Programa Músico Empreendedor

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

MAESTRO ADYLSON GODOY SERÁ CONDECORADO COM A ORDEM DO MÉRITO CULTURAL

Adylson Godoy

O pianista Adylson Godoy que este ano comemora 50 anos de carreira, receberá no dia 09/11 a condecoração da Ordem do Mérito Cultural, outorgada pelo Ministério da Cultura (MinC) a pessoas, grupos artísticos, iniciativas ou instituições a título de reconhecimento por suas contribuições à Cultura brasileira.

Entre as modalidades estão: Grã-Cruz; Comendador e Cavaleiro. A homenagem foi criada pela Lei nº 8.313, de 1991, e regulamentada, em 1995, pelo Governo Federal, por meio do decreto 1.711. Milton Nascimento, Lygia Fagundes Telles, Ariano Suassuna,  Zuzu Angel, Vinicius de Moraes, Nelson Rodrigues, Academia Brasileira de Letras, Clarice Lispector, Antônio Fagundes, entre outros, foram contemplados nas edições anteriores.

A solenidade será realizada em Brasília e a entrega será realizada pelo Ministro da Cultura e pela Presidente da República.

Adylson Godoy, maestro, pianista, compositor e cantor, nasceu em Bauru, São Paulo. Formado pela Escola Superior de Piano Magda Tagliaferro na classe de autointerpretação.

Cursou também Direito pela Faculdade de Direito de Bauru - SP.

Foi Diretor Musical dos programas “Fino da Bossa”, “Corte Rayol Show” e “Programa Hebe Camargo”. Comandou o programa “Boa Tarde Cartaz”, na TV Excelsior.

Fez os arranjos do disco, “Dois na Bossa Volume Dois”, de Elis Regina e Jair Rodrigues, entre outros tendo inúmeras composições gravadas por estes dois ícones brasileiros.

Obteve dezessete prêmios em Festivais (FIC Maracanãzinho, TV Excelsior, TV Record). Encerrou suas participações em Festivais após obter primeiro lugar no Festival Mundial da Venezuela, “Onda Nueva”, em 1972 com a música “Heróica” tocada por Zimbo Trio, interpretada por Sílvia Maria com arranjo do maestro Ciro Pereira. Vinte e seis países concorreram, bem como músicos de alta importância como Astor Piazzola e Dave Grusin. O júri era composto por nomes internacionais como Franc Purcel, Elmer Bernestain e Charlie Bird.

De 1998 a 2003 apresentou e dirigiu o “Programa Adylson Godoy - Vida e Arte” na Redevida de Televisão apresentando compositores, intérpretes e instrumentistas da música brasileira, levando mais de 200 artistas em rede nacional.

Possui mais de 250 músicas gravadas por nomes como Elizete Cardoso, Taiguara, Rosa Maria, Alaíde Costa, Silvia Maria, Maria Odete, Claudya, Walter Wanderley, Zimbo Trio, Elis Regina, Jair Rodrigues, Agnaldo Raiol, Márcia, Ronie Von, Leni Groves, Joe Pass, Nicolletta e Clara Nunes que se lançou em São Paulo no festival de TV Excelcior em 1966 com a música "Perdão".

No direito autoral, foi fundador do ECAD e na qualidade de Presidente da SICAM – Sociedade Independente de Compositores e Autores Musicais, liderou e venceu a luta contra a estatização dos direitos autorais no Brasil na época da ditadura. Na década de 90 assumiu a Presidência da ASSIM – Associação de Intérpretes e Músicos (fundada por Elis Regina). Atualmente ocupa o cargo de Conselheiro na Ordem dos Músicos do Brasil em São Paulo e no Distrito Federal e este ano fundou a UPARS - União Paulista de Artistas Seniores, com o objetivo de apoiar os artistas com mais de 50 anos de idade e 20 de carreira.

Desenvolveu e executou vários projetos culturais que está reapresentando agora na comemoração dos seus cinquenta anos de carreira como: "Um piano e sua história, seus estilos e seus mestres", "Jazz Latino (Samba Jazz)", "Eternos Festivais", "Projeto Erudsom (Som erudito)", "Adylson Godoy Piano e Orquestra", "Trios Brasileiros" e "Canto, Piano e Canções".

Além desses projetos, dedica-se a produção de seu Catálogo Musical. Apresentando sua obra completa: gravações originais remasterizadas, regravações, composições inéditas, songbook e DVD. Num total de mais de 250 composições. Participam do projeto artistas renomados que fazem parte de sua história e intérpretes da noite de São Paulo que mantém ativa a cultura de nosso país.


domingo, 1 de novembro de 2015

Aos 90 anos, maestro francês Pierre Boulez recebe homenagem do Selo Sesc

“Boulez +” traz 1ª gravação mundial da obra Anthèmes 2 em versão surround, em encontro de violino solo eeletrônica em tempo real

Em homenagem aos 90 anos do singular compositor e maestro francês Pierre Boulez (autor de obras como Le Marteau, Sans Maître, Répons e Notations), o Selo Sesc lança o DVD Surround “Boulez +”, com direção musical e artística do compositor Flo Menezes. O álbum faz parte da Série +, que tem como proposta incentivar a produção de peças inéditas por compositores brasileiros, em diálogo com obras consagradas do repertório da música do século 20.

Fundador do IRCAM em Paris, em 1977, e do Emsemble InterConteporain, um ano antes, Boulez tem um papel histórico como estimulador da inovação composicional com o uso de novas tecnologias. Para fazer jus ao homenageado, o álbum é um DVD áudio com faixas gravadas em sistema surround 5.1 de obras para violino solo com recursos eletrônicos. O material combina duas Pierre Boulez (Anthèmes 1 e 2) e sete faixas inéditas a cargo de compositores brasileiros influenciados pelo compositor, sob direção musical e artística de Flo Menezes.

Para as peças inéditas foram convidados os compositores Alexandre Lunsqui, Sergio Kafejian, Marcus Siqueira, Tiago Gati e Martin Herraiz, além de Flo Menezes. Todas as obras foram interpretadas por Claudio Cruz, spalla da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. As imagens do DVD foram concebidas por Raimo Benedetti,videomaker especializado na área do vídeo experimental, com elaboração de imagens associadas aos espectros sonoros, utilizando os áudios das composições para a geração de imagens primárias e aplicando efeitos de processamento para o resultado final.

“Ao homenagear Pierre Boulez nesse projeto da Série +, o Selo Sesc reafirma seu compromisso com a música de nosso tempo, dando espaço para que novos compositores possam cotejar artisticamente a produção do maestro francês por meio de composições inéditas, além de contribuir para a difusão de seu repertório em nosso país”, afirma Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc SP.


Lançamento


O show de lançamento do DVD acontece no dia 5 de novembro, às 21h, no Sesc Consolação. No palco, todas as músicas serão interpretadas por Claudio Cruz no violino, que interage com eletrônica em tempo real.

No encarte do DVD, o crítico Maurício Ayer afirma que Boulez tem extrema relevância ao fomentar as pesquisas tanto dos limites virtuosísticos das partituras instrumentais quanto das possibilidades do uso de recursos eletrônicos em diversos níveis da composição. “A homenagem a Pierre Boulez faz jus a seu papel histórico singular de estimulador da inovação composicional com o uso de novas tecnologias”.

Série +

Fazem parte da Série + os CDs “Berio +”, “Ligeti +” e “Cage +” que tem como proposta a produção de peças inéditas de compositores brasileiros por meio do diálogo com obras consagradas do repertório da música do século 20. No mais recente, homenagem ao norte-americano John Cage, suítes rítmicas e obras para piano foram reconstruídas por um time de brasileiros.

Sobre Pierre Boulez

Nascido em 1925 na França, Pierre Boulez inicialmente estudou matemática em Lyon, antes de dedicar-se à música no Conservatório de Paris sob a direção de Olivier Messiaen e Andrée Vaurabourg. Estudou dodecafonismo com René Leibowitz e continuou a escrever música atonal num estilo serial pós-weberniano.

Boulez foi influenciado pela pesquisa de Messiaen para estender a técnica dodecafônica, além do universo da organização do timbre, durações serializadas, dinâmica da música e acentos. Essa técnica ficou conhecida como serialismo. Rapidamente se tornou um dos líderes filosóficos do movimento pós-guerra nas artes, em favor de maior abstração e experimentação

Sobre Flo Menezes

Flo Menezes nasceu em São Paulo, em 1962. É um artista, que atua como pianista, compositor e teórico da música eletroacústica. Obteve os principais prêmios internacionais de composição eletroacústica, como o Unesco (Paris, 1991) com Contextures I (Hommage a Berio). Estudou Composição na USP com Willy Corrêa de Oliveira e Música Eletroacústica com Hans Humpert no Studio für elektronische Musik, de Colônia, Alemanha. Foi aluno de Pierre Boulez no Centre Acanthes em Villeneuve les Avignon, França; de Luciano Berio no Mozarteum de Salzburg, Áustria; de Brian Ferneyhough como compositor selecionado pela Fondation Royaumont, Paris; e de Karlheinz Stockhausen no Stockhausen-Kurse de Kürten, Alemanha. Especializou-se junto ao Centro di Sonologia Computazionale de Pádua, Itália, e doutorou-se em 1992 na Bélgica com tese premiada sobre Luciano Berio, sob orientação de Henri Pousseur. Ministrou aulas em instituições como Stockhausen-Kurse em Kürten (1999-2001), Alemanha, a convite do próprio Karlheinz Stockhausen e atualmente, é professor de composição e música eletroacústica da Universidade Estadual Paulista - Unesp.

Selo Sesc 11 anos
Em atividade há 11 anos, buscando registrar o que de melhor é produzido na área cultural, o Selo Sesc constrói um precioso acervo artístico pontuado por obras de variados estilos, da música ao teatro e cinema. Lançou neste ano o documentário “Eduardo Coutinho, 7 de Outubro”, dirigido por Carlos Nader, e o DVD triplo “Os Náufragos do Louca Esperança”, da diretora francesa Ariane Mnouchkine.

Entre as novidades de 2015 também estão Pepeu Gomes (“Alto da Silveira”), Sebastião Biano (“Sebastião Biano e seu Terno Esquenta Muié”), o CD “Coisa Fina”, da big band Projeto Coisa Fina, “Café No Bule”, de Zeca Baleiro, Paulo Lepetit e Naná Vasconcelos, o CD “Porto da Madama”, de Guinga, o disco “O que Há de Concreto na Canção”, de Gil Assis e Ana Fridman e o CD “Virgínia Rosa canta Clara”, uma homenagem à Clara Nunes.

Ficha técnica:

“Boulez+” custa R$40,00 e estará à venda nas lojas das unidades do Sesc e pelo site do Sesc no link: http://www.sescsp.org.br/loja.



Serviço:
Datas: 5 de novembro (quinta-feira)
Horário: 21h
Duração: 60 minutos
Local: Sesc Consolação
Endereço: Rua Dr Vila Nova, 245 – Vila Buarque
Classificação indicativa: 14 anos

Ingressos: R$ 17,00 (inteira); R$ 8,50 (usuário inscrito no Sesc e dependentes, +60 anos, estudantes e servidor de escola pública com comprovante); R$ 5,00 (trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes)


Tributo a Luiz Gonzaga: Projeto "Salve Lua" traz releituras dos clássicos do "Rei do Baião"


- Idealizado pela sanfoneira Adriana Sanchez, CD do projeto conta com as participações especiais de Lola Membrillo, Renato Neto, Rapadura Xique Chico, Zeca Baleiro, Gero Camilo e Orquídeas do Brasil -.


A cantora e musicista Adriana Sanchez apresenta pela 11:11 Arts, com distribuição pela Radar Records, o CD “Salve Lua”. Neste trabalho, a artista realiza uma homenagem a Luiz Gonzaga, fazendo releituras dos clássicos do “Rei do Baião”, trazendo suas influências e personalidade. No tributo, ela usa pedais e loops nas sanfonas, misturando em alguns momentos batidas eletrônicas, samplers e o toque tradicional da sanfona. Tudo isso resulta em um som bastante interessante.

Com 11 faixas, o álbum traz as participações especiais das Orquídeas do Brasil, do rapper Rapadura Xique Chico, de Lola Membrillo (artista do grupo Perotá Chingo que hoje é um dos grupos mais expressivos na Argentina), do pianista Renato Neto - que toca com o cantor americano Prince, além do músico Zeca Baleiro e do ator, cantor e dramaturgo Gero Camilo.

O disco já está à venda nas lojas de todo o Brasil. Vale lembrar que o CD faz parte do projeto, homônimo, que conta ainda com o DVD, lançado no segundo semestre de 2014, e com uma turnê que além das apresentações que estão sendo realizadas pelo Brasil, percorrerá a Europa, Argentina e Estados Unidos, com perspectiva de chegar ao Japão.

“Salve Lua” tem produção musical de Edson Guidetti e Bosco Fonseca. “Sinto que unir a força da poesia e da música do velho ‘Lua’ com a delicadeza da mulher tocando a sanfona é um encontro emocionante e curioso. Salve LUA!”, resume a idealizadora, Adriana Sanchez.

Repertório CD Salve Lua

1- Assum Preto (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira)
2- O Xote das Meninas (Luiz Gonzaga /Zé Dantas)
3- Sabiá (Luiz Gonzaga / Zé Dantas)
4- Último Pau de Arara (Corumbá / Venâncio / José Guimarães)
5- Baião (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira)
6- Qui Nem Jiló (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira)
7- Pau de Arara (Luiz Gonzaga / Guio de Morais)
8- Juazeiro (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira)
9- Olho Pro Céu (Luiz Gonzaga / José Fernandes)
10- Asa Branca (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira)
11- Vem Morena (Luiz Gonzaga /Zé Dantas)

Para acompanhar o trabalho de Adriana Sanchez, acesse: www.drisanchez.com

Para conferir todas as novidades, siga Adriana Sanchez nas Redes Sociais:
www.facebook.com/ adrianasanchezsanfoneira
instagram.com/drisanchez
twitter.com/drisanchez




quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Ecad distribuiu mais de R$ 5,3 milhões de direitos autorais referentes aos festejos juninos de 2015

13.205 titulares de músicas receberam direitos autorais do Ecad pelas obras executadas nos eventos de São João deste ano

Em setembro, o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), instituição que trabalha na defesa dos direitos autorais de compositores, intérpretes e músicos quando são utilizadas músicas em locais públicos, distribuiu mais de R$ 5,3 milhões para 13.205 titulares de música (compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos) e associações pelas obras executadas nos festejos, arraiás e shows de festas juninas.

No segmento de “Festas Juninas, que considera as músicas captadas em festejos populares, escolas, e quermesses, os compositores Gonzagão, Mario Zan, Tato, Zé Dantas e Palmeira foram os cinco artistas que mais receberam direitos autorais este ano. No ranking das obras mais tocadas nestes eventos aparecem os clássicos “Festa na roça”, “O sanfoneiro só tocava isso”, “Olha pro céu”, “Asa Branca” e “Pagode Russo”. A metodologia adotada pelo Ecad para distribuição dos valores arrecadados deste segmento é certificada pelo Instituto IBOPE Inteligência, referência no mercado de pesquisa e especializado em estudos qualitativos e quantitativos nas áreas de opinião pública, política e mercados, entre outras.

Já no segmento “shows de festas juninas”, que considera somente os shows ao vivo, Dorgival Dantas, Gonzagão, Victor Chaves, Barros Neto e Magno Santana foram os cinco autores com maior rendimento. No topo da lista das obras mais tocadas nestes shows estão “Maus bocados”, “Nocaute”, “Porque homem não chora”, “Não tô valendo nada” e “Até você voltar”.

No caso dos autores já falecidos, são os seus herdeiros que recebem os direitos autorais de execução pública musical até 70 anos após a morte do autor.

Confira abaixo todos os rankings relativos à distribuição de festa junina feita pelo Ecad.


Tribulus Terrestre e Maca Peruana - Sabor Limão - Nutry Power

Dani Turcheto apresenta "LapaemendoucomaPompéia" no Jongo Reverendo em São Paulo

A crônica de dois bairros que se engolem numa metrópole como São Paulo cantada por um sambista do século 21 com uma linguagem que remete à origem do gênero nas plantações de escravos. É o show de Dani Turcheto de “LapaemendoucomaPompéia”, que acontece dia12 de novembro, no Jongo Reverendo, às 22h.

A apresentação conta ainda com duas participações especiais. Kika e Ligiana Costa farão os coros, além de mostrarem seu talento em um momento reservado para cada uma.

Dani Turcheto começou ainda criança no cavaquinho no multicultural bairro da Pompéia em São Paulo. Das rodas de samba chegou ao primeiro trabalho autoral em 2009, “Sobremesa”, produzido por Zé Nigro.

O disco seguinte, “Madeira Torta”, de 2012, gravado em Nova York e produzido por João Erbetta o levou a duas turnês europeias, entre 2012 e 2013, e retorno ao lar, ao bairro onde nasceu, foi o estopim deste “LapaemendoucomaPompéia”.

Disco e show que submetem os modernos arranjos às células rítmicas africana e do samba, foi gravado da maneira mais orgânica possível, quase tudo ao vivo. É o samba na nascente e na transformação. Como deve ser.

Serviço:
Dani Turcheto no Jongo Reverendo
Data:12/11 – quinta-feira
Horário: 22h
Local: Jongo Reverendo – Rua Inácio Pereira da Rocha, 170
Entrada:
R$15 (lista @jongoreverendo.com.br)
R$20 (porta)


Tribulus Terrestre e Maca Peruana - Sabor Limão - Nutry Power

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Sesc Pinheiros recebe o show "Gil 70" (24/10)‏



O palco do Teatro Paulo Autran, do Sesc Pinheiros, recebe o show “Gil 70”, com o cantor Lucas Santtana e a banda Bixiga 70. A apresentação ocorre no dia 24 de outubro (sábado), às 21h. Os ingressos vão de R$ 12 (credencial plena) a R$ 40(inteira).

A homenagem é composta por músicas do repertório de Gilberto Gil gravadas ao longo dos anos 1970, período no qual o compositor se alimentou de várias referências e ritmos, como africanos, jamaicanos e latinos. No show, essas canções ganham novas versões impulsionadas pelo swing afro­pop dançante da Bixiga 70 e pelo vocal marcante de Lucas Santtana. Dentre as canções selecionadas, estão "Refazenda", "Realce", "Abalapalá" e "Ela", além de canções do Bixiga 70 e de Lucas Santtana.

Nos anos 60, Gil e seus colegas de movimento Tropicalista criaram não somente um material artístico de alto nível, como também conduziram grandes transformações na sociedade, inspiradas pelos questionamentos da contra cultura. Obrigado a deixar o país, Gil foi exilado em Londres, onde gravou um disco ao vivo, em inglês: “Gilberto Gil 1971”.

No ano seguinte, voltou ao Brasil e gravou “Barra 69”, com Caetano Veloso, e seu antológico ”Expresso 2222”. Ainda no início dessa década, lançou "Gil e Jorge", com Jorge Ben Jor, "Os Doces Bárbaros", com Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia, e a trilogia conceitual: "Refazenda" ­ "Refavela" ­ “Realce”, na qual ele mostra sua abertura estética e sua atenciosa pesquisa de ritmos e ambientes.

Sobre Lucas Santana

Lucas Santtana tocou flauta na banda de Gilberto Gil por 3 anos e com ele gravou o antológico disco "Gilberto Gil Acústico MTV" em 1994. Como compositor, teve suas músicas gravadas por Marisa Monte, Fernanda Abreu, Arto Lindsay, Adriana Calcanhoto, dentre outros. Como cantor, tem 6 discos gravados. O primeiro, "Eletro Ben Dodô", entrou na lista dos 10 melhores discos de 2000 pelo jornal The New York Times. Já o seu “Sem Nostalgia” (2006), entrou na lista dos 10 melhores discos do ano na Folha de São Paulo, Estadão, Jornal O Globo e Rolling Stone. O disco foi lançado na Europa em 2011 e eleito o melhor disco estrangeiro pelo jornal Liberation. Foi eleito também o 6º melhor disco do ano pela revista francesa de música Le Inkorruptibles. Seu 5º disco, “O Deus Que Devassa Mas Também Cura” (2012), foi eleito melhor disco independente pelo Prêmio Contigo­MPB FM de Música e indicado no VMB MTV como melhor Artista Masculino e melhor capa.

Sobre Bixiga 70

A banda nasceu da junção de dez músicos conhecidos da cena paulistana que têm em comum trabalhos desenvolvidos no estúdio Traquitana, localizado no número 70 da Rua Treze de Maio, no coração boêmio do centro de São Paulo. Os integrantes do Bixiga70 colaboram com diversas bandas e artistas como Junio Barreto, Rockers Control, Anelis Assumpção, Projeto Coisa Fina, ProjetoNave, Leo Cavalcanti, Funk Como Le Gusta e Banda Black Rio. Exploram elementos das músicas brasileira, latina e africana para criar temas dançantes e inspirados. Considerado por muitos o berço do samba paulistano, o bairro do Bixiga também hospeda e alimenta a imaginação desses dez músicos que buscam estreitar laços entre passado e futuro por meio de uma leitura da música cosmopolita de países como Gana e Nigéria, dos tambores dos terreiros e do samba, da música malinké e de uma atitude despretensiosa e sem limites para o improviso e a dança. A versatilidade do Bixiga70 conta com os ritmos africanos da bateria de Décio 7 e dos percussistas Rômulo Nardes e Gustávo Cék, riffs suingados de Marcelo Dworecki (baixo) e Cris Scabello (guitarra); teclados psicodélicos de Maurício Fleury (piano e guitarra); além do improviso do quarteto de metais, imerso no universo do jazz e do funk – Cuca Ferreira (sax barítono e flautim), Daniel Nogueira (sax tenor), Douglas Antunes (trombone) e Daniel Gralha trompete).

No final de 2011 o grupo lançou seu primeiro disco, homônimo, pelo selo ÁguaForte, com co­produção de Victor Rice. “Bixiga 70” está disponível na íntegra para download no site da banda e tem versões em vinil e CD. O disco figurou nas listas de melhores do ano das publicações Rolling Stone Brasil, Estado de São Paulo, Revista Brasileiros, O Globo, dos sites UOL, Vírgula, MTV, Território Eldorado, Mix TV e dos blogs URBe, Trabalho Sujo, Meio Desligado, Miojo Indie, Embrulhador, La Cumbuca, entre outros. A faixa “Tema di Malaika” e sua versão dub foram lançadas também em edição especial limitada em vinil compacto 7″. No início de 2012 o Bixiga 70 recebeu uma recomendação no jornal inglês The Guardian além de ter sido considerado o grande destaque dos festivais Rec­Beat (Recife­PE), Nova Consciência (Campina Grande­PB) e Conexão Vivo (Belo Horizonte­MG). Considerado pela crítica “O show mais quente da cidade”, o grupo acumula outras inúmeras apresentações de sucesso em casas de espetáculos de São Paulo, Osasco, Araraquara e São Carlos, com destaque para shows no Auditório Ibirapuera, no Festival Contato, no Cine Jóia com Antibalas (EUA), nos projetos Prata da Casa do SESC Pompéia, São Paulistas, Instrumental SESC Brasil e nas companhias de Ray Lema (Congo), Seun Kuti (Nigéria), Lazzo Matumbi e Gilberto Gil.


SERVIÇO
“GIL 70” – COM LUCAS SANTTANA BIXIGA 70
Local: Teatro Paulo Autran (1.010 lugares)
Dia: 24 de outubro, sábado, às 21h
Duração: 90 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 10 anos.
Ingressos: R$ 40,00 (inteira). R$ 20,00 (meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência). R$ 12,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). Ingressos à venda pelo Portal www.sescsp.org.br a partir de 13/10 (terça-feira), às 16h30, e nas bilheterias do SescSP a partir de 14/10 (quarta-feira), às 17h30. Venda limitada a quatro ingressos por pessoa. Não é permitida a entrada após o início do espetáculo.

SESC PINHEIROS
Endereço: Rua Paes Leme, 195.


Bilheteria: Terça a sábado das 10h às 21h. Domingos e feriados das 10h às 18h.
Tel.: 11 3095.9400.

Estacionamento com manobrista: Terça a sexta, das 7h às 22h; Sábado, domingo, feriado, das 10h às 19h. Taxas / veículos e motos: Matriculados no Sesc: R$ 7,50 nas três primeiras horas e R$ 1,50 a cada hora adicional. Não matriculados no Sesc: R$ 10,00 nas três primeiras horas e R$ 2,50 a cada hora adicional. Para atividades no Teatro Paulo Autran, preço único: R$ 7,50.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

2º PRÊMIO GRÃO DE MÚSICA – EDIÇÃO 2015

A cerimônia de entrega dos troféus será em São Paulo, na Sala Olido (Galeria Olido) com a Mostra de Música do Prêmio Grão de Música

O Prêmio Grão de Música é um espaço de valorização e promoção da música brasileira de todas as regiões do país e, especialmente, dos(as) artistas que a representam. Seu principal objetivo é referendar trajetórias e obras artísticas.

Projeto idealizado pela cantora e compositora Socorro Lira, teve sua primeira edição em novembro de 2014 em cerimônia realizada na cidade de Salvador – Bahia. A partir de então, será realizado anualmente.

O PGM premiará a diversidade musical do Brasil. Os ganhadores(as) receberão um troféu criado por Elifas Andreato, uma escultura fundida em bronze. Além disso, participarão da coletânea Grão de Música publicada em CD e disponibilizada no site do prêmio para audição e download gratuito.

A coletânea, que teve sua primeira e segunda edições gravadas em 2009 e 2014 respectivamente, está em sua terceira edição neste ano - 2015, para continuar reunindo novas canções vindas de talentos das mais variadas regiões do país.

A escolha dos(as) contemplados(as) é feita por convite da comissão organizadora do Prêmio Grão de Música e passa por critérios delineados por esta comissão. Tais critérios, embora de caráter subjetivo, buscam garantir que se cumpram os objetivos principais desta iniciativa e obedecem a um regulamento básico, disponível no sítio www.premiograodemusica.com.br .


QUEM VAI CANTAR
Faz parte da cerimônia, um show com quatro dos ganhadores e ganhadoras do PGM: Thamires Tannous, Luis Felipe Gama e Ana Luiza, Claudio Lacerda e o duo brasileiro Couple Coffee, formado por Luanda Cozetti e Norton Daiello que residem em Lisboa.

Thamires Tannous é cantora e compositora, dona de uma voz delicada e intensa, nascida em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Lanou seu primeiro disco autoral em 2014, com produção e arranjos de Dante Ozzetti.

Claudio Lacerda. Dividiu palco ou faixas de seus três discos com Dominguinhos, Renato Teixeira, Miriam Mirah, Pena Branca, Tetê Espíndola, Lula Barbosa, entre outros. Venceu por três vezes o Prêmio Nacional de Excelência da Viola Caipira, do Instituto Brasileiro da Viola Caipira.

Luis Felipe Gama e Ana Luiza. Ao explorar a canção brasileira entre os limites do popular e do clássico, do instrumental e do que é palavra pura, Luis Felipe Gama e Ana Luiza colecionam elogios dos mais exigentes críticos de música. São Naturais de Santos – SP.

Couple Coffee é formado por Luanda Cozetti (voz) e Norton Daiello (contrabaixo), artistas brasileiros residentes em Portugal. Tem cinco CDs publicados, todos em naquele país Portugal sendo, dois deles, dedicados à obra do compositor Zeca Afonso.

SERVIÇO
2º PRÊMIO GRÃO DE MÚSICA – EDIÇÃO 2015
Local: Sala Olido – Avenida São João, 473 - Centro, São Paulo - SP
Data: 5 de Dezembro de 2015, às 18h
Entrada franca
Classificação: 14 anos (acompanhado do responsável)