Programa Músico Empreendedor

terça-feira, 15 de março de 2016

PROGRAMA DE ECONOMIA DA MÚSICA


Reunião debateu o Programa Economia da música - Foto: Acácio Pinheiro / Ascom Minc


O Programa Economia da Música – Estratégia para Dinamização das Cadeias Produtivas foi debatido 04/03 em Brasília, pelo secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura (MinC), Guilherme Varella, e pelo presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Francisco Bosco, com representantes da Rede Música Brasil (RMB) e do Colegiado de Música do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC). A iniciativa faz parte da Política Nacional das Artes (PNA) e do Programa Nacional de Economia da Cultura (PNEC).

Guilherme Varella destacou que o MinC tem atuado no desenvolvimento de setores da Economia da Cultura, sendo que a música tem condições de se estruturar com mais força, a exemplo do que ocorreu no audiovisual, que vem apresentando amplo crescimento nos últimos anos. “O segmento caminha sozinho em muitos aspectos, mas precisa do poder público para superar gargalos estruturais, principalmente na reconfiguração do mercado musical, ocorrida nos últimos anos. Queremos pôr as ações em curso, para que ainda este ano comecem a aparecer os primeiros resultados”, ressaltou.

O secretário falou das dimensões simbólica, cidadã e econômica da música, assinalando que um programa não pode se sobrepor às dinâmicas estéticas e sociais desse ambiente. Varella adiantou que a agenda de Economia da Música se organizará a partir de quatro sistemas: regulação; financiamento; formação e pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Diagnóstico

A Secretaria de Políticas Culturais (SPC) do MinC realizou um diagnóstico que aponta questões que precisam ser enfrentadas, como precariedade de um sistema nacional de circulação, com baixa integração de infraestruturas e circuitos locais e regionais; baixa diversificação das formas de financiamento e receita utilizadas por agentes econômicos do setor; e alta taxa de informalidade e necessidade de capacitação gerencial para os empreendimentos musicais brasileiros.

Além dos gargalhos, o diagnóstico identifica oportunidades para inclusão produtiva no País, com potencial de descentralização territorial dos processos econômicos a partir de micro e pequenos empreendimentos e alta expansão do mercado digital, com foco em serviços de streaming.

Para o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do MinC, Carlos Paiva, o desenvolvimento do Programa Economia da Música ocorre de forma bastante qualificada, dada a experiência dos participantes. “Discussões sobre fomento são feitas com quem atua na área e aqui temos profissionais com um vasto histórico de envolvimento nas questões prioritárias desse campo”, elogiou.

O diretor de Direitos Intelectuais do Ministério da Cultura, Marcos Souza, também comentou positivamente a criação do programa. “Considero fundamental esse tipo de discussão, que traz à superfície o papel da música na economia brasileira, levando em conta pontos significativos, com o direito autoral”, declarou.

Rearticulação

Membro da Rede Brasil de Festivais Independentes, Fabrício Nobre, que organiza o festival de rock Bananada, em Goiânia, falou do diálogo do MinC com o setor. “Acho extremamente necessária a rearticulação da área e o debate com quem realmente movimenta a cadeia de música, como artistas, produtores, selos e cooperativas”, disse.

Antônio Padilha, representante de Música Erudita no Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), frisou que houve uma grande evolução dos debates sobre o tema. “Este processo, o qual o MinC está à frente, é estratégico porque busca entender o contexto e trazer soluções para valorizar a música brasileira”, contou.

Articulador da Política Nacional das Artes (PNA), Cacá Machado salientou que o Programa Economia da Música reúne demandas de 15 anos que agora serão encaradas de forma mais efetiva. “É sensacional que o Ministério da Cultura tenha priorizado a música em sua agenda. Agora precisamos ampliar o trabalho e colocar na rua”, afirmou.

Funarte recadastra bandas de música

Bandas de todo o Brasil já podem enviar seus dados à Coordenação de Bandas do Centro da Música da Fundação

O Centro da Música da Fundação Nacional de Artes – Funarte, através da sua Coordenação de Bandas de Música, está realizando o recadastramento das bandas de todo o Brasil.

O objetivo da ação é ampla coleta de dados no país, o que permitirá manter informados esses conjuntos musicais sobre ações a serem realizadas.

O formulário de cadastro está disponível neste Portal da Funarteneste link.

O formulário preenchido deverá ser enviado para o e-mail: coordenacaobandas@funarte.gov.br.

A relação de bandas de música atualmente cadastradas pela Funarte está na página: http://www.funarte.gov.br/cadastramento-de-bandas-de-musica/

Read more:http://www.funarte.gov.br/musica/funarte-recadastra-bandas-de-musica/#ixzz430xUSYSR
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sábado, 12 de março de 2016

GOVERNO DE BRASILIA FOMENTA A EXPLORAÇÃO AO ARTISTA

Por: Claudia Souza

No site "Agência Brasilia"  foi publicado um edital convidando artistas para se apresentarem gratuitamente nas estações do metrô do DF.

Tudo certo se houvesse alguma proposta de incentivo financeiro para os mesmos. O Metrô se coloca nessa proposta como palco para divulgação gratuita desses artistas.

Em que o governo está colaborando com o fomento da arte e da cultura? De que modo pretende tratar os fazedores de arte do país?

Esquecem-se que artistas também estudam e se preparam para exercerem o ofício do entretenimento que gera recursos e alimenta o PIB brasileiro.

A música, as artes cênicas, entre outras, estão presentes nas mais elevadas camadas da sociedade exercendo papel fundamental para agregar valor a uma festividade ou evento da iniciativa pública ou privada.  Juntas, aquecem o turismo, o comércio e a movimentação de ambientes dos mais diversos seguimentos.

Engana-se quem pensa que o Metrô do DF está fazendo algum favor aos artistas em questão. Pelo contrário, é vergonhoso que ainda existam empresas que se prestem a esse papel ridículo de desvalorizar o artista e ainda propor que o mesmo desembolse quantias seja de qual valor for para que possam se apresentar e "prestigiar" o público transeunte das estações.


É degradante para o artista ser visto como alguém sem valor. Eles estudam, se preparam e oferecem o melhor em troco de nada?

Mais vergonhoso ainda é deparar com a realidade de um governo que esquece que entre os artistas estão os cidadãos que consomem e pagam impostos como qualquer outro. Pior ainda, é constatar que nesse país com péssimos incentivos culturais, ainda tem quem se submeta à esse tipo de exploração.


sexta-feira, 11 de março de 2016

CORRUPÇÃO DEIXA DE SER FICÇÃO NO TEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO

Por: Claudia Souza



O Theatro Municipal de São Paulo fundado em 1911, localizado na Praça Ramos de Azevedo,  infelizmente está envolvido em uma Trama que envolve um rombo de 20 milhões de reais na contabilidade, notas fiscais superfaturadas, contratos de fachada e desvio de dinheiro público.  E isso provocou a intervenção durante 90 dias pela prefeitura.

Até então, quem administrava o teatro, pagava as contas, contratava serviços, e escolhia os shows que seriam apresentados, era a empresa IBGC - INSTITUTO BRASILEIRO DE GESTÃO CULTURAL, uma organização social comandada por William Nacked.

Willian Nacked
O grande Theatro Municipal estava sendo comandado por três nomes importantes: Willian Nacked (IBGC); José Luiz Herência (diretor-geral) e John Neschling (diretor artístico), que desde que assumiram, nos primeiros três anos, melhoraram a qualidade da programação, aumentaram a receita e a visitação pública, mas "misteriosamente", como nos textos de Alfred Hitchcock, em 2015, ano em que iniciaram os problemas com o atual governo brasileiro, vários shows foram cancelados por falta de verba, como ocorreu com a ópera Cosi fan Tutle e o concerto La Fura dels Baus. Ao que tudo indica, os R$106 milhões (receita de 2015) pagos pela prefeitura, eram compartilhados com o IBL - Instituto Brasil Leitor, também dirigido por William Nacked, através de empréstimos entre as organizações. Até os funcionários eram compartilhados entre as duas, caracterizando uma "organização social".

O prefeito Haddad tomou conhecimento das dificuldades financeiras através de seu amigo, o Maestro John Neschling, pedindo logo em seguida uma auditoria nas contas do teatro.  A denúncia foi realizada pelo COAF - Conselho de Controle de Atividades Financeiras, que identificou a existência de movimentações bancárias suspeitas por parte de José Luiz Herencia, e com o apoio do Ministério Público, as apurações se cruzaram.


José Luiz Herencia
Foram encontrados na conta da mãe e da ex-mulher de José Luiz Herencia um apartamento de R$6 milhões em Higienópolis e três terrenos em Ilhabela no Litoral Norte, que de acordo com o salário que recebia de R$ 19 mil seria incompatível com as aquisições dos imóveis de tamanha proporção.
Também ficou constatado que as duas parentes do diretor-geral também receberam depósitos de produtoras culturais que prestavam serviços para o Teatro Municipal e que alguns voltaram, porque o CNPJ da empresa era de uma empresa fantasma.

José Luiz Herencia foi indicado ao cargo por Juca Ferreira, então secretário e atual ministro da cultura. Ele foi seu assessor especial durante parte da administração do ex-presidente Lula e também passou pela Secretaria Estadual da Cultura sobre gestão do então secretário Andrea Matarazzo. Em novembro, ao tomar conhecimento do avanço da apuração contra ele, demitiu-se e levou consigo o disco rígido do computador que usava no teatro municipal contendo todas as suas informações de trabalhos; mas o item foi recuperado pela justiça.


Maestro John Neschling
Os promotores também estão atentos ao fato do Maestro John Neschling receber os salário de R$150 mil mesmo quando está afastado em viagens ao exterior e também ao pagamento de 300 mil Euros (mais de R$1 milhão) para uma produtora em Mônaco pelo espetáculo "Alma Brasileira" (sobre Villa-Lobos) que nunca aconteceu. Ele é apontado pelos músicos investigados, como "grosseiro","arrogante" e "tirano", impedindo que seu casting fale com a imprensa, no que é atendido pelo medo da demissão. As irregularidades estendem-se na participação da esposa de Neschling, Patrícia Melo (escritora), frequentar os bastidores e opinar nos trabalhos.

O público queixa-se da manutenção precária do teatro e mesmo com a reforma realizada em 2011 no valor de R$28,3 milhões, o ar condicionado ficou quebrado por 3 meses e a fiação elétrica continua ultrapassada.

O meio artístico está cada vez mais prejudicado pelas instituições que ao invés de protegerem seus direitos e ampliarem o trabalho, colocam nas cadeiras mais importantes, pessoas que confundem o patrimônio público com "privativo".

Fonte: Veja S. Paulo 09/03/16

terça-feira, 8 de março de 2016

EDITAL DO BNDS PARA PATROCÍNIO NA CATEGORIA MÚSICA

BNDS ABRIRÁ EDITAL PARA PATROCÍNIO:

O BNDES receberá, para o 2º período de 2016 (de setembro de 2016 a fevereiro de 2017), propostas de patrocínio a eventos culturais nos segmentos de Música e Literatura.
Veja os projetos selecionados para o 1º período de 2016 (março a agosto).
São considerados eventos culturais os projetos com duração e local pré-estabelecidos, que contribuam para a difusão e fomento da cultura brasileira, tais como mostras, festivais, feiras, espetáculos, entre outros, conforme descrição no quadro a seguir:
Segmentos
Música Festivais, feiras e espetáculos com ênfase em música instrumental e clássica, que reúnam artistas e grupos diversos, prioritariamente brasileiros.
Literatura Festivais, festas e feiras literárias que contribuam para o estímulo à leitura e para a divulgação da obra e da produção de diferentes autores, prioritariamente brasileiros.
Período de inscrição
A apresentação de projetos terá um período definido e será divulgada sempre nesta seção.
Inscrições para eventos com início entre 01.09.2016 a 28.02.2017 (setembro de 2016 a fevereiro de 2017).
Início do evento de 01.09.2016 a 28.02.2017
Inscrição
de 11.04.2016 a 27.05.2016
Seleção junho a julho de 2016
Divulgação do resultado agosto de 2016

http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Patrocinio/Introducao/como_se_inscrever.html

segunda-feira, 7 de março de 2016

Sucesso no lançamento das feiras 5º Salão Internacional Gospel e Expo Israel na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo


Aconteceu nessa última sexta-feira (26) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, durante uma sessão solene, o lançamento das feiras 5º Salão Internacional Gospel e Expo Israel, ambas idealizadas e organizadas pelo Grupo MR1, que tem à frente os jornalistas Marcelo Rebello e Luciana Mazza. O Plenário Juscelino Kubitschek estava cheio e muito animado, entre os convidados autoridades, empresários, músicos, rabinos, pastores, jornalistas, assíduos expositores e interessados nos dois setores. Quem presidiu a sessão foi o presidente da Assembleia Legislativa, o Deputado Fernando Capez. Entre os convidados, representando a liderança evangélica estavam o Apóstolo Rina da Igreja Bola de Neve, o Apóstolo Jorge Tadeu da Igreja Coração Adorador, a Apóstola Cleusa da Igreja Missão Resgate, o Pastor Márcio de Paula da Assembleia de Deus do Bom Retiro, o Apóstolo Nestor Goiabeira da FEPESP (Federação Pastoral de São Paulo), Pastor Antonio Carlos da Folha Apostólica, Portal Guia-me, Pastor Paulo Siqueira do Movimento Voltemos ao Evangelho Puro e Simples, Evangelista Rogério Keller da UMESP (União Missionária de São Paulo), Pastor Isac Ribeiro da FATERSP (Faculdade Batista Reformada de São Paulo) e o Pastor Benedito de Oliveira do Conselho de Pastores de São Paulo. Representando a comunidade judaica, Gustavo Erlichman do Portal Pletz, Persio Bider da JJO (Juventude Judaica Organizada) e Sérgio Levy da Israel Operadora. O empresário Gilmar Barbutti da DMDL, maior empresa de montagem de estandes do Brasil e o presidente da Câmara de Indústria e Comércio do Mercosul e Américas, Miguel Lujan Paletta, também prestigiaram o evento.



Se apresentaram durante a solenidade a Banda da Policia Militar, o Coral Zadoque, o Ministério Road, Italo Ribeiro e o cantor Eduardo Ghoulart que foi responsável por um dos momentos mais bonitos e emocionantes da cerimônia ao trazer o hino e uma música da comunidade judaica para dentro do evento, cantados em hebraico.

Na ocasião, também foi empossada oficialmente a nova diretoria da Associação Brasileira de Empresas e Profissionais Evangélicos (ABREPE). O novo presidente da associação, Marcelo Rebello, declarou na ocasião: “Para mim é, ao mesmo tempo, uma grande honra e uma grande responsabilidade ser empossado para representar o empresariado evangélico, dentro da Assembleia Legislativa de São Paulo e em uma sessão solene. O maior objetivo da ABREPE é promover a ampliação das capacidades dos cristãos, incentivando o relacionamento entre empresas e profissionais por meio de ações sociais e eventos corporativos. A associação não cobra mensalidade ou anuidade e vai servir de suporte e motivação a um setor que resiste à crise, mas que carece de mão de obra qualificada, gerando desenvolvimento e promovendo o empreendedorismo”.Após a posse, Rebello surpreendeu o presidente da Assembleia Legislativa com uma homenagem, onde entregou um quadro de agradecimento pela disseminação da cultura cristã brasileira e apoio na criação do Museu Cristão, que será na Cidade de São Paulo. Depois da sessão solene, um coquetel foi oferecido aos convidados na Sala dos Espelhos.



São de Luciana Mazza, diretora de comunicação das duas feiras, as palavras: “Ficamos muito felizes e honrados, com o lançamento na Assembleia Legislativa esse ano, superou as expectativas! E também com a oportunidade inédita de unir essas duas culturas tão especiais.Sobre o Salão Internacional Gospel, a feira representa os evangélicos no Brasil e já está na 5ª edição, fazendo parte do Calendário Oficial do Estado de São Paulo, ano passado recebeu 30.000 pessoas no Expo Center Norte, mesclando tecnologia, esporte, livros, música, produtos alternativos, instrumentos musicais, teatro, escolas de música, gravadoras, igrejas, ministérios, cursos de capacitação para a liderança e muito mais. Isso sem falar no sucesso indiscutível de mídia, já tendo sido noticiada pelos principais veículos de informação do país. Esse ano, a procura está grande e já contamos com mais de 100 expositores confirmados.Em relação à Expo Israel, é a primeira edição, porém, já nasce grande e com grande procura. Além de proporcionar a oportunidade de empresas israelenses e brasileiras fecharem negócios, pretendemos, junto com a comunidade judaica honrar a cultura desse povo, sua história e seus costumes. Amamos Israel e achamos que temos muito a aprender! Sem dúvida, a cada ano será um aprendizado e uma oportunidade para quem visita conhecer mais sobre o povo escolhido por Deus”, conclui.



As duas feiras acontecem de 7 a 10 de setembro de 2016, no Expo Center Norte, em São Paulo. Entrada Gratuita.