Programa Músico Empreendedor

quarta-feira, 27 de março de 2019

ADYLSON GODOY FAZ POCKET SHOW NO QUINTO PECADO





O pianista Adylson Godoy vai fazer um pocket show no Café & Bistrô Quinto Pecado nessa sexta-feira 29/03. O compositor vai interpretar músicas que foram sucesso nos seus 50 anos de carreira e traz como convidadas as cantoras Adriana Godoy, Silvia Maria, Cristina Longo e Claudia Souza.

O Café & Bistrô Quinto Pecado é conhecido na Vila Mariana em São Paulo como um espaço alternativo e cultural, ponto de encontro de intelectuais e artistas. Tornou-se tradicional por proporcionar ao seu público frequentador da casa uma experiência variada com performances musicais, teatrais e poéticas.

SERVIÇO:

SHOW ADYLSON GODOY & CONVIDADAS
29/03 -   SEXTA - à partir das 20h30
R. Cel. Artur de Godoi, 12 - Vila Mariana - SP
Tel. 5083-5708 - Couvert R$25


segunda-feira, 25 de março de 2019

IVAN ANTONIO LANÇA LIVRO DE POEMAS E RECEBE HOMENAGEM DE AMIGOS

Ivan Antonio em noite de autógrafos em São Paulo


O cantor, e compositor Ivan Antonio lançou no último sábado em São Paulo o livro de poemas "Amor Revolução Silenciosa". O lançamento aconteceu no Atelier Travessia aonde Ivan recebeu amigos do cenário musical como o Maestro Adylson Godoy, o grupo vocal Madmen's, produtores culturais e amigos atores e ex-alunos dos seus grupos de teatro. Ivan Antonio, além de cantor e compositor é teatrólogo e cineasta também e ao longo de três décadas vem realizando diversos trabalhos dentro do cenário artístico e cultural, com inúmeras produções teatrais, com ênfase no fomento cultural em comunidades carentes. Com um largo currículo nacional e internacional, Ivan Antonio tem viajado para eventos de lançamento de seu livro e realizando oficinas culturais pelo Brasil e exterior.

O ponto alto do lançamento de seu livro, foi a quantidade de homenagens e agradecimentos que seus ex-alunos de teatro fizeram, dissertando seus textos e agradecendo pela importância que seu desempenho como professor exerceu em suas vidas como profissionais da arte. A maioria deles levaram para as suas trajetórias a influência de Ivan, alinhando os seus interesses ao fomento da arte cultural visando o apoio social a comunidades carentes.

Ivan Antonio morou em São Paulo aonde desenvolveu diversos trabalhos na área da música, teatro e cinema, depois voltou para a sua cidade em Camaçari onde ocupou a cadeira de Secretário de Cultura, representando as artes baianas em vários países. Seus alunos e amigos, aproveitaram a oportunidade dessa rápida passagem por São Paulo para abraçarem o artista.



Contato:

www.ivanantonio.com
https://www.facebook.com/ivanildoantoniodasilva.silva.3

domingo, 24 de março de 2019

TRIBUTO À CELLY CAMPELLO COM MÔNICA ALVES

Mônica Alves e Banda Zona de Fronteira - Foto: Divulgação


A cantora Mônica Alves, acompanhada pela Banda Zona de Fronteira, está realizando shows de tributo à cantora Celly Campello, interpretando sucessos da carreira desta que foi uma grande artista da música brasileira. Sucessos como “Banho de Lua”, Broto Legal”, “Lacinhos Cor de Rosa”, dentre muitas outras canções, estão no repertório da cantora, prometendo um grande espetáculo musical.

Célia Benelli Campello nasceu na capital paulista e foi criada em Taubaté. Começou sua carreira precocemente: dançou "Tico-Tico no Fubá" aos cinco anos numa apresentação infantil. Com seis anos cantou na Rádio Cacique em Taubaté, onde passou toda sua infância. Tornou-se uma das participantes do Clube do Guri (Rádio Difusora de Taubaté). Estudou piano, violão e balé durante a infância.

Aos doze anos já tinha o próprio programa de rádio, também na Rádio Cacique. Aos quinze anos de idade (1958) gravou o primeiro disco, em São Paulo no outro lado do primeiro 78 rotações do irmão Tony Campello que a acompanhou em boa parte da carreira como cantora e atriz. Estreou na televisão no programa Campeões do Disco, da TV Tupi, em 1958. Em 1959 estreou um programa próprio ao lado do irmão Tony Campello, intitulado Celly e Tony em Hi-Fi, na Rede Record, o qual apresentou por dois anos. A carreira explodiu em 1959 com a versão brasileira de Stupid Cupid, que no Brasil virou Estúpido Cupido. A música foi lançada no programa do Chacrinha e se tornou um sucesso em todo país no ano de 1959. Nesse mesmo ano participou do longa-metragem de Mazzaropi, Jeca Tatu.

Durante a vida gravou outros sucessos: Lacinhos Cor-de-Rosa, Billy, Banho de Lua, que lhe renderam inúmeros prêmios e troféus, inclusive no exterior, e lhe deram o título de Rainha do Rock Brasileiro. Celly vinha sendo cogitada para apresentar o programa Jovem Guarda (TV Record), ao lado de Roberto e Erasmo Carlos. Como abandonou a carreira, Wanderléa tomou seu lugar.

Celly Campello faleceu de câncer de mama em 2003.

Mônica Alves no Soundcloud




Contato para shows:
https://www.facebook.com/moneventos
11 3996-2510

quinta-feira, 21 de março de 2019

Projeto Guri inaugura polo em Santa Cruz das Palmeiras

Unidade será a 32ª localizada na região de São Carlos

O Projeto Guri – maior programa sociocultural brasileiro, mantido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo – acaba de anunciar a abertura de mais um polo, desta vez, em Santa Cruz das Palmeiras, interior de São Paulo. A inauguração da unidade ocorrerá no dia 24 de março, às 15h30, no Teatro Municipal da cidade. O evento é gratuito e aberto ao público.

O novo polo oferece 75 vagas para cursos gratuitos de violino, viola, violoncelo e contrabaixo. As inscrições, para crianças e adolescentes de 6 e 18 anos, serão realizadas no período de 25 a 29 de março. Não é preciso ter conhecimento prévio de música, nem possuir instrumentos ou realizar testes seletivos.

Para se matricular, os interessados devem comparecer ao Polo Santa Cruz das Palmeiras, localizado nas dependências do Rotary Club, situado à Avenida Dr. Amaral, 133, Centro – Santa Cruz das Palmeiras/SP, acompanhados pelos responsáveis, portando os seguintes documentos:
Certidão de Nascimento ou RG do aluno (original e cópia);
Comprovante de matrícula escolar e/ou declaração de frequência escolar;
RG do responsável (original e cópia);
Apresentação do comprovante de endereço para consulta.

O início das aulas está previsto para o dia 02 de abril. O polo funcionará às terças e quintas-feiras, das 13h30 às 17h30. A nova unidade será a 32ª do Projeto Guri na região de São Carlos e é patrocinada pela empresa Bayer, com o apoio da Prefeitura Municipal de Santa Cruz das Palmeiras.

SERVIÇO

Evento de inauguração do Polo Santa Cruz das Palmeiras
Data: 24 de março
Horário: às 15h30
Local: Teatro Municipal de Santa Cruz das Palmeiras
Endereço: Av. Armando Penteado, 427 – Santa Cruz das Palmeiras/SP
Polo Santa Cruz das Palmeiras
Vagas: 75
O polo oferece os cursos: violino, viola, violoncelo e contrabaixo

As vagas disponíveis estão distribuídas nos cursos: violino, viola, violoncelo e contrabaixo Telefone: (16) 3416-3758
Funcionamento do polo: terças e quintas-feiras, das 13h30 às 17h30
Endereço do polo: Avenida Dr. Amaral, 133, Centro – Santa Cruz das Palmeiras/SP
Matrículas de 25 a 29 de março, diretamente no polo
Projeto Guri www.projetoguri.org.br

Sobre o Projeto Guri

Mantido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, o Projeto Guri é o maior programa sociocultural brasileiro e oferece, nos períodos de contraturno escolar, cursos de iniciação musical, luteria, canto coral, tecnologia em música, instrumentos de cordas dedilhadas, cordas friccionadas, sopros, teclados e percussão, para crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos (até 21 anos nos Grupos de Referência e na Fundação CASA). Cerca de 50 mil alunos são atendidos por ano, em quase 400 polos de ensino, distribuídos por todo o estado de São Paulo. Os mais de 330 polos localizados no interior e litoral, incluindo os polos da Fundação CASA, são administrados pela Amigos do Guri, enquanto o controle dos polos da capital paulista e Grande São Paulo fica por conta de outra organização social. A gestão compartilhada do Projeto Guri atende a uma resolução da Secretaria que regulamenta parcerias entre o governo e pessoas jurídicas de direito privado para ações na área cultural. Desde seu início, em 1995, o Projeto já atendeu mais de 770 mil jovens na Grande São Paulo, interior e litoral.

Sobre a Amigos do Guri

Eleita a Melhor ONG de Cultura de 2018, a Amigos do Guri administra o Projeto Guri. Desde 2004, é responsável pela gestão do programa no litoral e no interior do estado de São Paulo, incluindo os polos da Fundação CASA. Além do Governo de São Paulo, a Amigos do Guri conta com o apoio de prefeituras, organizações sociais, empresas e pessoas físicas. Instituições interessadas em investir na Amigos do Guri, contribuindo para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, têm incentivo fiscal da Lei Rouanet e do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUMCAD). Pessoas físicas também podem ajudar. Saiba como contribuir: www.projetoguri.org.br/faca-sua-doacao.

Patrocinadores e apoiadores do Projeto Guri – Amigos do Guri: CTG Brasil; VISA; WestRock; Bayer; Microsoft; VALGROUP; Novelis; Caterpillar; EMS; Capuani do Brasil; Pinheiro Neto; Instituto CCR por meio da CCR AutoBAn; Grupo Maringá; AES Tietê; Faber Castell; ASTA; Mercedez-Benz; Supermercados Rondon; Castelo Alimentos; Raízen; Arteris; GRUPO GR; Tereos.

Amigos do Guri


Kit Festa personalizado para festa de aniversário infantil

Lexa grava participação em música de Suel

A cantora esteve em um estúdio nesta quinta-feira


Lexa não para. Nesta quinta-feira, ela entrou em estúdio com o pagodeiro Suel (ex-vocalista do Imagina Samba) para gravar a canção romântica "Eu, Você, Pipoca e Netflix". O single faz parte do primeiro CD solo de Suel.

Nesta semana, Lexa ainda gravou um feat. com MC Kekel, uma balada romântica. E ainda prepara um funk com DJ Rennan da Penha.

Seus mais recentes lançamentos, a trilogia de funk composta pelas músicas “Sapequinha”, “Provocar”, com Gloria Groove, “Só Depois do Carnaval”, ainda estão em alta nas plataformas de serviço de música. E também conquistando milhões de visualizações no Youtube.


Foto Divulgação/ Black Comunicação

GILBERTO GIL É O READLINER DA MECAInhotim



MECAInhotim divulga os primeiros nomes do lineup e confirma Gilberto Gil como headliner para a edição 2019

Céu, Duda Beat, MC Tha, Castello Branco e coletivos de festas de BH, Rio e SP também integram a programação do festival que acontece de 17 a 19 de maio no Instituto Inhotim, em Brumadinho (MG)


Créditos: Gerard Giaume

A quinta edição do festival MECAInhotim acontece nos dias 17, 18 e 19 de maio, na cidade de Brumadinho (MG). Será a primeira vez que o cantor e compositor baiano Gilberto Gil, com quase seis décadas de carreira, se apresentará no Instituto Inhotim, maior museu a céu aberto da América Latina.

Além do ícone da Tropicália, o evento contará com shows de Duda Beat, Céu, Castello Branco e MC Tha entre as primeiras atrações confirmadas. Outras bandas, festas, DJs, talks, workshops, palestras e mostra de cinema integram a programação.

Os ingressos podem ser adquiridos no site http://mecainhotim.com/

A plataforma multicultural MECA realiza seu principal festival de música, cultura e conhecimento no Instituto Inhotim, desde 2015. Mais de 9 mil pessoas participam do evento durante três dias de programação e movimentam a economia local de Brumadinho (MG) - o que reforça o importante papel que o MECAInhotim terá na recuperação e no desenvolvimento econômico, social e cultural da comunidade.

Depois de apresentar ícones da música brasileira como Caetano Veloso, Jorge Ben Jor e Elza Soares, o MECAInhotim recebe pela primeira vez o show de Gilberto Gil. O baiano coleciona mais de 60 discos e composições que se tornaram clássicos da música brasileira. Em 2018, Gil lançou o elogiado álbum de inéditas “OK OK OK”, mostrando que, aos 76 anos de idade, permanece em plena atividade.

Quem também se apresenta nesta edição é a cantora e compositora Céu, dona dos hits “Malemolência”, “Lenda”, “Cangote”, “Varanda Suspensa” e “Perfume do Invisível”. Com 15 anos de carreira, cinco discos e dois EPs lançados, a paulistana criou uma sonoridade única, leve e dançante, com influências de jazz, samba e música eletrônica.

O MECA é reconhecido por reunir em seus festivais artistas já consagrados e novos nomes. Para esta edição, três expoentes da cena musical já estão confirmados: a recifense Duda Beat, uma das grandes revelações da música brasileira em 2018, que se destacou com o disco “Sinto Muito” e com o hit “Bixinho”; o cantor, compositor, instrumentista e poeta carioca Castello Branco, que mistura MPB, ritmos eletrônicos, latinos e até folclóricos; e a paulistana MC Tha, que traz leveza ao funk com composições singelas e otimistas.

A programação inclui ainda coletivos de festas: a Alta Fidelidade, de Belo Horizonte, celebra há 10 anos a cultura do vinil, sem barreiras de gênero ou de estilo; a festa carioca Rara, criada em 2015, é referência na cena musical do Rio com sets de house e disco music; e a label e produtora de eventos de música eletrônica Mareh, de São Paulo, é reconhecida por seu papel na cena cultural paulistana e por festivais em locais paradisíacos.

O evento multicultural da plataforma MECA em parceria com o Instituto Inhotim é realizado há quatro anos e tem a proposta de explorar os universos de música, arte, moda, tecnologia e conhecimento. Durante os três dias de evento, a exuberância do parque botânico e das galerias de arte do Inhotim são um destaque a mais além da programação noturna de shows e DJs e da programação diurna de talks, workshops e mostra de cinema.

MECAInhotim
17, 18 e 19 de maio de 2019
Instituto Inhotim: Rua B, 20, 35460-000 Brumadinho
Passaporte (03 dias) 1o lote - Meia Entrada Social (perante a doação de um livro) ou
Estudante: R$ 320,00
Ingressos disponíveis em http://mecainhotim.com/ ou www.ingresse.com/mecainhotim-2019

Mais informações: https://www.facebook.com/events/591388434623955/
Instagram: https://www.instagram.com/mecalovemeca/?hl=pt-br
Facebook: https://web.facebook.com/mecalovemeca/
Twitter: https://twitter.com/mecalovemeca
Medium: https://medium.com/mecalovemeca

MECAInhotim 2018 // 

Sobre o MECA
O MECA é uma plataforma multicultural que nasceu em 2010 como um festival de música no Rio Grande do Sul e hoje está presente em cinco estados do Brasil (SP, RJ, MG e PE). Com a proposta de ser um radar da cena cultural nacional e internacional, hoje o MECA produz festivais imersivos e multiculturais, gera conteúdo em canais de mídia proprietários, além de conectar pessoas, marcas e iniciativas culturais em projetos especiais ao longo do ano inteiro. Em 2018, foram mais de 1.400 horas de programação cultural e musical distribuídas em cinco festivais e em eventos na sede do MECA em Pinheiros, como pocket shows, DJ sets, talks e markets. Mais de 35 mil pessoas passaram pelos eventos do MECA em 2018.

Sobre Inhotim
Museu de Arte Contemporânea e Jardim Botânico, o Instituto Inhotim exibe de forma permanente obras de renomados artistas brasileiros e estrangeiros, integrando arte, botânica, paisagismo, arquitetura e educação. Desde a abertura, em 2006, o Instituto tornou-se um dos principais destinos turísticos e culturais do Brasil, e já recebeu três milhões de visitantes.

Nos 140 hectares de visitação, o visitante encontra 23 grandes galerias – 19 permanentes e quatro temporárias – e outras 23 obras de grande escala. No campo botânico, o público tem a oportunidade conhecer espécies de todos os continentes, que integram uma coleção de cerca de 4,5 mil plantas – algumas delas raras e ameaçadas de extinção.

sábado, 16 de março de 2019

ADRIANA GODOY LANÇA O SHOW "ENCANTA-ME"



A cantora Adriana Godoy está lançando o show "Encanta-me" com uma proposta nova em que vivencia a experiência de interpretar músicas que nunca havia cantado. A pesquisa de repertório e a concepção do trabalho foram realizadas pela cantora e pelo produtor Pedro Altman. Os arranjos muito bem elaborados ficaram por conta do violonista Ricardo Barros.

Adriana Godoy realmente encanta o público com as suas interpretações maduras e uma afinação impecável. Seu show, intimista, encontrou como encubadora o Café e Bistrô Quinto Pecado, aonde a cantora juntamente com Ricardo Barros, recebem semanalmente vários convidados.

"Essa pequena temporada faz parte de um laboratório do show "Encanta-me", que está nos proporcionando a possibilidade de amadurecer o repertório e obter o feedback do público para os próximos shows que já estão começando a ser agendados". Disse a cantora.

Sem dúvidas, assistir a dupla Adriana Godoy e Ricardo Barros deixa um gostinho de quero mais no final do show que cumpre o objetivo de encantar o público.

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terça-feira, 8 de janeiro de 2019

REP Festival estreia no Rio com mais de 20 shows

Baco Exu do Blues
Atração internacional, IAMDDB se reúne a brasileiros como Baco Exu do Blues e Karol Conká em maratona de 16 horas de shows

Primeira edição do maior festival de rap do Brasil ocupará a Cidade das Artes, Barra da Tijuca, dia 19/01

O ritmo que mais cresce no Brasil merecia um festival à sua altura. O REP Festival vai reunir mais de 20 artistas nacionais, e uma atração internacional, em um evento que promete ser um marco do gênero no país. Serão 16 horas de shows com grandes nomes do rap que vem se destacando na cena, além da cantora inglesa IAMDDB, que fará sua estreia no Brasil. Artistas como Baco Exu do Blues, Karol Conka, Recayd Mob, 3030, Haikaiss, Poesia Acústica, Oriente, Cynthia Luz + Froid, entre outros, se apresentarão em 2 palcos, batizados de “Ritmo” e “Poesia”. O Festival tomará conta da Cidade das Artes, dia 19 de janeiro. Com expectativa de receber até 10 mil pessoas, o REP Festival é patrocinado por TNT Energy Drink e Itaipava Go Draft. 



IAMDDB




Sucesso mundial com o hit “Shade”, a rapper britânica IAMDDB é uma das principais revelações do Rap, Trap e Soul no mundo. Além disso, ela será a primeira cantora do projeto “Colors”, responsável por revelar artistas na Europa, Estados Unidos e Ásia, a se apresentar no país.

Outros pontos altos da noite serão os shows de dois dos maiores expoentes do gênero no país: o baiano Baco Exu do Blues, que colecionou prêmios em 2018 com o aclamado disco “Bluesman”. E Karol Conká, dona de uma das vozes mais icônicas do rap nacional e autora do hit “Tombei”.

O Rap, gênero nascido nos anos 70 nas ruas de Nova York, batizado pela sigla de “rhythm and poetry”, é traduzido por aqui para o “Ritmo e Poesia” que darão nome a dois palcos REP Festival. E esta tradução diz muito sobre o que o público pode esperar da maratona de shows e experiências: a voz brasileira da geração musical que quebra recordes de audiência no Youtube, Spotify, plataformas de streaming e movimenta legiões de fãs nas redes sociais.

Nunca se assistiu e ouviu tanto Rap no Brasil como hoje. Vídeos com dezenas de milhões de views, músicas em trilhas sonoras de novelas, gerações diferentes juntas em palcos e estúdios, e um público cada vez mais engajado. Nos últimos anos, o país viu florescer jovens artistas que mesclam o batidão com melodia, engajamento e romantismo, independência com mainstream, e formam uma seleção talentos que se reúnem pela primeira vez no REP Festival.

Palco Experimenta revela novos talentos do rap

As novidades da cena do rap carioca ocuparão o palco Experimenta, o terceiro do festival. Sob o comando de Marcelo Dughettu e o selo Duto, o Experimenta apresentará novos talentos de todas as regiões da cidade. O Festival proporcionará ainda diversas experiências, que vão de uma tirolesa até os demais elementos da cultura Hip Hop. O grafite estará representado com a exposição Capivara Parade, reunindo obras de diversos expoentes da arte urbana no Rio. Outro ponto que promete atrair o público será a oficina de tatuagem, com artistas de diversos estúdios da cidade. Para matar a fome durante a maratona de música e arte, uma grande praça de foodtrucks com dezenas de opções.


3030

Carol Conka

Poesia Acustiva

Oriente


Vídeos:






Serviço REP Festival

Data: 19/01/19
Horário: 16h
Local: Cidade das Artes
Av. das Américas, 5300 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
Ingressos a partir de R$ 50,00 (pista unissex)
Classificação: 16 anos
Informações e vendas : http://repfestival.com.br/

domingo, 6 de janeiro de 2019

73% das músicas mais tocadas em 2018 nas rádios do Brasil são do gênero sertanejo

Com a chegada de um novo ano, chegou a hora de conhecer os artistas mais tocados de 2018, e os hits que embalaram os ouvintes da milhares de emissoras de todo Brasil.

Segundo os dados divulgados pela Connectmix, empresa de monitoramento musical e publicitário, nesta quinta-feira (03), o gênero sertanejo novamente dominou o Top 100 das emissoras, garantindo nada menos que 73% do número total de execuções nas mais de sete mil emissoras monitoradas, em tempo real, pela empresa.

Música sem fronteira

Entre as 10 primeiras colocações, a exceção foi o hit internacional “Havana” de Camila Cabello ft. Young Thug na 5ª colocação com 731.639 execuções. A canção mais executada do último ano foi “Apelido Carinhoso” de Gusttavo Lima com 1.191.735 execuções nas rádios do Brasil. “Largado às Traças” de Zé Neto e Cristiano ficou com o 2º lugar com 959.005 execuções, seguida por “Oi” do sertanejo romântico Léo Maralhães (802.347). Gusttavo Lima também fecha o ranking Top100 com “Mundo de Ilusões”(239.628). Entre todos os hits o artista teve 3.420.940 execuções nas rádios do Brasil.

Outro grande destaque de 2018 foi o cantor Thiago Brava, que dominou o 1º lugar durante 3 meses seguidos e garantiu a 4ª colocação entre os mais tocados do ano com a faixa “Dona Maria”, que conta com a participação especial de Jorge, da dupla Jorge e Mateus.

O ano das parcerias

O ano de 2018 também foi marcado pelas parcerias musicais. Simone e Simaria que já tinham garantido a pole position em 2017 com a música “Loka” em parceria com Anitta, fecharam este ano em 13° lugar com a música “Paga de Solteiro Feliz” que conta com a participação do Dj Alok. As “coleguinhas” que tiveram outras duas músicas no Top 100, “Regime Fechado” em 47º lugar e “Um em um milhão” em 57º lugar, também participaram nas músicas “Rapariga Não” da dupla João Neto e Frederico (15º), “Ta Tum Tum” do MC Kevinho (64º) e “Raspão” de Henrique e Diego (90º).

Segundo o ranking da Connectmix, das 100 composições mais executadas nas emissoras, 35 são feitas em parceria ou com a participação de algum outro artista, mostrando que neste segmento, a concorrência pode ser uma grande aliada na hora de conquistar o topo das paradas musicais. Entre os artistas que mais realizaram participações Jorge e Mateus e Marília Mendonça empataram com quatro participação cada.

Curiosidades do Ranking

- Em 2019 a música sertaneja completa 90 anos. Nesta trajetória, muitos artistas entraram para a lista da fama por inúmeros motivos. Gusttavo Lima é um deles, superando a marca de 1 milhão de execuções de um único hit nas emissoras de rádio do Brasil, em apenas oito meses.

- Na música não existe fronteira, e o ranking da Connectmix comprova isso. Depois dos sertanejos, os artistas internacionais foram os que mais se destacaram no Top 100, garantindo 7% da fatia musical nas rádios do país.

- Em percentual, os gêneros* mais tocados no Brasil conforme o ranking Top100 Connectmix foram: 73% sertanejo, 7% internacional, 6% pop/rock/reggae, 5% forró, 4% samba, 2% Funk, 2% axé e 1% regional.


Informação de qualidade para os artistas e imprensa

A Connectmix fornece números reais já que não trabalha por amostragem ou estatística. O monitoramento é realizado por DNA fonético e mostra exatamente o momento em que a música está sendo executada nas rádios através de mapa interativo.


Além da lista dos artistas e ranking musical 2018, é possível realizar diversos comparativos através das opções de filtros que incluem, no formato gratuito, abrangência e período. Para os artistas, a empresa disponibiliza um teste gratuito da ferramenta por 7 dias através do link bit.ly/contamusical onde é possível acompanhar diversos outros gráficos fundamentais para uma perfeita gestão da carreira artística, bem como, serviços de distribuição musical.

Para o diretor comercial do segmento musical, Fábio Schuck, “Muitas rádios se baseiam no ranking para montar suas playlists. Acompanhar o desempenho, o trabalho dos divulgadores e a aceitação das músicas no momento do lançamento é fundamental. Com a Connectmix, é possível acompanhar em tempo real o posicionamento seja no país, na região ou na praça”, afirmou ele.

RANKING CONNECTMIX É TOTALMENTE GRATUITO

O ranking Connectmix das mais tocadas do Brasil reflete o que realmente tocou pelos quatro cantos do país e bombou nas ondas do rádio e na boca do povo nos últimos 12 meses. E só pra lembrar, você também pode conferir o ranking, em tempo real, www.connectmix.com/ranking, ou através do aplicativo para Android e IOS.

Playlist Musical no Youtube
Quer fechar o ano curtindo o que foi sucesso em 2018? Então acesse nossa playlist das TOP 100. Inscreva-se no canal e confira mensalmente as mais tocadas.


quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Banda Judas lança Enfermaria Nº 6

Banda Judas - Foto: Nathalia Mendes

A banda Judas está de volta, lançando Enfermaria nº6, segundo EP da trilogia que se iniciou em 2016 com Casa de Tolerância nº1 e se encerra em 2019 com Matadouro nº5. Os três EPs, mais a canção Cisne Negro antecipam e fazem parte de seu próximo disco físico, que está em fase final de mixagem e masterização e será lançado no início de 2019.

O disco que está saindo do forno atende pela alcunha de Os Desencantos, cuja motivação poética do nome de batismo é inferir que se tratam de cantos desencantados com o mundo e o atual estado das coisas.

As três faixas escolhidas para o EP dão o tom amargo e melancólico do disco e são a cara dos novos e loucos tempos que se aproximam, cada uma a seu modo.

Adalberto Rabelo Filho (voz), Pedro Vaz (viola caipira), Hélio Miranda (bateria), Carlos Beleza (guitarra) e Bruno Prieto (baixo), que substitui o falecido integrante Pedro Souto - para quem a banda dedica esse lançamento - avançam e se aprofundam na experiência da viola caipira, cada vez mais confortável em estar imersa na linguagem pop e radiofônica que permeia o disco.

Enfermaria nº6, faixa que dá nome ao EP, tem seu título extraído de um conto de Tchekhov, em que o médico de um hospício acaba sendo internado também. A denúncia da loucura do mundo vem embalada por um contagiante groove dançante, misturando o rock e rhythm and blues dos Rolling Stones ao ritmo e pegada do funk carioca, ainda contando com um intermezzo com cara de A Cor do Som. Na participação especial, a guitarra incendiária de Vitor Fernandes, reconhecido guitarrista de Brasília, integrante da banda Galopardo, dialoga virtuosamente com a guitarra extraterrena de Carlos Beleza, integrante da banda, adicionando uma dose a mais de veneno à música já cheia de maldade.

E, por falar em maldade, é Os Novos Malditos o título da segunda faixa do disco. O nome é uma brincadeira que alude aos Novos Baianos e dos Doces Bárbaros e insinua, valendo-se sutilmente da linguagem da fresta (descrita por Gilberto Vasconcellos em seu livro De Olho na Fresta, lançado nos anos 70), que houve aí uma queda em desgraça de um determinado grupo de pessoas, que está em trânsito uma troca de valores e o que ontem era bom, hoje é considerado ruim.

A linda e desesperançada letra da canção trata dessa decadência de forma poética, embalada por um som que lembra The Band, banda mais famosa a tocar com Bob Dylan, ao mesmo tempo em que remete à música caipira brasileira, e conta com um coral cujos convidados são importantes integrantes da nova cena brasilense, de diversos estilos que vão da música paraense ao stoner rock: Emília Monteiro, Maria Sabina, Gaivota Naves (Joe Silhueta), Litieh, Julia Carvalho (Talo de Mamona), Estephanie Cavalcante, Stivenson Canavarro, Thuyan Santiago, Tarso Jones e Pedro Lacerda.

A terceira e última canção do EP é Um Moi de Vento, uma tristíssima balada épica candanga de sete minutos de duração, que mistura o som do sertão ao som do Velvet Underground, ainda arranjando fôlego para citar Manuel Bandeira em sua letra cheia de imagens e transbordando de sentimento. O nome da canção é um trocadilho com a expressão pernambucana virado no moi de coentro, que quer dizer, a grosso modo, que a pessoa é incansável ou que é impossível de se parar, e, ao mesmo tempo, faz alusão aos moinhos de vento com os quais guerreia Dom Quixote no famoso clássico de Cervantes.

“A ideia era mesmo ir contra a corrente atual de nichos e apostar em misturar tudo. Afinal, é assim que a gente ouve música em casa, e não de forma segmentada. Não é porque a gente usa a viola caipira no Judas, pretensamente algo tradicional, que a gente não pode junta-la ao funk ou ao pop de 2018”, reflete Adalberto sobre a variedade musical presente no disco. “Ninguém cabe dentro de um só estilo ou rótulo e, além de tudo, é normal que as pessoas gostem de coisas incongruentes entre si, uma vez que a contradição é uma coisa intrínseca do ser humano. Já saturou essa onda da gentrificação, né?”. E exemplifica “O Bob Dylan mesmo, em seu livro Crônicas, disse que sempre quis ser o Elvis, que mesmo representando uma revolução nos costumes, pode ser considerado um entertainer, e acabou sendo considerado, meio que a contragosto, o porta voz da sua geração, por conta da qualidade intelectual de suas letras, influenciadas não pela simplicidade do rock, mas por poetas de vanguarda como o beatnik Allen Ginsberg. É essa mistura peculiar que cada um de nós faz das coisas que torna a gente singular. As pessoas são várias numa só, ninguém é a mesma coisa o tempo inteiro, todo mundo é meio metamorfose ambulante. Por exemplo, todo mundo sempre responde, quando arguido sobre seu gosto musical, que é eclético, não é verdade?”, filosofa.

As três canções foram compostas por Adalberto, vocalista e principal compositor da banda, conhecido e elogiado também por seu trabalho como compositor e letrista da inventiva banda Numismata e também como letrista da maior parte das músicas da banda Vespas Mandarinas, importante banda do rock nacional, indicada ao Grammy Latino de 2013. Em sua carreira musical, Adalberto já foi gravado ou teve a oportunidade de tocar com grandes nomes como Luiz Melodia, Maria Alcina, Jards Macalé, Samuel Rosa, Pitty, Skowa, Wado, Ronei Jorge, Zé Mulato e Cassiano, Siba, Pio Lobato, Vivendo do Ócio, entre outros, até nomes internacionais como o lendário Wayne Kramer (MC5) e Mark Arm (Mudhoney). Recentemente suas canções também foram a base de inspiração para a peça “O Tocador da Viola Envenedada”, do dramaturgo Sérgio Maggio, contemplada pelo FAC (Fundo de Apoio à Cultura do DF) encenada no Sesc e no Sesi, em Brasília.

Gravado na Sala Fumarte no primeiro semestre de 2018, tanto o álbum quanto o EP serão lançados pelo selo Discobertas, do renomado produtor e pesquisador Marcelo Fróes e tem a produção de Bilis Negra (Bruno Prieto e Breno Brites) e da própria banda.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Rionegro & Solimões lançam versão inédita do grande hit sertanejo "Solidão"


Considerada uma das duplas mais queridas do Brasil, Rionegro & Solimões chegam nesta sexta-feira, dia 14 de dezembro, com mais um lançamento que promete sacudir o Brasil. Os sertanejos fizeram uma versão marcante para o mega-hit "Solidão", composta Cristovam Rei e José Rico e gravada originalmente por Milionário e José Rico.

Este lançamento é mais uma forma de homenagear Milionário e José Rico e relembrar os anos de amizade e história de estrada que os quatro tiveram juntos. "Eles sempre foram uma grande inspiração para nós dois. Milionário nos deu muitos conselhos e junto com Zé Rico, tivemos diversas situações memoráveis", comenta Rionegro. "Essa é mais uma forma de agradecer a esta dupla por tudo o que fizeram pela gente. 'Solidão' é uma linda música", completa Solimões.

A ideia de fazer esta versão nasceu despretensiosamente nos bastidores de programas de TV. "Fizemos ela ao vivo a primeira vez no programa a Hora do Faro e depois repetimos a dose na ocasião em que participamos do Programa do Porchat. Foi então que ela tocou forte em nossos corações e decidimos lançar oficialmente a versão", detalha Solimões.

Lançada pela One RPM, "Solidão" ganhou um clipe no formato lyric vídeo - que também será disponibilizado dia 14 de dezembro - gravado na apresentação deste ano da dupla na Festa do Peão de Barretos - com direito a imagens aérea da plateia. O fonograma foi produzido pelos próprios Rionegro & Solimões no estúdio TM Áudio, em Franca/SP.


domingo, 16 de dezembro de 2018

Projetos da Rouanet injetaram R$ 49,78 bilhões na economia em 27 anos


Cada real investido em projetos culturais por meio da Lei Rouanet gerou retorno de R$ 1,59 para a economia brasileira, em forma de renda, emprego, arrecadação e desenvolvimento para o País

Estudo inédito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendado pelo Ministério da Cultura (MinC), mostra que a Lei Rouanet não só impulsiona a economia criativa brasileira, como gera dividendos para o País. A cada R$ 1 investido por patrocinadores em 53.368 projetos culturais por meio da Lei em 27 anos, R$ 1,59 retornaram para a sociedade por meio da movimentação financeira de uma extensa cadeia produtiva, que vai desde a equipe contratada para construção de um cenário à logística de transporte necessária para a montagem de um show.

O impacto econômico total da Lei Rouanet sobre a economia brasileira foi de R$ 49,8 bilhões, concluiu o estudo. O valor diz respeito à soma do impacto econômico direto (R$ 31,2 bilhões referentes ao valor total dos patrocínios captados historicamente, corrigido pela inflação) e do impacto indireto (R$ 18,5 bilhões, referentes à cadeia produtiva movimentada pelos projetos).

O índice de alavancagem (R$ 1,59) é obtido por meio da divisão do impacto total (R$ 49,8 bilhões) pelo impacto direto (R$ 31,2 bilhões).

Essa é a primeira vez desde que a Lei foi criada, em 1991, que seu impacto é avaliado por meio de estudo. Para tanto, a Fundação Getúlio Vargas desenvolveu uma metodologia específica, que considera as seis áreas culturais contempladas pela Rouanet separadamente: Artes Cênicas, Artes Visuais, Audiovisual, Humanidades (setor editorial), Música e Patrimônio Cultural (museus e memória).

Para o cálculo do impacto direto, foram considerados os valores captados via Lei Rouanet, corrigidos pela inflação. Não foram considerados outros valores arrecadados pelos organizadores, como patrocínios e recursos provenientes de outras fontes, nem receitas com a venda de produtos, como livros, catálogos e ingressos.

Para o cálculo do impacto indireto, a FGV analisou a cadeia de fornecedores movimentada pelos eventos de cada uma das áreas culturais contempladas no estudo. Não foram considerados os impactos pela ótica do consumo, que leva em consideração os gastos que o público dos eventos tem com hotéis, transporte, bares e restaurantes. Isso por causa da impossibilidade de se fazer pesquisa de campo junto ao público de cada um dos projetos já executados no âmbito da Rouanet. Caso esses dados tivessem sido considerados, os impactos seriam exponencialmente maiores.

“O estudo da FGV comprova que a Lei Rouanet é fundamental para o Brasil. Além de todo o benefício que ela traz para a cultura, garantindo a realização de milhares de projetos culturais Brasil afora, a Lei também tem grande impacto sobre a economia, gerando renda, emprego, arrecadação e desenvolvimento para o País”, afirmou o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, durante o anúncio dos dados.

O estudo foi apresentado no Fórum Cultura e Economia Criativa, realizado pela Revista Exame, em São Paulo, nesta sexta-feira (14). O Fórum visa debater o potencial das atividades culturais e criativas, que têm crescido a taxas superiores às de setores tradicionais da economia brasileira.

Áreas top

Patrimônio Cultural, Artes Cênicas e Música são as áreas que, em termos de volume de recursos, geram maior impacto direto e indireto na economia, uma vez que os projetos nestas áreas possuem valores mais elevados. Só a área de Patrimônio Cultural (setor museológico) movimentou R$ 12,1 bilhões na economia desde 1993. Deste total, 66% de impacto econômico direto, e 34% indireto. Em seguida vem Artes Cênicas, que injetou R$ 11,8 bilhões na economia no mesmo período – 61% de impacto direto. A área musical teve um impacto total de R$ 10,4 bilhões na economia brasileira, sendo 60% de impacto direto. O restante das áreas – Artes Visuais, Audiovisual e Humanidades tiveram impacto econômico total em torno de R$ 5 bilhões cada.

A área de Humanidades, que contempla o setor editorial (produtos e eventos literários) tem o maior índice de alavancagem individual. Ou seja, apesar de os projetos desta área terem um custo menor do que, por exemplo, os de Patrimônio, Música ou Artes Cênicas, sua execução gera um impacto proporcionalmente maior na cadeia produtiva do setor editorial do que o gerado por projetos nas áreas que exigem maior investimento. Para cada real de patrocínio aplicado em feiras literárias ou produção de livros, por exemplo, R$ 1,69 são movimentados na economia como um todo. A edição de um livro implica em diagramação, impressão, atividades de edição (gastos diretos), compra de software, uso de energia elétrica, papel e logística de distribuição (gastos indiretos).

Seguem-se a Humanidades, o setor de Música, com índice de alavancagem de 1,64, o de Audiovisual, 1,61, Artes Cênicas com 1,60, Artes Visuais, 1,58 e o de Patrimônio Cultural, com 1,51.

A variação do índice de alavancagem é decorrente das especificidades da cadeia produtiva de cada uma dessas áreas e de como as atividades que as compõem (diagramação, impressão, logística, etc.) impactam o restante da economia.

Metodologia

Para chegar aos números apresentados, primeiro foram analisadas as atividades e gastos listados nas planilhas orçamentárias dos projetos de cada área específica. Depois, foi feita a correspondência entre as atividades listadas pelos proponentes da Rouanet e as que compõem a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Criada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a CNAE é uma lista com todas as atividades de todos os setores da economia nacional. Para medir o impacto das atividades das áreas da Rouanet na economia como um todo foi preciso fazer uma equivalência entre as atividades listadas pelos proponentes e as listadas na CNAE.

Dessa correspondência, foi gerada uma tabela com as principais atividades da cadeia produtiva de cada uma das seis áreas da Rouanet, de acordo com a terminologia utilizada pela CNAE. A partir desse mapeamento, criou-se um plano de contas para cada área, que é uma estrutura básica com as atividades e o percentual de gastos que cada uma delas representa para os projetos. O plano é, basicamente, uma padronização de onde (atividade) e como (porcentagem do gasto em relação ao orçamento total) são utilizados os recursos para a execução dos projetos.

Com os planos de contas em mãos, foi feita a análise do impacto que cada atividade tem na economia brasileira. Para fazer essa análise, foi utilizada a Matriz Insumo Produto (MIP), também do IBGE. A MIP cruza todas as atividades da economia umas com as outras, de modo a saber o impacto gerado por cada atividade, isoladamente, em todas outras. Ao final, a soma do percentual dos impactos da atividade em todas as demais mostra seu impacto total na economia. Essa soma é o chamado “multiplicador” da atividade.

Para se calcular o impacto de cada uma das seis áreas e da Rouanet como um todo, a FGV multiplicou os gastos (corrigidos pela inflação) com as atividades por seus multiplicadores e somou os resultados do plano de contas de cada área. A soma final corresponde ao impacto total dessa área na economia. Desse total, bastou subtrair o impacto direto, valor utilizado para a execução dos projetos, para a obtenção do valor do impacto indireto. Para se obter os índices de alavancagem, foi feita a divisão do valor do Impacto Total pelo Impacto Direto. Confira os dados detalhados em www.cultura.gov.br.

Sobre a Lei Rouanet

A Lei Rouanet é o principal mecanismo de apoio à cultura do Brasil. Em 27 anos, por meio da Lei foram realizados 53.368 projetos de teatro, dança, circo, cinema, literatura, artes visuais, música design, patrimônio cultural, festas populares e outros segmentos. Em média, são 1.976 projetos por ano, 164 por mês, 5 por dia. Esses eventos injetaram um total de R$ 17,6 bilhões na economia criativa brasileira, ou R$ 31,2 bilhões se considerado o valor corrigido pela inflação. E somente nos últimos 5 anos, a população teve acesso a 3,3 bilhões de ingressos gratuitos para projetos culturais.

Todos estes projetos não são financiados com recursos do Ministério da Cultura. Ao MinC, cabe analisar e aprovar os projetos culturais de acordo com critérios técnicos, sem qualquer avaliação subjetiva sobre o valor artístico ou cultural das propostas apresentadas, evitando assim, o dirigismo cultural.

Quem destina os recursos aos projetos aprovados pela Lei Rouanet é a sociedade civil – pessoas físicas e empresas que decidem patrocinar os projetos recebendo em troca a possibilidade de abatimento de parte ou da totalidade do valor patrocinado do Imposto de Renda a pagar. Para pessoas físicas, o limite da dedução é de 6% do IR a pagar; para pessoas jurídicas, 4%.

Isso significa que, ao ter um projeto aprovado pelo Ministério da Cultura, o produtor cultural ainda tem que sair em busca de patrocínio para garantir os recursos. Um projeto pode ter valor aprovado de R$ 100 mil e não conseguir patrocínio nenhum, ou seja, não captar nada, nenhum recurso. O valor aprovado do projeto, portanto, não é o que ele vai receber, de fato. O que conta mesmo é o valor captado.

A renúncia fiscal do governo federal com a cultura, ou seja, o que ele deixa de receber de Imposto de Renda, equivale a apenas 0,64% do total de incentivos concedidos em nível federal. Para o País, é muito pouco. Para a Cultura, é fundamental.

No final de 2017, o Ministério da Cultura promoveu mudanças significativas na Instrução Normativa (IN) da Rouanet, o que tornou a Lei ainda mais atraente para proponentes e patrocinadores. "A Lei ficou mais simples, mais transparente, mais adequada à realidade do mercado, mais justa a todos os atores do setor cultural, mais democrática e com controles mais eficientes", diz o ministro da Cultura. O número de artigos foi reduzido pela metade (136 para 73), facilitando a compreensão das regras para uso do mecanismo. Com as medidas de eficiência adotadas na atual gestão, como a migração dos processos para plataformas online, o tempo de análise de projetos caiu de 200 para 40 dias. O passivo de projetos pendentes de análise de prestação de contas foi reduzido pela metade, de 14.982 em 2012 para 7.965 em 2018.

Orquestra Sinfônica Municipal e Coro Lírico apresentam Concerto de Natal



Encerrando programação de 2018 do Theatro Municipal, a sala de espetáculos recebe o Concerto de Natal, no final de semana de 22 e 23 de dezembro, com a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e o Coro Lírico Municipal de São Paulo, sob regência, arranjos e adaptações do maestro Mário Zaccaro. O concerto será realizado às 20h, no sábado (22) e às 16h30, no domingo (23).

Serão apresentados os trechos Dança Russa, Dança das Flautas de Bambu e Valsa das Flores, da Suíte O Quebra Nozes, um dos maiores clássicos natalinos. A peça foi composta pelo russo Piotr Ilitch Tchaikovsky sob encomenda para o diretor do Teatro Imperial Russo, Ivan Vsevolozhsky, e estreou em 1892 na Rússia.

Noite Feliz, de Franz Gruber, uma das composições mais populares de Natal também integra o programa. A canção foi executada pela primeira vez na Missa do Galo de 24 de dezembro de 1818, pelo padre Joseph Mohr e Gruber, na igreja de São Nicolau, na Áustria.

No repertório estão também peças conhecidas Ave Maria, de Mário Zaccaro, e Noite Azul, de Klécius Caldas e Armando Cavalcanti, entre outras composições que marcam o período natalino.

Os ingressos para este concerto variam de R$ 12 a R$ 40 e estão à venda na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo ou pelo siteeventim.com.br.

Serviço:

Concerto de Natal com a Orquestra Sinfônica Municipal e o Coro Lírico
Datas: Sábado (22), às 20h
Domingo (23), às 16h30
Duração aproximada: 1 hora e 40 minutos
Indicação etária: Livre (sugerido para maiores de 7 anos)
Ingressos: R$ 40,00 / R$ 30,00 / R$ 12,00


Programa:

Camille Saint-Saëns: Oratório de Natal, Pp. 12 (Trechos)
Piotr I. Tchaikovsky: Dança Russa da Suíte “O Quebra Nozes” op. 71a
Canto tradicional de Natal: Adeste Fideles
Ennio Morricone e Linda Thompson: You’re still you
Canto tradicional francês: Angels we have heard on high
Klécius Caldas e Armando Cavalcante: Noite Azul
P. I.
Tchaikovsky: Dança das Flautas de Bambu da Suíte “O Quebra Nozes”
Adolphe Adam: O Holy Night
Canto tradicional inglês: The First Noel
Mário Zaccaro: Ave Maria
Canto tradicional inglês: Alegria de Natal
P. I. Tchaikovsky: Valsa das Flores da Suíte “O Quebra Nozes”
Franz Gruber: Noite feliz
Oscar Hammerstein e Richard Rodgers: Climb every mountain
Regência, arranjos e adaptações: maestro Mario Zaccaro

Theatro Municipal de São Paulo
Sala de espetáculos (1523 lugares)
Praça Ramos de Azevedo, s/nº - São Paulo, SP
Ingressos na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo ou pelo siteeventim.com.br
Horário da Bilheteria: De segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, e sábados e domingos, das 10h às 17h.

Nos espetáculos à noite, a bilheteria permanece aberta até o início do evento; em dias de espetáculos pela manhã, o espaço abre ao público duas horas antes do início da apresentação. Apenas venda e retirada de ingressos para os eventos do Theatro Municipal de São Paulo.

Mais informações:

Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo
No começo do século XX, as companhias líricas internacionais que se apresentavam no Theatro municipal traziam da Europa seus instrumentistas e coros completos, pela falta de um grupo orquestral em São Paulo especializado em ópera. A partir da década de 1920, uma orquestra profissional foi criada e passou a realizar apresentações esporádicas, tornando-se regular em 1939, sob o nome de Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal. Uma década mais tarde, o conjunto passou a se chamar Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e foi oficializado em lei de 28 de dezembro de 1949, que vigora ainda hoje. A história da Sinfônica Municipal se confunde com a da música orquestral em São Paulo, com participações memoráveis em eventos como a primeira Temporada Lírica Autônoma de São Paulo, com a soprano Bidú Sayão; a inauguração do Estádio do Pacaembu, em 1940; a reabertura do Theatro Municipal, em 1955, com a estreia da ópera “Pedro Malazarte”, regida pelo compositor Camargo Guarnieri; e a apresentação nos Jogos Pan-Americanos de 1963, em São Paulo. Estiveram à frente da orquestra os maestros Arturo de Angelis, Zacharias Autuori, Edoardo Guarnieri, Lion Kasniefski, Souza Lima, Eleazar de Carvalho, Armando Belardi e John Neschling.

Roberto Minczuk é o atual regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo – OSM.



Coro Lírico

Formado por cantores que se apresentam regularmente como solistas nos principais teatros do país, o Coro Lírico Municipal de São Paulo atua nas montagens de óperas das temporadas do Theatro Municipal, em concertos com a Orquestra Sinfônica Municipal, com o Balé da Cidade e em apresentações próprias. O Coro Lírico foi criado em 1939 e teve como primeiro diretor o maestro Fidélio Finzi, que preparou o grupo para a estreia em “Turandot”, em 13 de junho de 1939. Em 1947, Sisto Mechetti assumiu o posto de maestro titular e somente em 951 o coro foi oficializado, sendo dirigido posteriormente por Tullio Serafin, Olivero De Fabritis, Eleazar de Carvalho, Armando Belardi, Francisco Mignone, Heitor Villa-Lobos, Roberto Schnorrenberg, Marcello Mechetti, Fábio Mechetti e Bruno Greco Facio.

Atualmente regido por Mário Zaccaro, o Coro Lírico Municipal de São Paulo recebeu os prêmios de Melhor Conjunto Coral de 1996, pela APCA, e o prêmio Carlos Gomes 1997 na categoria Ópera.

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

COISAS SOBRE A LEI ROUANET QUE NINGUÉM NUNCA TE CONTOU

Existe muita coisa que não sabemos em relação a Lei Rouanet. 

O pianista Frederico Godoy gravou um vídeo explicando como a Lei Rouanet movimenta e dá retorno para a economia nacional. 




Desde já precisamos observar como que os políticos estão utilizando o retorno que o Show Business proporciona para o país. Não só em relação a Lei Rouanet, mas em todo o retorno tributário, o Brasil tem permanecido na última posição do ranking no índice de desenvolvimento humano. O país arrecada muito bem, mas vem gastando muito com a manutenção da "máquina pública", previdência, etc., deixando poucos recursos para os serviços voltados para o bem estar da população (saúde, educação e saneamento básico), sem falar dos desvios que todo mundo já sabe...

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Francinne conta sobre parceria com Wanessa


Cantora, que é a nova parceria da Universal Music lançou recentemente novo single de trabalho “Tum Tum”

A cantora Francinne gravou recentemente com Wanessa Camargo o clipe de seu novo single de trabalho “Tum Tum”. O trabalho é composto de muita dança, cenários underground e cenas sensuais entre as duas artistas.

“A Wanessa é uma pessoa que eu admiro há muito tempo, desde o início da carreira dela eu acompanho. O potencial vocal dela é incrível, com timbre maravilhoso, presença de palco. Ela trabalhava com o Mister Jam e eu admirei muito o trabalho. Como já tinha essa proximidade com ele, eu sugeri essa participação, esse feat. Então insisti que ele falasse com a Wanessa e deu super certo”, contou Francinne.

Durante a composição da letra da música, Francinne conta que estava bem difícil de conectar uma frase com a outra, quando Wanessa soltou: “Ajoelhou tem que rezar”. “Ela chegou falando essa frase e eu achei bem engraçada, não acreditei que ela estava falando sério! Mostrei pro Umberto Tavares – um dos compositores – e ele também adorou, então ficou isso mesmo, pegou. Foi a cereja do bolo na música”, afirmou.

"Tum Tum" é uma composição é de Umberto Tavares, Jefferson Junior, Francinne e Wanessa. Esta não é a primeira parceria entre as duas cantoras. Wanessa já participou de um show da artista

O clipe deste novo single foi gravado em um balcão, totalmente inspirado no k-pop (bandas coreanas) com bastante movimentação de câmera. Um ambiente rústico e ao mesmo tempo moderno com luzes e o colorido das roupas.

“Um fato curioso é que no primeiro dia de gravação da dança com os bailarinos, onde tem luzes na parede, aquelas luzes não ascendiam por nada deste mundo, demorou muito! E aí eu resolvi rezar, tirei o incenso da bolsa, passei nos meninos que estavam mexendo na luz. E depois de muitas horas, depois que passei o incenso, as luzes ascenderam. No making-off tem essa cena, que só com fé para funcionar”.

“Eu estou muito feliz sobre esse lançamento com a Francinne. Como veterana nessa cena pop brasileira, me dá muito orgulho ver toda essa gama de artistas femininas cantando esse tipo de música e tendo o apoio do público. A Fran é uma das artistas mais incríveis, completas e talentosas que está aparecendo e quando recebi o convite é obvio que eu topei”, complementa Wanessa.




quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Chico Mendes mistura seu samba aos de Martinho da Vila em apresentação no Sesc Vila Mariana

Show conta com o grupo Sambachoro, cantando músicas como Casa de Bamba e São Paulo Sedução.


Foto: Marcos Rotta

Dia 25 de outubro, quinta-feira às 14 horas, o Sesc Vila Mariana realiza mais uma edição do Ponto de Encontro. Desta vez, contamos com um show especialcom Chico Mendes. A apresentação acontece gratuitamente na Praça de Eventos da unidade.

Chico Mendes, cantor e compositor baiano, apresenta a mistura de seus sambas aos de Martinho da Vila. Acompanhado pelo grupo Sambachoro, canta músicas como Pequeno Burguês, Casa de Bamba (Martinho da Vila) e São Paulo Sedução, Coco Seco, Santuário da Paz e Sambas de Roda (Chico Mendes).

O Ponto de Encontro é uma reunião para discussão de assuntos de interesse dos idosos. A cada encontro são discutidos diversos temas e realizadas atividades que estimulem a participação.

Serviço:

Ponto de Encontro especial: Show com Chico Mendes
Dia 25 de outubro, quinta, às 14h
Local: Praça de Eventos (300 lugares)
Livre

Grátis
Sesc Vila Mariana | Informações

Bilheteria: Terça a sexta-feira, das 9h às 21h30; sábado, das 10h às 21h; domingo e feriado, das 10h às 18h30 (ingressos à venda em todas as unidades do Sesc).Horário de funcionamento da Unidade: Terça a sexta, das 7h às 21h30; sábado, das 9h às 21h; e domingo e feriado, das 9h às 18h30.

Central de Atendimento (Piso Superior – Torre A): Terça a sexta-feira, das 9h às 20h30; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.

Estacionamento: R$ 5,50 a primeira hora + R$ 2,00 a hora adicional (Credencial Plena: trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes).

R$ 12 a primeira hora + R$ 3,00 a hora adicional (outros). 111 vagas.


Rua Pelotas, 141, São Paulo - SP
Informações: 5080-3000
sescsp.org.br



quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Banda Maskavo é um dos destaques culturais no USCS Day

Banda Mascavo


Circuladô de Fulô
Circuladô de Fulô e Banda Contexto também serão atrações no dia, destinado a receber estudantes em busca de orientação profissional e carreiras

Neste sábado (20/10), a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) recebe as bandas Maskavo, Circuladô de Fulô e Contexto, a partir das 17h, finalizando as atividades do USCS Day. O evento, que recebe interessados em ingressar no ensino superior, além de membros da comunidade, será composto de diversas atividades, como orientação profissional, apresentação dos cursos oferecidos, oficinas e workshops. Interessados que participarem de atividades do USCS Day terão direito a ingressos para o show.

Sobre o USCS Day

O USCS Day, que chega à sua segunda edição neste sábado (20), das 11h às 17h, tem o intuito de abrir as portas da Universidade para apresentar seus cursos e infraestrutura, com diversas atividades e serviços para aqueles que buscam escolher sua profissão ou conhecer melhor a área que pretendem seguir. A entrada e as atividades são gratuitas e abertas à comunidade. Interessados já podem realizar sua inscrição em:http://www.uscs.edu.br/hotsite/uscsday.
No evento, o público terá a oportunidade de conhecer melhor a Universidade e as características dos mais de 40 cursos de graduação oferecidos, conversando com gestores e professores, participando de palestras, oficinas e outras atividades relacionadas à vida acadêmica e profissões. Além disso, será realizado um Hackaton, maratona na qual grupos competem entre si, buscando encontrar soluções criativas para um desafio específico.
O espaço contará ainda com serviços à comunidade, arena geek, festival Cosplay, espaço gamers, atividades culturais, oficinas (grafitti, street art, youtuber, maracatu, cestaria, circo etc) e espaço gourmet (feira gourmet e vegana). No dia, a Plug Rádio USCS, rádio universitária da instituição, realizará a cobertura e transmissão de todo o evento.

O USCS Day acontece no Campus Barcelona (Av. Goiás, 3400, Barcelona, SCS), das 11h às 17h. Mais informações e inscrições emwww.uscs.edu.br/uscsday.

SERVIÇO
USCS Day
Quando: 20 de outubro de 2018, das 11h às 17h.
Onde: Campus Barcelona da USCS.
Av. Goiás, 3400, B. Barcelona, SCS-SP.
Grátis. Aberto à comunidade.
Inscrições e informações: www.uscs.edu.br/uscsday

Show Maskavo, Circuladô de Fulô e Contexto
Quando: 20 de outubro de 2018, a partir das 17h.
Onde: Campus Barcelona da USCS.
Av. Goiás, 3400, B. Barcelona, SCS-SP.
Aberto à comunidade, condicionado a participação nas atividades do USCS Day, no dia.

Fotos: Banda Maskavo / Banda Contexto / Circuladô de Fulô


sábado, 22 de setembro de 2018

Theatro Municipal comemora centenário de Debussy com Pelléas et Mélisande

Claude Debussy

Ópera dirigida por Iacov Hillel terá Orquestra Sinfônica Municipal, sob regência de Alessandro Sangiorgi, e participação do Coro Lírico, além dos solistas Rosana Lamosa, Yunpeng Wang e Stephen Bronk

O Theatro Municipal de São Paulo, instituição da Secretaria Municipal de Cultura, retorna com sua a temporada lírica, trazendo Pelléas et Mélisande, obra de Claude Debussy, em 12 de outubro, às 20h, com direção novamente de Iacov Hillel.

A ópera é uma remontagem da produção de 2012 e marca o centenário de morte do compositor francês. O maestro Alessandro Sangiorgi rege a Orquestra Sinfônica Municipal, com a participação do Coral Lírico, em apresentações que seguem até 21 de outubro. Nesta última data, a produção conta com audiodescrição.

“Nossa intenção ao trazer este título remontado de 2012 é dar ao público a oportunidade de relembrar esta obra inovadora de Debussy e também dar sequência a uma temporada lírica diversa no Theatro Municipal de São Paulo”, afirma o Secretário de Cultura, André Sturm.

A trama de Pelléas et Mélisande trata de amor, ciúme e remorso a partir de um triângulo amoroso. A história se divide em cinco atos. Golaud se perde numa floresta durante uma caçada e encontra Mélisande, que também está perdida. Ambos se casam. Golaud tem um meio-irmão, Pelléas, a quem assassina ao desconfiar que há entre ele e Mélisande sentimentos pouco fraternais.

O papel de Golaud será interpretado pelo baixo-barítono americano Stephen Bronk. Quem interpretará Mélisande será novamente a soprano Rosana Lamosa, que foi protagonista desta ópera em 2012. No papel de Pelléas, estará o barítono chinês Yunpeng Wang. Também serão solistas Mauro Chantal, como Rei Arkel, avô de Golaud, e a mezzo-soprano Lidia Schäffer, como Geneviève, mãe de Golaud.

O cenário foi concebido por um dos grandes cenógrafos brasileiros, Hélio Eichbauer, que morreu em julho deste ano, deixando um legado de trabalhos renomados no teatro, no cinema e na música. O figurino foi assinado por Marisa Rebollo e tem referências dos trajes na época medieval, inspirados no movimento pré-rafaelita do século 19.

A produção é minimalista. Por exemplo, a sala do palácio é representada apenas pelo trono. Entre os recursos utilizados para a composição cenográfica, está a projeção de alguns detalhes de telas do pintor impressionista francês Claude Monet. Outro elemento essencial é o palco giratório, que foi construído especialmente para a montagem de 2012. O recurso permite a sensação de passagem de tempo, com os locais das ações se sucedendo, e foi utilizado pela última vez este ano na ópera O Cavaleiro da Rosa, de Richard Strauss, com direção de Pablo Maritano e regência de Roberto Minczuk.


Pelléas et Mélisande

A ópera estreou em Paris em 1902. Claude Debussy levou cerca de dez anos para compor a obra, única do gênero escrita por ele. A história se baseia na peça homônima de Maurice Maeterlinck e foi apresentada pela primeira vez em 1893.

“É uma peça simbolista no sentido de que os personagens não se resumem ao que você está vendo, mas são carregados de simbolismo. O Rei Arkel representa o tempo, Geneviève, além de mãe, simboliza a terra fértil. É uma produção misteriosa, ameaçadora. No primeiro ato, a gente não sabe de onde veio Mélisande, que chora ao lado de uma fonte, você se questiona se é uma ninfa, uma princesa que perdeu uma coroa?”, afirma o diretor Iacov Hillel.

A ópera marca o retorno do maestro convidado Alessandro Sangiorgi ao palco do Theatro Municipal. O regente foi assistente e maestro residente da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo até 1993. “Recebi com imensa alegria o convite do maestroRoberto Minczuk para reger Pelléas et Mélisande e o reencontro com a inesquecível Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. A música de Debussy enfatiza dois aspectos: acordes sombrios nos acompanham nos bosques onde Golaud caça e na escuridão do castelo onde nunca se vê o céu. Em contraste, cores brilhantes e iridescentes nos acolhem no florescer da amizade e no amor entre os jovens [Pelléas e Mélisande]”, afirma Sangiorgi.

A encenação conta também com um solo infantil no terceiro ato. Para interpretar Yniold, filho de Golaud, duas crianças foram escolhidas. Benjamin Garcia, de 11 anos, é aluno regular da Escola de Música do Theatro Municipal de São Paulo, e Miguel Azevedo Marques, de 12 anos, participa desde 2016 do Coro Infantil da Osesp, sob regência de Teruo Yoshida.

Os ingressos variam de R$ 20 a R$ 120. A récita da estreia é patrocinada pelo Banco Santander. Já a de domingo (14), tem o patrocínio do Bradesco.

Ainda em 2018

Encerrando a temporada de óperas, o Theatro Municipal encenará, entre 16 e 25 de novembro, Turandot, de Giacomo Puccini. A obra será dirigida por André Heller-Lopes e contará com a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico e Coral Paulistano, com os maestros Roberto Minczuk, Mário Zaccaro e a maestrina Naomi Munakata, respectivamente, na regência.


Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo

No começo do século 20, as companhias líricas internacionais que se apresentavam no Theatro Municipal traziam da Europa seus instrumentistas e coros completos, pela falta de um grupo orquestral em São Paulo especializado em ópera. A partir da década de 1920, uma orquestra profissional foi criada e passou a realizar apresentações esporádicas, tornando-se regular em 1939, sob o nome de Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal. Uma década mais tarde, o conjunto passou a se chamar Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e foi oficializado em lei de 28 de dezembro de 1949, que vigora ainda hoje. A história da Sinfônica Municipal se confunde com a da música orquestral em São Paulo, com participações memoráveis em eventos como a primeira Temporada Lírica Autônoma de São Paulo, com a soprano Bidú Sayão; a inauguração do Estádio do Pacaembu, em 1940; a reabertura do Theatro Municipal, em 1955, com a estreia da ópera Pedro Malazarte, regida pelo compositor Camargo Guarnieri; e a apresentação nos Jogos Pan-Americanos de 1963, em São Paulo.

Estiveram à frente da orquestra os maestros Arturo de Angelis, Zacharias Autuori, Edoardo Guarnieri, Lion Kasniefski, Souza Lima, Eleazar de Carvalho e Armando Belardi.

Roberto Minczuk é o atual regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo – OSM.
Pelléas et Mélisande, de Claude Debussy
Iacov Hillel - direção cênica e Iluminação
Alessandro Sangiorgi - regência
Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo

Coro Lírico
Hélio Eichbauer - cenário
Marisa Rebollo - figurino
Yunpeng Wang - Pelléas
Rosana Lamosa - Mélisande
Stephen Bronk - Golaud
Mauro Chantal - Arkel
Lidia Schaffer - Geneviève
Andrey Mira - Médico
Benjamim Garcia e Miguel de Azevedo Marques - Yniold
Local: Theatro Municipal de São Paulo – Sala de Espetáculos
Data: Sexta-feira, 12/10, quarta-feira, 17/10, e sexta-feira, 19/10, 20h. Domingos, 14/10, e 21/10, 18h.

Duração: aprox. 180 min. com um intervalo

Classificação indicativa: 12 anos

Ingressos: R$ 120 / R$ 80 / R$ 20 (meia-entrada para aposentados, maiores de 60 anos, professores da rede pública e estudantes)

Vendas na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo ou pelo sitewww.eventim.com.br.

Theatro Municipal de São Paulo

Praça Ramos de Azevedo, s/nº - São Paulo, SP

Horário da bilheteria: De segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, sábados e domingos, das 10h às 17h. Nos espetáculos à noite, a bilheteria permanece aberta até o início do evento; em dias de espetáculos pela manhã, o espaço abre ao público duas horas antes do início da apresentação. Apenas venda e retirada de ingressos para os eventos do Theatro Municipal de São Paulo.


Theatro Municipal de São Paulo

O Theatro Municipal de São Paulo faz parte da Secretaria Municipal de Cultura. Em 27 de maio de 2011, o Theatro Municipal de São Paulo foi transformado de departamento da Secretaria Municipal de Cultura em Fundação de direito público, com um corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano , Orquestra Experimental de Repertório, Escola Música do Theatro Municipal de São Paulo e pela Escola de Dança do Theatro Municipal de São Paulo, e tendo como espaços o Theatro Municipal, a Central Técnica do Theatro Municipal e a Praça das Artes.

Inaugurado em 12 de setembro de 1911, o edifício inspirado na Ópera Garnier, em Paris, tem a assinatura do arquiteto Ramos de Azevedo e projeto interno dos italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi. Além de receber grandes nomes mundiais da música e da dança como Enrico Caruso, Maria Callas, Francisco Mignoni, Duke Ellington, Ella Fitzgerald, Isadora Duncan, Nijinsky, Nureyev e Baryshnikov; o Theatro também foi cenário de um dos principais eventos da história das artes no Brasil, a Semana de Arte Moderna.

Nos quase 107 anos do Theatro Municipal, três grandes reformas marcaram as mudanças e renovações do prédio: a primeira delas, em 1954, criou novos pavimentos para ampliar os camarins, reduziu os camarotes e instalou o órgão G. Tamburini; a segunda, de 1986 a 1991, e para celebrar o centenário, a terceira reforma, mais complexa que as anteriores, restaurou o edifício e modernizou o palco.

Instituto Odeon
O Instituto Odeon é o gestor do Theatro Municipal de São Paulo. Com mais de 20 anos de atuação na área da cultura, o Instituto se destaca pela gestão do Museu de Arte do Rio – MAR, no Rio de Janeiro, além de consultorias ao Governo do Pernambuco e Prefeitura de Porto Alegre, produção de espetáculos de teatro e idealização e gestão de diversos projetos socioculturais. A instituição assumiu em 1º de setembro a gestão do corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano Mário de Andrade e Orquestra Experimental de Repertório e dos espaços Theatro Municipal, Central Técnica do Theatro Municipal e Praça das Artes.Theatro Municipal comemora centenário de Debussy com Pelléas et Mélisande

Ópera dirigida por Iacov Hillel terá Orquestra Sinfônica Municipal, sob regência de Alessandro Sangiorgi, e participação do Coro Lírico, além dos solistas Rosana Lamosa, Yunpeng Wang e Stephen Bronk

O Theatro Municipal de São Paulo, instituição da Secretaria Municipal de Cultura, retorna com sua a temporada lírica, trazendoPelléas et Mélisande, obra de Claude Debussy, em 12 de outubro, às 20h, com direção novamente de Iacov Hillel. A ópera é uma remontagem da produção de 2012 e marca o centenário de morte do compositor francês. O maestro Alessandro Sangiorgi rege a Orquestra Sinfônica Municipal, com a participação do Coral Lírico, em apresentações que seguem até 21 de outubro. Nesta última data, a produção conta com audiodescrição.

“Nossa intenção ao trazer este título remontado de 2012 é dar ao público a oportunidade de relembrar esta obra inovadora de Debussy e também dar sequência a uma temporada lírica diversa no Theatro Municipal de São Paulo”, afirma o Secretário de Cultura, André Sturm.

A trama de Pelléas et Mélisande trata de amor, ciúme e remorso a partir de um triângulo amoroso. A história se divide em cinco atos. Golaud se perde numa floresta durante uma caçada e encontra Mélisande, que também está perdida. Ambos se casam. Golaud tem um meio-irmão, Pelléas, a quem assassina ao desconfiar que há entre ele e Mélisande sentimentos pouco fraternais.

O papel de Golaud será interpretado pelo baixo-barítono americano Stephen Bronk. Quem interpretará Mélisande será novamente a soprano Rosana Lamosa, que foi protagonista desta ópera em 2012. No papel de Pelléas, estará o barítono chinês Yunpeng Wang. Também serão solistas Mauro Chantal, como Rei Arkel, avô de Golaud, e a mezzo-soprano Lidia Schäffer, como Geneviève, mãe de Golaud.

O cenário foi concebido por um dos grandes cenógrafos brasileiros, Hélio Eichbauer, que morreu em julho deste ano, deixando um legado de trabalhos renomados no teatro, no cinema e na música. O figurino foi assinado por Marisa Rebollo e tem referências dos trajes na época medieval, inspirados no movimento pré-rafaelita do século 19.

A produção é minimalista. Por exemplo, a sala do palácio é representada apenas pelo trono. Entre os recursos utilizados para a composição cenográfica, está a projeção de alguns detalhes de telas do pintor impressionista francês Claude Monet. Outro elemento essencial é o palco giratório, que foi construído especialmente para a montagem de 2012. O recurso permite a sensação de passagem de tempo, com os locais das ações se sucedendo, e foi utilizado pela última vez este ano na ópera O Cavaleiro da Rosa, de Richard Strauss, com direção de Pablo Maritano e regência de Roberto Minczuk.

Pelléas et Mélisande

A ópera estreou em Paris em 1902. Claude Debussy levou cerca de dez anos para compor a obra, única do gênero escrita por ele. A história se baseia na peça homônima de Maurice Maeterlinck e foi apresentada pela primeira vez em 1893.

“É uma peça simbolista no sentido de que os personagens não se resumem ao que você está vendo, mas são carregados de simbolismo. O Rei Arkel representa o tempo, Geneviève, além de mãe, simboliza a terra fértil. É uma produção misteriosa, ameaçadora. No primeiro ato, a gente não sabe de onde veio Mélisande, que chora ao lado de uma fonte, você se questiona se é uma ninfa, uma princesa que perdeu uma coroa?”, afirma o diretor Iacov Hillel.

A ópera marca o retorno do maestro convidado Alessandro Sangiorgi ao palco do Theatro Municipal. O regente foi assistente e maestro residente da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo até 1993. “Recebi com imensa alegria o convite do maestroRoberto Minczuk para reger Pelléas et Mélisande e o reencontro com a inesquecível Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. A música de Debussy enfatiza dois aspectos: acordes sombrios nos acompanham nos bosques onde Golaud caça e na escuridão do castelo onde nunca se vê o céu. Em contraste, cores brilhantes e iridescentes nos acolhem no florescer da amizade e no amor entre os jovens [Pelléas e Mélisande]”, afirma Sangiorgi.

A encenação conta também com um solo infantil no terceiro ato. Para interpretar Yniold, filho de Golaud, duas crianças foram escolhidas. Benjamin Garcia, de 11 anos, é aluno regular da Escola de Música do Theatro Municipal de São Paulo, e Miguel Azevedo Marques, de 12 anos, participa desde 2016 do Coro Infantil da Osesp, sob regência de Teruo Yoshida.

Os ingressos variam de R$ 20 a R$ 120. A récita da estreia é patrocinada pelo Banco Santander. Já a de domingo (14), tem o patrocínio do Bradesco.

Ainda em 2018

Encerrando a temporada de óperas, o Theatro Municipal encenará, entre 16 e 25 de novembro, Turandot, de Giacomo Puccini. A obra será dirigida por André Heller-Lopes e contará com a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico e Coral Paulistano, com os maestros Roberto Minczuk, Mário Zaccaro e a maestrina Naomi Munakata, respectivamente, na regência.

Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo

No começo do século 20, as companhias líricas internacionais que se apresentavam no Theatro Municipal traziam da Europa seus instrumentistas e coros completos, pela falta de um grupo orquestral em São Paulo especializado em ópera. A partir da década de 1920, uma orquestra profissional foi criada e passou a realizar apresentações esporádicas, tornando-se regular em 1939, sob o nome de Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal. Uma década mais tarde, o conjunto passou a se chamar Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e foi oficializado em lei de 28 de dezembro de 1949, que vigora ainda hoje. A história da Sinfônica Municipal se confunde com a da música orquestral em São Paulo, com participações memoráveis em eventos como a primeira Temporada Lírica Autônoma de São Paulo, com a soprano Bidú Sayão; a inauguração do Estádio do Pacaembu, em 1940; a reabertura do Theatro Municipal, em 1955, com a estreia da ópera Pedro Malazarte, regida pelo compositor Camargo Guarnieri; e a apresentação nos Jogos Pan-Americanos de 1963, em São Paulo.

Estiveram à frente da orquestra os maestros Arturo de Angelis, Zacharias Autuori, Edoardo Guarnieri, Lion Kasniefski, Souza Lima, Eleazar de Carvalho e Armando Belardi.

Roberto Minczuk é o atual regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo – OSM.


Pelléas et Mélisande, de Claude Debussy
Iacov Hillel - direção cênica e Iluminação
Alessandro Sangiorgi - regência
Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo
Coro Lírico
Hélio Eichbauer - cenário
Marisa Rebollo - figurino
Yunpeng Wang - Pelléas
Rosana Lamosa - Mélisande
Stephen Bronk - Golaud
Mauro Chantal - Arkel
Lidia Schaffer - Geneviève
Andrey Mira - Médico
Benjamim Garcia e Miguel de Azevedo Marques - Yniold

Local: Theatro Municipal de São Paulo – Sala de Espetáculos
Data: Sexta-feira, 12/10, quarta-feira, 17/10, e sexta-feira, 19/10, 20h. Domingos, 14/10, e 21/10, 18h.

Duração: aprox. 180 min. com um intervalo
Classificação indicativa: 12 anos
Ingressos: R$ 120 / R$ 80 / R$ 20 (meia-entrada para aposentados, maiores de 60 anos, professores da rede pública e estudantes)


Vendas na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo ou pelo sitewww.eventim.com.br.
Theatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, s/nº - São Paulo, SP

Horário da bilheteria: De segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, sábados e domingos, das 10h às 17h. Nos espetáculos à noite, a bilheteria permanece aberta até o início do evento; em dias de espetáculos pela manhã, o espaço abre ao público duas horas antes do início da apresentação. Apenas venda e retirada de ingressos para os eventos do Theatro Municipal de São Paulo.

Theatro Municipal de São Paulo
O Theatro Municipal de São Paulo faz parte da Secretaria Municipal de Cultura. Em 27 de maio de 2011, o Theatro Municipal de São Paulo foi transformado de departamento da Secretaria Municipal de Cultura em Fundação de direito público, com um corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano , Orquestra Experimental de Repertório, Escola Música do Theatro Municipal de São Paulo e pela Escola de Dança do Theatro Municipal de São Paulo, e tendo como espaços o Theatro Municipal, a Central Técnica do Theatro Municipal e a Praça das Artes.

Inaugurado em 12 de setembro de 1911, o edifício inspirado na Ópera Garnier, em Paris, tem a assinatura do arquiteto Ramos de Azevedo e projeto interno dos italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi. Além de receber grandes nomes mundiais da música e da dança como Enrico Caruso, Maria Callas, Francisco Mignoni, Duke Ellington, Ella Fitzgerald, Isadora Duncan, Nijinsky, Nureyev e Baryshnikov; o Theatro também foi cenário de um dos principais eventos da história das artes no Brasil, a Semana de Arte Moderna.

Nos quase 107 anos do Theatro Municipal, três grandes reformas marcaram as mudanças e renovações do prédio: a primeira delas, em 1954, criou novos pavimentos para ampliar os camarins, reduziu os camarotes e instalou o órgão G. Tamburini; a segunda, de 1986 a 1991, e para celebrar o centenário, a terceira reforma, mais complexa que as anteriores, restaurou o edifício e modernizou o palco.

Instituto Odeon

O Instituto Odeon é o gestor do Theatro Municipal de São Paulo. Com mais de 20 anos de atuação na área da cultura, o Instituto se destaca pela gestão do Museu de Arte do Rio – MAR, no Rio de Janeiro, além de consultorias ao Governo do Pernambuco e Prefeitura de Porto Alegre, produção de espetáculos de teatro e idealização e gestão de diversos projetos socioculturais. A instituição assumiu em 1º de setembro a gestão do corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano Mário de Andrade e Orquestra Experimental de Repertório e dos espaços Theatro Municipal, Central Técnica do Theatro Municipal e Praça das Artes.