Programa Músico Empreendedor

domingo, 25 de setembro de 2016

Orquestra do Limiar pela primeira vez ao Hospital Municipal Doutor Mário Gatti, em 28/09



Com repertório especial, iniciativa leva a Orquestra do Limiar pela primeira vez ao Hospital Municipal Doutor Mário Gatti, em 28 de setembro, às 14h

O programa Música nos Hospitais encerra a temporada de 2016 em Campinas. Pela primeira vez o Hospital Municipal Doutor Mário Gatti vai receber a Orquestra do Limiar, conduzida pelo médico e maestro Samir Rahme e formada por 15 instrumentistas, no dia em 28 de setembro, quarta-feira, às 14h.

A iniciativa sociocultural da Associação Paulista de Medicina é apoiada pela Sanofipor meio da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura, e contribui para tornar o ambiente hospitalar mais alegre e acolhedor.

A temporada 2015/2016 tem se pautado pela temática “Saúde Mental: a Influência da Música no Equilíbrio das Emoções”. Na ocasião, o repertório da Orquestra do Limiar incluirá a execução de uma obra de Carlos Gomes, o Burrico de Pau, que este ano completa 180 anos do nascimento do compositor Campineiro. Além de canções consagradas dos Beatles, Tom Jobim, além de outros compositores.

A programação, que é itinerante e gratuita, percorreu diversas unidades de atendimento da rede pública dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná, levando os benefícios da música aos pacientes, funcionários e frequentadores. Após o término de cada apresentação no salão principal, os músicos se dividem em três ou quatro grupos e se deslocam para corredores para levar alegria, por meio da música, aos pacientes internados.

Desde 2004, a iniciativa contabiliza 176 apresentações, alcançando mais de 55 mil pessoas em 67 hospitais; 37 na capital, 19 em outros municípios paulistas; e 8 em outras regiões do Brasil. Além dos concertos das orquestras, na temporada 2015/2016 um trio musical se apresentou em 7 hospitais da Capital de São Paulo. As músicas foram escolhidas pelos espectadores.

Orquestra do Limiar
Regência: Samir Wady Rahme
Spalla: Marcos Scheffel
Violino I: Kleberson Buzo, Anderson Cardoso, Luiz Gustavo Nascimento e Karina Petry
Violino II: Gilliard Reis, Fabiane Suzuki, Marcela Sarudiansky e Jair Guarnieri
Viola: Everton Souza e Guilherme Bomfim
Violoncelo: Leandro Tenorio e Deni Feijó
Contrabaixo: Thiago Hessel

Programa
J.S. Bach (1685-1750) - Gavota e Giga da Suite em Ré Maior
J.C. Bach (1735-1782) - Toccata em Dó Maior
W.A. Mozart (1756-1791) - Presto do Divertimento para Cordas em Ré maior k. 136
J. Brahms (1833-1897) - Dança Hungara nº 5
D. Shostakovich (1906-1975) - Valsa nº 2 da Suite de Jazz. Arranjo: Kleberson Buzo
A. Piazzola (1921-1992) – Oblivion. Solo: Kleberson Buzo
A. Carlos Gomes (1836-1896) - O Burrico de Pau - Sonata para Cordas (Homenagem aos 180 anos de Nascimento do Compositor Campineiro)
E. Aguiar (1950) - Tempo de Maracatú dos Momentos n.3 para Cordas
Edmundo Villani-Cortês (1930) - Os Escravos de Jó
Egberto Gismonti (1947) - Sete Anéis. Arranjo: Marcos Scheffel
A.C. Jobim (1927-1994) – Wave. Arranjo: Marcos Scheffel
The Beatles - Paul McCartney (1942) e John Lennon (1940-1980) - Eleanor Rigby

Sobre a Associação Paulista de Medicina
Fundada em 1930, a APM é uma entidade representativa dos médicos do Estado de São Paulo. Sem fins lucrativos, de utilidade pública e com cerca de 30 mil associados, tem o objetivo de identificar e enfrentar os grandes desafios da medicina na atualidade. Além do Música nos Hospitais, a APM apoia diversos programas culturais abertos ao público e gratuitos. São exposições de arte, palestra sobre história da arte, programas musicais que vão do erudito ao jazz, cinema com debates e para a terceira idade. Realizou as exposições itinerantes “Além da Pele, A Beleza da Alma e da Família” e “Hiroshima e Nagasaki: Um Agosto para Nunca Esquecer!”.Oferece, ainda, encontros de lazer e cultura, escola de artes, biblioteca, pinacoteca e Museu de História da Medicina.
Sobre a Sanofi
A organização está presente no Brasil desde 1919, a partir de diversas aquisições ao longo dos anos. A Sanofi é a maior multinacional no mercado farmacêutico brasileiro, com 5 mil colaboradores e sólida plataforma industrial no País. Possui um portfólio diversificado que abrange medicamentos isentos de prescrição e produtos de consumo; tratamentos em áreas terapêuticas como dor e inflamação, alergias, diabetes, doenças cardiovasculares, doenças metabólicas, pediatria e oncologia; vacinas, com a atuação da Sanofi Pasteur; genéricos e similares, com a Medley; e doenças raras e esclerose múltipla, com a Sanofi Genzyme.

SERVIÇO
Música nos Hospitais – Orquestra do Limiar
Data: 28 de setembro de 2016 (quarta-feira)
Horário: 14h
Hospital Municipal Dr. Mário Gatti

Endereço: Av. Prof. Faria Lima, 340 – Parque Itália – Campinas/SP – Saguão da Recepção de Internação
Ingresso: gratuito
 

Empreendedores contarão com palestras gratuitas na Subprefeitura da Sé

Na próxima segunda-feira, 26, o escritório regional do Sebrae-SP, em parceria com a Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE), realizará o mutirão de crédito orientado na subprefeitura da Sé, das 9h às 17h. Durante o encontro, as pessoas que desejam iniciar ou se destacar na gestão de um empreendimento podem receber orientações individualizadas dos agentes de desenvolvimento local da Agência São Paulo de Desenvolvimento (Adesampa) e do próprio Sebrae.

O público também pode obter informações sobre os serviços do Sebrae como o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (FAMPE) e o Check-up Empresa, que faz um diagnóstico do atual momento do negócio de acordo com informações do próprio microempresário. Serão oferecidas palestras sobre finanças e consultorias nas áreas de administração, além de rodadas de atendimento individual para apresentação de serviços de instituições financeiras.

Serviço
Mutirão de Crédito Orientado
Data: 26 de setembro
Horário: das 9h às 17h
Local: Rua Álvares Penteado, 49 – Centro (Subprefeitura da Sé)
Evento Gratuito

Show inédito do cantor Charles Bradley é exibido no SescTV


O cantor norte-americano de funk, soul e R&B se apresenta no dia 28/09, quarta, às 22h


No mês em que o Sesc completa 70 anos, o SescTV apresenta show inédito deCharles Bradley, cantor norte-americano de funk, soul e R&B, que gravou seu primeiro disco aos 64 anos e já foi tema do documentário Soul of American, dirigido por Poull Brien. O músico se apresenta com a banda His Extraordinaries, canta músicas de seu repertório e também do cantor e compositor James Brown. Com direção para TV de Daniel Pereira, o show será exibido no dia 28/09, quarta, às 22h.

Nascido em Gainesville, na Flórida, em 1948, Bradley recorda o período de segregação racial nos Estados Unidos, em que viveu quando criança. Ele conta que, na época, havia um lado da rua em que ele não podia ir, pois era exclusivo para pessoas brancas. “Quando eu andava de ônibus, tinha que sentar atrás, não podia sentar na frente”, relembra. A pouca idade o impedia de entender o que estava acontecendo. “Conforme fui crescendo, aprendi que não podia falar tudo que vinha à cabeça”.

Aos oito anos de idade, Bradley, que foi criado pela avó, conhece sua mãe e vai viver com ela no Brooklin, em Nova Iorque. As dificuldades pelas quais passou na adolescência, o levaram a morar nas ruas por dois anos. Durante essa fase, chegou a ser preso algumas vezes e até ameaças de morte recebeu. “Quando vejo que o mundo me machucou e me privou de todos os pensamentos e sonhos interiores, torno-os espiritual”, expõe.

O músico lembra o dia em que sua irmã o levou para ver um show de James Brown, mito do funk e do soul, pela primeira vez. “Eu disse: Eu quero ser alguém assim”. Ao chegar em casa se pôs a imitar o ídolo repetidamente. Aprendeu os passos e começou a se apresentar como seu cover em casas noturnas usando o nome de Black Velvet. Em um desses shows, Bradley foi descoberto pela gravadora Daptone. Hoje, o músico tem três álbuns gravados: No Time for Dreaming (2011), Victim of Love (2013) e Change (2016). “Mesmo agora que tenho meus discos com material próprio, as pessoas dizem: ‘Por favor, Charles, não pare de cantar James Brown’, comenta.

E ele não parou. Neste show, Bradley, acompanhado da banda His Extraordinaries,apresenta composições de sua carreira, como Love Bub Blues; The World (Is Going Up In Flames); e Why Is It so Hard, além de Crying in The Chapel, de James Brown. O espetáculo foi gravado no Sesc Pompeia, na capital paulista, em 2015.

Sobre o SescTV:

SescTV é um canal de difusão cultural do Sesc em São Paulo, distribuído gratuitamente, que tem como missão ampliar a ação do Sesc para todo o Brasil. Sua grade de programação é permeada por espetáculos, documentários, filmes e entrevistas. As atrações apresentam shows gravados ao vivo com grandes nomes da música e da dança. Documentários sobre artes visuais, teatro e sociedade abordam nomes, fatos e ideias da cultura brasileira. Ciclos temáticos de filmes e programas de entrevistas sobre literatura, cinema e outras artes também estão presentes na programação.

SERVIÇO:

Show
Charles Bradley
Estreia: 28/09, quarta, às 22h
Reapresentações: 29/09, quinta, às 02h; 02/10, domingo, às 03h, às 07h e às 24h.
Classificação indicativa: Livre
Produção: Fuego Digital
Direção para TV: Daniel Pereira

Para sintonizar o SescTV:
Canal 128, da Oi TV
Ou consulte sua operadora
Assista também online em sesctv.org.br/aovivo
Siga o SescTV no twitter: http://twitter.com/sesctv
E no facebook: https: facebook.com/sesctv

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Pepeu Gomes, Banda Arizona, Edu Falaschi e Almah estarão no estande da Shure na ExpoMusic

 A Shure, líder mundial no setor de microfones e áudio há mais de 90 anos, recebe nessa sexta, sábado e domingo, 23, 24 e 25 de setembro, respectivamente, Pocket shows de artistas de diversos gêneros musicais em seu estande na 33ª edição da ExpoMusic.

 Pepeu Gomes estará no espaço na sexta-feira, às 20h, quando além de apresentar repertório próprio, irá comandar os parabéns pelos 50 anos do tradicional microfone SM58.

Já no sábado, Edu Falaschi e Almah estarão no local às 15h, seguidos pela banda Toyshop, que se apresentará às 17h. No domingo, a Shure receberá a banda Arizona, às 13h e a Bula Rock às 14h.

A programação será complementada ainda por shows das bandas escolhidas nas redes sociais para tocar no estande da marca - por meio da ação #QueroTocarNaShure.

 O estande e toda a equipe Shure estarão prontos e à disposição para atender distribuidores, lojistas, músicos, usuários finais e visitantes na Rua 2A do evento.

 SERVIÇO De 21 a 25 de Setembro Quarta a Sábado: 13h às 21h Domingo: 13h às 19h Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi Rua Olavo Fontoura, 1209 - São Paulo - SP

domingo, 18 de setembro de 2016

GRANDES EXPOENTES DA MÚSICA MEXICANA SE APRESENTAM COM A OSUSP NO MÊS DE OUTUBRO

Com apoio da Embaixada do México no Brasil e do Consulado Geral do México em São Paulo, a OSUSP recebe o maestro Jesús Medina, diretor artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade Autônoma de Novo Leão, para dirigir obras dos compositores mexicanos Eduardo Gamboa e Eduardo Angulo, com participação do solista Miguel Ángel Villanueva, flautista de destaque naquele país.

Serão executadas as obras Fanfarra para metais e percussão e Jarabe, de Eduardo Gamboa, eConcerto nº 2 para flauta e orquestra, Pacífico e Suíte Mexicana, de Eduardo Angulo.


OSUSP se apresenta com Jesús Medina e Miguel Ángel Villanueva
30 de setembro, sexta-feira, 12h30, Ensaio Aberto, Centro de Difusão Internacional da USP
Entrada Franca
Faixa Etária recomendada: a partir de 7 anos – Duração: 60 min – 800 lugares

Centro de Difusão Internacional da USP: Avenida Professor Luciano Martins Rodrigues, 1434 - Bloco A - Cidade Universitária – SP – SP. Em frente ao prédio da ECA.

Telefone: 11 3091 3000


1º de outubro, sábado, 21h, Sala São Paulo
Ingressos: de R$20,00 a R$70,00
Vendas: www.ingressorapido.com.br ou na Bilheteria da Sala São Paulo
Faixa Etária recomendada: a partir de 7 anos – Duração: 100 min – 1.484 lugares
Sala São Paulo: Praça Júlio Prestes, 16 - São Paulo, SP
Telefone: 11 3223 3966


SOBRE OS ARTISTAS

JESÚS MEDINA

Em janeiro de 2010, Jesús Medina foi nomeado diretor artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade Autônoma de Novo Leão, depois de ter trilhado um caminho importante a frente de proeminentes orquestras mexicanas: Orquestra Filarmônica da UNAM; Orquestra de Câmara de Bellas Artes, da qual foi diretor artístico entre 2002 e 2010; Orquestra Filarmônica de Querétaro; e OSUANL. Além disso, Jesús Medina fundou em 2008 a Milenium Sinfonietta, na qual é diretor artístico até hoje.

Medina já se apresentou nos Estados Unidos, Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, Venezuela, América Central, França, Espanha, Itália, Portugal, Polônia, Suiça, Hungria, República Checa, Alemanha, Rússia, Sérvia, Montenegro, Singapura e Turquia. Tem sido convidado para participar dos principais festivais que se realizam no México, entre eles o Festival Internacional de Cervantino, de Tamaulipas, do Centro Histórico da Cidade do México, de Sinaloa, o Fórum Internacional de Música Nova, dentre outros. Estreou obras de importantes compositores mexicanos, entre os quais Eduardo Angulo, Jorge Córdoba, Eugenio Toussaint e Arturo Márquez. No México, dirigiu estreias de importantes obras, como o Dies Irae de Penderecki e o Beatus Vir de Górecki, além de óperas no Palácio de Bellas Artes e numerosos balés com a Companhia Nacional de Dança.

A crítica nacional e continental tem reconhecido seu trabalho como diretor de orquestra em várias ocasiões, tendo recebido em 1991 o Diploma de Melhor Diretor do Ano pela União de Cronistas de Teatro e Música; e em 2004, o Prêmio Gaviota da Associação Latinoamericana de Cronistas.

Realizou seus estudos de direção orquestral sob a orientação do renomado maestro Charles Bruck na famosa Escola Pierre Monteux, no Maine, Estados Unidos.



MIGUEL ÁNGEL VILLANUEVA

Miguel Ángel Villanueva é atualmente o flautista solista mais ativo no México e um dos mais importantes intérpretes e promotores da nova música para a flauta transversal solo. Em 2003 foi selecionado para realizar uma residência artística no Banff Centre, em Alberta, Canadá. Foi convidado para participar como principal recitalista da Convenção da Associação Nacional de Flauta em agosto de 2010 na Califórnia, EUA e do Congresso Mundial de Harpa.

Foi professor do Festival Internacional de Flauta de Stratford, Inglaterra, do Conservatório de “Bourg-en-Bresse”, na França e da Escuela Superior de Música do INBA. Em março de 2009, foi convidado como concertista e professor no International Flute Choir Festival at Fresno Pacific, EUA. Tem lecionado numerosos cursos no México.

Em 2008 publicou seu terceiro álbum, Amatzinac, com obras para flauta e orquestra de Jose Pablo Moncayo e outros autores mexicanos, sob direção de Jesús Medina. Em maio de 2009, gravou, como solista, com a Orquestra Filarmônica da Cidade do México as obras El Flaustista de Hamelin e El Ruiseñor de Eduardo Angulo, sob a direção de Jesús Medina. Em 2010 publicou Repensando Gauguincom as obras para flauta e orquestra que Eugenio Toussaint e Horacio Uribe lhe dedicaram. Em 2011 foi lançado seu CD En Bleu et Or com a violinista francesa Élodie Guillot e a pianista canadense Vanessa May-lok Lee. Em 2012 publicou Joyas Olvidadas com músicas de compositores italianos do século XVIII, com o guitarrista Fernado Villanueva. Atualmente se prepara para a publicação do CD que contém a obra integral para duas flautas de Georg Philip Telemann.

Iniciou seus estudos musicais na Escuela Nacional de Música da UNAM, com Roxana Lara, Héctor Jaramillo, Luisa Durón e Néstor Castañeda. Posteriormente, aperfeiçoou-se na École Normale de Musique de Paris e no Conservatoire de National de Région de Saint-Maur, na França, onde obteve o Diploma Superior de Execução e a Medalha de Ouro, respectivamente, sendo seus mestres Jacques Royer (Orquestra de Paris), Ida Ribera (Assistente de J. P. Rampal), Shigenori Kudo (Solista Internacional) e Michel Moragués (Orquestra Nacional da França).

Paralelamente a sua atividade como concertista, é coordenador geral da Convenção Internacional de Flauta Transversal, criador e diretor artístico do Concurso Nacional de Flauta Transversal, sendo ainda professor titular de Flauta Transversal nos níveis de iniciação musical, propedêutica, licenciatura e pós-graduação na Escola Nacional de Música da UNAM.


SOBRE A OSUSP

A OSUSP - Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo - foi fundada em 1975 e teve como regentes titulares Camargo Guarnieri (1975-1993), Ronaldo Bologna (1993 a 2001), Carlos Moreno (2002 a 2008) e Lígia Amadio (2009 a 2011). Nestes 40 anos de existência, realizou excursão pela Alemanha, lançou oito CDs, organizou concursos de composição, participou de montagens de ópera e se apresentou com regentes e solistas de renome internacional como o tenor José Carreras, o violinista Schlomo Mintz e os pianistas Arnaldo Cohen, Yara Bernette, Roberto Szidon e Ingrid Haebler. Sua temporada anual consiste em apresentações regulares em diferentes salas de concerto e nos diversos campi da USP. Em 2006 recebeu o Prêmio Carlos Gomes de “Melhor Orquestra do Ano”.

A OSUSP é um órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária e tem como objetivos principais divulgar a música sinfônica e camerística, inovar em propostas educacionais e artísticas, estimular a formação de público e, sobretudo, promover a interação entre o saber produzido na Universidade e a sociedade.


PROGRAMA

EDUARDO GAMBOA (1960)
Fanfarra para metais e percussão (3’)
EDUARDO GAMBOA (1960)
Jarabe (6’)
EDUARDO ANGULO (1954)
Concerto nº 2 para flauta e orquestra (23’)
Solista: Miguel Ángel Villanueva, flauta
EDUARDO ANGULO (1954)
Pacífico (18’)
EDUARDO ANGULO (1954)
Suite Mexicana (15’)
Duração Total: 1h05min

SOBRE AS OBRAS

FANFARRA PARA METAIS E PERCUSSÃO

Trata-se de uma peça breve de música festiva, brilhante e de celebração, que se encontra imersa nessa longa tradição que vem do distante século XVI, quando se reuniu o primeiro grupo de cornettos e sacabuxas (ancestrais dos atuais trompetes e trombones) dando início à prolífica história da fanfarra como gênero musical.

Esta pequena obra foi comissionada pela Universidade Autônoma de Aguascalientes (México) como parte das comemorações pelo 25º aniversário de sua fundação.

A estreia ficou a cargo da Orquestra Sinfônica de Aguascalientes, sob regência do maestro Gordon Campbell, no Teatro de Aguascalientes, em 19 de junho de 1998.

A Orquestra Filarmônica das Américas, dirigida por Alondra de la Parra, interpretou essa Fanfarra em 2008 no Avery Fisher Hall do Lincoln Center de Nova Iorque.

JARABE
Escrita originalmente para flauta, violino, viola e violoncelo, Jarabe é o quarto e último movimento do divertimento Transparências, que foi composto em 1997 para o flautista brasileiro Tadeu Coelho, no âmbito de um projeto patrocinado pela Fundação para a Cultura México/Estados Unidos.
Em 1999, Gonzalo Romeu orquestrou a peça e dirigiu sua estreia com a Orquestra Sinfônica de Aguascalientes, nesta cidade.
A obra recria gestos próprios da música popular de Jalisco e de Huasteca, estruturados em uma espécie de suíte de danças. Daí vem seu título.
Jarabe foi a primeira peça interpretada em público pela Orquesta Sinaloa de las Artes, em sua estreia, em outubro de 2001, em Mazatlán, sob a batuta de seu regente titular e fundador, maestro Gordon Campbell, que depois a regeu com a Filarmônica de Montevidéu, Uruguai, em concerto dedicado exclusivamente a minhas obras, em novembro de 2003.
A estreia na cidade do México ficou a cargo da Orquestra Sinfônica Nacional, dirigida pelo maestro Enrique Arturo Dimecke, em maio de 2002, no Palácio de Belas Artes.

Comentários de Eduardo Gamboa, compositor

EDUARDO GAMBOA (1960)

Graduado pela Trinity College of Music de Londres, Gamboa se dedica inteiramente a composição desde 1985. Sua obra inclui música de concerto, tanto de câmara como sinfônica, assim como uma vasta produção de musicas para cinema e teatro. Sua música de concerto foi interpretada em vários da Europa, Ásia e América por solistas, conjuntos de câmara e orquestras de reconhecido prestígio. Formado como compositor sob a tutela do Maestro Joaquín Gutiérrez Heras, sua música foi gravada e incluída em dezenas de discos tanto de música de concerto como soundtracks. Recebeu prêmios e distinções como The Mexican Academy Award que outorga a Academia Mexicana de Artes e Ciências Cinematográficas, pela música de fundo para o filme Zurdo, dirigido por Carlos Salces, e o Mayahuel do Festival Internacional de Cinema de Guadalajara, pela música de fundo para o filme Ciudades Oscuras, dirigido por Fernando Sariñana.

CONCERTO Nº 2 PARA FLAUTA E ORQUESTRA (Vozes da Natureza)

Esta composição foi escrita por encomenda do flautista mexicano Miguel Ángel Villanueva em 2008 e apresentada pela primeira vez em 2009 pela Orquestra Sinfônica de Aguascalientes (México) com o próprio Miguel Ángel Villanueva como solista.

A obra é uma homenagem à música popular mexicana (mariachis, trios, músicos ambulantes, etc.) e à própria natureza.

SUÍTE MEXICANA OP. 16.

Esta obra foi escrita por encomenda da Orquestra de cordas dedilhadas de Schweinfurt (Alemanha) em 1986. Trata-se de um pequeno mosaico do folclore mexicano apresentado de maneira fácil e acessível. Originalmente escrita para orquestra de cordas dedilhadas (mandolinas, mandolas, guitarras e contrabaixo) usa alguns dos ritmos mais representativos e apreciados no México, como o huapango, a habanera, a valsa e a polca.

PACÍFICO, Poema para grande orquestra:Esta obra foi escrita por encomenda da Orquestra Filarmônica da Universidade Nacional Autônoma do México, que a estreou em 1989 sob direção de Jesús Medina. A obra foi dedicada a meu sobrinho, Pablo Angulo, por ocasião de seu nascimento, e trata-se de fanfarras e das grandes ondas do mar, sem agressividade, que refletem a grandeza e a beleza do Pacífico mexicano.

As três obras estão escritas em uma linguagem totalmente tonal e respeitando as mais tradicionais formas musicais. Pessoalmente, sigo amando Mozart e sua música.

Comentários de Eduardo Angulo, compositor.

EDUARDO ANGULO (1954)

Nasceu em 14 de janeiro de 1954 na cidade de Puebla, México. Iniciou seus estudos musicais aos sete anos no Conservatório Nacional de Musica da Cidade do México. Sob a direção do Maestro Vladimir Vulfman realizou sua primeira formação violinística. Em 1973 no Conservatório Nacional de Música da Cidade do México se gradua com Menção Honorífica e em 1975 no Real Conservatório de Haya, Holanda, se gradua obtendo o Prêmio de Excelência. Sua obra inclui música sinfônica, de câmara e coral assim como concertos para piano, arpa, cravo, viola, violão, flauta, etc. Quase tudo escrito por encomenda de diferentes solistas, grupos e editoras.

Contato

Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo
Rua do Anfiteatro, 197 - Favo 16 - Cidade Universitária - São Paulo/SP - CEP 05508-060 Tel: (11) 3091-3000/ 2392/ 3063
Email: sinfonica@usp.br Facebook: www.facebook.com/osusp Site: www.usp.br/osusp

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

BIG BAND SÊNIOR CONTA A HISTÓRIA DAS BIG BANDS



Inspirada nas Big Bands dos anos dourados, a Big Band Sênior está saindo do forno para se apresentar no Teatro Olido e no Auditório do Tribunal de Justiça - SP, inaugurando a iniciativa da UPARS – União Paulista dos Artistas Sêniores, que foi criada para incentivar mecanismos geradores de oportunidades para músicos com mais de 50 anos de idade e 20 anos de carreira.

O projeto com quase dois anos, tem como idealizador o Maestro e pianista Adylson Godoy. A ideia surgiu em uma conversa informal com o contrabaixista Amador Bueno, quando comentavam sobre a falta de políticas públicas para favorecerem os músicos profissionais, principalmente na área da música instrumental, pouco contemplada por patrocínios.

Não demorou muito e a UPARS foi fundada, tendo no casting inaugural, a Big Band Sênior, composta por 36 músicos renomados, da mais alta qualidade, dos quais, metade são intercalados entre as apresentações, aonde o caçula completou este ano 50 anos e o mais velho está com 90 anos de idade.

Composta por 5 saxofonistas, 4 trombonistas, 4 trompetistas, 1 pianista, 1 baixista, 1 baterista, 1 guitarrista e 1 percussionista; os 18 músicos juntos, contam ao grande público “A História das Big Bands” reproduzindo um amplo repertório dos anos 40 até a atualidade, que remonta Duke Ellington; Count Basie; Tommy Dorsey; Stan Keaton; Glenn Miller; Benny Goodman; Banda Tabajara; Silvio Mazzuca; Elcio Alvares, Luis Arruda Paes, entre outros.

A estreia tem por objetivo, documentar o trabalho que está sendo ensaiado há um ano aproximadamente nos bastidores do auditório da Ordem dos Músicos do Brasil, que cedeu gentilmente o espaço, para que os músicos desenvolvessem a Orquestra, reuniões, bem como a fundação da UPARS – União Paulista dos Artistas Seniores, que já está constituída, avançando do estado embrionário de associação, para constituição de uma OSCIP, que terá por objetivo, criar projetos de leis favoráveis aos músicos associados e captação de recursos governamentais a fim de fomentar os fazedores de cultura que estão atingindo a “melhor idade” e que em maioria não desfrutam de nenhuma política pública em detrimento de sua alta capacidade de realização.

“A Big Band Sênior é a prova de que o bom músico não tem data de validade e possui além da experiência, grande poder e força de vontade. Eles só precisam de um bom palco, condições técnicas e incentivo financeiro para mostrarem o seu melhor e contribuírem com a arte e a cultura musical de nosso país”. Disse Adylson Godoy, fundador da UPARS.

Através da UPARS, a Orquestra já está com o projeto aprovado pela Lei Rouanet (PRONAC nº 1410552, artigo 18) e em busca de captação de recursos.

Os músicos e cantores interessados em participarem da UPARS, podem se associarem gratuitamente no blog provisório http://upars.blogspot.com.br/p/associe-se-gratis.html para receberem informações de projetos futuramente criados para cada perfil de trabalho.


Próximas apresentações:

Dia 08/08 – 20 hs
Teatro Olido
Av. São João, 473 – Centro – São Paulo – SP
Entrada Franca
(Chegar 1 hora antes para retirar ingresso).

Dia 29/9 – 20 hs

Auditório do Tribunal de Justiça
(Antigo Hilton Hotel)
Av. Ipiranga, 165 – República – Centro – SP
Entrada Franca

terça-feira, 23 de agosto de 2016

QUARTETO DA CIDADE APRESENTA OBRAS DE BEETHOVEN E BRAHMS NA SALA DO CONSERVATÓRIO



Espetáculo faz parte da série Olimpíadas e homenageia a Alemanha; ingressos custam R$ 25.

Na próxima apresentação da série Olimpíadas, em que o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo homenageia nações que fazem parte da história dos Jogos, serão executadas obras de dois compositores alemães: o Quarteto, Op. 95, de Ludwig van Beethoven; e o Quarteto Op. 67, de Johannes Brahms. O concerto acontece na quinta-feira (25/8), às 20h, na Sala do Conservatório (na Praça das Artes). Os ingressos custam R$ 25.

Um dia antes, na quarta-feira (24/8), às 18h, o grupo formado por Marcelo Jaffe (viola), Betina Stegmann e Nelson Rios (violinos) e Robert Suetholz (violoncelo) faz ensaio aberto ao público com entrada franca, também na Sala do Conservatório.

Este quarteto de Beethoven, também conhecido como Serioso – andamento indicado do terceiro movimento – teve sua estreia em 1814. Trata-se de uma das últimas obras compostas pelo mestre alemão antes de ter sido afetado pela surdez. Em seguida, o Quarteto interpreta o Quarteto Op. 67, de Brahms. Com quatro movimentos, a peça foi composta em 1875.

A série Olimpíadas conta com oito apresentações - compositores do Brasil, da República Tcheca, França e Áustria já foram homenageados.

Mais uma série

Além da série Olimpíadas, o Quarteto preparou mais uma série: Convidados. “Ela poderia perfeitamente se chamar “parcerias”. Ao abrirmos a formação de quarteto, fomentamos o encontro com músicos que enriquecem nossas possibilidades estéticas e criativas”, explica Jaffé.

A série também terá oito apresentações, em que Jaffé, Rios, Suetholz e Betina recebem artistas de diversos estilos e instrumentos, para fazer experimentações. Já se apresentaram com o Quarteto neste ano, Nicolau de Figueiredo, André Mehmari, Fernando Tomimura e Nailor Proveta, Edson Alves e Edmilson Capeluppi. Os próximos serão com, Luís Afonso Montanha, Ricardo Ballestero e Nelson Ayres.


SERVIÇO

25/8, quinta-feira, 20h
Sala do Conservatório (Praça das Artes)
Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo: Série Olimpíadas
Betina Stegmann e Nelson Rios, violinos
Marcelo Jaffe,viola
Robert Suetholz, violoncelo

LUDWIG VAN BEETHOVEN Quarteto, Op. 95
I. Allegro con brio
II. Allegretto ma non troppo
III. Allegro assai vivace ma serioso
IV. Larghetto espressivo; Allegretto agitato

JOHANNES BRAHMS Quarteto Op. 67
I. Vivace
II. Andante
III. Agitato (Allegretto non tropo)
IV. Poco allegretto con variazioni





* Programação sujeita a alterações.





Praça das Artes – Sala do Conservatório
Av. São João, 281– Centro – São Paulo.
Próximo às estações Anhangabaú e São Bento do Metrô
Ingressos: R$ 25 (com meia-entrada)
Capacidade: 200 lugares
Duração: Aproximadamente 60 minutos
Classificação etária: A partir de 10 anos.
www.compreingressos.com/theatromunicipaldesaopaulo

Bilheteria Sala do Conservatório – Praça das Artes
De segunda a sexta das 13h às 19h.
Sábado, domingo e feriados das 11h às 17h.
Em dias de espetáculos, até o início do evento;

Bilheteria do Theatro Municipal
De segunda a sábado das 10h às 19h.
Domingo das 10h às 17h.
Nos espetáculos à noite, até o início do evento;
Em dias de espetáculos pela manhã, a partir das 9h.





TEXTOS DE APOIO

Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo

Considerado um dos mais ilustres ensembles da América Latina, o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo foi fundado em 1935 por iniciativa de Mário de Andrade, então diretor do Departamento de Cultura de São Paulo. Inicialmente com a denominação de Quarteto Haydn, com a premissa de difundir a música de câmara e estimular compositores brasileiros à composição de novo repertório do gênero, o grupo passou a se chamar Quarteto de Cordas Municipal a partir de 1944, chegando à sua forma definitiva em 1981, como Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo.

A atual formação conta com os violinistas Betina Stegmann e Nelson Rios, o violista Marcelo Jaffé e o violoncelista Robert Suetholz, músicos de intensa atividade no cenário musical brasileiro e de prestígio internacional, que se destacam também pela atuação em concertos, recitais e atividades pedagógicas.

O Quarteto apresenta-se constantemente em várias cidades brasileiras, na América Latina, Estados Unidos e Europa, em eventos como a Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha; o Festival de Música de Saragoza, na Espanha; e o Festival Internacional de Música de Morelia, no México. Realiza também intercâmbio com universidades norte-americanas, levando o repertório brasileiro àquele país em várias oportunidades.

No Brasil, além da participação nos mais importantes festivais e cursos de música, desenvolveu projetos de estímulo a jovens instrumentistas por meio de concursos e de concertos didáticos em escolas da rede pública, universidades e escolas de música. Em concertos comentados, o Quarteto apresenta o amplo repertório para a formação, inclusive o de vanguarda, promovendo o contato do público com todas as tendências e escolas de composição, como parte do projeto original do grupo, de fomento e formação de plateias. Parte significativa deste trabalho se dá com obras dedicadas ao grupo.

Recebeu em sete oportunidades o prêmio de Melhor Conjunto Camerístico da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e por três vezes o Prêmio Carlos Gomes.

MÚSICOS

Betina Stegmann - Violino

Nascida em Buenos Aires, Betina Stegmann começou os estudos de violino em São Paulo com Lola Benda, continuando-os com Erich Lehninger. Diplomou-se pela Escola Superior de Música de Colônia, onde cursou a classe de violino de Igor Ozim e a classe de música de câmara do Quarteto Amadeus. Seguiu logo após para Israel, onde se aperfeiçoou com Chaim Taub em Tel Aviv. Mais tarde frequentou cursos ministrados por Pinchas Zukerman e Max Rostal. Como recitalista e solista, apresentou-se em várias cidades do Brasil, Argentina, Itália, Alemanha, Estados Unidos e Bélgica. Realizou gravações nas rádios WDR (Alemanha) e na RAI – Trieste (Itália), estreando obras de compositores contemporâneos. Ex-integrante do Quinteto D’Elas, com quem ganhou em 1998 o Prêmio Carlos Gomes na categoria de música de câmara, é spalla da Orquestra de Câmara Villa-Lobos e professora de violino na Faculdade Cantareira.

Nelson Rios - Violino

Iniciou a formação musical na Escola de Música de Piracicaba, sob orientação de Maria Lúcia Zagatto e posteriormente de Elisa Fukuda. Participou dos principais festivais de música no Brasil (Campos do Jordão, Brasília, Londrina e Curitiba) e em Mendoza, na Argentina. Bacharel em música pela Faculdade Mozarteum, graduou-se também em Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Como bolsista da Fundação Vitae, frequentou a Carnegie Mellon University em Pittsburgh, EUA, em 1996. Integrou a Orquestra Sinfônica da Paraíba, de Câmara de Blumenau e a Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, entre outras. Como professor, lecionou na Escola Municipal de Música e em importantes Festivais no Brasil e no exterior. Atualmente é membro das orquestras de Câmara Villa-Lobos e Sinfônica da USP.

Marcelo Jaffé - Viola

Aos seis anos de idade, orientado pelo pai, Alberto Jaffé, Marcelo iniciou o estudo de violino. Em 1977, aos 14 anos, passou a tocar viola, ganhando, no mesmo ano, o 1º Prêmio no Concurso Nacional da Universidade de Brasília. Após aperfeiçoamento na Universidade de Illinois e no Centro de Música de Tanglewood, nos Estados Unidos, apresentou-se em vários países, participando de destacados conjuntos camerísticos e orquestrais. Atuou como Maestro da Kamerata Philarmonia e foi diretor artístico da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo. Atualmente, residindo em São Paulo, é professor de viola da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e apresentador da Rádio e TV Cultura.

Robert Suetholz - Violoncelo

Natural de Milwaukee, EUA, trabalhou sob orientação de George Sopkin e Wolfgang Laufer, do Quarteto Fine Arts, e Uzi Wiesel, do Quarteto de Cordas de Tel-Aviv, Israel. Durante o ano de 1997 obteve o seu Mestrado em Violoncelo, sob a orientação de Hans Jørgen Jensen, da Universidade de Northwestern, em Chicago (EUA). Completou seu Doutorado em Música na Universidade de São Paulo em 2011. Atuou em várias orquestras internacionais, como a Israel Sinfonietta (três anos como spalla) e a Orquestra Sinfônica de Milwaukee (EUA), entre outras. Desde 1985 reside no Brasil e foi spalla dos violoncelos das orquestras sinfônicas da USP, do Estado de São Paulo e da Sinfonia Cultura – Orquestra da Rádio e TV Cultura. É professor de violoncelo no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da USP.

FERNANDO TOMIMURA REGE O CORAL PAULISTANO


FERNANDO TOMIMURA REGE O CORAL PAULISTANO
EM CONCERTO COM MISSA DE ROSSINI

Apresentação faz parte da série Oratórios, acontece no Salão Nobre do Theatro Municipal e tem ingressos a R$ 25; dias antes o grupo faz uma prévia nas escadarias internas do Municipal, com entrada franca.

O Coral Paulistano Mário de Andrade retoma a programação da série Oratórios em agosto. o grupo será regido pelo maestro convidado Fernando Tomimura. A sexta apresentação da série acontece na sexta-feira (26/8), às 20h, no Salão Nobre do Theatro Municipal. Os ingressos custam R$ 25. No programa está a Petite Messe Solennelle, de Giachino Rossini. Na quarta-feira (24/8) anterior, ao meio-dia, haverá uma prévia do concerto nas escadarias internas do Theatro – a entrada é franca.

“A Petite Messe Solennelle, de Rossini, foi completada em 1863 e é a última grande obra do compositor. Apesar da exuberância em momentos de perfeição contrapontística ao estilo bachiano o que mais chama a atenção é a leveza, a luminosidade e uma inserção na missa do universo operístico, secular, não como uma crítica à tradição da música sacra, mas como uma celebração contente da vida”, conta Tomimura.

Um dos grupos mais tradicionais da música brasileira, o Coral Paulistano foi criado pelo então diretor do Departamento Municipal de Cultura, Mário de Andrade, em 1936. A série Oratórios é uma das que celebram os 80 anos do grupo, com dez concertos que trazem obras deste gênero narrativo cantado, geralmente com conteúdo religioso, com estrutura semelhante à ópera.

“Eis um Rossini que, seguindo o conselho de Beethoven de compor vários "barbeiros" (de Sevilha), traz para a música sacra o lirismo operístico, o reflexo de um homem que soube retratar e viver a felicidade”, completa Tomimura.


Luiz Casimiro



SERVIÇO

26/8, sexta-feira, 20h
Salão Nobre (Theatro Municipal)
Coral Paulistano Mário de Andrade: Série Oratórios
Fernando Tomimura, regência

GIOACHINO ROSSINI Petite Messe Solennelle


* Programação sujeita a alterações.


Theatro Municipal de São Paulo – Salão Nobre
Praça Ramos de Azevedo, s/nº
Ingressos: R$ 25 – com meia entrada
Capacidade: 200 lugares
Sugestão de faixa etária: livre
Duração: 90 minutos (aproximadamente)
http:// www.compreingressos.com/theatromunicipaldesaopaulo

Bilheteria do Theatro Municipal
Telefone: 11 3053 2090
De segunda a sábado das 10h às 19h.
Domingo das 10h às 17h. Nos espetáculos à noite, a bilheteria permanece aberta até o início do evento; em dias de espetáculos pela manhã, o espaço abre ao público duas horas antes do início da apresentação.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

AMIGAS DO SAMBA comemora 5 anos de existência


Samba do bom, tema do bem!

O Movimento Sociocultural Amigas do Samba comemora seus cinco anos de existência e também os dez anos da Lei Maria da Penha com uma série de shows que procura conscientizar as pessoas na questão da violência contra a mulher de uma forma lúdica, musical e interativa.

Temas como a violência contra a mulher, o machismo, o racismo e a desigualdade de gêneros são dos mais importantes na atual conjuntura mundial. Discuti-los em alto nível é mais do que preciso. No entanto, não é fácil abordá-los sem cair em armadilhas como tensão, tristeza e rancor. O Movimento Sociocultural Amigas do Samba conseguiu unir o útil ao agradável, abordando esses assuntos polêmicos com samba da melhor qualidade e bom-humor.

Tudo teve início dentro do grupo Amigos do Samba, criado na internet para aproximar os fãs do mais brasileiro dos ritmos. Com o tempo, surgiu a ideia de se montar uma roda de samba integrada apenas por mulheres. Sua concretização não demorou, e em agosto de 2011 vinha à tona o Amigas do Samba.

Os shows das Amigas do Samba trazem um repertório que inclui músicas pesquisadas do repertório musical brasileiro das décadas de 1920 a 1970, basicamente, com canções que exaltam e respeitam a mulher de autores como Mario Lago, Milton Nascimento, Dona Ivone Lara e outros. As integrantes do grupo também começam a criar músicas especialmente para o projeto.

Em sua nova fase, como forma de comemorar seus cinco anos de existência e também da promulgação da Lei Maria da Penha, as Amigas do Samba irão lançar material de divulgação de suas ideias que incluirá um CD com três faixas: “Maria da Penha” (Fran Zaila e Luciene Baliza), “Meu Preto” (Jacke Carvalho) e “Nome Sagrado/Brasileiras” (José Ribeiro, José Alcides e Nelson Cavaquinho/Sharylaine).

Os shows serão feitos no formato de sarau, com direito a análise das letras das músicas, depoimentos e muita interação com o público presente, além de samba do bom, é lógico. A abordagem é sempre feita de forma propositiva e positiva, não apoiando agressões de parte a parte e não incentivando qualquer tipo de violência, seja de que forma for. Paz e entendimento, sempre.

As integrantes do Amigas do Samba são experientes no quesito música e também na militância contra a violência moral, física e financeira, o assédio e a baixa autoestima.

Na série de shows que serão realizados, o público ganhará o CD, que trará em sua embalagem digipack um encarte com oito páginas contendo as letras das músicas, o texto da Lei Maria da Penha, telefones úteis e outras informações importantes sobre o tema. Esse material faz parte do projeto “Hoje é Dia de Maria! Lei Maria da Penha”, e foi concretizado em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

Eis um trecho do texto, escrito por Daisy Cordeiro, que estará no encarte do CD, e que mostra o tom deste belo trabalho:

“Empenhadas em levar adiante o sonho de uma certa Maria. Uma Maria que “como outras Marias conheceu a dor, pela violência de quem lhe prometeu amor!”. Pois é, “O AMOR”....Dizer em alto e bom som a todas as mulheres do mundo: Olha, se você procura amor, fuja do caminho da dor! Quem ama, te faz sorrir, não agride ou mata! É esse, o recado que as Amigas do Samba têm pra dar!”

O primeiro show da nova fase de Amigas do Samba será no dia 18 de agosto às 20h no CEU Cantos do Amanhecer. No dia 14 de setembro, o local será o CEU Rubi. No dia 16 de setembro, está programado o show de lançamento do CD e do material de divulgação, assim como os 10 anos da Lei Maria da Penha, na Ação Educativa, no bairro de Santa Cecília (SP).

Eis o elenco de Amigas do Samba:

SUELI VARGAS – VIOLÃO E VOZ

Iniciou sua carreira em 1979. Viveu por 12 anos em Portugal atuando no complexo turístico da Ilha de Tróia, Setúbal e Porto. Cantou também para comunidades de migração portuguesa em Lion, Frankfurt, Amsterdã, Suíça e Montreaux. Fã de samba e MPB, trouxe aos palcos brasileiros espetáculos como Cartola 24hs e A Divina (sobre a carreira de Elizeth Cardoso) e Amália (sobre Amalia Rodrigues) e Na Casa da Tia Ciata, nos palcos dos Sescs de São Paulo e interior e em várias casas de espetáculos. Também integra o grupo Trovadores Urbanos.

SHARYLAINE – VOZ

A paulistana, rapper, compositora, cantora e interprete iniciou a carreira na cultura hip hop em 1986 e foi a primeira mulher brasileira a fazer registro fonográfico do rap. Atualmente finalizou seu primeiro disco solo, “Sou Soul”, composto por músicas atuais e da sua trajetória. É presidente da Frente Nacional da Mulher no Hip Hop. No grupo desde 2012.

CAMILA SILVA – CAVAQUINHO

Estudante de cavaquinho na EMESP Tom Jobim, foi integrante do grupo Toca do Coelho, PCRVG Terra Brasileira, atuante nos grupos de choro da cidade e faz parte das Amigas do Samba desde 2012.

DAISY CORDEIRO – VOZ E DIREÇÃO MUSICAL

É cantora, produtora e gestora cultural. Tem 3 CDs lançados no mercado (1999, 2005 e 2009) e prepara a pré-produção do quarto. Como produtora e diretora musical, destacam-se os seguintes espetáculos: Esquina Carioca (Casa de espetáculos Tom Brasil), Trovadores Urbanos (Estação Júlio Prestes, Teatro São Pedro e Caixa Cultural), Elba Ramalho (Canecão – Premio Visa) e como Gestora, no projeto Violão no Masp, contemplado pelo Proac ICMS. Atua nas Amigas do Samba desde sua fundação em 2011

FRAN ZAILA – VOZ

Trabalha no ramo da educação, como auxiliar administrativa. Começou suas atividades artísticas como uma das organizadoras do Sarau do B, no Bairro de Sapopemba e região, integrou como pastora o Samba do Beco de Vila Prudente, participou da gravação de sambas enredos da Escola de Samba Acadêmicos de São Jorge e G.R.C.E.S. Unidos do Peruche, integrou o coral e também foi solista do espetáculo “Pro Nosso Destino Mandar”. Está no Amigas do Samba desde sua fundação.

TIA CIDA – VOZ

É assistente social. Tem uma carreira ilustre como sambista. Lançou recentemente o CD Tia Cida dos Terreiros com grande sucesso perante a critica especializada. É a madrinha do grupo.


CRIS DO SAMBA – VOZ e DIVULGAÇÃO


Formada em Licença Plena em Pedagogia. Já exerceu funções como: Coordenadora de Eventos, Assistente Administrativo, Secretária, Prospectora de Novos Negócios, Professora Eventual no Estado. E hoje trabalha como Consultora em Planos de Saúde – Autônoma. Formação no cenário do samba:

- Agitadora cultural e Vice-presidente dos @migosdosamba.com desde 2007.

- Mediadora da roda de samba de mulheres: Amigas do samba.com.

- Divulgadora de eventos relacionados ao Samba. Via email, Redes Sociais e Revista Periferia da Ação Educativa.

- Especialista em camisetas temáticas.

Em 2012, participou da gravação do samba enredo da Escola de Samba Peruche e da gravação do CD da cantora Adriana Moreira.

Faz parte da Roda Amigas do Samba desde 2011.

JUSCILENE ALVES DA SILVA - VOZ

Pernambucana e pedagoga. Veio pra São Paulo com 5 anos de idade, teve contato direto com a música aos sete anos no Coral da Igreja São José do Ipiranga, por meio de um Projeto Social onde também estudou teoria musical e clarinete. No samba, participou por 2 anos do projeto Samba no Beco como pastora (coro). Logo mais, foi convidada a ingressar nos Amigos do Samba e nas Amigas do Samba. Hoje também integra o Terra Brasileira, projeto comunitário de resgate ao samba e sua velha guarda.

MAIETE BARROS – VOZ, TAMBORIM E SURDO

Teve sua iniciação na música aos sete anos, com aula de piano, mas na época, o ballet lhe despertou e por consequência, se apresentou como dançarina mirim em diversos programas na TV Record. Passou a atuar de vez na música aos 15 anos, interessando-se pelos instrumentos de percussão. Atualmente, toca no Bar do Alemão e no Bar Reserva com suas apresentações solo como cantora e musicista

RIBEKA SUZUKI - PANDEIRO

É Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade de São Paulo. Em 2013 iniciou seus estudos no curso de percussão do Conservatório Dramático e Musical de Tatuí Dr. Carlos de Campos. Em junho de 2013, inicia suas atividades como brincante no Balé Popular Cordão da Terra, passando a estudar diversas manifestações populares. Um ano depois. passa a fazer parte de grupos e rodas de choro em São Paulo e em Tatuí. No Amigas do samba desde maio de 2016 .

JANA INOCÊNCIO – DESIGNER GRAFICA E REGISTRO EM FOTOS E VIDEO

Divulga através de registros fotográficos e vídeos nas redes sociais, Rodas de Samba, Show e Rodas de Choro entre outros movimentos culturais desde 2009. Integrante do Bloco de Samba Pega o lenço e Vai desde seu primeiro cortejo em 2011, registros fotográficos, vídeos e edição dos mesmos. Integrante do Movimento Cultural @migos do samba.com desde 2011, registros fotográficos, vídeos e edição dos mesmos. Integrante do Movimento Sociocultural Amigas do Samba desde 2012. Responsável pelos registros fotográficos, vídeos e edição dos mesmos, auxiliando na divulgação das apresentações, confecção de flyers e divulgação nas redes sociais.

SANDRA SCABIO (BRANQUINHA DO SAMBA)

Formada na UNIESP em hotelaria com ênfase em sustentabilidade, cursou também Gestão em Produção Cultural. Trabalhou também com elaboração de eventos sociais e corporativos. Atua nas Amigas do Samba desde 2016.

Algumas das músicas do repertório das Amigas do Samba:

1 – Maria Maria(Milton Nascimento/Fernando Brant)
2 - Cinderela No Morro(Dewett Cardoso/Jonas Garret)
3 – Dono de Ninguém(Mestre Carioca)
4 – Eu Não Sou Pano de Prato(Mário Lago/Roberto Martins)
5 - Você me Paga o que Fez(Antonio Nassara)
6 - Maria da Penha (Fran Zaila/Luciene Balisa)
7 – Nome Sagrado/Brasileiras (José Ribeiro, José Alcides e Nelson Cavaquinho /Sharylaine)
8 – Homem que é Homem Não Bate Em Mulher (Magnu Souza/Maurilio Souza)
9 – Tia Cida dos Terreiros (Ivison Pessoa/Magnu Souza)
10 – Olho Por Olho(Daniel Santos/Zé do Maranhão)
11- Minha Verdade (Dona Ivone Lara)
12 - Alvorecer(Dona Ivone Lara)
13- Bodas de Ouro (Dona Ivone Lara)
14 – Inimigos do Batente(Wilson Batista)
15 - Meu Preto (Jacke Carvalho)
16– Opinião(Julia Saragoça)
17 – Feminina/ Mulheres do Brasil(Joyce)

Shows-próximas datas:

18/8 (quinta-feira)- 20h- CEU Cantos do Amanhecer (Avenida Cantos do Amanhecer, s/nº- fone 0xx11-3397-9720

14/9 (quarta-feira)- 20h- CEU Rubi ((Rua Domingos Tarroso, nº 101- fone 0xx11-5662-9405)

16/9 (sexta-feira)- 19h30 às 22h (evento especial)- Ação Educativa (rua General Jardim, nº 660- Santa Cecília- fone 0xx11-3151-2333)



NEGROS E ALVOS - 03 DE SETEMBRO NA FREGUESIA DO Ó


Negros e Alvos é um projeto cultural multilinguagem que trabalha o binômio combate ao racismo e valorização da cultura afro brasileira. O espetáculo é musical interativo com performances de dança afro, bate papo sobre o tema e painéis expositivos da iconografia afro brasileira.
A apresentação piloto na Casa da Cultura Salvador Ligabue, Freguesia do Ó, marca o retorno de Monahyr Campos aos palcos com seus trabalhos autorais.

Negros e Alvos
Apresentação piloto na Casa da Cultura Salvador Ligabue
Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 215, Freguesia do Ó, São Paulo
19h - abertura exposição iconográfica
20h - início do espetáculo

Faixa Etária: Livre
Entrada: Gratuita

Artista principal / idealizador: Monahyr Campos
Músicos:
Júlio Dreads
Cris Glória
Alberto Preto
Performer:Cibelle Rocha
Produção, figurino e montagem: Barbara Ivo



Histórico:
No ano de 2006, a convite de Ricardo Barbosa, Monahyr Campos assume a tarefa de compor um espetáculo teatral cujo foco fosse o combate ao Mito da Igualdade Racial.
O espetáculo teatral Negros e Alvos esteve em cartaz entre os anos 2008 e 2011 em diversos equipamentos culturais da cidade de São Paulo: Teatro Plínio Marcos, Tendal da Lapa e CCJ, além de apresentações em algumas escolas e universidades.
Na peça, dirigida por Pin Nogueira, a reflexão sobre os preconceitos disfarçados foi mostrada pela história de Benedito Ferro, um psicoterapeuta negro, com reduzida preocupação com a questão dos preconceitos velados até que seu envolvimento amoroso desencadeia um choque cultural. Em seu consultório um paciente preconceituoso aumenta a linha de tensão do argumento da peça e promove a reflexão sobre conflitos de família, status social, dinheiro, poder e sexo.
Pelo tema contemporâneo e presente nas discussões Negros e Alvos foi se desdobrando em outras frentes. Tornou se palestra. E agora ganha a versão de artes integradas onde música, dança e iconografia fazem o convite à reflexão com leveza e bom humor.

VIOLONISTA FABIO ZANON É ATRAÇÃO DA OSUSP EM SETEMBRO

O violonista Fabio Zanon será o convidado para os concertos do mês de Setembro da OSUSP – Orquestra Sinfonica da USP. Zanon será solista e regente na peça de Radamés Gnatalli, o Concerto nº 4 “à Brasileira”. O maestro também regerá Sinfonia nº 94 em Sol Maior, “Surpresa”, Hob. I-94 deFranz Joseph Haydn e Sinfonia nº3 em Lá Menor, “Escocesa”, op. 56 de Felix Mendelssohn.

As apresentações serão nos dias 02 de setembro, no Centro de Difusão Internacional da USP, às 12h30, e 04 de setembro na Sala São Paulo, às 16h.

OSUSP e Fábio Zanon
02 de setembro, sexta-feira, 12h30, Ensaio Aberto, Centro de Difusão Internacional da USP
Entrada Franca
Faixa Etária recomendada: a partir de 7 anos – Duração: 60 min – 800 lugares

Centro de Difusão Internacional da USP: Avenida Professor Luciano Martins Rodrigues, 1434 - Bloco A - Cidade Universitária – SP – SP. Em frente ao prédio da ECA.

Telefone: 11 3091 3000


04 de setembro, domingo, 16h00 , Sala São Paulo
Ingressos: de R$20,00 a R$70,00
Vendas: www.ingressorapido.com.br ou na Bilheteria da Sala São Paulo
Faixa Etária recomendada: a partir de 7 anos – Duração: 100 min – 1.484 lugares
Sala São Paulo: Praça Júlio Prestes, 16 - São Paulo, SP Telefone: 11 3223 3966

SOBRE O ARTISTA
FÁBIO ZANON

Fabio Zanon é reconhecido internacionalmente como um dos grandes violonistas da atualidade. Sua atividade como violonista, escritor, regente, professor e comunicador tem contribuído para uma mudança da percepção do violão na música de concerto. Estudou música com seu pai, teve entre seus mestres Antonio Guedes, Henrique Pinto, Edelton Gloeden e Michael Lewin, e teve forte influencia direta de Julian Bream, durante seus anos de estudante em Londres. Foi vencedor de dois dentre os maiores concursos internacionais de violão em 1996, o "Tarrega", na Espanha, e o GFA, nos EUA. Foi agraciado com o Prêmio Moinho Santista em 97, Prêmio Carlos Gomes em 2005, Prêmio Bravo! em 2010 e indicado para o Grammy Latino em 2011. É Fellow e Visiting Professor da Royal Academy of Music em Londres desde 2008. Já tocou nos maiores teatros e festivais e à frente de importantes orquestras em mais de 40 países.

SOBRE A OSUSP

A OSUSP - Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo - foi fundada em 1975 e teve como regentes titulares Camargo Guarnieri (1975-1993), Ronaldo Bologna (1993 a 2001), Carlos Moreno (2002 a 2008) e Lígia Amadio (2009 a 2011). Nestes 40 anos de existência, realizou excursão pela Alemanha, lançou oito CDs, organizou concursos de composição, participou de montagens de ópera e se apresentou com regentes e solistas de renome internacional como o tenor José Carreras, o violinista Schlomo Mintz e os pianistas Arnaldo Cohen, Yara Bernette, Roberto Szidon e Ingrid Haebler. Sua temporada anual consiste em apresentações regulares em diferentes salas de concerto e nos diversos campi da USP. Em 2006 recebeu o Prêmio Carlos Gomes de “Melhor Orquestra do Ano”.

A OSUSP é um órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária e tem como objetivos principais divulgar a música sinfônica e camerística, inovar em propostas educacionais e artísticas, estimular a formação de público e, sobretudo, promover a interação entre o saber produzido na Universidade e a Sociedade.

PROGRAMA
Fábio Zanon | regência/violão, Brasil

FRANZ JOSEPH HAYDN (1737-1806) – 23’
Sinfonia no 94 em Sol Maior, “Surpresa”, Hob.I-94

RADAMÉS GNATTALI (1906-1988) – 15’
Concerto no 4 “à Brasileira”

FELIX MENDELSSOHN (1809-1847) – 40’
Sinfonia no 3 em Lá Menor, “Escocesa”, op. 56

DURAÇÃO APROXIMADA: 100 MINUTOS

SOBRE AS OBRAS


Luis Leite Violonista e compositor; graduado e mestre pela Universität für Musik Wien (Viena), doutor em música pela UniRio; é responsável pelo programa de bacharelado em violão da UFJF.

FRANZ JOSEPH HAYDN (1737-1806) Sinfonia n. 94 em Sol Maior, “Surpresa”, Hob.I-94

Considerado o pai da sinfonia clássica, Joseph Haydn escreveu nada menos que 106 sinfonias ao longo de sua vida. Foi o responsável por consolidar o estilo e a forma tradicional da sinfonia em quatro movimentos e influenciou profundamente a orientação estética de gerações seguintes de compositores, como W. A. Mozart e L. V. Beethoven. Muitas de suas sinfonias receberam apelidos, como foi o caso da que ouviremos hoje, a Sinfonia n. 94 “Surpresa”, cujo nome veio a partir de um efeito sonoro presente no segundo movimento: um acorde fortissimo tocado subitamente num lugar inesperado, contrastando com o caráter suave e delicado da melodia. Já em sua época dizia-se que Haydn, conhecido por suas brincadeiras musicais, havia composto esse trecho para dar um susto em uma plateia eventualmente sonolenta, embora ele mesmo tenha admitido a seu primeiro biógrafo Georg Griesinger não ter tido essa intenção, mas sim a de apresentar ao público algo novo e interessante. "Surpresa" faz parte das sinfonias londrinas, grupo formado por suas doze últimas sinfonias que representam o ápice de sua contribuição ao gênero. Nessas obras, Haydn se revela um compositor em busca de uma nova dimensão de relevos e profundidades, um caminho trilhado incansavelmente por Beethoven alguns anos depois.

RADAMÉS GNATTALI (1906-1988) Concerto n. 4 “à Brasileira”

Não haveria ninguém melhor para realizar a difícil tarefa de simultaneamente tocar e reger o Concerto n. 4 para Violão e Orquestra "à Brasileira", de Radamés Gnattali, do que o violonista Fábio Zanon, um dos mais conceituados músicos de nosso país, que nesta tarde demonstra seu grande talento também como regente. Construindo uma atmosfera intimista, Zanon remonta um estilo de execução muito usado por Gnattali: o de reger e tocar seus próprios concertos. Tal proposta contribui para um ambiente camerístico de grande cumplicidade entre maestro/solista e orquestra, trazendo um frescor único à sala de concerto. Uma figura de enorme importância para a música brasileira, Radamés Gnattali foi um pianista virtuose e um dos principais compositores do país, transcendendo preconceitos e rompendo paradigmas de distanciamento entre as músicas erudita e popular. Seu convívio com grandes instrumentistas populares como Pixinguinha e Raphael Rabello produziu obras como o Concerto que ouviremos hoje. Composto em 1967 e dedicado a Laurindo de Almeida, o Concerto n. 4 "à Brasileira" teve sua primeira execução em Los Angeles, em 1971. O segundo movimento também possui uma história interessante: após a estreia do concerto, um dos críticos apontou que as três primeiras notas do tema desse movimento sugeriam a melodia da famosa composição de George e Ira Gershwin Summertime, ao que Radamés prontamente respondeu que havia na verdade se inspirado no choro Cochichando, de Pixinguinha.

FELIX MENDELSSOHN (1809-1847) Sinfonia n. 3 em Lá Menor, “Escocesa”, op. 56

“No crepúsculo vespertino fomos hoje visitar o palácio onde a rainha Mary Stuart da Escócia viveu e amou; se via uma pequena sala com uma escada em espiral que levava até a porta; foi ali que vieram e encontraram Rizzio naquela pequena sala, puxaram-no para fora e logo depois, onde havia um canto escuro, o mataram. A capela perto do castelo agora está sem teto; grama e hera crescem por lá, e naquele altar quebrado Mary foi coroada rainha da Escócia. Tudo ao redor está deteriorado e em ruínas, e a luz do céu brilha por cima. Acredito que encontrei hoje, nesta antiga capela o início da minha Sinfonia Escocesa" Em 1829, o prodígio Felix Mendelssohn deixou sua casa em Berlim para passar uma temporada no Reino Unido. Após sua visita a Edinburgh, Mendelssohn redigiu essa carta, descrevendo o estado emocional no qual se encontrava para começar a compor sua Sinfonia Escocesa, citando um dos eventos mais dramáticos da história desse país: a rainha Mary Stuart, grávida de 6 meses, testemunhava o assassinato de seu amante David Rizzio no Palácio de Holyrood. Foi uma viagem de impactante inspiração, mas embora tenha servido para dar início a uma obra de denso conteúdo emocional, a composição da Sinfonia Escocesa só foi concluída treze anos depois, tornando-se, apesar da sua designação como terceira, a última de suas cinco sinfonias. É uma das obras mais pessoais da produção de Mendelssohn. Ela nos permite mergulhar na sensação que ele sentiu ao visitar o Palácio de Holyrood através do tema melancólico que compôs em Edinburgh, evocando a imagem da capela em ruínas na introdução; viajar às montanhas escocesas e ouvir o vento das colinas; imaginar as gaitas de fole e seus instrumentistas vestindo Kilt com o som dos clarinetes no segundo movimento; o lirismo entrelaçado com prenúncios de batalha no terceiro; as guerras, e por fim o triunfo da vitória no último movimento Finale. Mendelssohn não era um prodígio apenas na música, também escrevia poesias e pintava extraordinariamente. Certamente seus inúmeros talentos lhe permitiram construir uma música tão descritiva que, evocando atmosferas poéticas e sensoriais, de certa forma antecipa o que virá a se tornar o Poema Sinfônico.

BANDA FINALISTA DO SUPERSTAR SE APRESENTA EM OSASCO




Nascido do site projetobandasnovas.com O primeiro estúdio da mídia tem palco aberto para novas bandas

Atendendo uma grande demanda por casas de shows e palcos acessíveis. O estúdio projeto bandas novas possui o conceito de estúdio show. Um mix de estúdio com casa de shows intimista tem até 80% de sua bilheteria revertida para as bandas. É um primeiro passo para uma profissionalização, divulgação e remuneração das bandas novas.

Neste sábado, 19 de Agosto de 2016, o estúdio Projeto Bandas Novas apresenta a banda VERSALLE. Banda de Porto Velho/RO, A Versalle é composta pelos músicos Criston Lucas (voz e guitarra) Rômulo Pacífico (guitarra), Miguel Pacheco (baixo) e Igor Jordir (bateria). Apesar da formação jovem, na faixa etária de 21 a 23 anos, a banda é muito madura musicalmente. Com um som cheio de personalidade e nuances melódicas que trafega no moderno com pitadas de retrô.

Recentemente a Versalle participou do reality musical da Rede Globo – SuperStar, onde foi finalista do programa. Aproveitou a projeção Nacional para se reinventar e seguir Avante.


Esta ação mostra a força do rock nacional, autoral com músicas cantadas em português, onde o cenário esta longo de acabar.


Serviço:
Data: 19/08
Bandas: Versalle
Abertura: Beatrix Rock e The Unknowns
Hora: 22h00
Local: Estúdio Projeto Bandas Novas
Endereço: Praça Antônio Menk, 110 centro Osasco.
Ingressos: R$20 reais. Vendas no www.clubesoingresso.com e na porta do evento.

SOBRE O ESTÚDIO


Atendendo uma grande demanda por casa de shows pequenas e palcos acessíveis para bandas novas. O estúdio projeto bandas novas possui o conceito de estúdio show. É um espaço destinado para as bandas novas e independente que procuram um local agradável e de fácil acesso para realizar seus ensaios e shows.
Os horários são fixos por hora a a banda pode levar até 80 convidados.
O Estúdio Projeto Bandas Novas tem também como intuito ajudar os músicos locais e abre suas portas 1 vez por semana para ensaios gratuitos para jovens que estudam em escola publica de osasco.
O projeto se chama BOM NA ESCOLA BOM NA MÚSICA, bastará que um integrante da banda seja matriculado em qualquer escola pública de Osasco e possuir notas “azuis” para reservar até duas horas de ensaio gratuito.
Serão todas as segundas-feiras e o período da ação não tem data de termino.
As bandas deverão agendar o horário pelo email: estudio@projetobandasnovas.com. A ordem dos agendamentos será pela ordem dos emails recebidos. Os email serão válidos apenas para a semana vigente não podendo agendar com duas semanas de antecedência.


PROJETO BANDAS NOVAS – O SITE 

O PROJETO BANDAS NOVAS nasceu de uma ideia criativa e de uma necessidade de Vinicius Alburquerque, publicitário em encontrar um baixista para a sua banda e também divulgar seu som. “Na época não achei nenhum site que oferecesse essa conexão de maneira segura e desenvolvi um site ‘que falasse’ de músico para músico”, conta.
E o que de início era um blog tornou-se um projeto mais complexo e dinâmico, que tinha por fim ajudar a formar outras bandas, novas ou incompletas: “Criei um site onde o usuário pode ver o vídeo do outro antes de convida-lo para um ensaio ou para iniciar uma banda”, conta.
Hoje o www.projetobandasnovas.com oferece uma interface inovadora que serve de plataforma de divulgação para músicos de todo o país. “O PROJETO BANDAS NOVAS consiste em um sistema de divulgação a partir de vídeos individuais enviados para o portal. A ideia é ajudar a disseminar os diversos talentos e estilos espalhados pelo Brasil, auxiliando de forma totalmente GRATUITA no encontro dos músicos com a sua nova ou próxima banda. Desenvolver este projeto me fez sentir muito bem, estamos ajudando muitos músicos a se encontrar e trocar experiências, pois para mim a criação de uma banda é apenas uma consequência”, explica Vinicius.
O site também conta com uma sessão de classificados de compra, venda ou troca de equipamentos e instrumentos sonoros, além de divulgação para profissionais como luthier, professor e roadie.
Mas não é porque conta com a participação do público que qualquer coisa entra no site. Antes de ir ao ar, todo o material postado passa pelo crivo da equipe de moderadores do PROJETO BANDAS NOVAS: “Todos os vídeos, mensagens e classificados passam por uma moderação para manter o foco dos usuários no assunto principal que é música”.
Atualmente o site recebe uma média de de 5.500 visitas únicas por mês com o tempo médio de 6 minutos e 30 segundos por visita única.


Do site para o festival

O PROJETO BANDAS NOVAS é um site destinado às bandas incompletas e/ou ainda em formação. E o FESTIVAL? Segundo Vinicius, a ideia do evento nasceu para abrir um canal para os grupos que se formaram através do site ou não. “O festival é uma oportunidade para as bandas realmente saírem do anonimato”, explica. Além disso, Vinicius reforça: "Todas as bandas que conhecemos um dia já foram NOVAS para nós. O fato do FESTIVAL PROJETO BANDAS NOVAS ter esse nome não quer dizer que as BANDAS são amadoras ou sem qualidade, muito pelo contrário, queremos trazer todos os anos 10 bandas que estão prontas para estourar e fazer sucesso”, explica.
https://www.youtube.com/watch?v=xPU_T5-qwLY


Sobre o fundador

Vinicius Pacheco de Albuquerque, 34 anos, é publicitário e jornalista que há mais de 15 anos trabalha com os mercados jovem e alternativo.
Apaixonado pela música, skate, arte e cultura urbana. Fundador da VJAL comunicação que cuida do site: www.projetobandasnovas.com, e responsável pelo departamento de comunicação de marketing da 74 entretenimento www.74e.com.br

KARIN FERNANDES APRESENTA PIANO (IN) PIECES NA SALA DO CONSERVATÓRIO


Espetáculo faz parte da série “Música Contemporânea no Conservatório”; ingressos custam R$ 25.

A quinta apresentação da série Música Contemporânea no Conservatório traz a pianista Karin Fernandes, na quinta-feira (18/8), às 20h, na Sala do Conservatório (Praça das Artes). Os ingressos custam R$ 25.

O nome do espetáculo – Piano (in)pieces – faz um trocadilho com o nome em inglês, que tanto pode significar peças para piano (piano pieces) e piano aos pedaços (piano in pieces). Durante o concerto, Karin se revezará em três instrumentos: um piano ‘normal’; um ‘preparado’, com objetos no mecanismo que fazem com que sejam criados diferentes tipos de sonoridade; e um piano de brinquedo.

“Um repensar o piano e a própria apresentação musical só é possível a partir de um novo entendimento do que se faz como pianista, sendo essa inquietação e ousadia um dos principais predicados de Karin, cuja carreira é marcada pela estreita relação com a música brasileira como um todo, e em especial, com aquela criada nos dias de hoje, tendo estreado e gravado diversas peças de compositores de nosso país”, conta Leonardo Martinelli, curador da série, que ao longo do ano traz à histórica Sala do Conservatório a rica diversidade do repertório da atualidade, em suas diferentes facetas, estilos e formações instrumentais.

No repertório de Piano (in)pieces estão obras de John Cage (The Wonderful Widow of Eighteen Springs), Mauricio Kagel (À deux mains), Stephen Montague (Mirabella), Gilberto Mendes (Estudo sobre a (lenda do caboclo), a outra), Henry Cowell (Tides of Manaunaum), Tatiana Catanzaro (Andma Shajarat al-Hayah Tanmow fi al-Sahra Yahi) e Flo Menezes (Gefäß des Geistes).

Em oito apresentações, a programação da série Música Contemporânea no Conservatório reflete a rica diversidade do repertório da atualidade, em suas diferentes facetas, estilos e formações instrumentais. A série contará com seis estreias mundiais, obras inéditas especialmente encomendadas para os concertos de Música Contemporânea.



SERVIÇO:

18/8 qui 20h
Série Música Contemporânea no Conservatório: Piano (in)pieces
Karin Fernandes, piano
JOHN CAGE The Wonderful Widow of Eighteen Springs
MAURICIO KAGEL À deux mains
STEPHEN MONTAGUE Mirabella
GILBERTO MENDES Estudo sobre a (lenda do caboclo). A outra
HENRY COWELL Tides of Manaunaum
TAIANA CATANZARO Andma Shajarat al-Hayah Tanmow fi al-Sahra Yahi
FLO MENEZES Gefäß des Geistes

* Programação sujeita a alterações.

Praça das Artes – Sala do Conservatório
Av. São João, 281– Centro – São Paulo.
Próximo às estações Anhangabaú e São Bento do Metrô
Ingressos: R$ 25 (com meia-entrada)
Capacidade: 200 lugares
Duração: Aproximadamente 60 minutos
Classificação etária: A partir de 10 anos.
www.compreingressos.com/theatromunicipaldesaopaulo
Bilheteria Sala do Conservatório – Praça das Artes
De segunda a sexta das 10h às 19h.
Sábado, domingo e feriados das 10h às 17h.
Em dias de espetáculos, até o início do evento;
Bilheteria do Theatro Municipal
De segunda a sábado das 10h às 19h.
Domingo das 10h às 17h.
Nos espetáculos à noite, até o início do evento;
Em dias de espetáculos pela manhã, a partir das 9h.

domingo, 24 de julho de 2016

Festival As 4 Estações começa em São Paulo e celebra a música instrumental com programação que vai do erudito ao eletrônico

Primeira edição do evento acontece entre os dias 21 e 24 de julho na Casa das Caldeiras, Barra Funda, com entrada gratuita.




São Paulo vive uma nova experiência musical com o Festival As 4 Estações, que celebra a música clássica e instrumental em uma programação variada, com destaque para a apresentação da Camerata Latino Americana, que irá executar “As Quatro Estações”, de Vivaldi, acompanhada por projeções de videomapping em toda a estrutura fabril e imponente da Casa das Caldeiras, na Água Branca. O festival é gratuito e o patrocínio é da empresa Syngenta.

A programação completa do Festival As 4 Estações também inclui várias outras vertentes da música instrumental. “Afrobeat, funk, soul e música eletrônica, todas estas experimentações, junto do erudito, na Casa das Caldeiras! É um evento para aquecer o inverno paulistano”, comenta Ricardo Rodrigues, curador musical do festival.

No line-up, novas bandas da atual cena brasileira. O rock lisérgico vem com o show da Aeromoças e Tenistas Russas, enquanto a cumbia, o funk carioca e outras referências latinas estão presentes nas criações do Muntchako. Nas pick-ups de Craca, o eletrônico experimental domina a sonoridade do músico e VJ e dos arranjos da Nômade Orquestra, o público vai curtir um som com traços étnicos misturado ao jazz.

No sábado, destaque para a Orquestra Brasileira de Música Jamaicana, que incendeia a Casa das Caldeiras com todo seu ska-reggae, e, no domingo a Orquestra Voadora envolve o público que no mesmo dia ainda será hipnotizado pelos transcendentais do grupo Pedra Branca. Oficinas artísticas também fazem parte da programação na sexta-feira.

A Camerata Latino Americana se apresenta no domingo, 24 de julho, acompanhada por projeções de mapping 360⁰ da Visualfarm, produtora brasileira pioneira no desenvolvimento de novas linguagens visuais. Música e imagens se complementarão para transformar o concerto em uma experiência sensorial única, cuja principal narrativa será a celebração da progressão da passagem das estações do ano e suas relações com o que nelas é semeado. Para Pablo Casabianca, Diretor de Assuntos Corporativos da Syngenta, “é um privilégio para nós poder participar de iniciativas culturais no Brasil, especialmente de projetos como o Festival As 4 Estações, que além da qualidade artística, destaca a relação do homem com a natureza."

Primeira apresentação da Camerata Latino Americana acompanhada pelas projeções da Visualfarm na última quinta-feira, 21 de julho. Foto: Pedro Marguerito

“O espetáculo cerca o espectador em uma ambientação completa de som, luzes, imagens, laser, efeitos especiais e projeções mapeadas. Se muitas vezes a música clássica nos induz a fechar os olhos para melhor apreciá-la, desta vez queremos proporcionar uma intensidade de experiência multisensorial, que transporte o espectador ao universo do século XVIII”, comenta Alexis Anastasiou, diretor artístico da Visualfarm.

A regente Simone Menezes completa: "o mais interessante do festival é o caráter pós-moderno que ele oferece, a criação de um ambiente jovem e inédito onde a arte visual elevará a intensidade da música, permitindo novas sensações por parte do público”.

Essa é a proposta do Festival As 4 estações, uma conexão pautada nas ilimitadas possibilidades poéticas do som e da imagem. É música instrumental para todas as temperaturas.


Confira a programação completa abaixo:
Sábado - 23/07
18h - Nômade Orquestra
20h - Black Mantra
21h – DJ Thiagão
22h - Orquestra Brasileira de Música Jamaicana

Domingo - 24/07
16h – Patricktor4 (Jardim)
17h - Aeromoças e Tenistas Russas (salão principal)
18h - Muntchako (salão principal)
18h - Orquestra Voadora (jardim)
18h - Craca (sub-solo/térreo)
19h Patricktor4 (jardim)
19H - VJ Jovem (sub-solo/térreo)19h - Pedra Branca (salão principal)
20h30 - Camerata Latino Americana com projeção de video mapping Visualfarm

SERVIÇO

Festival As 4 Estações
Data: 21 a 24 de julho de 2016
Horário: 23 de julho, às 17h e 24 de julho, às 16h
Local: Casa das Caldeiras (Av. Francisco Matarazzo, 2000, Água Branca- São Paulo - SP)
Ingresso: Grátis
Classificação Etária: Livre
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sexta-feira, 15 de julho de 2016

MICHEL TEMER CANCELA PARTE DOS SHOWS NAS OLIMPIADAS

Por: Claudia Souza

Michel Temer, presidente interino, cancelou algumas apresentações de teatro e musicais, durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro.

Após ter destituído do cargo a antiga comissão petista do Ministério da Cultura, Michel Temer declarou que a programação cultural relativa às Olimpíadas estava seriamente comprometida, em virtude dos atrasos no cronograma e no planejamento.

Nota do Presidente:

"A nova gestão do Ministério da Cultura, encontrou a programação relativa às Olimpíadas seriamente comprometida, por atrasos no cronograma e no planejamento. Do pacote de R$ 85 milhões anunciado, apenas R$ 9.969.439 milhões estavam empenhados até maio. Parte dos investimentos previstos pela antiga gestão da Funarte estava superdimensionado e incluía a realização de obras estruturais em equipamentos sob custódia privada, com destinação de volume excessivo de recursos para um único projeto. O Ministério da Cultura vai reavaliar tais iniciativas sob o ponto de vista jurídico".

Segundo o ex- Ministro da Cultura Juca Ferreira, justificou no lançamento dos trabalhos para as Olimpíadas: - "Serão muitas pessoas mobilizadas para os Jogos, uma audiência que somada deve chegar a cinco bilhões de telespectadores, um milhão de turistas no Rio, então, é importante disponibilizar uma série de eventos para que essas pessoas estabeleçam uma relação positiva com o Brasil. Essa programação vai dar um reforço para a Olimpíada de dimensões inimagináveis, isso fica como afirmação do País", disse o então ministro, à época do evento de apresentação.De acordo com a nota de maio, os R$ 85 milhões serviriam para "contratar estrutura, pagamento de publicidade dos eventos e pagamento de cachê".

A notícia caiu como uma bomba no meio musical, só no projeto "Piano no Arpoador" se apresentariam cerca de setenta pianistas, com cachês vergonhosos de apenas R$4 mil, que comparados às contas de restaurante dos amigos do famigerado "Trust" de Eduardo Cunha, não passam de meras caixinhas, levando em conta o tempo de estudo e aperfeiçoamento que estes artistas têm que ter. 

Como é de se esperar, a situação econômica do país é caótica e o povo não sabe a verdadeira situação, haja vista a necessidade de rever contratos de valores tão pequenos, enquanto alguns, ganham cachês enormes por um único show. 

É notadamente sabido que os contratos superfaturados que devem ter sido assinados pela gestão anterior, provocariam novas pedaladas fiscais após as Olimpíadas, mas a  presidente Dilma desconhecia o desfecho do seu processo de impeachment na época. 

O fato é que o cancelamento dessas apresentações respinga nos pequenos, naqueles que produzem a arte com muitas dificuldades e são os que "pagarão o pato" dessas consequências, pois muitos cancelaram compromissos para ganhar mais em detrimento de participar das apresentações nas Olimpíadas pelo glamour histórico do evento em suas carreiras. 

Resta saber, quem arcará com o prejuízo financeiro dos artistas que perderam apresentações em virtude da reserva da data e outros que tiveram prejuízo moral, pois já vinham divulgando suas apresentações nas redes sociais e na imprensa. 

É lamentável que o evento das Olimpíadas venha carregado de tantos males como epidemias de zika vírus, riscos de ataques terroristas e agora, será apenas uma "festinha" silenciosa e anticultural, com uns poucos artistas privilegiados de cachês milionários, e  ainda teremos muita sorte se as apresentações tiverem alguma relevância cultural e qualitativa.

Ao que tudo indica, as "Medidas Antipopulares" de Temer começaram pelos artistas e até onde irão chegar? - As consequências de um mal planejamento por parte do Ministério da Cultura em sua gestão anterior, ao invés de favorecer as famosas "bases" estão complicando cada vez mais a vida de todo mundo. 


quarta-feira, 6 de julho de 2016

Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais reúne mais de 100 gestores da Cultura

Foto: Divulgação
Na quinta-feira, 23 de junho no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, foi lançado o Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais, que reuniu cerca de 100 gestores culturais de vários estados do Brasil. No encontro, o coletivo já realizou a sua primeira reunião de trabalho com o objetivo de estabelecer uma agenda comum para o setor e fornecer subsídios para a centralidade da cultura nas políticas públicas do país.

O grupo reúne organizações, instituições, coletivos e associações representativas do setor cultural (música, artes cênicas, artes visuais, literatura, audiovisual, arquitetura, game, design, promoção de direitos, entre outras áreas), além de museus, galerias, orquestras, instituições culturais e bibliotecas. Juntos, irão atuar no diálogo com as diferentes instâncias de governo, classe política e com a sociedade para estabelecer diretrizes e ampliar o desenvolvimento do setor. O Fórum representa parte importante do mundo da cultura e será um polo ativo de defesa da produção cultural e de políticas públicas em torno do tema.

Um dos pontos centrais da agenda será a mobilização para que órgãos competentes criem indicadores sobre a economia da cultura. Hoje não existem dados precisos sobre o número de empregos gerados, participação no PIB, recursos investidos, impostos recolhidos e outros dados fundamentais para situar a cultura no cenário econômico brasileiro.

A existência de um consistente programa de formação, difusão e fomento ao artista também foi palco de debate no encontro. Nesse sentido, constatou-se a necessidade da reformulação da Fundação Nacional de Artes (Funarte) com objetivo de garantir sua presença nacional, ter um quadro qualificado e valorizado de profissionais e recursos financeiros capazes de atender à demanda das artes - além de uma política perene e que gere legado para o campo artístico.

Outra pauta desse Fórum é a busca pelo reconhecimento da profissão de gestor cultural junto ao Código Brasileiro de Ocupações (CBO), tendo em vista a existência de milhares de profissionais dedicados a esta atividade no mercado de trabalho, além da profunda necessidade de um amplo programa de educação e de qualificação profissional para o mundo da cultura.

O Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais também se propõe a levar adiante a discussão em torno da melhoria e de avanços para a Lei Rouanet. A plataforma foi fundamental ao longo dos últimos 25 anos para fortalecer o sistema da cultura e viabilizar a atividade, mas percebe-se que a Lei deve ser aprimorada e potencializada para que se aprofundem seus princípios ​​democráticos, ​ampliando recursos para atender ainda mais e melhor aos diversos segmentos, bem como a todas as regiões do país. Entre pontos essenciais para a sua reformulação estão: aprimorar sua governança; gestão eficaz, definitiva implantação do FICART e fortalecimento do FNC.  

Ainda é foco de atuação do Fórum criar um conjunto efetivo de propostas para serem levadas aos candidatos às prefeituras e às câmaras dos principais municípios do país. Com a proximidade das eleições e pelo fato de que o espaço das cidades é determinante para ações artísticas e culturais, torna-se fundamental a compreensão dos gestores públicos sobre a necessidade de implantação de sólidas políticas culturais.

O Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais criou grupos de trabalho para aprofundar as discussões dos temas acima e que apresentarão propostas - tendo como objetivo despertar na sociedade e no poder público a importância da cultura como campo de formação, plataforma de geração de emprego e renda, apoio à construção de pensamento crítico, exercício da cidadania e de desenvolvimento socioeconômico do país. Nesse contexto, é de alta importância que a centralidade da cultura nas políticas públicas seja compreendida como um novo paradigma para uma real transformação do Brasil.