, Souza Lima, Eleazar de Carvalho e Armando Belardi.

Roberto Minczuk é o atual regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo – OSM.
Pelléas et Mélisande, de Claude Debussy
Iacov Hillel - direção cênica e Iluminação
Alessandro Sangiorgi - regência
Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo

Coro Lírico
Hélio Eichbauer - cenário
Marisa Rebollo - figurino
Yunpeng Wang - Pelléas
Rosana Lamosa - Mélisande
Stephen Bronk - Golaud
Mauro Chantal - Arkel
Lidia Schaffer - Geneviève
Andrey Mira - Médico
Benjamim Garcia e Miguel de Azevedo Marques - Yniold
Local: Theatro Municipal de São Paulo – Sala de Espetáculos
Data: Sexta-feira, 12/10, quarta-feira, 17/10, e sexta-feira, 19/10, 20h. Domingos, 14/10, e 21/10, 18h.

Duração: aprox. 180 min. com um intervalo

Classificação indicativa: 12 anos

Ingressos: R$ 120 / R$ 80 / R$ 20 (meia-entrada para aposentados, maiores de 60 anos, professores da rede pública e estudantes)

Vendas na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo ou pelo sitewww.eventim.com.br.

Theatro Municipal de São Paulo

Praça Ramos de Azevedo, s/nº - São Paulo, SP

Horário da bilheteria: De segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, sábados e domingos, das 10h às 17h. Nos espetáculos à noite, a bilheteria permanece aberta até o início do evento; em dias de espetáculos pela manhã, o espaço abre ao público duas horas antes do início da apresentação. Apenas venda e retirada de ingressos para os eventos do Theatro Municipal de São Paulo.


Theatro Municipal de São Paulo

O Theatro Municipal de São Paulo faz parte da Secretaria Municipal de Cultura. Em 27 de maio de 2011, o Theatro Municipal de São Paulo foi transformado de departamento da Secretaria Municipal de Cultura em Fundação de direito público, com um corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano , Orquestra Experimental de Repertório, Escola Música do Theatro Municipal de São Paulo e pela Escola de Dança do Theatro Municipal de São Paulo, e tendo como espaços o Theatro Municipal, a Central Técnica do Theatro Municipal e a Praça das Artes.

Inaugurado em 12 de setembro de 1911, o edifício inspirado na Ópera Garnier, em Paris, tem a assinatura do arquiteto Ramos de Azevedo e projeto interno dos italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi. Além de receber grandes nomes mundiais da música e da dança como Enrico Caruso, Maria Callas, Francisco Mignoni, Duke Ellington, Ella Fitzgerald, Isadora Duncan, Nijinsky, Nureyev e Baryshnikov; o Theatro também foi cenário de um dos principais eventos da história das artes no Brasil, a Semana de Arte Moderna.

Nos quase 107 anos do Theatro Municipal, três grandes reformas marcaram as mudanças e renovações do prédio: a primeira delas, em 1954, criou novos pavimentos para ampliar os camarins, reduziu os camarotes e instalou o órgão G. Tamburini; a segunda, de 1986 a 1991, e para celebrar o centenário, a terceira reforma, mais complexa que as anteriores, restaurou o edifício e modernizou o palco.

Instituto Odeon
O Instituto Odeon é o gestor do Theatro Municipal de São Paulo. Com mais de 20 anos de atuação na área da cultura, o Instituto se destaca pela gestão do Museu de Arte do Rio – MAR, no Rio de Janeiro, além de consultorias ao Governo do Pernambuco e Prefeitura de Porto Alegre, produção de espetáculos de teatro e idealização e gestão de diversos projetos socioculturais. A instituição assumiu em 1º de setembro a gestão do corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano Mário de Andrade e Orquestra Experimental de Repertório e dos espaços Theatro Municipal, Central Técnica do Theatro Municipal e Praça das Artes.Theatro Municipal comemora centenário de Debussy com Pelléas et Mélisande

Ópera dirigida por Iacov Hillel terá Orquestra Sinfônica Municipal, sob regência de Alessandro Sangiorgi, e participação do Coro Lírico, além dos solistas Rosana Lamosa, Yunpeng Wang e Stephen Bronk

O Theatro Municipal de São Paulo, instituição da Secretaria Municipal de Cultura, retorna com sua a temporada lírica, trazendoPelléas et Mélisande, obra de Claude Debussy, em 12 de outubro, às 20h, com direção novamente de Iacov Hillel. A ópera é uma remontagem da produção de 2012 e marca o centenário de morte do compositor francês. O maestro Alessandro Sangiorgi rege a Orquestra Sinfônica Municipal, com a participação do Coral Lírico, em apresentações que seguem até 21 de outubro. Nesta última data, a produção conta com audiodescrição.

“Nossa intenção ao trazer este título remontado de 2012 é dar ao público a oportunidade de relembrar esta obra inovadora de Debussy e também dar sequência a uma temporada lírica diversa no Theatro Municipal de São Paulo”, afirma o Secretário de Cultura, André Sturm.

A trama de Pelléas et Mélisande trata de amor, ciúme e remorso a partir de um triângulo amoroso. A história se divide em cinco atos. Golaud se perde numa floresta durante uma caçada e encontra Mélisande, que também está perdida. Ambos se casam. Golaud tem um meio-irmão, Pelléas, a quem assassina ao desconfiar que há entre ele e Mélisande sentimentos pouco fraternais.

O papel de Golaud será interpretado pelo baixo-barítono americano Stephen Bronk. Quem interpretará Mélisande será novamente a soprano Rosana Lamosa, que foi protagonista desta ópera em 2012. No papel de Pelléas, estará o barítono chinês Yunpeng Wang. Também serão solistas Mauro Chantal, como Rei Arkel, avô de Golaud, e a mezzo-soprano Lidia Schäffer, como Geneviève, mãe de Golaud.

O cenário foi concebido por um dos grandes cenógrafos brasileiros, Hélio Eichbauer, que morreu em julho deste ano, deixando um legado de trabalhos renomados no teatro, no cinema e na música. O figurino foi assinado por Marisa Rebollo e tem referências dos trajes na época medieval, inspirados no movimento pré-rafaelita do século 19.

A produção é minimalista. Por exemplo, a sala do palácio é representada apenas pelo trono. Entre os recursos utilizados para a composição cenográfica, está a projeção de alguns detalhes de telas do pintor impressionista francês Claude Monet. Outro elemento essencial é o palco giratório, que foi construído especialmente para a montagem de 2012. O recurso permite a sensação de passagem de tempo, com os locais das ações se sucedendo, e foi utilizado pela última vez este ano na ópera O Cavaleiro da Rosa, de Richard Strauss, com direção de Pablo Maritano e regência de Roberto Minczuk.

Pelléas et Mélisande

A ópera estreou em Paris em 1902. Claude Debussy levou cerca de dez anos para compor a obra, única do gênero escrita por ele. A história se baseia na peça homônima de Maurice Maeterlinck e foi apresentada pela primeira vez em 1893.

“É uma peça simbolista no sentido de que os personagens não se resumem ao que você está vendo, mas são carregados de simbolismo. O Rei Arkel representa o tempo, Geneviève, além de mãe, simboliza a terra fértil. É uma produção misteriosa, ameaçadora. No primeiro ato, a gente não sabe de onde veio Mélisande, que chora ao lado de uma fonte, você se questiona se é uma ninfa, uma princesa que perdeu uma coroa?”, afirma o diretor Iacov Hillel.

A ópera marca o retorno do maestro convidado Alessandro Sangiorgi ao palco do Theatro Municipal. O regente foi assistente e maestro residente da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo até 1993. “Recebi com imensa alegria o convite do maestroRoberto Minczuk para reger Pelléas et Mélisande e o reencontro com a inesquecível Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. A música de Debussy enfatiza dois aspectos: acordes sombrios nos acompanham nos bosques onde Golaud caça e na escuridão do castelo onde nunca se vê o céu. Em contraste, cores brilhantes e iridescentes nos acolhem no florescer da amizade e no amor entre os jovens [Pelléas e Mélisande]”, afirma Sangiorgi.

A encenação conta também com um solo infantil no terceiro ato. Para interpretar Yniold, filho de Golaud, duas crianças foram escolhidas. Benjamin Garcia, de 11 anos, é aluno regular da Escola de Música do Theatro Municipal de São Paulo, e Miguel Azevedo Marques, de 12 anos, participa desde 2016 do Coro Infantil da Osesp, sob regência de Teruo Yoshida.

Os ingressos variam de R$ 20 a R$ 120. A récita da estreia é patrocinada pelo Banco Santander. Já a de domingo (14), tem o patrocínio do Bradesco.

Ainda em 2018

Encerrando a temporada de óperas, o Theatro Municipal encenará, entre 16 e 25 de novembro, Turandot, de Giacomo Puccini. A obra será dirigida por André Heller-Lopes e contará com a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico e Coral Paulistano, com os maestros Roberto Minczuk, Mário Zaccaro e a maestrina Naomi Munakata, respectivamente, na regência.

Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo

No começo do século 20, as companhias líricas internacionais que se apresentavam no Theatro Municipal traziam da Europa seus instrumentistas e coros completos, pela falta de um grupo orquestral em São Paulo especializado em ópera. A partir da década de 1920, uma orquestra profissional foi criada e passou a realizar apresentações esporádicas, tornando-se regular em 1939, sob o nome de Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal. Uma década mais tarde, o conjunto passou a se chamar Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e foi oficializado em lei de 28 de dezembro de 1949, que vigora ainda hoje. A história da Sinfônica Municipal se confunde com a da música orquestral em São Paulo, com participações memoráveis em eventos como a primeira Temporada Lírica Autônoma de São Paulo, com a soprano Bidú Sayão; a inauguração do Estádio do Pacaembu, em 1940; a reabertura do Theatro Municipal, em 1955, com a estreia da ópera Pedro Malazarte, regida pelo compositor Camargo Guarnieri; e a apresentação nos Jogos Pan-Americanos de 1963, em São Paulo.

Estiveram à frente da orquestra os maestros Arturo de Angelis, Zacharias Autuori, Edoardo Guarnieri, Lion Kasniefski, Souza Lima, Eleazar de Carvalho e Armando Belardi.

Roberto Minczuk é o atual regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo – OSM.


Pelléas et Mélisande, de Claude Debussy
Iacov Hillel - direção cênica e Iluminação
Alessandro Sangiorgi - regência
Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo
Coro Lírico
Hélio Eichbauer - cenário
Marisa Rebollo - figurino
Yunpeng Wang - Pelléas
Rosana Lamosa - Mélisande
Stephen Bronk - Golaud
Mauro Chantal - Arkel
Lidia Schaffer - Geneviève
Andrey Mira - Médico
Benjamim Garcia e Miguel de Azevedo Marques - Yniold

Local: Theatro Municipal de São Paulo – Sala de Espetáculos
Data: Sexta-feira, 12/10, quarta-feira, 17/10, e sexta-feira, 19/10, 20h. Domingos, 14/10, e 21/10, 18h.

Duração: aprox. 180 min. com um intervalo
Classificação indicativa: 12 anos
Ingressos: R$ 120 / R$ 80 / R$ 20 (meia-entrada para aposentados, maiores de 60 anos, professores da rede pública e estudantes)


Vendas na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo ou pelo sitewww.eventim.com.br.
Theatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, s/nº - São Paulo, SP

Horário da bilheteria: De segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, sábados e domingos, das 10h às 17h. Nos espetáculos à noite, a bilheteria permanece aberta até o início do evento; em dias de espetáculos pela manhã, o espaço abre ao público duas horas antes do início da apresentação. Apenas venda e retirada de ingressos para os eventos do Theatro Municipal de São Paulo.

Theatro Municipal de São Paulo
O Theatro Municipal de São Paulo faz parte da Secretaria Municipal de Cultura. Em 27 de maio de 2011, o Theatro Municipal de São Paulo foi transformado de departamento da Secretaria Municipal de Cultura em Fundação de direito público, com um corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano , Orquestra Experimental de Repertório, Escola Música do Theatro Municipal de São Paulo e pela Escola de Dança do Theatro Municipal de São Paulo, e tendo como espaços o Theatro Municipal, a Central Técnica do Theatro Municipal e a Praça das Artes.

Inaugurado em 12 de setembro de 1911, o edifício inspirado na Ópera Garnier, em Paris, tem a assinatura do arquiteto Ramos de Azevedo e projeto interno dos italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi. Além de receber grandes nomes mundiais da música e da dança como Enrico Caruso, Maria Callas, Francisco Mignoni, Duke Ellington, Ella Fitzgerald, Isadora Duncan, Nijinsky, Nureyev e Baryshnikov; o Theatro também foi cenário de um dos principais eventos da história das artes no Brasil, a Semana de Arte Moderna.

Nos quase 107 anos do Theatro Municipal, três grandes reformas marcaram as mudanças e renovações do prédio: a primeira delas, em 1954, criou novos pavimentos para ampliar os camarins, reduziu os camarotes e instalou o órgão G. Tamburini; a segunda, de 1986 a 1991, e para celebrar o centenário, a terceira reforma, mais complexa que as anteriores, restaurou o edifício e modernizou o palco.

Instituto Odeon

O Instituto Odeon é o gestor do Theatro Municipal de São Paulo. Com mais de 20 anos de atuação na área da cultura, o Instituto se destaca pela gestão do Museu de Arte do Rio – MAR, no Rio de Janeiro, além de consultorias ao Governo do Pernambuco e Prefeitura de Porto Alegre, produção de espetáculos de teatro e idealização e gestão de diversos projetos socioculturais. A instituição assumiu em 1º de setembro a gestão do corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano Mário de Andrade e Orquestra Experimental de Repertório e dos espaços Theatro Municipal, Central Técnica do Theatro Municipal e Praça das Artes.





Como gerir contratos no mercado editorial?


As questões que envolvem contratos e direitos autorais devem ser estudadas com bastante atenção durante o processo de produção editorial. Para discutir esses temas, a Universidade do Livro, braço educacional da Fundação Editora da Unesp, oferece o curso presencial Práticas contratuais na área editorial, ministrado pela advogada Maria Luiza de Freitas Valle Egea, em 3 e 4 de outubro.

Durante os encontros Maria Luiza Egea aborda as melhores maneiras de lidar com diversos tipos de contratos, como o de edição, encargo de obra, obra coletiva, cessão de direitos autorais, tradução, edição digital e licença de direitos autorais.

Destinada a editores, gestores de direitos autorais, assistentes editoriais, assistentes administrativos, agentes literários, autores, produtores culturais, advogados, profissionais liberais, estudantes e demais interessados, as aulas acontecem na sede da Universidade do Livro. O investimento é de R$ 450,00 (R$ 360,00 para estudantes em geral, profissionais da Unesp e do mercado editorial) com inscrições até 3 de outubro de 2018. O valor pode ser parcelado em até seis vezes no cartão de crédito (para inscrições até 3 de outubro) ou em até quatro vezes no boleto bancário (para inscrições até 27 de setembro). Sobre a docente - Maria Luiza de Freitas Valle Egea é advogada, vice-presidente da Associação Brasileira de Direito Autoral (ABDA) e membro da Comissão Especial de Propriedade Imaterial da Ordem dos Advogados de São Paulo. Professora da Escola Superior de Advocacia (ESA) da Ordem dos Advogados do Brasil – secção de São Paulo nos cursos de Direitos Autorais e de Entretenimento; professora e palestrante em diversos cursos e congressos relativos a direito autoral.



Práticas contratuais na área editorial
Data: 3 e 4 de outubro de 2018
Horário: 18h30 às 21h30
Carga horária: 6 horas
Inscrições: até 27/09/2018 para pagamento com boleto bancário e até 3/10/2017, às 16h para pagamento com cartão de crédito
Investimento: R$ 450,00 (R$ 360,00 para estudantes, profissionais da Unesp e do mercado editorial)
Local: Universidade do Livro - Praça da Sé, 108, 7º andar (esquina com rua Benjamin Constant) – São Paulo (SP)
Fone: (11) 3242-9555; 3242-7171 - ramais 502 e 503
E-mail: unil@editora.unesp.br

domingo, 2 de setembro de 2018

Chucho Valdés e Gonzalo Rubalcaba se apresentam no Parque do Ibirapuera

No último domingo, dia 02/9 se apresentaram no Palco aberto ao público no Parque do Ibirapuera, os pianistas Cubanos Chucho Valdés e Gonzalo Rubalcaba. O show contou com a apresentação de abertura do pianista brasileiro André Mehmari.

Confira alguns momentos da apresentação:

 

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Adylson Godoy Trio no Sesc Santana reúne ícones dos anos 60

Adylson Godoy, Clayber de Souza, Edson Guilard, Marcelo Rocha, Hector Costita, Toninho Horta e Leny Andrade
Foto: Claudia Souza


Nos dias 18 e 19 de Agosto, Adylson Godoy Trio, composto pelo pianista Adylson Godoy, o contrabaixista Marcelo Rocha e o baterista Edson Ghilard, recebeu no Sesc Santana para um show imperdível que remeteu o público ao Brazilian Jazz,  o cantor e compositor Mineiro Toninho Horta (guitarra); Clayber de Souza (gaita), Hector Costita (sax) e a cantora Leny Andrade.

O repertório relembrou sucessos da bossa nova, samba jazz e composições autorais do grupo de músicos.

A cantora Leny Andrade foi homenageada pelos músicos e ovacionada pelo público emocionado ao ver o seu estado de saúde afetado por uma recente queda que lhe prejudicou alguns movimentos. Mesmo assim, Leny subiu ao palco e demonstrou ao seu público que embora estivesse sob efeito de medicamentos, ainda continua brilhante como cantora e intérprete de grandes sucessos.

Um show que reuniu tantos talentos brilhantes da música brasileira e que deveria acontecer outras vezes, pois nunca na história do Sesc, as produções conseguiram juntar no mesmo palco tantos ícones vivos da década de 60 e que representaram tamanha excelência como músicos brasileiros.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

MÔNICA ALVES SE APRESENTA NA VEGNICE - VILA MARIANA




Mônica Alves no Vegnice em Agosto/18 - Foto: Claudia Souza



A cantora Mônica Alves, apresentou-se nos dias 4 e 5 de agosto no evento Vegnice na Vila Mariana, interpretando sucessos da MPB. A participação da cantora foi patrocinada pela Literatura Imóveis em apoio à causa animal, no stand da protetora Célia Couto, que atua em prol da adoção responsável de cães e gatos.

Os finais de semana da Vila Mariana estão prestigiando o público vegano de todas as idades.
Localizada na Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 168, a Vegnice, feira de produtos e alimentação veganos, está trazendo um cardápio variado de lanchinhos, petiscos e pratos veganos de várias origens, entre eles pasteis, acarajés, comidas indianas, sanduíches e doces variados. Entre os produtos estão saboaria, camisetas e bijouterias. Segundo a organizadora do evento Paula Almeida, as edições da Vegnice, contam com a presença estimada de um publico itinerante de duas mil pessoas.


segunda-feira, 2 de julho de 2018

Manifestação Pública contra a MP 841 e em defesa dos Recursos da Cultura




" 1- Demoramos muitos anos para despertar a atenção de todos sobre a participação dos fazedores de cultura em 3% sobre os jogos de loteria e quando estamos prestes a conseguir esta vitória, vem o governo e baixa uma Mp, a 841 que tira de nós esta chance.
2- Por justiça a OAB se soma nesta luta a favor dos fazedores de cultura e promove no dia 4 de julho, às 19:00 no TUCA um ato de desagravo contra esta intenção.
3- É hora de nos somarmos a esta iniciativa e comparecer neste dia, em apoio aos que enfim defendem nossos interesses.
4- Compareça e leve um colega, espalhe a notícia, venha, é realmente importante.

Maestro Amilson Godoy"

Saiba mais aqui

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Cypress Hill realiza mega show no Espaço das Américas



O multi-platinado grupo de hip-hop Cypress Hill retorna ao Brasil para um mega show na quarta-feira, dia 10 de outubro, no Espaço das Américas. A banda chega em grande estilo com B-Real e Sen Dog acompanhados de Eric Bobo, na percussão e o ilustre DJ Mix Master Mike, presença frequente ao lado dos Beastie Boys em álbuns e shows.

O primeiro álbum do Cypress Hill foi lançado em 1991, e vendeu mais de 2 milhões de cópias. Esse CD homônimo de estreia foi seguido pelo disco ‘Black Sunday’, que faturou três discos de platina e levou o Cypress pra o grande público, graças ao mega-hit ‘Insane in the brain’.

O Cypress Hill é respeitado como um dos mais importantes grupos da história do hip-hop. Eles, que já foram indicados ao Grammy, venderam mais de 18 milhões de álbuns ao redor do mundo e são considerados mentores do rap e hip-hop da Costa Oeste estadunidense.

Partidários da legalização da maconha desde o início da carreira, nos anos 90, eles ainda creem que o debate sobre o tema é relevante. "Procuramos educar as pessoas, além dos benefícios para a saúde, ou até mesmo do uso recreativo, a erva é uma injeção para a economia de qualquer país”, pondera B-Real. Com seu álbum de estreia ainda no topo das paradas, o Cypress Hill se tornou o primeiro grupo de rap a ter dois CDs no top 10 da Billboard, em 1993, quando lançaram ‘Black Sunday’, que chegou ao número um e atualmente estão em turnê de divulgação do álbum “Elephants on Acid”.

Os ingressos já estão à venda e podem ser comprados nas bilheterias do Espaço das Américas (de segunda a sábado das 10h às 19h - sem taxa de conveniência) ou on-line através do site da Eventim https://goo.gl/a3k823.

Serviço: Cypress Hill | Espaço das Américas

Data: 10 de outubro de 2018 (quarta-feira)
Abertura da casa: 19h30
Início do show: 22h
Censura: 18 anos
Local: Espaço das Américas ( Rua Tagipuru, 795 - Barra Funda - São Paulo - SP)
Acesso para deficientes: sim
Ingressos:Pista: R$ 80,00 (meia) e R$ 160,00 (inteira) | Pista Premium: R$ 130,00 (meia) e R$ 260,00 (inteira) | Mezanino: R$ 200,00 (meia) e R$ 400,00 (inteira).
Compras de ingressos: Nas bilheterias do Espaço das Américas (de segunda a sábado das 10h às 19h - sem taxa de conveniência ) ou Online pelo site Eventim https://goo.gl/a3k823
Formas de Pagamento: Dinheiro, Cartões de Credito e Debito, Visa, Visa Electron, MasterCard, Diners Club, Rede Shop. Cheques não são aceitos.

Objetos proibidos: Câmera fotográfica profissional ou semi profissional (câmeras grandes com zoom externo ou que trocam de lente), filmadoras de vídeo, gravadores de audio, canetas laser, qualquer tipo de tripé, pau de selfie, camisas de time, correntes e cinturões, garrafas plásticas, bebidas alcóolicas, substâncias tóxicas, fogos de artifício, inflamáveis em geral, objetos que possam causar ferimentos, armas de fogo, armas brancas, copos de vidro e vidros em geral, frutas inteiras, latas de alumínio, guarda-chuva, jornais, revistas, bandeiras e faixas, capacetes de motos e similares.

sábado, 26 de maio de 2018

JANNY LOPES LANÇA SEU PRIMEIRO CD

Janny Lopes - Foto: Divulgação

A cantora JANNY LOPES, uma revelação do ano passado com seu CD autoral : " Deus é Fiel", que já desfilou fé e esperança pelos palcos da WebTevê Amaral, Igrejas Evangélicas de várias denominações, Programa Jornal do Brás e no Acústico do Centro Musical Morumbi, com o firme propósito de divulgar seu trabalho na música, tem novidades.

Com a voz muito elogiada, determinação, coragem e o incentivo adquirido nas experiências do ano passado, JANNY LOPES lançou oficialmente, seu CD "Deus é fiel", nos palcos da Ordem dos Músicos do Brasil- OMB, em São Paulo, no dia 11 de maio.
Após suas incursões pelo mundo Gospel, com a liberdade de quem canta para emocionar, sem contudo se descuidar de sua essência criativa, ela, resolveu reunir IMPRENSA e AMIGOS, para uma mostra daquilo que gosta de fazer: cantar.

Em um Pocket show, intitulado: " Vamos cantar porque Deus é Fiel", JANNY LOPES irá presentear seus convidados com um repertório variado e intimista. Onde homenageará grandes intérpretes das Músicas Gospel e Popular Brasileira, a exemplo de Alcione,( Não deixe o samba morrer), Marisa Monte ( Bem que se quis) Gonzaguinha,(Sangrando), Elis Regina,( O bêbado e a Equilibrista), Damares,( Sabor de Mel), entre outros.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

YouTube Charts chega em 54 países para mostrar o que é popular na plataforma de música mais abrangente do mundo


No YouTube, entendemos a importância de apresentar e prestigiar os artistas e vídeos de música mais populares do mundo. Por isso, hoje temos o prazer de anunciar o lançamento de uma nova parada musical para 54 mercados, incluindo Brasil. As paradas musicais do YouTube agora possuem um novo gráfico de tendências, além de tabelas aprimoradas para mostrar as músicas mais tocadas, os principais artistas e vídeos em um único local, mais fácil de usar.

Com mais de 1,5 bilhão de usuários mensais em todo mundo, as paradas musicais do YouTube são a representação mais precisa do que os fãs de música estão consumindo ativamente em seu país e no mundo. Essas informações refletem o que os usuários estão assistindo e escutando, o que significa que elas são baseadas apenas na popularidade e mostram o sucesso alcançado pelos artistas na plataforma de música mais abrangente do mundo. 
YouTube.com/charts é o novo endereço para ver o que é popular, o que está emergindo e virando tendência regional e global na plataforma. Agora, com as mudanças nas paradas musicais, os gráficos são atualizados diariamente e semanalmente. 

As novas paradas musicais do YouTube incluem:

Tendência (novo): O que há de novo e quente na música
O novo gráfico de tendências é atualizado várias vezes por dia para fornecer uma visualização única e em tempo real dos que os usuários de música estão consumindo de novo. O gráfico de tendências é o primeiro sinal externo dedicado do YouTube sobre as novas músicas mais populares na plataforma, fornecendo um olhar instantâneo de como os os usuários estão reagindo.

Principais músicas: as músicas mais tocadas no YouTube

A aba “Músicas em alta” destaca o desempenho geral de uma música no YouTube. Calculado pela combinação de todas as versões oficiais de uma música (incluindo o vídeo oficial, um vídeo criado por fã ou um vídeo com a letra da música), esse ranking reflete como os usuários estão consumindo músicas na plataforma e as várias maneiras pelas quais os artistas usam o YouTube para divulgar suas criações. O ranking “Músicas em alta” é atualizado semanalmente todo domingo.

Principais artistas: os maiores artistas do YouTube

A tabela “Principais artistas” destaca os mais populares de música no YouTube, com base na popularidade total de toda a sua discografia, em vídeos oficiais das músicas, conteúdo criado por outros usuários, remixes, vídeos de letras, faixas de álbuns e colaborações. O "Principais Artistas" é atualizado também aos domingos.

Principais vídeos: os videoclipes mais populares

O gráfico "Principais videoclipes" prestigia a experiência do videoclipe no YouTube, destacando os vídeos musicais oficiais mais populares na plataforma. Assim como os outros rankings, os “Principais vídeos” são atualizados nos domingos.

Todos os detalhes de como as paradas musicais do YouTube são calculadas podem ser encontrados aqui.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Funarte SP recebe recital dedicado à música popular brasileira e norte-americana


Apresentação de música instrumental, formada por um duo de piano e baixo, resgata a atmosfera musical contagiante de uma jam session a partir da improvisação dos clássicos de grandes mestres como Tom Jobim, Gonzaguinha, Toninho Horta, Bill Evans, Richard Rogers e Michel Legrand

No dia 10 de junho, domingo, às 17h00, a Sala Guiomar Novaes do Complexo Cultural Funarte SPrecebe o recital de música instrumental Standards da Música Popular I Conexão Brasil-EUA. O pianista John Larson, acompanhado do baixista Daniel Dias, levará ao público um espetáculo mais intimista com repertório focado em Standards da música popular brasileira e norte-americana dos gêneros bossa nova, samba e jazz.

Com inspiração nos músicos de Jazz da década de 50, que após os seus concertos nas big bands costumavam mergulhar em intermináveisjam sessions (da expressão Jazz After Midnight) para fazer o que mais gostavam: improvisar, John e Daniel vão resgatar nesta apresentação a alegria da improvisação para transmitir à audiência uma progressão harmônica que estimule sensações e mexa com as emoções. O repertório inclui temas de compositores como Antônio Carlos Jobim, Gonzaguinha, Toninho Horta, Marcos Valle, Richard Rogers, Bill Evans, Michael Legrand, entre outros. Músicas consagradas fazem parte da apresentação, entre elas, Chora Coração, Recado, Preciso aprender a ser só, My Funny Valentine, Summer of 42 e My Romance prometem emocionar o público.

De acordo com o pianista John Larson, responsável pela concepção e direção musical do projeto, um standard é um tema musical amplamente conhecido e não existe uma lista de canções definitiva, pois elas sempre mudam com o tempo. “Cada subgênero do Jazz ou da Bossa Nova tem seus próprios Standards e muitos Standards de Jazz, por exemplo, foram baseados em música popular, musicais da Broadway e antigas composições registradas no Great American Songbook. Em alguns casos, ao ser executado, o standard é rearmonizado e alterado, sendo muito apreciado pelo público por permitir maior facilidade no improviso, já que a harmonia é, na maioria das vezes, bem conhecida pelos músicos”, explica o solista.

Com isso, a apresentação Standards da Música Popular I Conexão Brasil-EUA deseja alcançar um resultado surpreendente de interação com o público ao trabalhar uma gama de emoções genuínas tanto dos músicos como da plateia. Para mais informações acessehttp://www.funarte.gov.br/.


Programa:


§ Chora Coração (1973) – Antônio Carlos Jobim (Tom Jobim)
§ Outra Vez (1954) – Antônio Carlos Jobim (Tom Jobim)
§ Bons Amigos (1995) – Toninho Horta
§ Recado (1979) – Gonzaguinha
§ Preciso aprender a ser só (1965) – Marcos Valle e Paulo Sérgio
§ My Funny Valentine (1937) - Richard Rodgers e Lorenz Hart
§ Someday my prince will come (1937) - Larry Morey e Frank Churchill
§ I fall in love too easily (1944) – Jule Styne e Sammy Cahn
§ You must believe in Springs (1977) – Bill Evans
§ Very Early (1949) – Bill Evans
§ Summer of 42 (1971) – Michel Legrand
§ My Romance (1935) – Richard Rogers

Sobre os músicos:

John Larson, 36 anos, iniciou os seus estudos em piano aos 12 anos, na cidade de Ribeirão Preto (SP). Formado em Música Popular pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, John foi aluno dos pianistas Arno Roberto Von Buettner, Hilton Valente e Acy. T. Meyer. Hoje, o músico ministra aulas de piano em São Paulo. Desenvolveu as trilhas sonoras da premiada animação “Aula de Etiqueta” (2006), do animador e ilustrador Thomas Larson (Thomate), e do curta-metragem “Não trocaria minha mãe por nada neste mundo” (2017), com argumento, roteiro e direção de Patrícia Lobo. John também participou da gravação dos álbuns Angu (2007), um grupo de canções autorais de Eduardo Larson e Eduardo Klébis, e Angudadá (2014), com músicas feitas para o público infantil.

Daniel Dias, 35 anos, é músico, violinista, contrabaixista acústico, com forte atuação em arranjo popular e pesquisa na área de composição erudita. Formado em Música Popular pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP (Campinas/SP), Daniel tem experiência na área de pesquisa acadêmica e desenvolveu um estudo de análise de peças musicais de Alexander Scriabin. Iniciou seus estudos ainda criança na cidade de Jaguariúna, interior de São Paulo, com Amauri Murer, e em Campinas, com José Roberto Vital, professor de violão popular do Conservatório Carlos Gomes. “Rebentação” é o título do seu primeiro álbum lançado em 2017, que apresenta um repertório com grandes clássicos da MPB e da música popular internacional.

SERVIÇO:

Edital de Espetáculo de Artes Cênicas e Música/2018
Espetáculo: Standards da Música Popular I Conexão Brasil-EUA
Data e horário: 10 de junho de 2018 (domingo) às 17h00
Local: Sala Guiomar Novaes – Complexo Cultural Funarte SP (Alameda Nothmann, 1058, Campos Elíseos – São Paulo)
Ingressos: R$ 35,00 (inteira) / R$ 17,50 (meia entrada). Cartões não são aceitos. Pagamento somente em dinheiro.
Duração: 67 minutos.
Classificação etária: 12 anos.
Capacidade: 143 lugares

Estacionamento: Convênio com a Estapoint - Alameda Nothmann, 1.162 (esquina com a Avenida São João). Preço único até 18h00: R$ 10,00. A partir das 18h00: R$ 15,00.

Informações: (11) 3662-5177 / (11) 3822-5671 ou pelo e-mail funartesp@gmail.com. A bilheteria abre uma hora antes do espetáculo.

FICHA TÉCNICA:

Músicos: John Larson (piano) e Daniel Dias (baixo) I Concepção: John Larson I Direção e Produção Musical: John Larson I Designer de Luz: João Nunez I Técnico de Som: Vladimir Lemos I Direção: Regiane Tosatti I Produção: RP 360 – Comunicação e Relações Públicas IRealização: FUNARTE e RP 360 – Comunicação e Relações Públicas.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

CONFERÊNCIA DE MÚSICA CLÁSSICA NA HOLANDA É APRESENTADO POR PROFESSOR BRASILEIRO


Professor de Música da Faculdade Santa Marcelina é selecionado para apresentar composição em um dos maiores eventos de música clássica e erudita do mundo

Classical: Next acontece nesta quinta-feira, na cidade de Rotterdam, na Holanda

Leonardo Martinelli, professor de música da Faculdade Santa Marcelina, foi selecionado para apresentar uma de suas composições durante conferência sobre Música Clássica e Empreendedorismo no Classical: Next, um dos maiores eventos do mercado da música clássica e erudita do mundo, que acontece em Rotterdam, na Holanda, nesta quinta-feira (17).

Martinelli, que também é compositor, diretor de formação da Fundação Theatro Municipal de São Paulo, marcou presença na conferência sobre Música Clássica e Transformação Social do ano passado, que mescla reuniões de negócios, congresso e showcases, no ano passado.

Após o evento, o professor vai se reunir com integrantes do Grupo Berlin Counterpoint, para apresentar sua composição encomendada pelo grupo para uma peça que vai estrear neste segundo semestre. “A peça também será tocada aqui no Brasil na programação do Festival de Música de Câmara do Sesc São Paulo”, conta Martinelli.

Profissionais de diversos países, como Alemanha, França e Canadá, também compõem o lineup do evento.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Cantora americana Alexandra Jackson lança álbum em homenagem à música brasileira

Lançamento do CD Legacy & Alchemy traz as últimas gravações de Dona Ivone Lara e reúne jazz, samba, soul e bossa nova com colaborações de grandes nomes da música americana e brasileira

A lista é extensa e inclui Miles Davis, Tom Jobim, Al Jarreu, Dona Ivone Lara, Ivan Lins, Carlinhos Brown, Pretinho da Serrinha e Banda Black Rio. Esta verdadeira seleção da música brasileira e americana está reunida pela primeira vez em Legacy & Alchemy, o CD de estreia da cantora americana Alexandra Jackson. O show de lançamento fez parte das comemorações Do Dia Internacional do Jazz, no Teatro Rival, Rio de Janeiro, no ultimo dia 30/4.

Produzido por Robert Hebert e Larry Williams em Los Angeles, Nova York, Chicago, Londres e Rio, o álbum tem a co-produção de Ivan Lins, Carlinhos Brown, Arthur Maia, Chris Walker, Banda Black Rio, Max Viana, Ricardo Silveira e Pretinho da Serrinha. . O disco de Alexandra Jackson reforça os laços de intimidade entre as músicas americana e brasileira. Nascida em Atlanta, ela navega por um repertório de clássicos do cancioneiro nacional, com pitadas de soul, bossa nova, jazz, samba e R&B.

Ao todo, Alexandra gravou um repertório de 24 músicas, em inglês e português, com o objetivo de prestar homenagem ao legado da música brasileira, sem esquecer a alquimia com suas influências americanas.

"Há um enorme caldeirão de referências musicais em nosso mundo hoje. Este álbum traz a oportunidade para as pessoas saírem um pouco da caixa. Não é só jazz, blues, soul, bossa nova ou samba, mas é uma mistura de todos eles. O álbum nasceu a partir do conceito de ´música total´, desenvolvido pelo mestre Ivan Lins”, define a cantora.

Últimas gravações de Dona Ivone Lara e Al Jarreau se juntam a um repertório de clássicos da música brasileira

O álbum Legacy & Alchemy faz sua reverência ao samba, com os clássicos “Sonho Meu” e “Força da Imaginação”, que contrastam a voz de Alexandra Jackson com a da compositora e grande dama do samba Dona Ivone Lara e do cantor Pretinho da Serrinha. A gravação, realizada em dezembro de 2015, marcou a última sessão de estúdio de Dona Ivone, um feito histórico.

O álbum volta suas atenções à bossa nova em "Corcovado" – que incorpora registros de gravações feitas por Miles Davis, Tom Jobim e Ivan Lins. Alexandra e Ivan Lins fazem também em duetos em "Anjo de Mim” e "Somos Todos Iguais Esta Noite". Na sequência ela chega a "Palco", canção de Gilberto Gil influenciada pelo grupo Earth, Wind & Fire. Aqui, os produtores recrutaram os membros do lendário grupo Larry Dunn e Al McKay. Ao lado de Alexandra, eles fazem uma grande homenagem ao compositor baiano. Em seguida, chega a vez de homenagear Chico Buarque, em uma versão de “Futuros Amantes”, e o Clube da Esquina, com "Tudo Que Voce Podia Ser.

O álbum segue a na alquimia entre Brasil e Estados Unidos. Do repertório de Lionel Richie, Alexandra Jackson faz dueto com o compositor Rod Temperton em “Our Time Now”. Em outro dueto, mais um feito histórico, em “All One” a voz de Alexandra se junta à de Al Jarreau, em sua última gravação em estúdio antes de falecer, em 2017.

A jornada volta à Bahia em “Veleiros Negros”, com o compositor Carlinhos Brown se unindo à cantora de Atlanta, que interpreta a canção em Yorubá. A faixa traz ainda as participações três dos maiores músicos de jazz do Brasil: Paulo Calasans, Teo Lima e Arthur Maia. O suingue americano dá as mãos à ginga brasileira em “Labirintos”, com participação da Banda Black Rio. A família Jobim volta ao repertório com Daniel e Paulo Jobim cantando com Alexandra “A Felicidade”, de Tom.

Três anos de gravações com lendas da música, por estúdios entre Europa, Brasil e Estados Unidos

Ao falar sobre o projeto, Herbert revela uma jornada de 11 anos que desembocou na construção de um repertório diversificado. Isso o levou a conectar a música brasileira do Século XX com o jazz e o funk de Chicago.

O objetivo do projeto é ambicioso: “Queremos reintroduzir a música brasileira no cenário mundial e devolvê-la ao seu lugar de direito no mainstream”, defende Hebert. Essa ambição tem um importante precedente histórico. A música brasileira foi a mais popular do mundo até a “invasão britânica” na década de 60. E havia uma razão para isso: a fluência do samba e a elegância plural da bossa nova equilibravam as raízes africanas com a sofisticação europeia.

Agora, os produtores defendem que é hora de valorizar esses elementos novamente em escala global. "Escolhemos músicas que foram hits no Brasil. Para o mercado internacional, algumas podem soar familiares, mas a grande maioria não as conhece de fato. Estamos fazendo uma alquimia destes sons com a música americana, e o coração dessa música é Chicago”, afirma Hebert, nascido no berço de uma estética jazzística que combina perfeitamente com sons brasileiros da metade do Século XX.

“A experiência de gravar este álbum foi pungente e extremamente significativa para mim. Ouvir e cantar essas músicas, conhecer e transmitir as histórias por trás de cada uma... É por isso que eu sou tão apaixonada por este projeto. Sonho em levar essas canções para cada canto onde seja possível chegar. A música brasileira merece isso e muito mais”, conclui a entusiasmada Alexandra Jackson. Boa companhia não lhe falta.




sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Casa de cultura nordestina - Canto da Ema - recebe o grupo Bicho de Pé




Casa de cultura nordestina - Canto da Ema - recebe o grupo Bicho de Pé dia 9 de fevereiro, 22h30

Casa noturna apresenta shows diversificados semanalmente com os melhores grupos e trios de forró de São Paulo.

A casa de forró mais gostosa de São Paulo, Canto da Ema, recebe dia 9 de fevereiro, a partir das 22h30, o grupo de forró Bicho de Pé.

Com 19 anos de carreira, considerado um dos grupos mais festejados do forró universitário, os artistas são especialistas em ritmos dançantes do Norte e Nordeste como xote, baião, forró, xaxado e maracatu. Além de canções autorais, o grupo inclui no repertório desde clássicos de Luiz Gonzaga e até versões de Raul Seixas. A discografia reúne 4 CDs, além de 2 DVDs, 1 documentário e 8 turnês fora do Brasil. Com Carla Casarim nos vocais, Clayton Gama no acordeom, Daniel Teixeira no baixo, Potiguara Menezes na guitarra e Chica Brother na zabumba e bateria.

Sobre a casa Canto da Ema

Desde que foi inaugurada, há 15 anos, a casa de cultura nordestina Canto da Ema tem proporcionado ao público o melhor do ritmo, da recente nova safra do forró e, por vezes, consagrados nomes do gênero como Dominguinhos, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Chico Cesar entre outros.

Com variada programação de quarta a domingo e em todas as vésperas de feriado, todos os amantes, simpatizantes e iniciantes do ritmo encontram um aconchegante ambiente, área externa aberta e com teto móvel, atendimento de primeira, excelentes instalações sanitárias, cozinha e bar.

No comando do Canto da Ema está Paulinho Rosa. A casa tirou seu nome de uma música homônimo de João do Vale, que teve como principal intérprete Jackson do Pandeiro. Produtor, ele trabalha com forro há quase 25 anos. Identificado como o precursor do forró universitário, hoje é curador do palco forró da Virada Cultural.

SERVIÇO

Bicho de Pé
Data: Sexta-feira, dia 2 de fevereiro, às 22h30
Ingressos: R$34,00 (inteira) – sexta-feira. Meia-entrada para estudantes.
Classificação: 18 anos
Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima, 364 - Pinheiros, São Paulo. Telefone: (11) 3813-4708
Horários de funcionamento: Quarta e quinta-feira, das 20h30 às 2h. Sexta-feira e sábado, das 22h30 às 5h. Domingo, das 19h à meia-noite.
Na bilheteria são aceitos cartões de débito e dinheiro.
Capacidade: 450 lugares.
Serviço de vallet: R$ 20,00