Programa Músico Empreendedor

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Vou Pro Sereno lança novo projeto de inéditas, "Eu Volto Pra Almoçar"

Grupo Vou Pro Sereno

O grupo Vou Pro Sereno, um dos expoentes do Samba carioca, lança seu mais novo trabalho de inéditas, o EP “Eu Volto Pra Almoçar”, que chega nesta sexta-feira (11) às plataformas digitais. Composto por seis faixas, o projeto traz o grupo carioca no melhor de seu som característico.

Confira: https://smb.lnk.to/EuVoltoPraAlmocar

O projeto apresenta as canções “Eu Volto Pra Almoçar”, Coisas do Coração”, “Nega da Feira”, “Pão que Alimenta”, “Tudo Mudou” e “Quando o Mal Virar Mel”. A faixa-título é a nova música de trabalho, que estreará nas rádios de todo país e ganhará também clipe oficial com participação da apresentadora Adriana Bombom. A estreia acontecerá nas próximas semanas.

Alex Sereno, um dos autores da música, conta que a expectativa com “Eu Volto Pra Almoçar” é que ela entre na casa das pessoas e traga alegria para todos, já que a faixa tem um lado cômico e aborda o cotidiano. Sobre a composição, ele explica: “A ideia é mostrar um pouco do que acontece num domingo de manhã na vida de um suburbano. Que acorda cedo e vai para beira do campo para curtir um bom futebol. E sempre quando chega a hora do almoço, o telefone do pessoal que é casado já começa a tocar com as esposas chamando. Mas quando a pelada tá boa a gente esquece um pouco do horário e quando vê já tá quase escurecendo e não voltou para almoçar”.

Este é primeiro projeto inteiramente inédito do grupo, reconhecido também por releituras de sucessos do Samba. O EP “Eu Volto Pra Almoçar” representa um novo caminho rumo à consolidação de um trabalho que aposta em sucessos próprios. O grupo reserva novidades para os próximos meses.

Vou Pro Sereno ou “VPS”, como chamam os fãs, é formado por Alex Sereno (tantã e voz), Júlio César (pandeiro e voz), Paulinho (reco-reco e voz) e Rodrigo Sereno (violão e voz). Com mais de 20 anos de história, o quarteto surgiu na Zona Oeste do Rio e explodiu nacionalmente com a música “Nada Pra Fazer”, que deu nome a uma roda de samba que levava cerca de 10 mil pessoas ao Bangu Atlético Clube, na cidade do Rio de Janeiro. A roda começou a atrair amantes do samba, além de muitos sambistas. Desde então, o grupo passou a rodar com o projeto, embalando e animando o público com o melhor dos clássicos do samba pelo país.







domingo, 13 de outubro de 2019

Os 70 anos de Fagner e o lançamento de 13 álbuns do cantor

Capas Cds Fagner


Dez dias depois de Zé Ramalho, no próximo dia 13 de outubro, chega aos 70 anos outro grande expoente da geração nordestina que renovou a música brasileira quatro décadas atrás: o cearense Raimundo Fagner. Da mesma forma que fez com seu colega e parceiro, a Sony Music, prosseguindo no incansável projeto de digitalização de seu imenso catálogo (restaurando tapes analógicos e projetos gráficos originais de seus antigos vinis), celebra a data trazendo de volta alguns de seus melhores álbuns. São 13 títulos que estarão disponíveis pela primeira vez nas plataformas de streaming, sendo nove originais, de carreira – “A mesma pessoa” (1984), “Fagner” (1986) – e os demais com preciosas faixas bônus: “Orós” (1977), “Eu canto (Quem viver chorará)” (1978), “Traduzir-se” (1981), “Sorriso novo” (1982), “Palavra de amor” (1983), “Fagner” (1985) e “O quinze” (1989). Além disso, dois álbuns que já estavam disponibilizados – “Beleza” (1979) e “Eternas ondas” (1980) – ganham agora versões com faixas extras. Fecham a tampa três coletâneas (“Chave de mim”, 1989, “Entre amigos”, 1990, e “Bateu saudade”, 1996) e um compacto com o jogador Zico (“Batuquê de praia” e “Cantos do Rio”), de 1982.

Com sua voz rascante, de sonoridade algo árabe (herança do pai libanês), Fagner imprimiu um estilo de interpretar diferente de tudo que havia no país até então. Após sair vitorioso em festivais universitários no Ceará e em Brasília, de ter gravado um compacto em dupla com o conterrâneo Cirino, feito uma participação no Festival Internacional da Canção de 1972 e de ter “Mucuripe” (dele com Belchior) lançada no Disco de Bolso do prestigiado jornal Pasquim, enfim gravou seu primeiro disco no ano seguinte na Phonogram, e ainda faria mais dois na Continental até aportar na CBS em 1977. Ali gravou seu quarto álbum, o hoje cultuado “Orós” (capa ao lado), nome de uma pequena cidade centro-sul do Ceará, onde nasceu.

O disco fazia um mergulho num Nordeste mais profundo, levando-o para o mundo, com a ajuda de instrumentistas de vanguarda como Hermeto Pascoal, Ro­bertinho de Recife, Itiberê Zwarg, Paulinho Braga, Nivaldo Ornelas, Márcio Montarroyos, Do­minguinhos, Chico Batera, Meireles, Mauro Senise, entre outros. Um disco experimental sem deixar de ser popular, aliando forró, jazz e psicodelia, destacando “Cebola cortada” (Clodô/ Petrúcio Maia) e “Flor da paisagem” (Robertinho do Recife/ Fausto Nilo). Esta edição traz de faixas bônus “Acalanto para um punhal” (do LP de seu autor, Robertinho do Recife com Herman Torres), e ainda “Depende” (Fagner/ Abel Silva), e uma nova versão de “Flor da paisagem”, ambas lançadas originalmente no LP de Amelinha daquele ano, cujo título era o mesmo desta última canção.

Capas de Cds de Fagner


A seguir, atendendo a um conselho do “Rei” Roberto Carlos, passou a gravar músicas que tivessem maior apelo popular. Foi o caso de “Revelação” (Clodô/ Clésio), inclusa no LP “Eu canto” (1978), que ganhou as paradas de sucesso de todo o país, com a participação de Robertinho do Recife, num solo antológico de guitarra. O álbum novamente trazia a adesão de grandes músicos, como Dino 7 Cordas, Chico Batera, João Donato, Dominguinhos, além de Manassés, Fernando Falcão e Izaías. Ele encontrou ocasionalmente com esse trio em Paris, e ali acabaram por idealizar o álbum, gravado na volta dos músicos ao Brasil. O título original do disco provinha de um trecho da canção “Motivo”, de Fagner, baseado num poema de Cecília Meirelles. Em novembro de 1979, o cantor venceu o Festival 79 de Música Popular da TV Tupi, com “Quem me levará sou eu” (Dominguinhos/ Manduka), que nas reedições do álbum passou a aparecer no lugar de “Motivo”, razão pela qual também o título do álbum mudou para “Quem viver chorará” – esta, a propósito, também o nome de uma canção gravada no LP do compadre Manassés, em 79, incluída como bônus, assim como outra autoral, “Violada” (do mesmo álbum). Há ainda como extras a regravação de dois de seus hits iniciais, “Manera Fru Fru, manera” e “Cavalo ferro”, gravadas no LP do parceiro (em ambas) Ricardo Bezerra, também de 79.

Ainda em 1979, o álbum “Beleza” revelou o grande sucesso “Noturno” (Caio Sílvio/ Graco), tema de abertura novela das oito “Coração alado”, da TV Globo, e reaparece agora com quatro faixas bônus: “Loucos swingues tropicais” (do LP de Robertinho do Recife, numa parceria dele com o cantor), “Passarim de Assaré” (Fagner/ Fausto Nilo, do álbum coletivo “Soro”), “Passarás, passarás, passarás” (Petrúcio Maia/ Capinan, do LP da colega Téti) e “Oferenda” (Clodô/ Climério, do LP dos irmãos Clodô, Climério e Clésio) – todos do mesmo ano. “Eternas ondas” (1980) estourou a faixa título, composta pelo colega e contemporâneo Zé Ramalho. Trata-se de um disco de viés bem nordestino, com as participações do próprio Zé e também de Sivuca, Egberto Gismonti, Oberdan Magalhães, Naná Vasconcellos e novamente Robertinho do Recife e Dominguinhos. Entram agora no streaming as faixas bônus “Tudo ou nada” e “Quatro prantos” (do álbum “Terra”, do violonista Nonato Luiz, autor de ambas, com Fausto Nilo) e “Morena Penha” (do LP da Banda Santarén, com a participação de Manassés, este, autor da canção com Petrúcio Maia), todas de 80.

Capas Cds de Fagner

O álbum favorito do cantor, “Traduzir-se” (1981) nasceu de uma viagem à Espanha, sendo lançado também na Europa e América Latina. Além da faixa-título, em que musicou os belos versos de Ferreira Gullar, o disco consagrou “Fanatismo”, canção de Fagner sobre poema da poeta portuguesa Florbela Espanca. É um disco que abarca canções de nomes importantes da literatura (como Garcia Lorca) e da música latina nas composições e participações de nomes não menos legendários como Mercedes Sosa (“Años”, de Pablo Milanés). De bônus, uma nova gravação de “Vaca estrela e boi fubá” desta vez com seu autor, Patativa do Assaré, em seu LP “A terra é naturá”, do ano anterior, e “Bom vaqueiro”, de um álbum de duetos do autor, o maranhense João do Vale (com Luiz Guimarães).

“Sorriso novo” (1982) trouxe mais dois poemas de Florbela Espanca (“Fumo” e “Tortura”) e outro de Ferreira Gullar (“Qualquer música”). Foi gravado em Nova York, sendo o primeiro trazendo o mago dos teclados Lincoln Olivetti ao seu trabalho. Graças ao compromisso com o arranjador do momento, acabou perdendo a oportunidade única de trabalhar com George Martin, legendário produtor dos Beatles, que disse a ele após ouvir algumas de suas canções, que só trabalhava em discos inteiros e não apenas em algumas faixas, por isso este álbum passou para a história como aquele em que Fagner “quase trabalhou com George Martin”. Foi também o mais caro de sua carreira, arregimentado por Gil Evans, com naipes estelares de metais. A mais tocada foi a balada autoral “Pensamento”. De faixas bônus, “Frieza”, outra do cantor em parceria com Florbela Espanca, em dueto com Amelinha (de seu LP daquele ano) e duas canções de um compacto com o craque do Flamengo, Zico, “Batuquê de praia” e “Cantos do Rio” (ambas de Petrúcio Maia), também lançado separadamente nesse projeto de aniversário.

Mais um ano, mais um disco e mais um sucesso. “Guerreiro menino (Um homem também chora)”, de Gonzaguinha, tomou de assalto o Brasil em sua voz. Uma música de forte que fazia a denúncia de que “não dá pra ser feliz” sendo excluído socialmente. Ela fez parte do álbum “Palavra de amor” (1983), que trouxe nova parceria vocal com Chico Buarque em “Contigo” (Fagner/ Ferreira Gullar), dez anos depois da gravação original de “Joana Francesa”, para o filme homônimo de Cacá Diegues, e a releitura da melancólica “Prelúdio pra ninar gente grande”, de Luiz Vieira, com participação do tecladista César Camargo Mariano. De bônus, “Xote dos poetas” e “Filhos do câncer”, gravadas em dueto com Zé Ramalho, no álbum do amigo “Orquídea negra”.

Considerado pelo cantor seu disco de melhor sonoridade, “A mesma pessoa” (1984) foi gravado no estúdio Sigla (da Som Livre) e o restante em Londres com o engenheiro de som Steve Taylor, onde foi finalizado. Trouxe o sucesso “Cartaz” (Francisco Casaverde/ Fasuto Nilo) e a regravação do pop/romântico “Só você”, hit de seu autor Vinícius Cantuária. Em 1985 foi a vez de “Fagner”, seu último álbum na CBS. Trazia as participações da saudosa Beth Carvalho no samba “Te esperei” (Gereba/ Capinan), de Rosana (antes da fama) nos vocais de “Pressentimento” (Beto Fae/ Fausto Nilo) e mais uma vez Chico Buarque, na divertida “Paroara”, uma rara canção assinada pelos dois. “Deixa viver”, dos mesmos autores de “Cartaz”, aparece também numa versão remix de bonus track.


A fase de explosão em vendas

Seu álbum de estreia na RCA (depois BMG, hoje Sony Music), “Fagner” (1986) foi catapultado pela faixa “Lua do Leblon” (Lisieux Costa, irmã da compositora Sueli Costa e da cantora Telma Costa, com Fausto Nilo) e “Dona da minha cabeça” (outra de Fausto, com Geraldo Azevedo), vendendo 300 mil cópias. O disco seguinte, “Romance no deserto” – que já se encontrava nas plataformas de streaming – foi um dos maiores best sellers do cantor, chegando às 700 mil unidades vendidas, graças ao megahit “Deslizes” (balada de dor-de-cotovelo dos hitmakers do momento, Michael Sullivan e Paulo Massadas), trazendo ainda outra, a lasciva “À sombra de um vulcão” (Fagner/ Fausto Nilo): “Quem sonha contigo molha a cama/ Quem te ama dorme à sombra de um vulcão”.

Dois anos depois, o eclético “O quinze” foi outro tiro certeiro do artista, vendendo 500 mil cópias com repertório entre o sofisticado e o popular, agregando regravações do bolero “Tortura de amor”, de Waldick Soriano, da valsa “Joana Francesa” (Chico Buarque, em novo dueto com o próprio), a balada soul “As dores do mundo” (Hyldon) e até uma versão em português (do oniprsente Fausto Nilo) para o standard “Ne me quitte pas”, de Jacques Brel, “Não me deixes mais”. Uma das mais executadas foi a balada “Amor escondido” (Fagner/ Abel Silva), incluída na trilha da novela “Tieta”, da TV Globo. Este álbum, lançado na época da transição do formato “Long play” para o “Compact Disc”, teve uma edição ampliada nesta última mídia, que cabia mais músicas, trazendo uma recriação de seu hit inicial, “Mucuripe”, a então inédita “Amor e crime” (Belchior/ Francisco Casaverde), uma versão instrumental da faixa de abertura “Cidade nua” (Fagner/ Fausto Nilo) e em homenagem ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga, recém-falecido, com quem o cantor chegou a gravar dois álbuns inteiros, a toada “Estrada de Canindé” e um medley de forrós.

Fechando o pacote, três coletâneas. “Chave de mim” (1989) faz um apanhado de sua fase “CBS” (1977-1985). “Entre amigos” apresenta duetos do cantor com Cazuza (“Contramão”), Roupa Nova (“Palavra de amor”), Nara Leão (“Penas do tiê (Você)”), Ney Matogrosso (“Postal de amor” e “Ponta do lápis”), além dos já citados Amelinha, Chico Buarque, Beth Carvalho e Mercedes Sosa. Finalmente, “Bateu saudade” (1996) traz um Fagner forrozeiro, incluindo o hit “Pedras que cantam” (Dominguinhos/ Fausto Nilo, 1991), tema da novela “Pedra sobre pedra”, da Globo, e diversos forrós clássicos, incluindo participações de dois dos maiores ícones do gênero, Marinês e Luiz Gonzaga, respectivamente em dois medleys. O filho deste último, Gonzaguinha, outro grande amigo de Fagner, é lembrado em “Saudade” no ano de sua morte prematura, num dueto com outra grande intérprete do compositor, a cantora Joanna. Como se vê, um repertório fundamental, agora ao alcance de todos.

Rodrigo Faour

Videoclipe:


segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Taverna Medieval recebe Olam Ein Sof com apresentação de cantos medievais em setembro

Duo Olam Ein Sof

No dia 22 de setembro, a Taverna Medieval recebe mais uma vez o Duo Olam Ein Sof para uma apresentação musical imersiva pela idade média. A apresentação contará com danças do século 13 (ductias, nota, estampies), Cantigas de Santa Maria, músicas do Llibre Vermell de Montserrat, entre outras cantigas de trovadores medievais, aperfeiçoados em uma recente viagem pela Europa.

A apresentação será às 16h, antes da abertura da casa, com venda de ingressos apenas no dia por R$20 reais. Durante a apresentação, a casa contará apenas com serviço de bar básico, com venda de água, refrigerantes e cerveja.

Sobre o Duo Olam Ein Sof

Duo formado em 2001, pelos músicos Marcelo Miranda e Fernanda Ferretti, criaram um repertório autoral único e diferenciado, inspirados na música medieval, renascentista, folk, mitologias diversas e mundo etéreo. O nome cabalístico Olam Ein Sof significa Mundo Infinito, e as canções do duo traduzem sua complexidade, assim como uma união infinita e transcendente. Os shows proporcionam uma viagem de magia e fantasia, resgatando valores ancestrais e uma profunda reconexão com o universo.

Olam Ein Sof também interage com outras áreas artísticas como literatura, artes visuais, teatro e a dança, já tendo realizado várias apresentações acompanhados por bailarinas de diversas tendências. O duo já gravou de forma independente 4 Cds autorais, 1 Cd de Cantigas Medievais e 1 DVD; e fez shows pelo Brasil, Colômbia, Chile, Portugal, Espanha, Itália e Alemanha. No Brasil participaram de grandes festivais como Virada Cultural, Festival Medieval Brasil, Thorhammerfest, Camp Celta, Wave Summer Festival; também atuaram em importantes instituições como Sesi, Sesc, Centro Cultural Banco do Brasil, Bndes e viajaram por vários estados do país tocando em teatros, pubs, escolas, feiras medievais, festas temáticas e eventos místicos.

No exterior destacam:

. Confama na Colombia (2010)
. Festival de Música Inmigrante no Chile (2012)
. VIII Festival Folk Celta Ponte da Barca em Portugal (2015)
. I Mysteria – Mercado Encantado em Portugal (2015)
. III Torneo Caballeros Del Alarde (Mercado Medieval) na Espanha (2015)
. 19ª Concerti D'estate Villa Guariglia na Itália (2016)
. Cuerpos Celeste (Muestra Anual de Danza e Musica) na Colômbia (2017)
. Winneweh Fest Für Traditionelle Musik na Alemanha (2018)
. “8th Internacional Course on Medieval Performance” na Espanha (2019)

O duo também desenvolve desde 2012 o projeto Cantigas de Reis, Trovadores e Peregrinos, no qual pesquisam e interpretam a música medieval dos séculos 12 ao 15, cantadas em francês, latim, galego português, provençal, occitano, italiano, e utilizam na instrumentação citola, rabeca medieval, oud, percussão, flautas, gaita de fole mondo mandolin.

Sobre a Taverna Medieval
Localizada no bairro da Vila Mariana, a casa está prestes a completar 3 anos e atrai visitantes apaixonados pela gastronomia com referências à cultura medieval e ao entretenimento que inclui datas dedicadas ao RPG e uma área para praticar arqueria. A casa adicionou a todos os pratos do cardápio um ''índice de medievalidade'' – brincadeira para que os clientes saibam o quão medieval será a sua experiência na Taverna e ao prato pedido. Os índices que vão de 1 a 5 sinalizam ingredientes pouco usados na época ou que nem existiam, até os que faziam parte do dia a dia de lordes e ladys. Também faz parte da programação fixa sessões de runas e apresentações de música medieval ao vivo às sextas e sábados.




domingo, 22 de setembro de 2019

Fernando e Sorocaba divulgam 1º EP de "Isso é Churrasco"

Créditos: Cadu Fernandes


Hoje, 20 de setembro, a dupla Fernando e Sorocaba lança o primeiro EP do projeto “Isso é Churrasco”. O compilado vem com 5 músicas e as escolhidas foram: "Agradeço a Minha Ex", "Caminhonete", "Pessoa X", "Isso é Churrasco" - que intitulou o projeto - e ainda "Alô Som", canção destaque que contou com participação de Maiara e Maraisa. O lançamento já está disponível em todas as plataformas digitais.

CONFIRA:
https://SMB.lnk.to/IssoEChurrascoEP1
https://SMB.lnk.to/AloSom

Na próxima segunda feira, dia 23 de setembro, os vídeos oficiais das faixas do 1º EP do projeto Isso É Churrasco, extraídos originalmente do DVD, estarão disponíveis no canal oficial da dupla no Youtube. Link: https://www.youtube.com/fesoficial.

ISSO É CHURRASCO

No Brasil, o churrasco vai muito além do simples fato de sentar à mesa para comer bem. Já virou um ritual no dia a dia do brasileiro e é muito mais do que lenha, fogo e carne. Hoje, churrasco é encontro de amigos, de família, é celebração, é estar com quem a gente mais gosta, é, também, música e ter momentos para compartilhar e guardar na memória. Na história de Fernando e Sorocaba não é diferente: este é o momento de se conectar com pessoas, gerar boas recordações, aproveitar o dia de folga ao lado de quem mais gostam, fazendo o que mais gostam.

Toda essa atmosfera de celebração foi a conexão para o novo projeto da dupla. Enquanto rolava todo o clima de um churrasco, Fernando e Sorocaba estiveram no palco gravando o novo DVD, no dia 11 de agosto, em Indaiatuba, interior de São Paulo. “Fernando e Sorocaba – Isso é Churrasco” é um espetáculo inteiramente produzido para reverenciar esse momento tão genuíno para todos nós. No repertório, 19 faixas inéditas e 4 regravações de grandes sucessos do sertanejo nacional, totalizando 23 faixas. Para abrilhantar o trabalho, Daniel e Maiara e Maraisa marcaram presença, tornando "Isso É Churrasco" ainda mais especial.

Uma equipe de peso assina toda direção da grande festa, a saber: Direção Geral de Sorocaba, Direção Musical de Fernando Zor e Ray Ferrari, Direção de Vídeo assinada por Fernando Trevisan “Catatau”, Direção Criativa de Ludmila Machado, Direção Executiva de Fábio Fakri, Anna Paula Dal Piva e Paulo Blassioli.

PODCAST

O projeto conta, ainda, com um Podcast, com conteúdo exclusivo dedicado ao universo sertanejo e aos bastidores do novo DVD. Com quatro episódios que serão disponibilizados nas plataformas de audio streaming sempre um dia após o lançamento dos três EPs, o Podcast abordará todo processo de produção de “Isso É Churrasco”, da concepção à gravação, além de discutir o futuro do sertanejo.

O primeiro episódio estreia amanhã (21) e traz uma conversa sobre o sucesso do formato DVD no mundo sertanejo, o porquê da cultura das produções ao vivo no segmento e como foi feito “Isso É Churrasco”. O segundo episódio será lançado no dia 26 de outubro com um bate papo sobre os convidados que participaram da gravação do DVD. Fernando e Sorocaba contarão um pouco, também, sobre a escolha do repertório.

Os desafios, a logística e a futura turnê de “Isso É Churrasco” serão os temas abordados no terceiro episódio, com estreia no dia 30 de novembro. O Podcast do projeto terminará com a dupla revelando os planos para 2020 e discutindo o futuro do mercado sertanejo.

Com produção da HalfDeaf, produtora referência no mercado de Podcasts, Isso É Churrasco será disponibilizado no perfil do Filtr Brasil, responsável pela curadoria musical em playlists de destaque nos serviços de música online.




terça-feira, 17 de setembro de 2019

Grupo de percussão PIAP e Instituto Confúcio realizam Concerto com obras de compositores chineses



Com entrada Gratuita, evento acontece dia 28/09 às 19h em comemoração do Dia Mundial do Instituto Confúcio


O Grupo PIAP, mais importante grupo de percussão do Brasil, e o Instituto Confúcio na Unesp promovem no sábado, 28/09, às 19h, o III Concerto de Percussão com Obras de Compositores Chineses. ENTRADA GRATUITA.

O evento acontecerá no Teatro do Instituto de Artes da Unesp, em São Paulo, em comemoração ao Dia Mundial do Instituto Confúcio, que é celebrado no dia 28 de setembro por todos os mais de 600 Institutos Confúcio instalados em 140 países.

O concerto, com direção e curadoria assinada pelo Prof. Dr. Carlos Stasi, traz ao público brasileiro peças composta por importantes compositores chineses. No setlist estão "Shangai Children´s song variations" de Mao Zhu, "Ad Libitum" [1995/2014] de Yao Chen, participação de Ana Guariglia no piano, "Chinese Shadow Puppet" de Mao Zhu, participação de Pedro Buzzato no clarinete, "Nian 3" de Pius Cheung [2016], "Parade - Op. 40 (Xuan)" de Guo Wenjing, "Kotekan" também de Mao Zhu, regida por Leandro Amorim


Serviço

Quando: Sábado, (28|09), às 19h
Onde: Teatro Maria de Lourdes Sekeff – Instituto de Artes da Unesp (Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271 – (em frente ao Metrô Barra Funda) - tel. (11) 3393-8530
Preço Grátis (ingressos distribuídos 30 minutos antes da apresentação)
Classificação Livre
Capacidade: 250 lugares
Sujeito a lotação do teatro. Chegar com 30 minutos de antecedência


Sobre o Grupo PIAP

O Grupo PIAP foi criado por John Boudler em 1978 para o aperfeiçoamento acadêmico-artístico de seus integrantes e como veículo de divulgação do repertório para percussão no Brasil. Formado pelos alunos do Curso de Bacharelado em Percussão da UNESP, o Grupo PIAP também conta com eventuais convidados. Pelo grupo já passaram 111 integrantes que se apresentam, estudam e/ou ainda trabalham por todo o Brasil e em mais de 40 países nos cinco continentes. Ao longo de seus 41 anos de atividades o PIAP tem colhido grandes sucessos, firmando-se no cenário artístico nacional através de concertos e gravações em disco, rádio e televisão. Apresentou-se nos principais Festivais de Música do Brasil. Entre suas atividades, merecem destaque: 1º lugar no II Prêmio Eldorado de Música e a gravação de dois LPs em 1986; turnê pelos EUA em 1987; Prêmio Lei Sarney, como Revelação na Categoria Grupo Instrumental em 1988; Prêmios Mambembe e APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de Melhor Trilha Sonora pela participação na peça Péricles, Príncipe de Tirode William Shakespeare em 1995; Projeto LinC da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo em 1997; lançamento do primeiro CD do Grupo em 1998; indicação na categoria Melhor Grupo de Música de Câmara pelo IV Prêmio Carlos Gomes em 1999; apresentação no Festival Percusiones del Mundo na Cidade do México; eleito pela APCA o Melhor Conjunto de Câmara na categoria Música Erudita em 2003; lançamento de dois novos CDs em 2007; a turnê norte-americana de 2010; a turnê chinesa em 2011, lançamento de vários CDs - as gravações do Grupo PIAP podem ser encontradas em 2 LPs e 10 CDs; o evento PIAP40 - Celebração dos 40 anos do Grupo, em 2018; participação no documentário em DVD "O Som da Orquestra" pelo Selo SESC e aprovação de projeto temático pela FAPESP junto ao Estudio PANaroma que possibilitará a aquisição de valioso instrumental de percussão inédito no país em 2019.

Sobre o Instituto Confúcio na Unesp

Parte de uma rede de mais de 600 Institutos Confúcio distribuídos em mais de 120 países, o Instituto Confúcio na Unesp, primeiro instituído no Brasil, nasceu em 2008, por meio do convênio entre a Unesp e a Matriz do Instituto Confúcio, em Pequim, com o apoio pedagógico da Universidade de Hubei. Já atendeu mais de 11 mil alunos e está presente em 13 cidades de São Paulo, além de São Luís, no Maranhão, em parceria com a UFMA e em Manaus, no Amazonas, em parceria com a UFAM. As atividades do Instituto compreendem o ensino da língua e a divulgação da cultura chinesa, bem como o fortalecimento do intercâmbio cultural e acadêmico entre o Brasil e a China. Já recebeu o prêmio de Instituto Confúcio do ano, concedido pela Matriz do Instituto na China, por três vezes.



Sobre os compositores: 

YAO CHEN

Yao Chen [1978] estudou no Conservatório de Música de Xangai e no Conservatório Central de Música de Beijing. Nos Estados Unidos, obteve seu PhD em composição na Universidade de Chicago. Dedica-se principalmente à música contemporânea, mas também faz experimentos com outros gêneros, escrevendo música para filmes, teatro e improvisação. Sua percepção de tempo musical, timbre, entonação, pulsação e expressão estão sempre no limiar das fronteiras entre o novo e o antigo, entre o Ocidente e o Oriente, entre o misticismo irracional e a lógica racional. Este cruzamento de culturas, conceitos e disciplinas permeiam sua inspiração criativa e produção composicional, apresentando seu entendimento sobre o valor da música nova em avivar culturas globais. Yao é Professor Assistente de Composição no Conservatório Central de Música da China.



GUO WENJING

Guo Wenjing nasceu em 1956 em Chongqing, antiga cidade na montanhosa província de Sichuan. Várias de suas obras apontam para um profundo sentimento em relação à sua cidade natal. Em 1978, dentre 17 mil estudantes, Guo foi um dos cem admitidos na reabertura do Conservatório Central de Música de Beijing. Diferentemente de seus colegas de Conservatório, nunca quis deixar a China, afirmando que não teria sido possível para ele desenvolver sua arte se estivesse vivendo fora e preocupado em se manter, além do fato que isso significaria se distanciar dos cantores e instrumentistas tradicionais chineses que sempre foram sua principal fonte de inspiração.

Apesar de dizer que não faz música para o mundo ou para a China, ele afirma que sua música é muito influenciada por seu passado, origem e cultura: "Mesmo que os próprios chineses não me aceitassem, minhas composições ainda seriam parte da cultura chinesa, ou pelo menos parte da vida contemporânea chinesa, simplesmente porque eu vivo na China.... E como um compositor chinês vivendo na China, é meu trabalho expressar meus sentimentos sobre aquilo que está acontecendo aqui e agora... [Mas] eu não sei o que deveríamos entender por um 'compositor chinês'. Ninguém pode regular o que a música chinesa deve ser." Na cerimônia de abertura das Olimpíadas de 2008 em Beijing ele criou um programa chamado Movable-Type Printing, no qual atores vestidos com roupas tradicionais chinesas liam os Analectos de Confúcio, o livro doutrinal mais importante do confucionismo. Guo foi chefe do Departamento de Composição do Conservatório Central, onde ainda leciona.

Em Parade, ele utiliza o processo chamado Composição Extrema, procurando expor da maneira mais completa possível as características de um único instrumento, neste caso o gongo da ópera de Beijing. Para isso, sugere que os importantes aspectos e efeitos visuais da obra possam ser vistos pelo público.

MAO ZHU

Mao Zhu [1981] faz parte da nova geração de compositores de Sichuan. Suas obras abrangem vários gêneros; incluindo solos, música de câmara, obras orquestrais, coro, música com improvisação e arte sonora experimental. Recebeu prêmios em várias competições e seus trabalhos são apresentados em concertos tanto na China como no exterior. Em 2015, recebeu uma bolsa oferecida pela China Scholarship Fund para trabalhar e pesquisar na Universidade de Missouri-Kansas City, no Conservatório de Música e Dança, como acadêmica visitante.

Atualmente, é professora associada do curso de Composição Musical do Conservatório de Música de Sichuan, onde leciona o curso de Instrumentação e Orquestração. Mao Zhu faz parte do departamento desde 2006, quando terminou seu mestrado em composição.

PIUS CHEUNG

O marimbista e compositor sino-canadense Pius Cheung [1982] começou seus estudos ainda criança. Graduou-se na Filadélfia com Michael Bookspan e Don Liuzzi, continuando seus estudos com Nancy Zeltsman no Conservatório de Boston. É Doutor pela University of Michigan School of Music, Theater and Dance. Além de excelente performer, Pius Cheung é conhecido por suas composições e arranjos, sendo sua principal contribuição o arranjo das Variações Goldberg (BWV 988) de J.S. Bach para marimba solo, aclamado pela crítica. É um percussionista premiado, com uma carreira consolidada como solista e que também participa de diversas bancas de concursos e festivais importantes do meio percussivo.

Ele já apresentou recitais solos em diversos lugares importantes do cenário musical atual e atua também como Professor associado e Diretor da Área de Percussão na Universidade de Oregon.


domingo, 1 de setembro de 2019

Bebé Salvego se apresenta dia 10/9, terça-feira, no Bourbon Street



Jovem estrela do jazz se apresenta dia 10, terça-feira, no Bourbon Street

Na próxima terça-feira, 10, às 21h30, a revelação do jazz no Brasil, Bebé Salvego, vai se apresentar no palco do Bourbon Street no evento “Dinner & Jazz”. A apresentação faz parte do projeto do Bourbon Street “Tudo Vira Jazz”. Com timbre de voz que lembra muito Billie Holiday, Bebé Salvego apresenta rico e diversificado repertório dos mais icônicos clássicos do Jazz, Blues e Bossa Nova.

Bebé, naturalmente, brinda o público com releituras impagáveis de Billie Holiday mas também oferece suas versões de clássicos de Ella Fitzgerald e Frank Sinatra. Já para quem gosta de pop jazz, a artista tem em seu virtuoso repertório interpretações poéticas de artistas como Maroon 5, Roberto Carlos, Tom Jobim e Cartola, com arranjos que se apropriam da linguagem jazzística e tentam aproximar o público popular da riqueza rítmica e harmônica contida no jazz. Bebé também apresenta composições de artistas contemporâneos que usam a linguagem do jazz na música pop como Erykah Badu, Roy Hargrove, Hiatus Kaiyote.

Nascida numa família de músicos e artistas, Bebé Salvego vem se destacando precocemente no cenário nacional pelo timbre de voz diferenciado. A jovem cantora chamou a atenção do público no programa The Voice Kids Brasil com apenas 14 anos. Em 2015 foi convidada para ser entrevistada por Jô Soares e encantou o apresentador com sua simpatia, talento e voz. Para quem gosta de ver uma estrela literalmente nascendo, não perca a chance de assistir Bebé Salvego.

- Abertura da Casa: 20h00

- Hora do Show: 21h30

Dia 10/09 - Terça-Feira • Dinner & Jazz

Bourbon Street

Rua dos Chanes, 127

São Paulo / São Paulo